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História Attention - Momento - Charlie.


Escrita por: AnyFan

Notas do Autor


Bom, essecap não tem música pqe rsrsrs
Vcs vão saber
Gente, sim, o Charlie tem irmãos, não se assustem, os irmãos deles são gêmeos.
Espero que gostem, eu escrevi esse capítulo umas 5 vezes pqe perdia ele o tempo todo, mas eu tentei

Capítulo 7 - Momento - Charlie.



Cheguei em casa de manhã.

Acabei discutindo com minha mãe, pois ela estava preocupada comigo, e eu estava estupido pelo ocorrido da noite passada.

Eu sou um idiota.

Dormi aquela manhã toda, e parte da tarde.

Aquele dia eu não sonhei, e achei estranho.

Sera que até aquilo ela tinha tirado de mim?

Fui acordado pelo meu pai, que entrou no meu quarto ligando a TV e deitando ao meu lado na cama.

- Acorda, está passando jogo dos Brewers - eu só ouvia sua voz, não pude acordar tão rápido assim - quero falar sobre hoje de manhã - resmunguei - você não vai se sentar para ver o jogo comigo?

- Pai, eu acabei de acordar. - resmunguei.

- Vou falar mesmo assim - meu pai parece um garotão quando fazia isso, nem parece que tem 3 filhos. - eu falei com sua mãe, ela disse que não queria que fosse assim as coisas, mas se você continuar assim, vamos ter que te mandar de volta com seus irmãos.

- O que tem meus irmãos? - me levantei com pressa.

- Mikaela e Stephen desembarcam aqui amanhã, Charlie.

- Sério? - meu sorriso se abriu pela primeira vez naquele dia.

- Sim - Charles retribuiu o sorriso, mas logo fechou novamente, sem ficar muito serio- agora me conta o que aconteceu para você estar assim?

- Aquela garota, eu passei 3 anos da minha vida com aquela garota e foi a troco de nada, nada.

- Não diga isso, ela te fez feliz por todo esse tempo.

- Do que adiantou se ela não me amou nenhum desses dias? Ela só me usou pra tampar um vazio que existia nela que eu não faço a mínima ideia de onde ele veio, o ego dela tem o tamanho certo pra ele.

- Você transou com ela né? - acenti - Charles Otto Puth Jr., use tudo que essa garota fez contra você ao seu favor. Eu sei que você escreveu muitas músicas pra ela, use isso ao seu favor. Eu estou do seu lado, filho - Essa foi a primeira vez em anos que eu escutava um conselho do meu pai.

Ele se levantou.

- Pai - ele parou perto da porta - obrigado.

- Talvez seja a hora de mudar de vida, Jr. - sorriu outra vez- e de time também, estamos perdendo - e saiu.

Fiquei alguns minutos pensando sobre o que meu pai disse.

Desci as escadas correndo procurando minha mãe, encontrando ela sentada na varanda.

Debra estava lendo um livro sobre a cultura judaica.

Sim, minha mãe é judia e brasileira. Uma puta de uma combinação.

- Mãe? - ela me olhou - posso sentar? - apontei para suas pernas que ocupavam todo o banco e ela as retirou. - eu quero te pedir desculpas por hoje é por todos os outros dias em que eu fiz algo que não te agradasse, minha inteção não era ser um filho ruim.

- Você não é um filho ruim - ela fechou o livro - eu nunca disse isso, Charlie, apenas fiquei decepcionada com o jeito que me tratou. Sou sua mãe, te apoio em tudo, te entendo e te deixo livre pra viver sua vida. Quero apenas que me trate como sua mãe e com respeito. Eu te amo desde o dia em que eu senti você em meu ventre pela primeira vez. Assim como amo seus irmãos. Hoje e sempre.

Ela me abraçou, e naquele momento eu quis chorar. Sim, chorar. Eu achava que existia um lar nos braços de Ana, eu achava que ali eu me sentia protegido, mas hoje, finalmente, depois de tanto tempo sem se quer beijar minha mãe no rosto, eu percebi que jamais iria existir um lar melhor que aqueles braços magros de Debra.

...

Eu já tinha me esquecido de como meus irmãos eram. Depois de um ano e meio sem ver eles, eu não sabia se tinham mudado, ficado mais altos ou se engordaram.

Me pergunto se Mikaela e Stephen ainda se parecem muito com minha mãe.

Estou junto com meus pais no portão de desembarque, acabaram de anunciar o pouso do avião. Minhas mãos estão suando, e não entendo o porquê estou tão nervoso.

O portão se abre, e várias pessoas começam a sair com suas malas, lá no fundo dessas pessoas, vieram quatro pessoas pelas qual eu sou apaixonado.

Assim que os gêmeos me viram, eu não posso explicar o brilho que tinha no olhar deles.

Não consegui ver eles depois disso, apenas senti seus braços rodearem meu corpo.

- Eu jurava que você não iria vir - Mikaela disse, sem me soltar.

- Eu estava morrendo de saudade de vocês - senti as lágrimas molharem meu rosto.

- E nós de você - Stephen colou nossas testas.

Estávamos juntos de novo.

- Não vai sobrar espaço nesse abraço para nós não? - Meu avô perguntou, sorrindo.

- É claro que vai, vovô. - larguei meus irmãos, que foram abraçar nossos pais e fui em direção dos meus avós.

- Você não deveria estar na escola, Charles? - Vovó perguntou, eu apenas dei risada, para desconversar sobre esse assunto.

Fomos para o carro, o aeroporto ficava um pouco longe de nosso casa, então o caminho foi longa.

- Como foi esses anos no Brasil? - minha mãe perguntou, como se não tivesse vivido praticamente a vida inteira lá.

- É foda demais, estudamos em uma escola pública lá, achamos que seria uma merda, mas é legal, e bem diferente daqui. Eu gostei - respondeu Mikaela, que estava abraçada comigo.

- E esse risco aí na sobrancelha, Ste? Tá me imitando.

- Isso foi o namorado da Mik que fez - minha vó falou e depois lembrou de algo.

- Namorado??? - eu e meu pai falamos em uníssono e quase que Charles bateu o carro.

Sempre tive muito ciúmes de Mikaela, mas nada que a impedisse de algo, era apenas uma proteção de irmão mais velho. E eu fazia a mesma coisa com Stephen.

Eles poderiam me contar.

- Vovó - minha irmã a repreendeu - não era pra contar.

- Eu quero conhecer ele - falei.

- Um dia.

Puxamos vários assuntos, conversamos sobre como era, como foi, o que eles ainda irão fazer.

Mas o assunto mudou quando papai estacionou na frente da minha escola.

- Tchau, filho.

- Mas eu não vou ficar.

- Você vai sim, anda.

- Sério isso?

- Sim.

Vídeo, dando um beijo na testa de Mikaela e Stephen, e me despedindo do vovô e da vovó, que estavam no banco de trás.

Quando sai do carro, meu pai abaixou a janela e soltou uma risada de mim, e foi embora.

O que eu disse sobre o garotão?

Entrei no colégio e não tinha ninguém nos corredores. Fui até o meu armário e peguei minha mochila. Olhei minha grade de horários, era a terceira aula, e fui para a aula de Espanhol.

A aula tinha acabado de começar, então foi fácil convencer a Senhorita Garcia a me deixar entrar.

Essa era a aula que Kelvin e Shawn faziam comigo.

- Cara, tá todo mundo na escola escutando sua música - Kelvin disse assim que me sentei.

- Como? - sorri.

- Sério, quando chegamos, estavam todos assistindo o vídeo que você postou.

- Cara, você não vê seu canal não? - Shawn me entregou seu celular.

Na noite passada, depois de ter uma extensa conversa com minha mãe, me sentei no piano que tinha perto da escada, coloquei meu celular pra gravar, e toquei uma música que eu escrevi chamada "the moment"

A música dizia sobre meus amigos, sobre amor, sobre tudo que envolve estar vivo.

Eu jamais achei que mais de 3 mil pessoas iriam ver, em menos de 12 horas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, eu tô pensando em depois do próximo capítulo, cortar Ana da história de Charlie, mas aí vai de vocês, se querem ou não saber a reação da Ana perante o que vai acontecer com o Charlie.
Comentem.
Desculpem a demora.


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