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História Através dos Anos - Especial KankuGaa: Enfim 18!


Escrita por: MSabaku0206

Notas do Autor


Oie, como podem ver, hoje teremos um pequeno especial de um de nossos casais secundários.
O capítulo contém lemon e incesto, já vou avisando, para quem não quiser ler.
Boa leitura!

Capítulo 33 - Especial KankuGaa: Enfim 18!


Fanfic / Fanfiction Através dos Anos - Especial KankuGaa: Enfim 18!

31 de Dezembro, ano X25

Kankuro: 20 anos, Gaara: 17 anos

 

            A caminhada era longa, mas valia a pena, esse ano tinha muito o que agradecer e pouco o que pedir, acima de tudo estava junto à pessoa que amava, e dentro de pouco completaria seus dezoito anos e poderia de uma vez por todas ser apenas um com ele.

            Caminharam em silêncio até o templo, agora faltava pouco. O local estava cheio e nem puderam se aproximar muito, ainda assim não foi impedimento, rezaram como pedia a tradição e quando concluíram já puderam ouvir as badaladas se iniciando. Eram 108 badaladas, uma para cada pecado ou desejo mundano do homem. Entraram em contagem regressiva, discretamente o braço do mais velho foi parar em sua cintura, enquanto com outro segurava o balão que logo enfeitaria os céus noturnos. Seu rosto se pôs vermelho, todavia um sorriso quase imperceptível se formou em seus lábios.

            Uma badalada, duas badaladas, seu coração batia de forma frenética a cada toque do sino, até que finalmente a última badalada chegou exatamente a meia noite e os balões brancos foram soltos no céu negro.

 

- Feliz ano novo, pequeno. – o maior sussurrou em seu ouvido, enquanto envolvia-o em um abraço, que correspondeu de imediato, estava tão feliz.

 

(...)

 

16 de Janeiro, ano X26:

Kankuro: 20 anos, Gaara: 17 anos

 

            Três dias, faltavam três dias para o seu tão aguardado aniversário, nunca antes havia esperado com tantas ânsias para a chegada desta data, mas agora esperava com impaciência e o tempo parecia não querer colaborar, parecia que o relógio se arrastava apenas para atrapalhar os seus planos. Mordeu o lábio, três dias, em três dias poderia finalmente ser completamente do mais velho, de forma completa, mas junto com a ansiedade, vinha também o medo, e se doesse? Pior ainda, e se fizesse algo errado? E se seu irmão não gostasse? Ante apenas essa ideia já ficava apavorado. Suspirou resignado, tentando esvair os pensamentos negativos, não adiantava se desesperar, o jeito era aguardar e deixar que as coisas acontecessem por si só e apenas por um momento, desejou que talvez o relógio atrasasse e adiasse o inevitável.

 

(...)

 

19 de Janeiro, ano X26:

Kankuro: 20 anos, Gaara: 18 anos

 

 

            A data tão aguardada finalmente havia chegado, estava ansioso, seu irmão havia estado fora toda a manhã e não fazia ideia de onde pudesse estar, afinal era domingo e ele não trabalharia, então... o que poderia ter acontecido?

            Uma hora da tarde, ele não havia voltado nem mesmo para o almoço, estava irritado, Kankuro poderia ao menos ter avisado, mas não, parecia que para o mais velho o dia que tanto haviam aguardado parecia nem mesmo importar.

            Três horas da tarde, sua irmã e seu cunhado aparecem para lhe felicitar, a loira podia perceber a expressão frustrada e irritada de seu pequeno irmãozinho, mas não diria nada, seu irmão havia pedido segredo, poderia até ser um pouco cruel, mas a carinha zangada ficava adorável em seu caçula.

            Cinco horas da tarde, ok, agora mataria o mais velho, já havia passado praticamente o dia inteiro e nada dele aparecer. Seus planos eram passar o dia com o maior, namorando, contudo o mesmo parecia que havia virado fumaça e nem mesmo o celular atendia, queria estrangulá-lo e talvez fizesse isso, por um momento, talvez apenas um momento, um sorriso maldoso apareceu em seus lábios.

            Sete horas, agora estava desesperado, será que havia acontecido algo? Já havia anoitecido e não havia tido nem mesmo uma ligação ou aviso por parte do mais velho, seus olhos já estavam inchados pelo choro que tentou inutilmente conter, será que ele realmente não se importava consigo?

 

- Tadaima, otouto, cheguei! – o mais velho atravessou pela porta de entrada da casa, sendo imediatamente derrubado no chão pelo menor, que sobre si, começou a dar soquinhos em seu peito.

- Idiota, como desaparece assim o dia todo? Por que não me avisou? Por que não me atendeu? Por que... – o mais velho tinha os olhos arregalados, seu pequeno otouto estava chorando? – Por que sumiu?

- Eu... – o que diria? Não queria estragar a surpresa, mas vê-lo daquela forma, tão... frágil, quebrou algo dentro de si. – Perdão. Perdão, eu não ouvi o celular, estava tão ocupado que... esqueci de te ligar. – os olhos verdes do menor arregalaram-se, seu irmão estava corado? Isso não era muito comum.

- Onde... onde estava? – perguntou, já não furioso, o maior sorriu.

- É uma surpresa.

- Surpresa? P-para quem? – o maior arqueou uma sobrancelha, como se indagasse “como assim para quem?” – P-para mim?

- E para quem mais? – sorriu, ao ver as bochechas de seu caçula se tingirem de vermelho.

- Eu... Eu pensei que não se importasse. Eu... eu pensei que...

- Do que fala? Já te disse mais de uma vez, é o mais importante para mim. – levou os dedos ao rostinho tristonho e envergonhado, secando as pequenas lágrimas que surgiram das lindas orbes verdes – Desculpe.

- Não importa. – deitou a cabeça no peito do mais velho – Eu... só quero ficar com você.

- E teremos a noite toda para ficar juntos, pequeno. – o menor ficou ainda mais corado – Mas antes... vamos à surpresa.

 

(...)

 

            Após tomar banho e se arrumarem, finalmente saíram. O jantar foi em um restaurante pequeno e acolhedor, era do lado de fora, em meio a um jardim florido, iluminado por lâmpadas chinesas, haviam mesas dispostas em meio à areia e os clientes, em sua maioria casais, sentavam-se sobre almofadas, era bonito e aconchegante. A comida era deliciosa, e a suave melodia de uma música romântica tocada ao vivo tornava o clima ainda mais gostoso.

 

- Está sujinho. – o mais velho falou com um sorriso, passando o polegar pelo canto da boca do menor, sujo da sobremesa, logo levando aos próprios lábios sem nem mesmo perceber, o pequeno corou, ainda assim teve uma ideia.

- Está sujo também. – e dizendo apenas isso, aproximou-se do mais velho, passando a língua pelo canto de seu lábios, os olhos negros arregalaram-se e o maior acabou corando, como seu irmãozinho podia ser tão fofo e tímido em alguns momentos e tão pervertido em outros?

 

(...)

 

            Caminharam pelas ruas praticamente desertas, tomados da mão alheia, iluminados quase apenas pelas estrelas. Não diziam nada, não era preciso, naquele momento seu único desejo era desfrutar da companhia alheia. O vento soprava mais forte e o aniversariante estremeceu, surpreendendo-se ao sentir um casaco grande ser colocado em seus ombros.

 

- Vamos, vamos para o hotel. – apenas assentiu. Dirigiram-se até um hotel grande e caro, o qual o ruivo nunca havia entrado. Se dirigiram até o quarto e o menor paralisou impactado, o local estava completamente escuro, iluminado apenas por velas, dispensadas no chão. No caminho, uma trilha de pétalas vermelhas de rosas guiavam até o local indicado que deveria ir. Seguiu a trilha, descendo por uma grande escada, chegando até um quarto grande, onde uma cama estava enfeitada também com pétalas vermelhas, enquanto uma mesa ao lado carregava uma bandeja com doces e bebidas e mais à frente, uma banheira cheia de espuma era iluminada por dezenas de velas ao chão. Sua boca abriu em um “O”, então era isso que seu irmão fazia o dia inteiro? Foi trazido de volta à terra pela voz alheia, sussurrando em seu ouvido – Quer tomar um banho?

- S-sim. – amaldiçoou-se mentalmente por gaguejar, deveria se ver ridículo assim, gaguejando com o rosto quase tão vermelho quanto seus cabelos, onde estava toda sua coragem e malícia agora?

 

            Sentiu o mais velho traçar beijos por seu pescoço, enquanto devagar, retirava cada uma de suas peças de roupa, deixando-o completamente despido e envergonhado. O maior sorriu e tirou suas próprias roupas também, tomando a mão pequena alheia e levando-o até a espumante banheira.

            O castanho sentou-se na beira da banheira, abrigando o menor entre suas pernas, seus braços circulando a cintura estreita, enquanto beijos eram distribuídos na nuca e pescoço do menor. Subiu as mãos ensaboadas, esfregando no peito desnudo do caçula, até chegar aos rosados mamilos, o ruivo não pôde evitar o gemido que escapou de seus lábios ao sentir a ponta de seu mamilo ser circulada e levemente beliscada, enquanto beijos cálidos eram distribuídos por suas costas.

 

- K-kanku... – gemeu o nome do irmão, ao sentir como as mãos deste iam para seu membro desperto, iniciando uma lenta e tortuosa masturbação. Jogou a cabeça para trás, escorando-a no peito maior, sentindo o ápice de seu prazer se aproximando. O maior ao perceber, intensificou os movimentos, aproveitando para inserir um dedo na entrada de seu ruivinho, Gaara gemeu – Ah... K-kan...

- Pode gemer otouto, eu quero ouvir. – o mais velho sussurrou em seu ouvido, enquanto acrescentava mais um dedo, seguido de outro.

- Ah... – o ruivo já não pôde mais aguentar e sem ter tempo para avisar, se desfez nos dedos do mais velho, que sorriu, virando-o para si, colocando-o em seu colo, o menor podia sentir a dura ereção de seu irmão, enquanto era carregado para fora da banheira, até a cama – V-vai molhar a cama. – avisou, quando sentiu-se ser deitado no colchão macio – Como... como vamos dormir?

- A intenção não é dormir, pequeno. – o castanho falou, com um sorriso de lado, que o fez corar, sentiu os dedos do maior afagando seu rosto – É tão lindo, Gaara.

- Não tanto quanto você. – o menor respondeu, levando as mãos ao peito bem trabalhado do mais velho, subindo-as e descendo, enquanto mordia o lábio inferior, dessa vez sem pudor algum, às vezes parecia até que tinha dupla personalidade, uma tímida e outra pervertida.

- É totalmente bipolar, Gaara. – o mais velho ajeitou-se entre as pernas do pequeno, tomando seus lábios, suas mãos subindo e descendo pelo corpo contrário, acariciando, apertando todas as partes possíveis, em especial aquelas coxas e nádegas que tanto havia desejado, surpreendendo-se ao mudando as posições, ser derrubado na cama, agora era Gaara quem estava entre suas pernas – O que pretende, pequeno? – o menor não respondeu, apenas sorriu de lado e tomou o pênis já desperto, lambendo-o e distribuindo beijinhos, antes de abrigá-lo em seus lábios – Ah... G-gaara...

- Pode gemer nii-san, desde que seja o meu nome. – falou, para voltar a seu “trabalho”, lambendo, chupando e mordiscando aquele pedaço de carne que tanto havia desejado.

- Gaara, j-já não aguento. – o mais velho avisou, sentia o ápice de seu prazer se aproximar.

- Então goze, nii-san. – respondeu simplesmente, o mais velho já não aguentou, quando sentiu as bochechas de seu caçula se contraírem e apertarem-no, gozou dentro da boca pequena. O menor, sorrindo safado, engatinhou até o irmão e tomando seus lábios, compartilhou a essência alheia, o mais velho recebeu-a surpreso, onde seu pequeno havia aprendido a ser tão safado? Mudando as posições, colocou o menor abaixo de si novamente, ajeitando-se entre suas pernas, seu membro já começava a endurecer novamente, assim como de seu caçula, que já estava totalmente duro. Inseriu novamente os dedos, explorando a cavidade quente e apertada, sentindo como abria-se com dificuldade para si – Anda nii-san, entra em mim. – o menor pediu, e o obedecendo, o maior masturbou-se por alguns instantes, antes de dirigir seu falo ereto à entrada dilatada, empurrando-se cuidadosamente, enquanto observava as expressões do mais novo. Gaara apertou as unhas nos braços fortes de seu irmão, uma careta dolorida surgindo em seu rosto, Kami, não pensava que doesse tanto.

- Gaara... – o menor o encarou, os olhinhos verdes lacrimejantes – respira devagar. – o maior lhe acariciou a face suada alheia. O ruivo assentiu, fazendo como o maior lhe dizia, respirando lentamente, tentando acostumar-se à dor da invasão, enquanto sentia como os dedos do maior dirigiam-se a seu membro, iniciando um vai e vem.

- P-pode... pode se mover. – avisou.

- Tem certeza? – o castanho perguntou preocupado, o menor assentiu. As estocadas começaram lentas, o pênis do mais velho praticamente saindo do interior apertado, antes de empurrar-se novamente, seus corpos se movendo em sincronia perfeita, enquanto aos poucos os gemidos doloridos eram substituídos pelo prazer imensurável – G-gaara... – o maior gemeu, sentindo que não aguentaria muito tempo, haviam esperado tanto por esse momento, que simplesmente não resistiria.

- Ah... n-nii-san... – o ruivo gemeu, cravando suas unhas nas costas alheias, sentindo que também já não suportaria muito mais – AHHH! NII-SAN! – e assim foi, com um grito, o ruivo se desfez entre seus corpos, sentindo como a essência de seu irmão era derramada em seu interior.

- Ahhh... Gaara... – e o mais velho também se desfez, apertando a cintura do menor, sentindo as unhas deste escorregarem por suas costas.

- Ah... isso foi... maravilhoso. – o mais novo expressou, um sorriso de satisfação em seus lábios, estava tão feliz, agora era completamente do mais velho, em todos os sentidos, abraçou este, que estava esparramado e ofegante ao seu lado – Eu te amo. – o mais velho sorriu.

- Também te amo, pequeno. Tenho um presente para você. – pegou a bandeja sobre a mesinha ao lado da cama, colocando-a sobre esta, só então o ruivo percebeu a pequena caixinha vermelha que havia ali. O maior, pegando-a, a abriu, mostrando o par de anéis que ali havia – Eu acho que eu não havia feito o pedido ainda, não é? – os olhos verdes saltaram, entendendo o que o mais velho pretendia – Gaara, aceita ser oficialmente o meu namorado? – o menor, com os olhos repletos de lágrimas sorriu, pulando no maior, derrubando-o na cama.

- E você ainda pergunta? É claro. – o ruivinho respondeu, sentindo o maior os sentar novamente na cama e colocar delicadamente o anel prateado menor em seu dedo. Sorridente, fez o mesmo, pegando o prateado anel maior e colocando no dedo do mais velho, antes de pular nele novamente e selar seus lábios, envolvendo seus braços ao redor do pescoço alheio, sentindo como o mesmo estreitava sua cintura contra o próprio corpo. Separaram-se quando foram interrompidos por um barulho um tanto quanto vergonhoso.

- Parece que tem alguém com fome aqui. – o castanho riu, ao ver as bochechas branquinhas tingirem-se de vermelho.

- E de quem é a culpa? Você tirou todas as minhas energias, nii-san. – e dessa vez foi a vez do mais velho corar, este que sorrindo, pegou um morango da bandeja e o afundou em uma vasilha com chocolate, antes de levar aos lábios rosados do menor, que recebeu a fruta com gosto, sorrindo com a boca cheia e deixando um selinho doce nos lábios do mais velho após engolir.

- Vem, vamos comer, temos que ter muitas energias ainda. – o menor corou e aproximou-se mais da bandeja com um sorriso, a noite seria longa e provavelmente a última coisa que fariam seria dormir.

 


Notas Finais


Continua...


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