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História Através do tempo - Tomione - Morte


Escrita por: mamaisalive

Notas do Autor


Bom dia, gente. O cap foi pequeno mas espero que gostem. Abril chegou 🤗
Obrigada pelos comentários. Amo vocês 😍

Capítulo 25 - Morte


Hermione Granger

Era sábado, eu decidi dormir até um pouco mais tarde. Havia passando um bom tempo limpando o quarto, mas parece que Hogwarts aos sábados, não dormia. Uma Minerva muito feliz entrou pelo meu quarto e pulou na minha cama, mas eu estava deprimida demais, chorosa demais.

- Mione, levante. Septimus está nos esperando lá embaixo. - eu apenas balancei a cabeça negativamente.

Ela ficou me encarando alguns segundos.

- O que houve, Mione? Sei que terminou com o Riddle, mas você não quis falar sobre isso e eu respeitei.

Eu apenas continuava balançando a cabeça, lagrimas pesadas e teimosas desciam pelo meu rosto. Ela apenas deitou na cama.

- Conte tudo.

E eu não sabia por quanto tempo mais eu aguentaria, então contei a ela sobre Dorea. Ela escutou tudo calada e sem fazer comentários.

- Mais um motivo para sairmos, precisa esquecer disso e sair dessa merda.

Eu suspiro, as lágrimas já secas agora. Minerva instiu tanto que resolvi tomar um banho quente, colocar uma maquiagem e sair. Septimus nos esperava na saída do castelo, o céu estava repleto de nuvens. Deixei minha varinha dentro do sobretudo por precaução.

- Uau, Mione - Septimus passou os braços em meus ombros - Vai encontrar algum pretendente? Porque estou disponível.

Nesse momento, Riddle e Orion passaram do nosso lado nos encarando. Resolvi levantar o rosto e ignorar.

- Quem sabe, Sep - disse passando a mão pela sua cintura.

E saímos assim, os três grudados para as carruagens. Pegamos a última, junto com Riddle e Orion, que estavam de cara amarrada. Não havia visto Abraxas e não me preocupei com isso, estava muito cansada para qualquer coisa.
O clima dentro da carruagem não foi um dos melhores, mas ninguém falou nada, nem Sep teve coragem de tentar puxar assunto. Quando a carruagem parou no vilarejo, Riddle e Orion praticamente pularam para o lado de fora. Eram apenas dois pontinhos de preto numa imensidão colorida. Septimus passou o braço nos meus e no de Minerva e começamos a passear pelo vilarejo. Fui em uma livraria pequenina que tinha acabado de abrir, fiquei o que parece ser horas por lá, só me dei conta quando Minerva veio me chamar para ir ao três vassouras.
O três vassouras estava lotado, como sempre. Pegamos a mesma mesa próxima a janela.

- Três cervejas amanteigadas? - perguntou Septimus. Minerva e eu assentimos e ele saiu tentando buscar as cervejas.

Estava incomodada sentindo um olhar, me deparei com os olhos do Riddle me encarando, e eu apenas ignorei.

- Três deliciosas cervejas amanteigadas - disse entregando as cervejas.

- Então, onde está o Charlus? - perguntei.

- Ao que parece, Dorea foi parar na enfermaria ontem. - disse ele dando de ombros. Olhei para Minerva que tentou disfarçar.

- Ah, que pena.

- Ele decidiu ficar o dia com ela por lá - ele tomou um longo gole - Cedrella propôs que nós tentassemos de novo.

Arregalo os olhos e Minerva quase cospe.

- Outra vez? - ela perguntou.

- Estou considerando voltar.

- Ficarei feliz com o que decidir, Sep. - disse pegando em sua mão para confortá-lo. Ao mesmo tempo em que ela ia passando e me viu pegando em sua mão. Lançou-me um olhar mortal.

- Sep, acho que devia tentar agora. - disse rindo quando ela saiu irritada do Três vassouras. Ele ficou vermelho.

- Agora? - disse nervoso.

- Vai logo. - ele saiu correndo atrás dela, e era uma cena quase cômica.

- Espero que dessa vez dê certo. - falei. Minerva suspirou.

- Eu não apostaria minhas fichas.

- Eu não sei o que aconteceu entre eles.

Ela deu de ombros.

- Ele pegou ela beijando outro cara. Da Lufa-lufa, não consigo me lembrar o nome dele. - disse tomando outro gole - Mas ele nem está mais em Hogwarts.

- Estou dividida agora.

- Vou ao banheiro, já volto. - diz Minerva se levantando e saindo. Sem nem 10 minutos, ela ja havia esvaziado sua cerveja amanteigada e eu nem estava ns metade.

- Isso é coisa do seu sangue ou você é mal caráter mesmo, sangue-ruim? - Era Tom Riddle.

Suspirei. Não tinha saco nem tempo pra isso, já estava ficando irritada por algo que nem fiz e jamais faria. Traição. Peguei minha cerveja amanteigada que estava na metade e virei em sua roupa. Ele pareceu surpreso demais, apenas levantei e saí do Três vassouras. Alguém toca meu braço.

- Gostei de ver, Mione - Era Minerva. Suspirei de alívio. - Já deu de Hogmead hoje né?

Sorri, realmente gostei muito de fazer aquilo. Se ele acha que vou rastejando até ele, está muito enganado.

Assenti e fomos para a carruagem.
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Tom Riddle

Estava me irritando com a Granger. Com um aceno da varinha, limpei minhas vestes e bufava de ódio. Orion ao meu lado se controlava para não rir, um pio dele e eu o mataria ali mesmo. Não ia ficar barato. Saí do Três vassouras pronto para azarar ela, mas ela já tinha ido embora. Azar o dela de cruzar o meu caminho, eu seria poderoso, ela não ia medir esforços comigo.

- Orion, hoje vamos nos divertir um pouco. - ele sorriu em entendimento.

Um lufano ia passando próximo a nós. Estuporei ele e o arrastamos para a casa dos gritos. Mas eu não gostava de torturar quem não conseguia gritar, então eu o acordei e começamos a nos divertir.
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Hermione Granger

Já havíamos voltado para o castelo, Minerva e eu passamos o fim de tarde conversando até a hora do jantar. O salão principal estava cheio.

- Charlus, como Dorea está? - perguntei. Ele me olhou confuso.

- Está bem melhor, obrigada. Achei que seria a última pessoa a perguntar sobre ela. - dei de ombros e continuei comendo.

O diretor Dippet interrompeu o jantar para dar um anúncio.

- Queridos alunos, é com grande pesar que informo que aconteceu um terrível acidente. - prendo a respiração involuntariamente - No passeio de Hogsmead, um aluno foi acidentamente morto, imaginamos que tenha sido seguidores de Grindewald. - o alvoroço no salão foi imediato, meu corpo começou a tremer involuntariamente - prestamos condolências a casa lufa-lufa - algumas pessoas do lufa-lufa choravam desconsoladas - era um bom garoto, e nossas condolências a familia. Por causa desse incidente, os passeios a Hogsmead estão suspensos.

O alovoroço aumentou, involuntariamente olhei para a mesa da sonserina, Tom parecia não se abalar a isso, quase orgulhoso. Estava faltando algum ponto em minha mente, que queria ligar ao Tom. Bocejei, então fui direto para o meu quarto. Pretendia passar o domingo inteiro trancada dormindo. Dormir é mais fácil do que enfrentar a realidade, que está um caos.
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Estava deitada na grama, era noite, a lua estava lindamente cheia. Queria me levantar, mas não conseguia. Meu corpo estava preso, como se estivesse grudado na grama. Fechei os olhos, um vento muito forte soprou meus cabelos, meu corpo estava tremendo involuntariamente.
Uma figura com o rosto muito branco, parecia uma cobra surgiu em minha frente. Ele sorria loucamente, era doentio. Eu tentava me livrar, mas não sentia minha varinha em meu alcance.

- Você sempre será minha, sangue-ruim.

Eu balançava a cabeça negando, estava em pânico. Mas preferia morrer do que pertencer a um demônio. O pavor subia e trancava minha garganta.
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Acordei gritando e suando, meu corpo inteiro tremia. Minha porta foi destrancada com força, era Tom. E eu não estava ligando para quem era. Eu só chorava e tremia. Ele não se aproximou de mim, parecia tentar invadir minha mente, mas eu não conseguia bloquear. Me sentia fraca, acho que estou ficando doente. Ele sentou em minha cama.

- Sente-se melhor?

Apenas assenti, sua presença ali me incomodava. Mas ele ignorava esse fato. Ele tocou em meu braço para me consolar, ergui os olhos para ele. Ele também estava com os olhos carregados. O que aconteceu conosco? Apenas balancei a cabeça e puxei os joelhos para junto do meu peito.

- Eu vi, Hermione. - eu não respondi - Eu fui injusto com você. Sei que não teve culpa.

Eu não queria responder, puxei meu braço de seu aperto.

- Saia. - falei, criando coragem pra falar sem falhar.

Ele balançou a cabeça negativamente, me pegou no colo e me levou ao banheiro. Ele começou a tirar minha roupa, eu não lutei contra isso, me colocou na água quente da banheira. Eu não tinha forças para lutar contra ele agora, estava nua em sua frente, mas eu tinha mais vergonha do que tinha por dentro do que por fora, eu estava quebrada. Apenas me permiti aproveitar o maximo aquela água, eu precisava me lavar. A água quente começou a me relaxar, em pouco tempo eu estava dormindo. 



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