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História Atração Fatal - Só me de tempo.


Escrita por: hesmadeofstars e gab_fofa

Notas do Autor


Gente, o capítulo de hoje tá bombástico, sério, nem vamos enrolar muito, boa leitura...

Capítulo 5 - Só me de tempo.


 

Pov America

 Acordei com uma sensação estranha, parecia que alguém estava me observando, me virei na cama e dei de cara com Maxon sentado ao meu lado me encarando, ah claro, tinha esquecido que não estava no palácio.

 - O que você está fazendo aqui?!- eu tentei parecer autoritária mas minha voz parecia um sussurro

 - Você fica linda de camisola.- ele disse com um sorrisinho malicioso. Corei.- eu vim trazer seu café da manhã querida. 

 - Eu não sou sua querida. E também não estou com fome.- disse me sentando. 

 - Você precisa comer querida, terá um dia muito atarefado hoje. 

- EU NÃO SOU SUA QUERIDA!- não sei da onde tirar forças para gritar mas antes que pudesse pensar senti um golpe e meu rosto começou a arder.

 - NÃO GRITE COMIGO!- Ele berrou apontando o dedo na minha cara- se esqueceu que eu sou o líder? Agora levante e se arrume, você tem muita coisa pra fazer, te espero em meia hora na minha sala. 

Apenas acenti com a cabeça enquanto ele saia do quarto, era isso, ele tinha me dado um tapa na cara e eu ainda tinha que encontrá-la. Paige entrou no quarto e me arrumou, ainda não havia conseguido processar o que acontecera. Assim que fiquei pronta saí do quarto para ir a sala de Maxon, não precisei da ajuda de ninguém, eu era muito boa em decorar caminhos, cheguei no escritório e bati na porta mas ninguém respondeu, entrei mesmo assim, não havia ninguém lá, ele devia estar em seu quarto, saí da sala e comecei a andar pela casa e encontrei uma criada andando em um dos corredores.

 - Você sabe onde fica o quarto do líder? 

- Desculpe senhorita não sei se posso te informar isso.

 - Ele pediu que eu o encontrasse.

 Ela me deu as informações e saiu mas antes que ela desaparecesse no corredor perguntei:

 - Qual é o seu nome?

 - Celeste, senhorita.- ela disse e sumiu. 

Fui caminhando e seguindo as instruções de Celeste, e dei de cara com uma porta grande no fim de um largo corredor, imaginei que seria ali, caminhei até a porta, estava com medo de bater, não sabia o que me esperava, parei de pensar e bati logo de uma vez. Escutei um barulho e logo a porta se abriu revelando um Maxon sem camisa, aquilo me deixou pasma, seu corpo era lindo, todo definido, tive que me segurar para não tocá-lo. 

- Entre, estava esperando você.- ele disse sorrindo maliciosamente Entrei e fui em direção a cama, me sentei e continuei o encarando tentando manter meu olhar fixo em seus olhos. 

- E...eu cheguei cedo?- perguntei com certa dificuldade, não dava pra me concentrar com ele daquele jeito na minha frente

 - Imagina, eu que me atrasei.- ele disse virando para um espelho- você poderia vir aqui me ajudar a escolher uma camisa?

 - Claro.- me levantei e fui em sua direção, ele me apontou o guarda e eu fui, quando abri diversas cores de camisas, aposto que ele ficaria lindo de azul bebê. 

Enquanto eu me esticava pra pegar a camisa senti algo, ou melhor alguém me envolver pela cintura, eu sabia que era Maxon mas não podia resistir, ele me deu um beijo no pescoço. 

- Deixa que eu pego pra você.- ele disse pegando a camisa e a jogando na cama.

 Me virei e ele me puxou colando nossos lábios e começando um beijo calmo no começo eu hesitei mas logo em seguida correspondi e passando meus braços em torno de seu pescoço, ele passeava com as mãos pela lateral do meu corpo, me puxando cada vez mais para si, desci as mãos de seu pescoço e comecei a passar por suas costas, ele começou a andar e quando percebi estava prensada contra a parede. 

- Assim não.- eu disse e o empurrei mas ele me puxou e acabei caindo por cima dele na cama, ele me puxou novamente para um beijo, dessa vez mais urgente mas eu me apoiei em seu peito e levantei e fui em direção ao espelho para ajeitar o vestido e o cabelo. 

-Ah, America...- ele murmurou frustado

 - Eu não sou tão fácil.- eu disse convencida

 - Ah é? Mas você bem que gostou.- ele sorria maliciosamente apoiado pelos cotovelos encarando meu reflexo no espelho

 - Isso não vem ao caso agora, você disse que eu tinha um dia atarefado, quero saber o que vamos fazer. 

- Bom eu tinha alguns planos, mas acho que depois desse fora vamos ter que fazer outra coisa. 

- Como o que?

 - Eu vou te levar por um passeio pela propriedade- ele disse se levantando e começando a colocar a camisa- já que você vai ficar aqui, precisa conhecer sua nova casa. 

- No...nova casa?- perguntei atônita

 - Você achou mesmo que eu ia te libertar? Esperava que por ser da realeza você fosse menos burra.- ele disse com desdém. 

Eu não tinha reação, eu não ia mais voltar pra casa, ia passar o restos dos meus dias aqui. 

- E...eu- não conseguia pensar, as lágrimas começaram a descer, então Maxon me envolveu em um abraço. - Vai ficar tudo bem querida.- eu tentei me desvencilhar de seu abraço. 

- Nã... não me chame assim- minha voz saiu fraca, quase como um sussurro.

 - Eu preciso te lembrar quem manda aqui?- ele disse me soltando, eu apenas balanceia cabeça como negação.

 - Boa garota. Agora recomponha-se nós vamos sair. 

Eu tentei parar de chorar, depois de um tempo as lágrimas cessaram e ele me entregou uma caixa de lenços para que eu limpasse a maquiagem escorrida, quando estava pronta ele me pegou pelo braço e me puxou, me colocando ao seu lado. 

- Seja uma boa menina e sorria para as pessoas. 

Apenas acenti e ele nos guiou para a parte de fora do castelo, era um jardim muito lindo, tinha arbustos E canteiros de flores coloridas. Começamos a caminhar pelo jardim.

 - Qual é a sua flor favorita?- eu não entendo porque ele age desse jeito, me maltrata e depois fala comigo como se nada tivesse acontecido. Se ele pensa que vou esquecer tudo o que ele fez está muito enganado mas por hora a última coisa que eu quero é irritá-lo. 

- As minhas flores favoritas são rosas azuis.

 - Elas são um tanto quanto raras. 

- Sim, eu raramente encontro, mas meu pai mandou plantar algumas no jardim do castelo, ficavam perto do meu banco favorito. 

- Venha comigo.- ele mal terminou de falar e pegou minha mão me puxando e correndo. Quando paramos dei de cara com um canteiro de rosas azuis. 

- São lindas. 

- Eram as favoritas da minha mãe.- ele disse e pegou uma rosa- uma flor para uma flor.

 Eu dei uma risada e peguei a flor de sua mão, mas acabei furando o meu dedo em um dos espinhos. 

- Aí!- exclamei e olhei para o meu dedo que agora sangrava, nunca me dei bem com sangue- e..eu não consigo.... San...- e então tudo ficou preto. 

 [...]

 Senti uma cosquinha no pé da minha orelha, outra um pouco mais em baixo, dei um sorriso antes mesmo de abrir os olhos, continuava a sentir as cosquinhas descerem quando percebi que eram beijos abri os olhos e vi que Maxon estava ao meu lado, quase em cima de mim. Estávamos em seu quarto, eu estava deitada em sua cama.

 - Oi.- eu disse sonolenta

 - Acordou querida.- ele disse sorrindo pra mim. 

- Ah, Max.- eu exclamei com a voz de uma criança 

- Max é? Gostei.- ele disse dando risada 

- Gostou?- eu disse surpresa

 - Sim.- ele disse e voltou a me beijar, agora ele trilhava beijos desde a minha orelha até o canto da minha boca. 

- Hum, isso é bom. 

- Sabe. Nós. Temos. Que. Conversar.- ele intercalava as palavras e os beijos.

 - Eu fiz algo de errado?- perguntei já com medo. 

- Muito pelo contrário. – ele disse se sentando e me puxando para que eu sentasse.

 - Então o que aconteceu? 

- Eu quero te pedir desculpas, eu acho que comecei com o pé esquerdo, eu sei que não posso pedir que você esqueça o que eu fiz, mas quero te pedir uma chance, eu não tenho experiência com relacionamentos amorosos, e não sei me relacionar com as mulheres, me perdoe, por favor.- ele disse e vi algumas lágrimas rolando por seu rosto. 

- Maxon, eu...- ele me interrompeu com um beijo calmo, cheio de ternura, ele acariciava meu rosto no local onde havia dado o tapa hoje mais cedo. 

- Eu trouxe algo pra você.- ele disse parando o beijo e se abaixando para pegar algo que estava no chão ao lado da cama. E então ele voltou e me entregou um buquê de rosas azuis, lindo.

 - Eu não tive uma experiência muito boa com elas.- disse brincando 

- Eu tirei todos os espinhos pra você.

 - Nossa, muito obrigado, isso é muito fofo.- eu disse pegando o buquê e cheirando as flores, tinham cheiro de liberdade.

 - Eu pedirei para plantarem muitas outras, encheremos o jardim de rosas azuis.

 - Isso é lindo Maxon, mas eu preciso te dizer, que apesar de tudo, você ainda me sequestrou e vai me manter aqui contra a minha vontade, longe da minha família.- eu disse sentindo as lágrimas brotarem em meus olhos.

 - Não precisa ser assim, eu posso te mostrar motivos para que você queira ficar, nós podemos formar uma família, isso pode ser bom.- ele segurou em minha mão- eu só te peço uma chance. 

- Maxon eu não sei. 

- Por favor America, pense com carinho.

 Eu me aproximei dele e passei meus braços ao redor de seu corpo lhe dando um abraço que fora prontamente correspondido, ele me puxava cada vez mais para si, eu olhei em seus olhos e lhe dei um beijo. 

- Maxon, só me dê tempo.

 - Claro, eu farei de tudo para você se acostumar a sua nova vida.  

 


Notas Finais


Que que foi isso? Eai? O que acharam? Tão gostando? Ah e só pra deixar claro, nós não apoiamos relacionamentos abusivos.


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