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História Através do tempo - KakaSaku - Visita


Escrita por: Ladyofbyakugou

Notas do Autor


Oiiiis, demorei?
Gente, estou em um voto de sinceridade em finalizar essa fic, então não se preocupem.

Boa leitura. 💜

Capítulo 4 - Visita


Fanfic / Fanfiction Através do tempo - KakaSaku - Visita

Por que é tão difícil aceitar o fato de que nada acontece conforme o esperado?

Por exemplo, eu imaginei e recriei diversas vezes a cena em que eu enfrentaria a maior verdade da minha vida, mas quando aconteceu eu percebi que nenhum preparo, seja físico ou psicológico, é válido quando o destino resolve te pregar uma peça.

E agora estou aqui na minha sala, meus olhos percorrem o papel pela vigésima sétima vez e ainda assim não consigo deixar de sentir a mesma coisa de quando o li pela primeira vez.


Misaki,

Tive que sair cedo para o hospital, deixei sua comida preparada na geladeira. Não esqueça, por favor!

Tome bastante cuidado na missão e avise ao seu pai de que estarei esperando no consultório às 15h e que não admitirei atrasos ou ele terá de se entender comigo. 

Eu amo você minha pequena ninja corajosa e quando você retornar nós iremos comprar aquilo que você me pediu ontem, ok?

Cuide-se e lembre-se de que quando sentir medo não precisa se desesperar, respire fundo e acredite em você mesma. 

Eu te amo.


Não é somente a minha caligrafia na carta, as palavras tão cuidadosamente escolhidas, mesmo se tratando de apenas um pequeno bilhete que eu tenho certeza que foi colocado na porta da geladeira, ainda assim, soam exatamente como algo que eu escreveria para alguém bastante querido.

Relembro o dia em que a socorri e em como reagi ao ouví-la me chamar de mãe. Jurei que era apenas o delírio de alguém que estava perto do fim.

Mas agora quando penso nisso e em todo o rumo que essa história tomou, sinto-me ainda pior por não ter impedido que ela entrasse em coma. 

Eu sei que se trata de um evento impossível de se prever ou impedir, porém, se eu soubesse desde o início de quem se tratava, eu teria me empenhado mais em salvá-la? 

Tenho a irritante mania de me cobrar além dos meus limites.

Sei que dei tudo de mim naquela sala, nenhuma gota do meu chakra foi poupada e em nenhum momento eu hesitei antes de qualquer decisão médica, entretanto, e embora eu saiba de tudo isso, a dúvida de que eu poderia ter feito mais ao seu favor persiste no meu peito e me deixa dessa forma: perdida e angustiada.

Dobro o papel da mesma forma que ele foi dobrado por ela e guardo dentro da minha gaveta.

Eu não deveria ter a posse de um dos pertences de uma paciente sob investigação anbu, porém Tsunade concordou que eu deveria cuidar desse detalhe, assim como o outro relógio está sob os cuidados do Kakashi, já que, segundo eles, nossos investigadores não seriam tão complacentes ao nos questionar o porquê da minha caligrafia na carta ou das gravações no relógio.

Nem mesmo a peça suprema da folha está livre de ter seu nome fora de investigações. Esses caras não brincam em serviço.

Faz três dias que não vejo Kakashi-sensei, mesmo para suas visitas ao hospital. Por se tratar do ex-mestre anbu, sei que não será difícil mortificar suas emoções. Mas também sei que ele foi afetado.

Ter nossos sentimentos abalados por influências exteriores nada mais é do que um reflexo da nossa humanidade. E até onde eu saiba, Kakashi Hatake é humano.

Ouço a porta se abrir no momento em que estou me levantando, é Ino e ela parece aflita com alguma coisa.

— Testuda, preciso de conselhos! — ela entra rapidamente e fecha a porta em um baque estrondoso, fazendo com que toda a parede se trema.

— Tente não quebrar a minha porta a cada vez que precisa falar comigo, por favor. — resmungo.

Ando até os guinchos do meu escritório e alcanço o meu jaleco, vestindo-o enquanto encaro a face perturbada da minha melhor amiga. Se ela não tivesse um cuidado tão excessivo com as próprias unhas, eu aposto que elas já nem estariam mais ali.

— Gaara chegou na aldeia, eu não tenho a mínima ideia de como agir agora. — anda de um lado para o outro embaraçando ambas as mãos. — Sakura, você precisa me dizer o que fazer! — me encara com desespero nos olhos.

 E o que exatamente ela espera que eu faça? 

— Primeiro tente se acalmar, pense no seu filho e em como suas emoções o afetam. — apelo para o lado humano lógico e Ino parece refletir minhas palavras durante alguns segundos.

— É exatamente por pensar nele que me encontro nesse estado! 

Sua reflexão não dura muito e logo ela começa a andar de um lado para o outro novamente, como um inseto tonto que acaba de ser pisoteado. Sinto vontade de segurar seus ombros e fazê-la sentar em uma cadeira à força, mas minha consciência lembra que há uma vida crescendo naquele corpo magrelo e sou obrigada a conter meus impulsos.

— Já parou para pensar que você pode está fazendo todo esse estardalhaço sem necessidade? — ainda que eu não seja a melhor conselheira, consigo ser calma o suficiente para manter uma conversa minimamente produtiva. — Quem garante que ele irá reagir tão mal assim? 

Penso nas minhas próprias palavras com cuidado e começo a refletir sobre o tipo de homem que Gaara realmente é.

Eu sei que ele tem o poder de soterrar Konoha a qualquer momento caso quisesse, mas também sei que seu esforço em proteger Suna e sua influência na guerra foram extremamente importantes para a vitória. E foi exatamente esses os motivos que o tornaram o Kazekage respeitado por todas as nações que é hoje. Então, por mais que eu entenda os surtos exagerados de Ino, ainda acho pouco provável que Gaara a excomungue ou algo assim.

— Ele quer me ver. — diz se sentando finalmente e escondendo o rosto entre as mãos.

— Como sabe disso?

— Hinata... — o nome sai abafado e ela suspira antes de voltar a me olhar. — Ela contou que foi com Naruto receber Gaara nos portões da aldeia e a primeira coisa que ele perguntou foi sobre mim e como eu estava. 

Os olhos azuis vagueiam para longe e eu engulo em seco.

— Naruto não contou sobre a sua gravidez, contou? — ela estremece ao ouvir minha pergunta.

— O que você acha? — ri fracamente, balançando a cabeça enquanto destina a sua atenção às mãos.

— Jinchuuriki filho da mãe. 

Tenho que me lembrar de dar uns cascudos no Naruto de novo para ver se ele deixa de ser fofoqueiro. Esse moleque nunca aprendeu a ficar de boca fechada.

Se o filho dele for assim também, eu juro que faço Kakashi desertar os dois.

— Vou encontrar ele depois do expediente e contar tudo. — Ino diz vacilante. — Não quero mais adiar isso.

Ino é mais forte do que pensa, embora ela mesma não perceba. 

— É o melhor a se fazer. — minhas palavras são sinceras e meu sorriso também. — Ainda quer que eu vá com você? — eu pergunto, mesmo não apoiando completamente tal atitude, ela nega com a cabeça e se levanta.

— Você mesma disse que eu preciso fazer isso sozinha. — me dá um sorriso zombeteiro e caminha graciosamente em minha direção. — Não seja hipócrita. — bufa.

— Eu não sou assim. — me defendo, assistindo-a parar na minha frente e erguer uma mão até meu cabelo.

— Está sendo de novo, testuda. 


°°°


Eu hesito quando minha mão envolve a maçaneta fria. É a terceira vez que estou aqui hoje e, apesar de Tsunade ter me alertado sobre visitas constantes e a suspeita que essas levantariam, eu não consigo evitar de vir até aqui sempre que me vejo livre das minhas obrigações no hospital. 

É um impulso tão natural quanto dizer que Naruto é um idiota.

Sou recebida pelos beeps irritantes dos aparelhos assim que atravesso a porta. Não consigo conter a expressão preocupada que se forma em meu rosto, é doloroso demais ver Misaki nesse estado tão mórbido. E agora que sei exatamente de quem se trata é ainda mais angustiante, pois não consigo pensar nela apenas como uma paciente que necessita dos meus cuidados, mesmo que eu também não consiga digerir completamente que ela é minha filha do futuro.

— Oi... — eu me aproximo da sua cama e me apóio no batente de aço, aproveitando para tocar em sua testa a fim de sentir a temperatura. — Está normal, — sorrio, afastando uma mecha branca da testa dela. — Você se sente melhor hoje?

Por mais que me doa confessar, Misaki não é minha primeira paciente a entrar em estado de coma.

Há um ano atrás eu atendi um jounin da vila da areia. Foi encontrado gravemente ferido nos limites das fronteiras de Konoha e Takumi por anbus que haviam sido alertados sobre bandidos que rondavam a região. 

Ao que tudo indicava, ele havia lutado até esgotar suas últimas forças. E pelo estado em que se encontrava, principalmente pelos cortes na cabeça, fomos obrigados a induzir o coma.

Não demorou muito para que ele se recuperasse, cerca de três semanas foram o suficiente para os ferimentos cicatrizarem completamente. E, durante esse período, não houve um dia sequer que eu não tenha ido visitá-lo e iniciado uma conversa aleatória.

E apesar da ciência afirmar que é impossível que as pessoas ouçam ou assimilem algo durante o estado de dormência dos seus sentidos, quando ele despertou e eu tive que fazer as últimas análises médicas, antes de liberá-lo do hospital, o rapaz não parou de me observar com os olhos estreitos durante todo o procedimento. Quando o questionei sobre o porquê do seu gesto, ele me respondeu que não sabia como, mas tinha a ligeira sensação que me conhecia muito bem. O que era quase impossível de se crer, considerando o fato de que somos ninjas de aldeias diferentes e que nunca havíamos nos encontrado antes.

Tudo indica que minhas conversas com o ninja nunca foram totalmente em vão. Há quem diga que as palavras nunca retornam vazias. Então, mesmo que vá contra tudo o que aprendi nesses anos, eu acredito que, de alguma maneira que burla até mesmo a ciência, Misaki me escuta.

— Quando você acordar eu vou te trazer um anmitsu! — estou empolgada, por isso me sento ao seu lado na cama onde posso olhá-la melhor. — Eu sei que sendo quem você é, já deve ter provado muitas vezes, mas garanto que é melhor do que as refeições do hospital. — sussurro baixo, a confidenciando. — Uma vez comi uma gelatina daqui que meu estômago digeriu só depois de uma semana. — solto uma risada com a lembrança. — Eu deveria ter percebido pela consistência daquela coisa e pela cor escurecida, mas minha percepção é lenta quando se trata de gastronomia. Espero que isso tenha mudado lá no futuro. — faço uma careta.

Minha mão vai de encontro com a sua, é um pouco menor pela sua idade e em seu dedo indicador está um oxímetro ligado ao aparelho ao lado da cama. Tateio seu contorno delicado e as unhas curtas por causa do combate ninja, sinto cada milímetro de suavidade e descubro algumas pequenas cicatrizes. Me pergunto se, assim como a máscara, ela também gosta de usar luvas pretas como eu.

— Você é tão parecida com ele... — solto uma lufada de ar quando alcanço uma mecha lateral dos seus cabelos compridos. — Ao menos os olhos você herdou de mim, seria tão injusto se fosse ao contrário! — bufo, me sinto um pouco indignada e não posso conter isso. — Eu aposto que a eu do futuro deve dizer o mesmo e você já deve estar cansada de ouvir isso, mas a semelhante entre vocês dois é incrível. Argh... malditos genes Hatake! — estou indignada.

— Acho que não posso me defender sobre isso, o clã Hatake é famoso por seus genes poderosos. Não é a toa que sou confundido com o meu pai até os dias de hoje. — sou pêga de surpresa pela voz grave que de repente surge no quarto e, perturbada, perscruto todo o ambiente em busca do autor. Encontro Kakashi ao lado da janela, em um canto escuro, sua face mascarada é tranquila e ele me fita com ar de riso. — Olá, Sakura.

— Kakashi-sensei... — minhas bochechas estão queimando e eu não sei aonde enfiar a minha cara.  — Há quanto t-tempo está aqui?

Ele dá de ombros, enterrando as mãos nos bolsos da calça e caminhando em minha direção.

— Há um tempo. — me responde conciso, parando do outro lado da cama e abaixando o olhar para Misaki.

— Ainda não entendi essa sua mania de aparecer nos lugares de surpresa. 

— Quando você é um ninja como eu, a discrição passa a fazer parte de quem você é. 

Reflito as suas palavras. Líder anbu, mais de mil jutsus, Hokage... É um bom argumento sem dúvidas, mas ainda assim me sinto na obrigação de contestá-lo.

— Isso não muda o fato de que aparecer assim do nada parece intromissão. Não sabia que era esse tipo de homem... hum — busco as palavras mais gentis para lhe dizer isso, mas dou de ombros quando não as encontro e completo: — fuxiqueiro. — ele me olha rapidamente e eu desvio a minha atenção para Misaki no exato momento. Reprimo a vontade de rir da sua expressão mortificada e quase me esqueço de toda a situação que nos envolve.

Estou aqui no mesmo quarto da minha filha do futuro, discutindo com o homem responsável pelo seu sobrenome, como se fosse algo tão natural quanto acordar pela manhã. 

É desgraçadamente cômico como a situação resolveu se desenrolar.

— Os seus níveis de respeito por mim estão cada vez mais caóticos. — eu sei que seu cenho está franzido agora e nem preciso olhá-lo para chegar a essa conclusão.

— Depende de como você mede isso. — eu o encaro finalmente, constatando que eu estava certa. — Eu te respeito bastante, mas da minha maneira, sensei.

Uma pausa é feita entre nós enquanto, silenciosos, continuamos a manter o contato visual. Parece tão devastador olhá-lo dessa forma, ao mesmo tempo em que eu não consigo fazer outra coisa senão sustentar o gesto. São palavras não ditas, sussuros mentais e discordâncias não verbalizadas — uma batalha de mentes covardes.

— Como você está se sentindo com tudo isso? — e contrariando tudo o que eu julgava saber sobre ele, é Kakashi quem dá o primeiro passo para fora dessa névoa.

Eu sorrio fraco, não encontro palavras imediatas para responder sua pergunta se nem mesmo eu sei dizer com clareza o que sinto.

— Confusa. — exponho a única coisa dentro de mim que pode ser verbalizada. — Meio perdida, sem direção.

— Entendo.

— E você? — devolvo a pergunta, não muito crédula de que vá me responder.

Como pensei, ele fica em silêncio, fitando um espaço aleatório enquanto divaga.

Eu nunca consegui saber o que verdadeiramente se passa dentro da cabeça dele e não seria agora que algo mudaria. Estou aqui com ele, mas ele não está aqui comigo.

Me levanto e começo a ajeitar as flores vermelhas no vaso que repousa em cima do criado-mudo, ao lado da cama de Misaki. Foi eu quem as trouxe, portanto tento mantê-las sempre vívidas e bem cuidadas. Não quero que Misaki tenha uma visão desagradável quando acordar, eu sei muito bem o que é estar debilitado em um hospital e ter o sentimento de abandono, me esforço para que ela não se sinta da mesma forma.

Kakashi me assiste enquanto cuido do arranjo, acho que me observar virou uma espécie de hobby para ele.

— Você está me secando. — eu solto sem muitas preocupações em como soa dizer isso para o líder geral e continuo concentrada no que estou fazendo.

É a verdade, e por mais que eu já esteja acostumada com algo assim vindo dele, ainda é estranho.

— Sua percepção é meio confusa, não acha? Você consegue sentir quando a observo, mas não consegue perceber quando estou no mesmo lugar que você.

Maldito filho da mãe.

— E eu já disse que isso é intromissão. — cerro os olhos, ele parece se divertir com minha agitação e isso me aborrece ainda mais. — Você tem que parar de surgir assim do nada.

— Qual seria a graça de ser um ninja então? 

Inacreditável, estamos mesmo tendo esse tipo de conversa? Eu esperava algo assim de Naruto, não dele.

— Achei que fosse um trabalho, — devolvo com indiferença. — não é para ser engraçado. 

Fiz uso do seu próprio ensinamento, e por mais que eu tenha certeza que Kakashi se lembra dessas palavras, já que foi ele mesmo quem as disse para mim, o maldito não esboça nenhuma reação.

Ele me olha em silêncio por um tempo e depois suspira, voltando a atenção para Misaki.

— O que faz aqui? — eu pergunto finalmente.

— Que eu saiba ainda é o horário de visitas.

— Horário esse que você não respeitou totalmente. — deixo o arranjo e volto a me sentar, meu rosto está franzido quando o encaro. — Porque precisa de uma inscrição para entrar aqui e você claramente não tem, Rokudaime.

Ele ri abafado pelo tecido da máscara e vejo seu corpo enrijecer.

— Eu não preciso de uma inscrição para ver minha própria filha.

Eu não consigo evitar engasgar com o que ouço. E parece ainda mais constrangedor quando minha mente resolve repetir suas palavras de maneira contínua. 

— C-certo... — busco nas minhas mãos algum refúgio para a vergonha que estou sentindo.

Como pode soar tão tranquilo ao dizer algo assim? 

Como pode soar tão tranquilo ao dizer qualquer coisa?! 

— Você conversa muito com ela? — Kakashi pergunta depois de alguns segundos em silêncio, me limito a olhá-lo de esguela.

— Sempre que venho vê-la, por quê?

— Entendo. — suspira, levando a mão ao cabelo e rodeando a cama a passos lentos. 

Por um momento penso que vai parar ao meu lado, me torturar com sua presença, que sabe? Mas prossegue em direção à saída como se nada acontecesse.

— Por que vai sair pela porta se não foi por aí que entrou? — ele para antes de alcançar a maçaneta e eu amaldiçoo a minha incapacidade de manter a boca fechada quando deveria. 

Mais uma vez nossos olhares se cruzam e eu engulo seco. 

— Ainda é um mistério para mim. — seu olhar cai sobre Misaki e não preciso muito mais do que isso para entender ao que ele se refere. Nós dois tivemos uma filha no futuro, ou seja, de alguma forma acabamos juntos de muitas maneiras... Meus pensamentos me fazem corar, é inevitável, mas mantenho minha atenção nele e o mesmo se volta para mim novamente. Há um meio sorriso em seu rosto e isso é perceptível mesmo com a máscara e a certa distância. — Mas olhando para você neste exato momento — seus olhos perscrutam toda a extensão do meu rosto e uma breve análise é feita por todo o restante do meu corpo, ele sorri quando retoma o contato visual. —, não é tão difícil saber como aconteceu.

Sou obrigada a engolir toda a saliva que se forma em minha boca e lutar contra a quentura que toma conta do meu rosto. Em questão de segundos assisto Kakashi fazer alguns selos com as mãos e sumir em fumaça, me deixando no quarto com o coração na mão.

— Mas quem você pensa que é??? — grito para a névoa que ainda se desfaz na imensidão branca do quarto. — Shannaro!



Notas Finais


Da Sakura eu tive pena, mas se for o Kakashi eu digo: senta!

Obrigada por ler.

Capítulo editado no dia: 14/01/2023


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