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História Atração Perigosa - Simon Dominic - Indignação


Escrita por: pandaamerica

Capítulo 20 - Indignação


Fanfic / Fanfiction Atração Perigosa - Simon Dominic - Indignação

— Achei que não vinha mais. — Joongwoo foi direto, assim que ele abriu a porta e Kiseok, entrou em casa. Ele cumprimentou meu irmão em um soquinho de mão e veio até mim, sem pensar duas vezes, ele me deu um selinho e em seguida me abraçou apertado, o que me fez sorrir um pouco sem graça. — Que sacola é essa? — Kiseok me soltou do abraço e assim que Joongwoo disse aquilo que eu reparei que Kiseok, tinha uma sacola em mão. 

— Curioso, é para sua irm! — Kiseok exclamou empolgado e me estendeu a sacola, um poucoquinho desconfiada e envergonhada, peguei a sacola da mão dele. — Eu iria te entregar hoje a noite, mas não aguentei a ansiedade. Abre, vai!

Observei melhor a sacola e percebi que era de uma joalheria. Olhei nos olhos de Kiseok, e os olhos dele brilhavam, ele sorria enquanto olhava-me. Abri a sacola e peguei a caixinha de veludo e quando a abri, vi uma pulseira prateada com algumas pedrinhas de brilhantes. A pulseira era linda. Olhei outra vez para Kiseok e ele ainda sorria para mim.

— Gostou? — ele perguntou e eu sacudi a cabeça. — Coloca ela.

— Obrigado Kiseok, mas eu não posso acei...

— Jiyoon — ele interrompeu-me a falar. — Eu pensei,... "eu quero entregar uma aliança de namoro para Jiyoon." Mas aí, eu não posso usar uma aliança e então resolvi que essa pulseira seria a nossa aliança, assim oficializando de vez para nós dois, que estamos juntos. Então por favor, aceite... se você não aceitar, vai me deixar triste, magoado e talvez nunca mais eu falo com você.

— Aceita logo noona! É algo simbólico para vocês dois, é um presente do seu namorado, não é Kiseok?

— É sim, Joongwoo. — Kiseok dizera. 

— Tudo bem, já que é a nossa aliança... — ri baixinho, envergonhada. Kiseok, não deu-me tempo para falar mais algo e agorrou-me, em seguida deu-me outro selinho. Kim Joongwoo, aplaudiu como se tivesse em um teatro e tinha acabado de assistir a cena de beijo dos protagonistas. O que fez Kiseok rir, após me soltar e ter deslumbrado do meu semblante vermelho de vergonha. Aliás, eu estava assim porque Joongwoo nunca tinha me visto a beijar meus ex-namorados. Kiseok, era o primeiro cara que ele tinha visto em um momento assim comigo.

— Foi lindo, mas agora vamos?

Revirei os olhos e Kiseok riu. Atendemos a vontade do meu irmão e saímos de casa, assim que Kiseok colocou a pulseira em meu pulso direito e eu coloquei a sacola com a caixinha da joalheria, sobre o sofá. Eu estava animada e Kiseok me parecia também. No trajeto até a aomg, Joongwoo e ele conversam a respeito da ida de Joongwoo na aomg e eu só escutava no banco traseiro. 

— Acha mesmo que ele produziria a minha música? 

— Acho. Se você apresentar aquela que me mostrou, Gray vai gostar dela. Mas para isso, você terá que investir um poucoquinho.

— É eu sei... — um pouco desanimado Joongwoo dizera aquilo. Ele sabia melhor do que qualquer um de nossos que ele não tinha como investir na música dele. — Eu vou dá um jeitinho.

— Cara, eu posso te ajudar, depois você me...

— Não, Kiseok. De jeito nem um. — Joongwoo dizera. — Eu não me sentiria bem...

— Você não estará, pegando de graça dinheiro comigo... — Kiseok dirigindo, olhou rápido para meu irmão e voltou prestar atenção no trajeto. — Depois você pode me pagar. Eu vejo talento em você, sinceramente, se eu não enxergasse algo para você... nunca que iria querer investir em você.

— Tem certeza que não faz isso só porque namora minha irmã? 

— Ei, estou aqui! — me pronunciei, mas ambos não se manifestaram a respeito da minha presença e continuaram.

— Claro que não. Eu nunca fiz algo do tipo para ex-cunhado meu. Você é o primeiro e não é porque estou com a sua irmã, é porque eu vejo o seu interesse. Cara, se eu gostar da sua voz, te divulgo. Então aceita.

— Eu não sei, vamos deixar para ver se o Gray vai gostar.

— Isto, Joongwoo! — falei e sorri. Kiseok me olhou pelo retrovisor. Eu não quero que meu irmão faça divida, principalmente com Kiseok. — Vamos deixar o Gray analisar, sua composição.

           •××ו

Assim que o elevador abriu as portas e saímos dele, entramos por um corredor pequeno e logo demos de cara com a sala de produção do Gray. A porta estava fechada. Mas Joongwoo, parecia bem ansioso, só em ver "Gray Underground Studio" escrito de cinza na porta de vidro escuro. Peguei na mão dele e ela estava gelada e transpirava. 

— Está ansioso? — perguntei-o e ele sacudiu a cabeça. — Relaxa. Desse jeito vai morrer antes de entrar lá.

Kiseok empurrando a cadeira de rodas de Joongwoo, riu.

— Que fofura de noona, é a sua, Joongwoo. — Kiseok me provocara.

Fiz uma careta para ele que riu outra vez. Assim que paramos de frente a porta, Kiseok bateu no vidro e não demorou para Gray abri-la. Ambos se cumprimentaram em um soquinho de mão e em seguida Seonghwa acenou para mim e em seguida cumprimentou meu irmão também em um soquinho de mão. 

— Esse é o Joongwoo, irmão da nossa mascote? — Seonghwa falou olhando especificamente para meu irmão que balançou a cabeça. — Vamos entrar! — ele deu passagem para Joongwoo entrar empurrando a cadeira por si só e em seguida eu e Kiseok entramos também na sala. Joongwoo e eu olhavamos deslumbrados para os equipamentos e a estrutura do studio. Eu só tinha entrado ali duas vezes, e ambas foi para pegar as medidas do corpo de Seonghwa e na época não reparei muito na sala, pois eu estava com vergonha e só tinha entrado ali para concluir meu trabalho. O studio de Gray era muito bom. Era além de tudo aconchegante. — Fiquem a vontade, Joongwoo e Jiyoon! Não vou falar para esse macaco velho ficar a vontade, porque ele fica mesmo. — eu ri. — Querem beber algo? 

— Não obrigado. — Joongwoo e eu respondemos juntos e até pareceu combinado. 

Ficamos nós quatro calados, só trocando olhares. Mas logo Kiseok quebrou o silêncio.

— Entrega a composição para ele, Joongwoo! — Joongwoo agindo igual um menino obediente ao seu pai, deslumbrado em estar na frente do ídolo, abriu minha bolsa que estava sobre as pernas dele e tirou dela a folha amassada de caderno. Ele estendeu o papel na direção de Seonghwa e quando Seonghwa pegou, e abriu aos poucos o papel, percebi que era duas folhas e composições. — Lê aí, cara... 

— Espero que goste, Seonghwa-ah.

Joongwoo dizera ansioso, mas também educado e eu sorri. Gray começou a ler um dos papéis e ficamos calados, esperando ele terminar de analisar a primeira composição. 

— E aí, o que achou? — Joongwoo apreensivo, perguntou assim que Seonghwa terminou de analisar a primeira composição.

— Ela não tem nome? — Joongwoo sacudiu a cabeça. — Tem que dá um nome para ela... — Seonghwa fez uma pausa rapidinha e olhou para mim. — Noona. Pode ser esse o nome da letra, foi feita para a sua irmã?

— Quê? — me expressei confusa e Seonghwa riu. 

— Foi feita para ela, Joongwoo? — Kiseok, incentivou também meu irmão a falar.

— Foi. — Joongwoo por fim dizera algo. — Ela é antiga, Jiyoon. Eu ainda tinha quinze anos. Fiz a letra pensando na nossa mãe e em você.

— Posso vê? — perguntei e Joongwoo, me autorizou, em seguida Gray me passou o papel e eu comecei a ler a composição. Joongwoo, descrevia tão bem a personalidade da nossa mãe e até me comparava com ela. Ele também citava na letra o quanto fui importante para ele no dia após a morte dela e durante a infância dele. Meus olhos lacrimejaram e antes que eu chorasse ao terminar de ler, entreguei de volta o papel para Seonghwa. — É emocionante, Joongwoo! — eu sorri para meu irmão. 

— Quer tentar cantar ela? — Gray perguntou-o, mas Joongwoo negou.

— Não, na frente da Jiyoon, não. Assim eu vou acabar chorando. — eu ri e eles também.

— Então vamos tentar essa segunda. — Gray dizera e começou a ler a segunda composição.

— Essa é boa, Joongwoo se apresenta nela. — Kiseok dizera. — Nada melhor para um debut, do que o artista se apresentando. A letra não é ruim, Seonghwa.

— É, não é ruim mesmo, não. — Seonghwa disse e em seguida sorriu. Joongwoo ficou sem graça. — Gostei dessa pegada rebelde, na letra.

— Rebeldia é com ele mesmo! — eu comentei e Joongwoo ficou mais ainda sem graça. — Olha aí o resultado... — apontei para as pernas quebradas dele.

— É está aqui no final da letra as pernas quebradas... — Gray riu e em seguida começou a ler em voz alta alguns versos da composição de Joongwoo. — "Minhas asas quebradas, não me impossibilitam, meu vôo é do sul ao norte, jamais esqueça disso. Sou uma águia imbatível que nunca baixa a cabeça. Ainda sou aquele garoto que o senhor quis oferecer pelo dobro do preço um dormitório empoeirado, quem sabe você não pensa melhor e o deixa para o próximo namorado da sua filha. Eu não preciso mais da sua grana suja, nem da vadia da sua filha na minha cama, pedindo para ser meu sonho de consumo. "Eu faço meu dinheiro, eu faço meu dinheiro, eu faço meu dinheiro agora. Ninguém mais pára essa águia, ninguém me pára, ninguém pára mais Kim Joongwoo.'' — Seonghwa terminou de lê. — Isso me fez lembrar do Jay e do Sik-k. 

— É, essa pegada é parecida com a deles. — Kiseok dizera. — Estava revoltado quando fez essa, né?

— Sim, foi dois dias depois da minha alta hospitalar, quando recebi a mensagem do meu antigo chefe me informando de que eu não prestava mais serviços para o restaurante sujo dele. O velho nojento nem me perguntou se eu estava bem e menos ainda quis arcar com meus prejuízos.

— E a respeito da filha dele? — perguntei-o e Joongwoo riu sem graça.

— É suja igual o pai, noona. 

— E aí, Seonghwa? O que você acha? — Kiseok mudara de assunto.

— Acho que podemos produzir. 

— É sério?! — Joongwoo disse incrédulo. Kiseok e Seonghwa riram.

— Seríssimo, Joongwoo. Podemos começar produzir agora, o que acha?

— Acho maravilhoso. — Joongwoo respondeu ao Gray e sorriu educado.

— Joongwoo? — Kiseok chamou-o e Joongwoo o olhou. — Pode trabalhar a vontade com o Gray, depois a gente conversa sobre aquele assunto que estava falando no carro.

Joongwoo sacudiu a cabeça.

— Obrigado, Kiseok! Nem sei o que falar.

Kiseok riu.

— Não fale nada, só dedique-se na produção da sua música.

— É, Joongwoo. Acha que pode cantar toda a música para mim? — Gray questionou-o.

— Posso. Só me dê o papel que às vezes, esqueço alguns versos.

                 [•••]

— Joongwoo, tenta dá uma pausa mais longuinha, conta até dez na sua cabeça e volta para o refrão. — Kiseok dizera e Joongwoo dentro da cabine acústica, sacudiu a cabeça e fez o que ele pediu-o. — Jiyoon, se prepara que vai nascer um artista na sua família. 

Olhei para Kiseok e em seguida para Seonghwa que concordou com o amigo dele.

— O garoto é bom, Jiyoon! — Gray exclamou. — Ele tem jeito, faz a inscrição dele no show me the money ou no high school rappers. 

— Joongwoo, no ano passado, tentou ser selecionado no high school rappers, mas infelizmente ele não foi escolhido. — disse eu.

Kiseok levantou-se da mesa de mixagem e Gray ainda sentado, o olhou.

— Vou buscar um café, quer? — antes mesmo de Seonghwa questionar algo, Kiseok dizera. — Vamos comigo, Jiyoon? 

Eu não sabia se negava ou iria, então permaneci olhando para Kiseok. Desviei meu olhar para Seonghwa e percebi que ele tinha fingido não ter entendido aquele convite de Kiseok. Sem me dá chance de dizer sim ou não, Kiseok veio até mim que estava sentada no sofazinho de dois lugares um pouco mais afastada deles. Kiseok pegou em minha mão e puxou-me, fazendo-me se levantar, sem dizer nada, ele saiu puxando-me para fora do studio do Gray. Kiseok, ainda segurando em minha mão, me levou para o fim do corredor. 

— Está maluco? — em voz baixa, quase em sussurros, eu questionei-o assim que ele me pôs contra a parede e deu-me um selinho. 

Kiseok riu e segurou a lateral de meu rosto, em seguida tentou me beijar, mas virei o rosto.

— Só um beijo, Jiyoon! 

— Não. Alguém vai ver, Kiseok. — encarei séria, ele. 

— Eu não ligo, é bom que todos já saibam que estamos juntos. Assim ninguém tenta algo com a minha namorada. — após dizer aquilo, ele beijou-me e eu não resisti mais e cedi ao beijo daquele homem. O clima começou a esquentar e eu empurrei-o, mas os pés dele, pareciam colados no chão, Kiseok nem se quer saiu do lugar. 

— Vamos deixar para depois, Kiseok. — eu estava com medo de que alguém encontrassem a gente ali, naquela situação. Levei minhas mãos até a barriga dele e empurrei-o devagar. Ele se afastou um pouco e eu aproveitei para fugir dele, mas não fui para longe, porque ele agarrou-me a cintura por trás e me pôs na parede outra vez. — Estou falando sério, Kiseok. Eu não quero. — falei em um tom sério, quando ele insistiu e começou beijar sem parar meu pescoço. Me contendo, fechei os olhos por um instante e suspirei fundo para não me entregar. — Kiseok, por favor... 

— Eu achei que podia agarrar a minha namorada. — ele soltou-me e eu continuei na parede, olhando-o. Kiseok, não estava bravo, por outro lado. Ele estava parecendo chateado comigo. 

— Kiseok, olha onde você quer fazer isso.

— Ninguém está vendo, Jiyoon. Ninguém vem até aqui. Estou com saudade de você, eu quero te beijar bastante. 

Eu ri do jeitinho manhoso dele falar, ele em seguida, fez um biquinho tão fofo que não pude evitar em dá-lo um selinho. Aquilo animou outra vez ele. O safado, agarrou-me a nuca e aproximou o rosto do meu. Kiseok, para me provocar, começou dá-me alguns selinhos e eu sorria.

— Kiseo...

— Só um beijo. Depois disso a gente saímos em busca do café que prometi. — sacudi a cabeça e ele iniciou o beijo intenso e gostoso. Naquele beijo, percebi o quanto ele realmente estava me desejando e era inevitável, também não desejá-lo. Kiseok afastou a boca da minha, só quando nos faltou fôlego. Ele encostou a testa na minha e em seguida sorriu. — Eu preciso de você, Jiyoon e eu sei que você também precisa de mim. 

Não o respondi em palavras e sim em outro beijo. Antes que o clima esquentasse mais ainda por ali, ainda o beijando, peguei na mão dele e em seguida de afastar nossas bocas, saí daquela parede e arrastei-o de volta para perto do studio de Gray. Quando chegamos diante da porta do studio, demos de cara com Hyukwoo. Ele olho-nos da cabeça aos pés, mas seu olhar fixou-se na minha mão dada com a de Kiseok. Tentei soltar minha mão, mas desisti quando Kiseok segurou-a mais ainda com força, ele queria que Hyukwoo tivesse a certeza de que estavamos juntos.

— E aí! — Kiseok exclamou e estendeu a mão livre e fechada para Hyukwoo que o cumprimentou com um soquinho também.

— E aí. — Hyukwoo olhou-me e em seguida também estendeu a mão para mim, que sorri sem graça e apertei-a. — Como está, Jiyoon?

— Estou bem, Hyukwoo-ah e como também está? — outra vez sorri sem graça, mas também educada.

— Estou bem, obrigado. — ele respondeu-me e não demorou para fazer uma pergunta. — Estão mesmo juntos? 

— Estamos. — Kiseok afirmou e em seguida levantou nossas mãos dadas.

— Parabéns então ao casal. — Hyukwoo sorriu. 

— Obrigado, meu irmão. Mas, não conta ainda para alguém, beleza?

— Beleza. — Hyukwoo dizera e deu de ombros ao assunto, mas Kiseok continuou a falar.

— É que não queremos ainda que todos ficam sabendo, porque você já sabe... se todos ficam sabendo, uma hora isso vaza na mídia e eu não quero expor a Jiyoon, desse jeito. 

— Tá bom, parceiro. — Hyukwoo iria entrar na sala de Seonghwa, mas ele pareceu lembrar de algo. — Ah, Jiyoon... — era comigo. Olhei-o e ele sorriu educado. — Parabéns, a senhorita está muito bela nas fotos! 

— Ah, obrigado Hyukwoo-ah. — sem graça agradeci e Hyukwoo riu baixo. 

— Com licença! — ele pediu e em seguida entrou na sala. Hyukwoo deixou a porta aberta, mas Kiseok em seguida, a fechou. Ele soltou minha mão e eu entendi que ele estava incomodado. Olhei para meu namorado e o rosto dele enrubesceu.

— Fotos? — engoli em seco ao ouvi-lo. Kiseok tinha a voz baixa, ele parecia não querer que escutassem aquela nossa conversa. — Que fotos são essas, Jiyoon? — ele estava confuso e eu já esperava isso dele.

— Acho que ele está falando das fotos que fiz com o Jay. — eu não menti, mas também não estava feliz em contá-lo aquilo, eu não queria contá-lo agora, não ali. 

— Fotos com o Jay? Como assim? — Kiseok, realmente queria entender tudo. 

— É, ele também me fez um convite parecido com aquele que a Katie, a moça que você conhece, me fez. Ele me pediu para ajudá-lo, ele disse que...

— Que não tinha ninguém e só veio você na cabeça, foi isso? — ele interrompeu-me. — Foi isso?

— Foi. — ele riu. 

— Essa é velha, não sei como você caiu nessa. 

— Eu não caí em nada. — fui um pouquinho grossa, pois eu não tinha gostado do jeito duro dele, em falar sobre isso. — Eu aceitei porque, ele estava precisando de alguém e eu do dinheiro.

Kiseok riu outra vez.

— Jiyoon, perceba... esse truque é velho. Você não foi a primeira que ele lançou essa, conheço o Jay. Ele quis você perto dele. 

— Kiseok, por favor vamos parar com esse assunto. Não foi isso.

— Jiyoon, eu sei que sua intenção foi a mais singela, mas já que estava precisando de dinheiro, por que não me pediu ou simplesmente tivesse aceitado antes aquele convite da Katie?

— Então é isso que te deixou mordido? Eu não quis, Kiseok. Eu não quero te perturbar com os meus problemas. Eu também não queria ter feito as fotos com o Jay, mas eu estava precisando de uma renda extra e el...

— E ele estava precisando de uma modelo e como ele não encontrou alguém na área, não perdeu tempo e te arrastou nisso e com certeza você não queria decepcionar ele e aceitou. — ele estava indignado.

— Não acredito que está bravo comigo por isso? — questionei séria. 

— Não. Não estou bravo com você, por que eu ficaria? Eu só estranhei isso dele.

— Olha Kiseok,... — fiz uma pequena pausa para respirar fundo e tive coragem em falar o que eu estava pensando. — Estamos juntos e eu estou gostando muito de você, mas não acho que devo te dar satisfações de tudo na minha vida e também não vejo que você também é obrigado a fazer isso. 

— Tudo bem, Jiyoon. Eu também concordo com você. Me desculpa, isso não vai mais se repetir, prometo. — ele tentou sorrir despreocupado, mas não conseguiu. Seu sorriso, foi tenso. — Mas você gostou? — ele mudou um pouco o rumo da conversa e eu resolvi que era melhor fazer igual ele.

— Ah até que gostei. — eu ri baixinho. — Mas é muito trabalhoso ficar por muito tempo na mesma pose. Perdi as contas de quantas câimbras, que eu tive nas pernas e braços.

Ele riu.

— É, não é fácil. Mas você seria na carreira?

— Eu não sei. Talvez sim, talvez não. — ele riu outra vez.

— Que indecisão é essa? 

— Sei lá, eu só acho que isso iria depender do momento.

— Bom, eu acho que você daria muito certo nessa carreira. Além de ser linda, é carismática. 

Fiquei envergonhada e ele sorriu. 

— É sério, Jiyoon. Você é linda e ganharia de qualquer top model. Mesmo sendo velha, sua pele é de pêssego.

— Ahh... — suspirei derrotada. — Joongwoo também me falou isso. Eu não sou velha, velha é o seu traseiro e o traseiro do Joongwoo. 

Kiseok riu divertido. 

— Segue na carreira, depois dessas fotos que até agora só ouvi falar, você vai ser disputada garota.

— Não exagera você também. 

— Estou falando sério, você vai ser disputada. Todas as agências vão querer o seu perfil. Com minha sobrinha foi assim, olha que ela só tem dois anos e meio.

— Tá bom, Kiseok... vamos buscar logo esse café. 















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