New York, uma cidade linda, se usarmos o senso comum ao lembrarmos dela, mas há uma trama assustadora acontecendo nas sombras da noite de suas ruas atualmente. A verdade é que New York está à beira de uma guerra jamais vista antes, tudo pela conquista deste “reino”.
(…)
Em frente a Grande Prisão de Segurança máxima, Impel Down
- Quanto tempo mais eu vou ter que esperar? – Estava ficando impaciente. Já faz quase 30 minutos desde que eu cheguei para busca-lo nesta merda de prisão, e até agora nada dele. De repente, recebi uma ligação:
- Eae Luffy, por que tá demorando tanto assim? Você só tem que pegá-lo e vir pra cá. Não é tão difícil assim. Se falharmos, ele vai nos dispensar de vez.
- Eu tô cagando pra o que aquele maldito pensa. E ele não pode nos tirar dessa, ele depende da gente. – Estou bastante irritado, tanto por estar a meia hora embaixo de um sol escaldante nesse lugar horrendo, e também, por Sanji estar me cobrando, sendo que o líder do bando sou eu.
- Por que a demora?
- Ainda não soltaram ele. Assim que ele sair, eu te dou um toque. Não vai demorar mais que 20 minutos pra chegarmos ao lugar marcado.
- Demoro. – Desliguei.
Assim que guardei o celular no bolso, percebi movimentação nos portões daquela maldita prisão. Não muito depois, vi ele sair de lá, com roupas bem simples, cabelo quase que nulo, e um sorriso estampado na cara.
- Quanto tempo, irmão.
- É… dois anos já. – Dei-lhe um abraço apertado. – Liberdade cantou, Ace.
- Finalmente estou livre desse inferno. Eu estou louco pra comer um bolo de chocolate, daqueles que só a mamãe faz. – Fomos até o carro.
- Você vai ter bastante tempo pra isso depois. – Dei partida no carro. – Temos trabalho a fazer primeiro.
- Ah não, não podia ir no trabalho antes e depois vir me buscar? – Fez seu drama típico, esse cara é preguiçoso quando se trata de deveres. – Espera, não vai me dizer que você e os garotos ainda tão nos esquemas daquele velho de merda?
- Fazer o que… ele tem bons contatos. Pelo menos, a grana aumentou exponencialmente, desde que você saiu de cena.
- Qual é o serviço, afinal?
- Abre o porta-luvas, tem uma pasta aí com todos os detalhes sobre o nosso alvo.
- “Alvo”? – Estranhou. – Luffy, me fala que vocês não quebraram nosso código de honra? Nós não matamos!
- Não se preocupe, eu jamais quebraria nosso código. É só um pequeno esquema que o Streausen arrumou pra gente. Um simples assalto, como qualquer outro. O Sabo vai te explicar tudo, assim que chegarmos ao ponto de extração.
- Sei, sei… – Jogou a pasta sobre o banco de trás do carro. – A gente vai sair pra comemorar depois dessa né? Porque eu to precisando muito mesmo, de sexo. Ah, falando nesse assunto, você sabe por onde “ela” tem andado?
- Quem? – Olhei pra ele, que sorriu e na hora, entendi. – Você não pode estar falando sério, Ace. – Ele realmente parecia convicto. – Você foi preso por culpa dela.
- Isso não é verdade. Ela não teve culpa de nada. Eu fui preso porque cometi um erro. E ela era uma menor de idade, na garupa da minha moto.
- E ir atrás dela não é um erro para você?
- É claro que não, irmãozinho. Aquela garota é demais. – Revirei os olhos. – Só porque você se fechou pra relacionamentos depois “daquilo”, não quer dizer que eu também tenha que fazer o mesmo.
- Não quero falar sobre isso. – Tratei de corta-lo, antes que me fizesse relembrar de magoas passadas. Logo, avistei o Sabo do lado de uma van de entregas laranja, no acostamento da rodovia em que seguíamos. – Olha eles lá. – Estacionei atrás dele.
- Até que enfim vocês chegaram. – Junto dele estavam o Sanji, Zoro e Law. Todos o cumprimentaram. – Muito bem galera, depois de 2 anos, nosso grupo finalmente está completo outra vez, mas vamos ao que interessa! – Entramos na parte de trás da van e Law dirigiu até o ponto de extração.
(…)
New York, Queens, em frente à estação de trens e metros
- Nosso alvo é um carro-forte. Ele irá parar ao lado da entrada para a estação de trens e metros, em frente ao supermercado, onde fará a entrega, daqui há exatos 5 minutos. – Sabo começou. – O nome do motorista é Martin Sheen. Ex-policial, 57 anos. Usa uma Glock 21.
- Certo, o parceiro dele, Arthur Townley, 1,80cm, 44 anos, 100 kg. Faz as coletas nas quartas e sextas-feiras, às 08:12. Ganha dez dólares por hora. Eles estão prestes a serem roubados. –Sanji falou.
- Não esqueçam, se aparecer um helicóptero ou a SWAT, a gente tá ferrado. Se virem uma viatura, atirem no motor e sigam em frente, assim ninguém se fere.
- Agora, se eles resistirem, quiserem morrer por dez dólares a hora, o problema é deles. – Eu falei e todos me olharam meio tensos.
- Law, vai buscar nosso carro de fuga. – Ele desequipou e foi. – Vamos.
(5 minutos depois) Autor On
Os garotos estacionaram a van em um local bastante estratégico. Tampando o ângulo da câmera de transito, em frente ao tal supermercado que eles iriam fazer a entrega da remessa de dinheiro. Todos estavam equipados com roupas pretas idênticas, máscaras de monstros e rifles.
- Lá vem eles. – No banco da frente, Sabo observava a movimentação com um binóculo. – Estejam prontos pra agir a qualquer momento.
- É sério que vamos ter que usar isso? – Ace olhou incrédulo, após colocar a sua máscara. – Fazer o que…
Ao sinal de Arthur saindo do carro-forte:
- Vamos!!!
Enquanto tirava o carrinho com o dinheiro de dentro do blindado, Arthur foi surpreendido por eles:
- Quietinho. – Sabo colocou a arma na cabeça dele, que estava de costas para o mesmo. -Sem nenhuma gracinha agora. Passa a sua arma pra cá. – Fez como ele disse. – Vão lá garotos. - Enquanto Ace e Zoro pegavam o dinheiro dentro do blindado, o resto dos garotos fizeram uma espécie de perímetro, com o intuito de ninguém passar por lá.
- Opa, pera aí. – Sanji nos alertou. – A polícia já foi acionada. Temos no máximo 1 minuto pra terminar antes que eles cheguem.
- Vão rápido droga.
Logo, um barulho verdadeiramente alto se fez presente. As sirenes já eram possíveis ser escutadas vindo de outras ruas.
- Esqueçam o resto. Vamos dar o fora daqui. – Luffy gritou para todos que, depois de amarrarem os dois guardas do blindado em uma caixa de correio com alguns enforca-gato, voltaram pra van e partiram rapidamente para onde Law estava os esperando.
* * *
(Mais tarde, em um Bar do Brooklyn)
- Essa fita foi sinistra né? – Estávamos sentados em uma mesa mais reservada, no fundo do bar. – Quanto foi que conseguimos? – Law perguntou.
- É… 300 mil dólares, sem contar a parte do “padeiro”. 50 mil pra cada um de nós rapaziada.
- Ei vocês ficaram sabendo do que houve recentemente? – Sabo falou.
- O que? – Perguntei.
- A polícia invadiu a quebrada dos bilkans, prenderam todos. Sabem o que significa não sabem? – Todos erguemos nossas garrafas de cerveja para um brinde especial.
Todos – Ao ultimo bando do Brooklyn!!!
- Vou pegar mais uma Skol Beats pra mim. – Falei, já me levantando. – Aí Hatchi, me arruma outra dessas aqui
- É pra já chefe. – Ele é um cara legal, mas é meio esquisito.
- Oiii Luffy!!
- Oi Rebecca. – A cumprimentei com um beijo na bochecha e ela se sentou ao meu lado no balcão. – Como vai o tio Kyros?
- Ele tá bem… E não está em casa hoje. – Entendi muito bem o que ela quis insinuar. – Quer ir lá pra casa comigo?
- Claro. – Paguei minha bebida e fomos embora juntos.
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