História Atrás daquela árvore! - Minha salvação

minha casa, minha infância e minha vida.. destruídos.. na minha frente, mas... por que eu não sinto nada? por que não me sinto abalada? por que não estou chorando? por que não estou triste pela minha família? por que não estou psicologicamente acabada pelas pessoas e a minha cidade? por que não estou desesperada com o que esta acontecendo comigo? por que eu? por que logo eu?

- POR QUEEEEE...? - gritei, gritei o mais alto que meus pulmões puderam aguentar, em quanto meu rosto era tomado pelas lagrimas.

- HAAAAAAAAAAAA.. - gritei, gritei em quanto chorava, colocando tudo para fora, tudo que estava reprimido dentro de mim em quanto tentava me abraçar o mais forte possível tentando reprimir aquela dor em peito.

balançava a minha cabeça incessantemente, negando que aquilo fosse real, não não não não, por favor não seja, eu só quero acordar desse maldito pesadelo.

- por favor alguém de salve!- balbuciei baixinho com minha cabeça abaixada em quanto as lagrimas jorravam pelos meus olhos.

estava escurecendo o sol já ia se pondo, os últimos rainhos de sol desapareciam gradativamente. mas de repente, vejo uma luz passar  por mim, abri meus olhos para tentar achar o que tinha sido aquela luz. era aquela pequena borboleta, agora que brilhava, uma luz nem tão forte mas também não fraca.

ela iluminava o caminho e como estivesse me incentivando a seguir em frente. ela era minha guia naquele momento. o gigantesco tornado parecia se afastar indo em direção as cidade, minha unica solução era seguir o caminho que o pequeno ser me indicava.

eu continuei a andar entre a floresta, as lagrimas já não era fortes em meu rosto, seguia com dificuldade a borboleta azul. tudo começou a ficar claro, quando mais eu seguia a trilha, mas iluminado ficava, era como o sol estivesse la.

quando ao final da trilha, me deparo, me deparo com a clareira, a clareira que tanto fez parte de mim, do meu passado, da minha infância, ela não estava escura, não. parecia que não avia anoitecido aqui, os raios de sol passavam pelas copas das árvores, estava tudo tão lindo, assim como eu me lembrava .

a pequena borboleta voava e planava entre as árvores de a minha volta mas, mas ela estava perdendo sua luz, ela de repente caiu um pouco a minha frente, a pequena borboleta azul avia parado de voar em minha frente e já não brilhava como antes.

- por favor, por favor, por favor não morra, por favor não morra!- falava debruçada ao lado da pequena borboleta, em quanto a pegava com cuidado com minhas mãos tremulas.

- por favor não me deixe, por favor... não me deixe só!- falava em meio as lagrimas para o pequeno ser que morria em minhas mãos.       ela  avia  perdido  o  seu  brilho   

estava a ficar cinza, uma de suas assas se solta de seu pequeno corpo, mas minhas lagrimas continuavam a molha-la. uma luz começar a nascer de suas assas, e com a claridade fecho meus olhos com força, era como se um clarão estivesse acontecendo, mas de repente se cessa, abro meus olhos com cuidado e abro minha mão devagar, mas de la saem duas borboletas, arregalo meus olhos com a surpresa. duas lindas borboletas voavam calmamente uma em volta da outra, uma azul como o céu mas maravilhoso e a outra vermelha como o sangue e o mais intenso fogo.

elas voavam entre as árvores mas.. desapareceram quando passaram por uma árvore e avia no centro da clareira. 

e de la sai um homem, com cabelos como de fogo e lindos olhos castanhos.

- adrian?