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História Atração Perigosa! - De esbarrão em esbarrão, o amor verdadeiro aparece... Ou não


Escrita por: Michael_JS

Notas do Autor


Eai galera, tá aí mais capitulo. Vamos ver no que da...

Capítulo 3 - De esbarrão em esbarrão, o amor verdadeiro aparece... Ou não


Era uma manhã de sábado bastante agradável, um dia bom para se ir na praia curtir com a família e amigos. Já completava uma semana, desde que as meninas haviam chegado em New York.

 Robin nesse tempo, rapidamente arrumou um emprego em uma floricultura, há quatro quadras da Faculdade. Já a Nami, fez mais dois amigos nesse tempo. Além da Carina, ela conheceu Vivi, a presidente do grêmio estudantil e seu namorado, Kohza, do time de basquete.

- Que cara é essa, Nami? – Robin a questionou, após aparecer no batente da porta do dormitório da amiga, que estava meio aberta.

- Estou pensando… - Robin ficou com cara de interrogação olhando pra Nami, largada na sua cama olhando vidrada para o seu celular.

- Do que está falando?

- Sobre isso. – Entregou o celular para Robin, aberto em uma pagina do Facebook. – Vai ter uma festa de iniciação do semestre hoje de noite. Na piscina.

- Tem piscina aqui?

- Sim… 2 piscinas, na verdade. Ficam atrás do ginásio de esportes. O grupo de natação é o único que pode usa-la, mas o capitão do time de basquete, aquela tal de Absalom, conseguiu permissão com eles pra dar uma festa lá. Quer ir?

- Não sei… bom, tenho que ir trabalhar agora. Até mais tarde. – Deu um beijo na bochecha dela e saiu.

Depois que Robin a deixou, Nami ficou pouco tempo navegando nas redes sociais. Uns cinco minutos depois, recebeu uma mensagem de Vivi, a convidando – E com isso, quero dizer, a “obrigando” a ir. – para assistir o jogo do time de basquete pelo campeonato interescolar.

(…)

- Oi meninas! – As cumprimentou ao sentar na arquibancada ao lado da Carina, que estava com um olhar estranho, acompanhando a partida atentamente. – Quanto está o jogo?

- Estamos ganhando. 94x77. VAI LÁ MOZÃO!! – Gritou ao ver Kohza com o domínio da bola.

- Err… Vivi? Por que ela tá com essa cara…? – Apontou para Carina, que estampava um sorriso bobo.

- Ah, não é nada demais. Apenas admirando o Crush dela. – Riram juntas. – É aquele ali. – Apontou para um cara loiro, olhos azuis, com a camisa 12 do time da Columbia. – O nome dele é Cavendishi.

- Ui, ele é bem gostoso! – Na mesma hora, Carina fuzilou Nami com um olhar sinistro, e uma aura assassina emanando dela.

- Tira os olhos! – Falou seca, assustando as outras duas. – Ele é meu. Só meu!

- Calma Carina, não precisa me matar. Ele é todo seu. Eu nem quero saber de garotos por agora.

- Por que não? – Vivi perguntou. A assustadora Carina, havia voltado ao normal e, também queria saber.

- Meu último namorado. Ele acabou com a minha vida. Prefiro dar um tempo em relacionamentos. – O árbitro deu por encerrada a partida, com a vitória dos garotos.

- Que tal irmos ao shopping? – Vivi sugeriu.

- Pode ser. – Ao descerem, Kohza chamou por Vivi. Junto dele, Cavendishi.

- Sabe Carina, seu Crush tá vindo pra cá. – Nami falou.

- O que faço, agora? Eu vou congelar e não vou conseguir conversar com ele. Me ajude Nami. – Ao ver eles se aproximando, Nami empurrou Carina, que acabou esbarrando caindo em cima de Cavendishi.

- Tudo bem com você? – Ajudou ela a levantar.

- T-tudo b-bem… D-desculpe, eu quase te… te derrubei… - Ele deu um sorriso, o que claramente, quase fez ela derreter.

- Kohza, eu vou indo pro vestiário!

- Tá, eu já vou também. – Se despediu temporariamente. – Aonde você vai? – Perguntou para Vivi. 

- Eu e as meninas vamos ao Shopping. Quer vir também? E chama o seu amigo também, para apresentar pra minha amiga. – Falou a última parte no ouvido dele.

- Tá, até mais tarde. – Deu um selinho rápido e foi embora.

- Droga… eu estraguei tudo…

- Eu não diria isso, Carina. – Nami disse. – Você foi bem até!

- Serio?

- É claro que sim. – Vivi foi quem falou desta vez. – É como aquele ditado “De esbarrão em esbarrão é que se encontra o verdadeiro amor”!

- Eu nunca ouvi isso antes… - Nami zombou. – Bom, vamos logo para lá.

(…)

Era por volta de 1h da tarde. Robin estava indo fazer seu horário de almoço, e enquanto caminhava até a lanchonete mais próxima, dava total atenção a um quadrinho que estava lendo nas horas vagas.

Sem perceber, por estar focada na leitura, acabou esbarrando com um cara, que estava saindo da lanchonete, bebendo saquê.

- Ai! – Sentiu um forte baque ao cair sentada no chão, encharcada com o saquê que ele bebia até então.

- Tudo bem, moça? – Zoro rapidamente estendeu a mão para ajudá-la a levantar. Assim que olhou pra ele, sentiu seu coração começar a bater mais rápido. Nunca antes, havia se sentido tão atraída por algum garoto antes. – Sinto muito, acabei derrubando meu saquê em você. Venha comigo, tem um lugar aqui perto que você pode usar pra secar suas roupas.

- Droga! – Ao olhar pro lado, Robin viu que sua HQ havia sido danificada pelo liquido. Na hora, seu sangue ferveu. – Olha o que você fez!!

- Sinto muito. Tem uma loja dessas coisas aqui perto, posso lhe comprar outra…

- Não, seu idiota, isso aqui era um item de colecionador, e você acabou com ela. Sua mula.

- Ou, espera aí! Que direito você tem de me xingar sem mais nem menos? E também, foi por culpa sua que isso aconteceu, por não prestar atenção por onde anda.

- Como é que é? – Ela levantou tentando ficar cara a cara com ele, o que era impossível, por ele ser mais alto.

- Você é surda por acaso? – Na mesma hora, ela o pegou pelo colarinho, totalmente irritada.

- Vai se ferrar, cabeça de alga.

- Quer saber de uma coisa, vai tomar no seu cu, sua folgada. – Tirou a mão dela de sua camisa e saiu andando.

- Filho da…

(…)

Luffy acordou sentindo raios solares se batendo em seu rosto, e para piorar uma forte enxaqueca, como castigo por ter bebido bastante na noite passada.

Tentou se levantar, mas sentiu algo o impedir. Olhou melhor para baixo e viu um cabelo cor de rosa, totalmente bagunçado sobre seu peito desnudo, levantou um pouco a coberta e constatou: ambos pelados. – A noite passada foi bem maluca. – Sorriu ao se lembrar do ocorrido.

- Ei, dorminhoca! – Balançou seu corpo até ela acordar. – Terra chamando garota do cabelo cor de rosa!

- Já acordei, seu bobo. – Levantou enrolada nos lençóis, indo até o guarda-roupa. – Eu estava pensando uma coisa Luffy… – “Lá vem merda”, foi o que ele pensou.

- O que?

- Acho que você poderia falar com o meu pai… sobre ser meu namorado… não acha? – Ela o olhou seriamente, esperando uma resposta aceitável.

- Eu e você já conversamos sobre isso antes, não lembra? – Ela assentiu. – Quando começamos a ficar, um ano atrás, eu falei para você que não queria nada sério como um relacionamento, e você aceitou.

- Sim… e no mesmo dia eu falei para você como eu me sentia. Eu te amo, Luffy. Sempre amei. E aceitei ser apenas uma diversão para você durante um ano inteiro. Mas a paciência de todo mundo uma hora acaba.

- Diga logo o que você quer! Eu já falei, se você quer namorar, eu tô fora!

- Então acho que a nossa diversão acabou. Vá embora, Luffy! – O mesmo levantou vestindo sua calça e camisa e foi saindo. Antes de passar pela porta, virou sorrindo maliciosamente para ela e disse:

- Foi bom enquanto durou… - Saiu correndo ao notar que ela iria tacar um enfeite de seu criado mudo, visando acertar a cabeça dele. Assim que chegou a ponta da escada, ouviu ela gritar:

- EU TE ODEIO!!! – Luffy saiu correndo de lá, em direção a saída, antes que a Rebecca pensasse em ir atrás dele.

- Cade minha moto? – Perguntou para si mesmo. – É mesmo, deixei ela lá no bar ontem à noite. – Sem opção, foi para um ponto de ônibus ali perto.

(…)

Acompanhadas por Kohza e Cavendishi, as meninas passaram o dia inteiro no shopping, se divertindo, comprando coisas, assistindo filmes, tirando fotos, etc. Por estar “de vela”, Nami acabou decidindo ir embora sozinha, de ônibus. Ao chegar no ponto de ônibus:

- Eai laranjinha. – Ao seu lado estava o Luffy. Olhou para ele por alguns segundos, depois virou para frente sem responde-lo. –Sabe, seria mais fácil se você respondesse, pois, vai demorar bastante até passar um ônibus por aqui.

- Não vale a pena conversar com tipos como você!

- Você me conhece por acaso, para dizer isso?

- Eu sou boa em reconhecer cafajestes a quilômetros de distância. É um dom que eu tenho. Aliás, eu sou Nami.

- Eu sou Luffy. Sabe Nami, não é muito legal ficar perfilando alguém que acabara de conhecer. E as vezes, as aparências podem enganar...

- Desculpe, é que é algo automático para mim. Apenas com um olhar, consigo detectar alguns traços da personalidade de qualquer um. De certa, forma, eu te conheço tão bem quanto seus amigos. – Ele sorriu, um sorriso safado e malandro, que fez o coração dela falhar por um pequeno instante.

- Sei… se você me conhece tão bem assim, que tal sairmos para beber um uísque e você me contar tudo o que sabe sobre mim…? – Sugeriu malicioso, vendo ela rir com tal possibilidade.

- Por que eu deveria aceitar? – Ela decidiu entrar no jogo de provocações dele.

- Uma avaliação… - Ela ficou com cara de interrogação. – É um habito meu, conhecer garotas, sair com elas e depois dar uma nota. O recorde até hoje é de 8,2. Se bem que… com certeza você parece valer mais do que isso.

- Você é um cachorro vira-lata mesmo, né? – Pegou ele pelo colarinho, aproximando seus rostos.

Nesse momento, ele mordeu o lábio inferior, o que fez ela pensar apenas em o beijar loucamente, sem se importar com as consequências futuras. Aquela atração entre eles dois, sem dúvidas era algo muito perigoso, na visão dela.

- Tenho que ir. – Levantou ao ver seu ônibus se aproximar. – Quem sabe, nos encontramos de novo algum dia, Luffy. – Deu língua para ele e depois entrou no ônibus.

(…)

Eram quase 7h da noite, Nami já havia chegado a bastante tempo, e no momento ela e Robin, estavam deitadas juntas na cama da Nami.

- O que aprendemos hoje? – Robin perguntou mais pra si mesma.

- Devemos ficar longe de cafajestes muito gostosos, que podem acabar com a nossa vida amorosa facilmente. Principalmente, um que se chama Luffy. E você?

- Cuidado com garotos de cabelo verde. Por mais que seja o senhor perfeição, gostoso demais, ele pode ser muito folgado e sem respeito algum por uma mulher.

- Sabe o que você tá precisando? – Robin murmurou um “diga”. – Festejar um pouco. Quem sabe arrumamos um esquema hoje pra você.

- É, com certeza, eu preciso disso. Eu vou lá tomar banho. 


Notas Finais


Por favor, comentem o que estão achando.


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