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História Através do vidro - Em tempos de guerra - Parte I


Escrita por: Yuuko_g

Notas do Autor


Desculpem o atraso, subitamente minha vida teve muitos compromissos um em cima do outro

Boa leitura C:

Capítulo 12 - Em tempos de guerra - Parte I


Fanfic / Fanfiction Através do vidro - Em tempos de guerra - Parte I

Poucas semanas depois, Abraxas Malfoy se sentiu indisposto.

Não tardou para que a indisposição fosse grande o suficiente para fazê-lo não se levantar mais da cama.

Lentamente, a dor causada pela misteriosa doença foi tomando conta de todo o corpo, qualquer movimento era mal-vindo, até mesmo respirar. O próximo estágio foi a mente, que pouco a pouco foi se tornando fraca, delirante ou simplesmente apática.

Era visível para qualquer um que colocasse os olhos no homem que ele estava sofrendo das mais diversas formas.

Abraxas se tornou um ser completamente disfuncional em fevereiro do ano seguinte.

De alguma forma, igualmente misteriosa, ninguém conseguiu descobrir especificamente qual doença era e muito menos algum tratamento que fosse eficaz.

Foi em uma bela e ensolarada manhã ao final de maio que Abraxas Malfoy faleceu.

    

— Variação rara de Varíola de Dragão… — Severus comentou descontraído para Lucius enquanto viam o corpo do falecido ser coberto com um lençol. — Tão rara que nem os melhores medibruxos da Europa souberam como tratar…

— Realmente, um total infortúnio essa doença… — Respondeu com um suspiro pesaroso.

Snape precisou se conter para não soltar um riso no meio daquele clima fúnebre, porque era claro para si que seu amigo não estava falando nem um pouco sério.

Lucius deu de costas e voltou a conversar com o advogado da família sobre o testamento. Um documento pequeno e muito simples, é claro, pois deixava literalmente tudo para o filho. Surpreendentemente, nada ficara para o Lorde das Trevas ou qualquer um dos outros companheiros fiéis que Abraxas coletou ao longo da vida.

Mas o que poderiam dizer? O velho ficou sentimental depois de doente…  

Severus observou o corpo quase esquelético e deplorável do Malfoy mais velho ser levantado da cama e levado para fora do quarto luxuoso pela agência funerária.

Enquanto isso, Lucius terminava de assinar o último papel e entregar ao advogado.

— Meus pêsames, sr. Malfoy. — O homem falou tristonho antes de se despedir. 

— Obrigado, sr. Bibble. — Agradeceu com um sorriso cortês.

Assim que ele saiu, o loiro bateu duas palmas e de imediato dois elfos domésticos entraram para começar a limpeza do quarto. Não só para se livrar dos remédios e de outros apetrechos para cuidar de doentes, mas também de todas as roupas, objetos e decorações pessoais que Abraxas possuía ali. 

Lucius queria aquela mansão limpa, completamente limpa, como se seu pai nunca tivesse existido.

— Se você pretende convencer alguém que está de luto pela morte do seu pai, sugiro que se esforce bem mais para pôr um tom de tristeza nessa sua voz. — Provocou Snape com um sorriso de canto, Lucius abriu um sorriso alegre.

— Ora, Severus, meu filho nascerá em breve! É um bom motivo para não passar muito tempo de luto, não?

Snape soltou um risinho enquanto o loiro olhava satisfeito para seu entorno. Em um piscar de olhos, os elfos já tinham finalizado com a arrumação e agora estavam saindo do quarto.

— Então, quer dizer que houve algum tempo de luto? E ele durou o quê? Uma hora? — Brincou.

— Zero segundos pode ser considerado como uma passagem de tempo? — Perguntou enquanto eles saíam do cômodo.

— Nada me diz que não. — Deu de ombros.

— Perfeito! Zero segundos, então. 

Os dois foram caminhando pelos corredores aos risos.

Encontraram com Narcisa no saguão dando ordem para alguns elfos se livrarem de certos pertences que Abraxas gostava e que estavam espalhados pela mansão, aqueles que tanto ela quanto o marido achavam horrorosos.

Lucius se despediu dela com um beijo muito apaixonado antes de saírem da casa.

O passado era o passado e isso não importava mais, não deveria ocupar sua mente com ele. Seu foco deveria ser só no futuro. 

Seu filho, sua esposa, seu melhor amigo, seu dinheiro e seu poder.

O loiro girou a varinha fechando os portões da propriedade, então os dois desaparataram.

 

Aparataram no jardim de um pequeno castelinho construído em um local muito isolado, o lugar preferido de Voldemort quando queria fazer reuniões importantes com todos seus seguidores, se atrasar não era uma opção.

Severus perguntou enquanto seguiam para dentro da construção a passos rápidos.

— Onde está sua mãe? Não a vi hoje na mansão.

— Provavelmente está trancada no quarto, fazendo suas malas para fugir para a França assim que achar que não está sendo vigiada por mim. — Ele compreendia completamente a paranoia da mãe e não a culpava por imaginar que o filho se tornaria igual ao marido. Quando se trata de sobrevivência, parece que todo cuidado e planejamento são pouco. — Mas é claro que eu não irei tentar convencê-la a ficar, muito menos tentar impedi-la…  

‘Ela precisa dessa liberdade tanto quanto eu…’ 

— O que disse? 

— Nada. — Lucius logo respondeu, nem percebeu que tinha murmurado seus pensamentos. — Já me cansei deste assunto, escolha outro.

Severus não era burro, era bem óbvio para si que Lucius tinha algo a ver com a morte do pai, mas nunca chegou a perguntá-lo diretamente sobre isso. Se Lucius, que sempre lhe contava tudo, decidiu por algum motivo não lhe falar dessa vez, ele iria respeitar. 

Cruzando o último corredor de pedra, eles viram a grande porta da sala de reunião um pouco mais a frente e foram dando os últimos passos mais educados até ela.

— Nós estamos do mesmo tamanho. — Disse Severus.

O loiro precisou de uns dois segundos para entender do que o amigo falava, mas logo soltou uma risada.

— Mas ora, esse assunto novamente! Achei que não iríamos mais falar da sua altura até que você me ultrapassasse.

— Exatamente, Lucius. Minhas botas não possuem saltos. — De imediato os olhos azuis desceram até seus pés. 

Lá estavam eles, três incríveis centímetros, ou talvez um tiquinho mais, de diferença. Lucius teve que se conter para não rir muito alto ou sorrir demais, Severus realmente havia carregado essa lembrança de uma bobeira infantil por todos esses anos.

Subiu os olhos encontrando o resquício de um sorriso convencido nos lábios do amigo, antes dele virar para a porta, fechar o rosto e abri-la.

A mudança de clima foi brusca.

O ar era pesado, era visível como Voldemort exalava uma aura furiosa.

Quando a mesa se completou, o Lorde finalmente começou a destilar seu ódio.

A repreensão sobre seus Comensais veio forte, cada palavra venenosa era capaz de gerar um arrepio de medo, e quando gritadas podia-se sentir a própria mesa de reunião tremer.

Haviam poucas semanas que seus planos não saíam muito bem como o planejado.

Ataques interrompidos por grandes grupos de aurores estavam ficando mais frequentes e bruxos importantes que eram contra sua ideologia pareciam estar mais seguros e vigiados, atrapalhando qualquer ideia de terrorismo contra eles.

Alguns de seus seguidores relevantes, mas que não eram efetivamente Comensais, também foram presos por falcatruas fiscais ou por comércio ilegal de objetos mágicos.

A estabilidade na escada para o sucesso que Voldemort acreditava ter, estava ficando pouco a pouco debilitada. 

E era claro que tudo isso estava ligado a uma melhor articulação do Ministério da Magia junto à maldita Ordem da Fênix.

    

 

Os dias foram passando, Draco nasceu saudável e o parto fora até muito tranquilo para Narcisa, Lucius não poderia estar mais satisfeito.

As semanas foram passando e mesmo com todos os impedimentos ainda havia um consenso no mundo bruxo de que o Lorde das Trevas estava em seu auge e por cima da Luz.

Mas era fato que seu progresso estava meio estagnado, nem a recente captura de Alice e Frank Longbottom nesse final de agosto havia rendido alguma informação.

Os dois aurores resistiram a horas e mais horas de torturas e legilimência até que ficassem insanos sem deixar uma mísera informação escapar.

O casal foi carinhosamente deixado de madrugada no meio do átrio do Ministério. Era um aviso para todos aqueles que resistissem contra o Lorde das Trevas, a morte não era o único destino temível que eles poderiam enfrentar.


 

Foi no meio de setembro quando Lucius e os demais Comensais da Morte foram convocados para uma súbita reunião de emergência. 

Chegando na sala, encontraram Severus Snape já ao lado do Lorde e pelo chão estavam espalhados os estilhaços de vidro de todas as janelas e demais objetos envidrados que o cômodo possuía.

Bom sinal não era, Voldemort já havia tido uma explosão de raiva.

A reunião era sobre uma tal profecia que, ao que tudo indicava, acabaria com os planos do Lorde das Trevas.

Dizia sobre um menino, aquele nascido ao término do sétimo mês, que estava destinado a derrotá-lo.

As ordens foram claras. 

Encontrem. A maldita. Criança.


 

Dias depois, uma nova reunião fora convocada a pedidos de Walden Macnair, um Comensal que era funcionário do Ministério e que conseguiu acesso aos registros de identificação de bruxos.

— Apenas duas crianças se encaixam nos requisitos, milorde. — Disse o homem, entregando uma folha para Voldemort, que estendeu os dedos, pegando o papel e analisando as informações com cuidado. — Ambos nasceram no fim de julho, os pais são membros da Ordem da Fênix… 

Um puro-sangue e um mestiço.

— Neville Longbottom e Harry James Potter… 

Lucius parou imediatamente de prestar atenção na conversa e virou o rosto para Severus da forma mais discreta que conseguiu.

O moreno tinha sua expressão congelada, olhava para frente como se estivesse prestando atenção, porém os detalhes da sua postura não lhe escaparam. 

O punho apoiado sobre a coxa estava fortemente pressionado. 

Suas costelas e seu peito simplesmente não se moviam, como se ele tivesse parado de respirar.  

Lucius não sabia dizer exatamente o que ele sentia, mas imaginava que grande parte era consequência da surpresa. Em nenhum momento eles souberam da gradidez de Lilian, muito menos que ela já havia tido o filho, cerca de dois meses mais novo que Draco. 

E por mais que o loiro soubesse que seu amigo já havia deixado completamente seus sentimentos pela sangue-ruim para trás, sabia que ele ainda odiava o Potter. 

Ou seja, na cabeça de Lucius, provavelmente a ideia de que seu inimigo agora estava feliz com um filho, era o que deixava Severus nem um pouco satisfeito.

Ele só voltou a prestar atenção ao diálogo, quando ouviu a pergunta maliciosa e animada sair dos lábios da sua cunhada.

— E o que vamos fazer com a criança, milorde, hm? É o que estou pensando…?  

— Querida Bella, eu vou fazer exatamente o que eu faço quando há algo que está interrompendo meus planos, vou removê-lo do meu caminho. O garoto e quem mais estiver com ele.


 

Depois daquela reunião, Lucius tentou entrar no assunto com Snape diversas vezes, mas ele sempre estava ocupado para conversas longas ou simplesmente desviava do tema. Então, depois de uns dias acabou deixando de lado.

A ideia de matar uma criança não era exatamente a sua predileta, ainda mais agora que tinha acabado de virar pai. 

Mas no fundo não se importava realmente. Era o filho de uma sangue-ruim com um traidor do sangue, pessoas que maltrataram seu melhor amigo e agora estavam atrapalhando os grandes planos do Lorde das Trevas.

Logo, sinceramente, foda-se.


 

Ao final de outubro, o grande dia havia chegado.

Voldemort planejou um grande ataque ao local onde disse que os Potter estavam escondidos.

Todos os Comensais estavam muito eriçados, pois haviam ganhado a permissão para destruir completamente o vilarejo trouxa para onde iam.   

Pouco antes de irem, o Lorde chamou Severus para uma conversa particular em um dos cantos da mansão. Obviamente, o moreno o seguiu pois ainda era seu fiel seguidor, mas principalmente porque estava com um péssimo pressentimento. 

Voldemort tinha um sorriso sorrateiro, igual ao de uma criança que havia acabado de descobrir um segredo. 

Como se guardasse uma informação privilegiada.

— Você não tem medo de Nagini, não é, Severus? — Perguntou de repente, assim que ficaram sozinhos no corredor.

— Eu não tenho, milorde.

— Muito bem… Se ela precisasse ficar com você por um tempo, você cuidaria muito bem dela para mim, correto?

A pergunta o pegou de surpresa, pois não conseguia imaginar o Lorde se afastando do seu amado bichinho em basicamente nenhuma situação.

— Sim… Eu cuidaria.

Severus não gostou de como seu tom de voz saiu, pareceu que estava vacilando.

E pela expressão que Voldemort fez, ele pareceu perceber algo incomum.

— Snape! Aqui está voc… — Exclamou Avery ao surgir na esquina do corredor. — Oh! Milorde! Perdão a interrupção… — Se curvou em cumprimento assim que teve a visão do Lorde das Trevas. — É que nós já estamos todos prontos.

Voldemort se virou para o Comensal e assentiu, fazendo em seguida um gesto com a mão para dispensá-lo.

Voltou-se para Severus e pousou os olhos vermelhos sobre os dele, que de imediato pode sentir uma chata dorzinha de cabeça.

Foi a primeira vez que a oclumência de Snape fora testada com tamanha surpresa e agilidade. Felizmente, foi um sucesso, trancar o importante e cobrir com o irrelevante.

— Bem, é hora de irmos. — Voldemort finalmente disse, já começando a caminhada para fora do castelinho, sendo seguido por Severus. 

— E sobre Nagini, milorde? 

O olhar que recebeu foi cortante.

— Era apenas uma pergunta hipotética.


 

O ataque já durava mais de uma hora. 

Gritos e rajadas de magia para todos os lados.

As ruas do pequeno vilarejo de Thornfold estavam quase todas destruídas por causa da batalha intensa entre Comensais da Morte e Aurores, estes que supostamente não deveriam estar ali os esperando.

Lucius não via a sombra do Lorde já fazia um bom tempo. Na verdade, parando para pensar, talvez não o visse desde o momento em que deixaram o castelo.

Foi então que ele percebeu que havia algo de errado, no mínimo estranho. 

Aquele ataque era na verdade uma distração para o Ministério e para a Ordem?

Imediatamente, passou os olhos pelo meio da confusão procurando por Severus, correu também entre algumas vielas desviando dos círculos de duelos, mas nada de encontrá-lo.

Em algum momento, identificou Mulciber e sem pensar muito o puxou pelo braço com ferocidade.

— Onde está Severus?!

Por puro reflexo, Motus os protegeu de um feitiço que vinha na direção deles com rapidez. E então, virou-se para o loiro com uma risada cínica.

— Eu não faço a mínima ideia, Malfoy! Provavelmente, foi mais esperto que nós dois e já entendeu que esta seria uma luta perdida!

O moreno puxou seu braço de volta, deu dois passos de distância e simplesmente desaparatou.

Mais e mais aurores começaram a chegar.

Ao longe, pode ver alguns Comensais sendo presos, dentre eles estava Bellatrix.

Dois vieram em sua direção, mas mal tiveram chance de fazer-lhe um ataque, estuporou os aurores para longe e logo em seguida desaparatou.


 

Lucius nunca poderia ter imaginado que poucos dias depois, aquela noite de trinta e um de outubro, ficaria gravada para sempre na história do mundo bruxo.

O Lorde das Trevas havia sido derrotado.

Seus seguidores estavam sendo caçados sem dó nem piedade. Quando não mortos durante a captura, o destino para Azkaban se tornava certo.

A tensão cresceu entre muitas famílias ricas e de puro-sangue, a pressão dos olhares que recebia era intensa.Mas sua postura não poderia mudar, ele tinha uma família para proteger.

Porém, um dos integrantes parecia ter tomado um destino simplesmente absurdo. 

— O quê?! — Gritou o loiro indignado. — Como assim?!

— É exatamente isso que você ouviu, Lucius. — Confirmou Severus com um tom impassível. —  Eu vou lecionar em Hogwarts agora. Poções.

— Você ficou insano?! Dumbledore é o diretor de lá e é um membro da Ordem da Fênix! Você é um Comensal da Morte! Se quer lecionar Poções, vá para Durmstrang assim como Karkaroff está fazendo! 

— Eu estou bem ciente de tudo isso, Lucius, mas o Lorde não está mais aqui e estão caçando Comensais por todos os lados. Eu consegui convencer Dumbledore de que estou arrependido e ele me aceitou. Eu estarei seguro e resguardado dentro do castelo… E enquanto ele achar que está me vigiando, eu estarei igualmente de olho na Ordem da Fênix para quando ele voltar.

Agora que Severus havia se explicado, as coisas pareciam voltar a fazer sentido, pelo menos um pouco. 

— Um espião então… 

— Quanto a você, continue seu papel no Ministério e aproveite que os juízes acreditaram no seu falso testemunho sobre Imperius.

O tom de voz veio mais grosseiro do que Lucius esperava, se sentiu desconfortável e engoliu a seco ao se lembrar da sua passagem pelo tribunal. Naquele momento, sentiu que sua sentença pareceu ter sido decidida por um triz.

— Eu preciso ir… — Snape disse com um suspiro, já praticamente se virando para ir embora sem ao menos se despedir.

Lucius segurou em seu ombro, virando-o para encarar seus olhos.

— Severus… Está tudo bem…?

A resposta fria veio de imediato.

— O Lorde das Trevas se foi, Lucius.

O loiro apenas assentiu e ficou em silêncio, observando o amigo desviar as orbes negras para longe das suas. Havia algo de errado.

— Você ainda é meu amigo e padrinho de Draco, certo…?

A pergunta quase não saiu, pois por uns segundos durante aquele momento estranho e inesperado, Lucius achou que a resposta pudesse ser um não. 

Severus sentia o asco corroendo sua garganta. 

A ficha do que fizera nesses últimos anos e do tipo de pessoa que se tornara havia finalmente caído, e fora da pior forma possível, levando embora alguém que ele amava.

E lidar com a ideia de que Lucius, aquele que considerou seu melhor amigo durante todos esses anos, havia sido alguém que o incentivou nessas decisões, além de claramente ter ficado tranquilo com a ideia de matar um bebê, lhe doía profundamente.

— Sim… — Respondeu por fim, com um tom cansado e baixinho. — Eu apenas… Vou precisar de algum tempo para me organizar dentro de Hogwarts.

— Claro, eu entendo… — Lucius soltou o ombro dele e se afastou um passo.

Acabou lembrando sobre o curioso caderno que o Lorde havia deixado consigo. Ele havia lhe contado certas coisas sobre ele e achou que talvez o Lorde também houvesse deixado algo para o moreno, seu fiel Comensal.

Deveria contar, certo? Era algo importante, ainda mais sabendo que Severus ficaria de olho em Hogwarts.

— Severus, antes de ir…

O amigo parou e se virou.

— Sim…? 

Frio.

Morte.

Indiferença.

Foi só o que Lucius conseguiu sentir emanar daqueles olhos.

— Nada… Apenas… Boa sorte. Nós nos falamos.

Severus assentiu e finalmente foi embora.

 


Notas Finais


E CHEGAMOS AO ENCONTRO DO CANON DE HP!
algumas coisas foram mudadas, tipo os longbottom terem sido capturados antes, e o lorde pensando em deixar a cobra com o snape etc etc

recomendo que quem quiser ler mais sobre o tempo em que o Severus passou como Comensal mesmo, leia o capítulo 45 de 7ER
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sete-encontros-para-recomecar-19535914/capitulo45
nele, severus está junto com hermione e draco e precisam destrinchar umas certas memórias aí
vai mostrar outras cenas do passado que são meio que complementares a essas que estão aqui
o capítulo é GRANDE, mas vcs podem pular o iniciozinho pq antes deles começarem o ritual das memórias, é basicamente o draco descobrindo que o harry tá saindo com o sev haha

É isso, nos vemos no próximo capítulo C:


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