História Aulas de Sedução para Piper - parte 2 (Desejos Insanos) - Enquanto você existir.

Pisando em caixas molhadas de onde saiam baratas e ratos, sentia meu estômago revirar, o odor podre dificultava minha respiração  e meus olhos ardiam ao ver  tanta imundície. Troy parecia tão enojado quanto eu, seus sapatos estavam  sujos e ele parecia sumir dentro do casaco. Andamos por mais alguns quarteirões   até entrar em um prédio velho, Troy tirou uma chave do bolso e entramos em dos quartos. O local continha  um pequeno sofá e era um pouco mais limpo que o lado de fora, mas  o cheiro de sujeira conseguia penetrar as paredes finas e degradadas pelo tempo.

Sentando no pequeno sofá vi quando Troy  afastou um velho tapete esverdeado, o piso de madeira rangeu quando ele fez certa força para arrancar uma das tábuas, do buraco feito ela tira uma maleta, coloca sobre uma mesa e vejo uma certa quantidade de papeis e mais embaixo havia dinheiro.

- O que é isso?- pergunto.

- Passaportes e dinheiro suficiente para passarmos um bom tempo longe. Vamos sair do país durante á  noite, então é melhor você dormir e descansar.

- Não irei a parte alguma , não antes de acertar  minhas contas com Alex.

- Esqueça isso!- Troy se levanta visivelmente irritado.- Não vê o quão imbecil está sendo? Acha mesmo que tem alguma chance de chegar perto dela? Não passaria da porta do prédio, eles pegariam você e logo estaria naquela cela. E isso que quer? Voltar para aquele lugar? – Observo a fase avermelhada dele.- Eu perdi tudo por conta dessa sua vingança estúpida. Lhe ensinei a ser sútil, a enganar e depois atacar , mas você preferiu agir como um primitivo, um amador. Eu não lhe dei a liberdade para isso. Quando todos os médicos pediram sua prisão imediata, eu lhe indiquei um tratamento alternativo, vi o seu potencial, mas foi apenas engano e perda de tempo.

- Não fale assim comigo!

- Ou o que? Você vai ligar para sua mamãe ?  Olhe só para você, é um fraco. Só vou leva-lo comigo porque não quero correr o risco de ver você  abrindo a boca e contar certas coisas. Callum...Callum, você é um espécie tão valioso, tão diferente dos outros.- Sua mão descansou em meu ombro.

- Não me chame assim!

 - Assim como?- ele tinha uma expressão confusa.

- Por esse maldito nome.

- Não é hora de bancar a Vênus, vou lhe dar alguns comprimidos e ...

- Não, eu estou cansada de ser aprisionada.

- Chega! Apenas tome isso!- Bato em sua mão deixando o remédio cair.

- Achei que gostasse de mim doutor.

- É claro, claro que gosto.

- Então porque está com medo?

- Querida, vamos apenas tomar um dos comprimidos e depois quando estivermos longe daqui você poderá ser livre.

- Eu já estou livre.

- Callum, tome a porcaria do remédio!

- Eu já disse para não me chamar assim!

- Para o inferno você e essa sua personalidade. Eu vou embora, faça o que bem entender.

- Eu fico com o dinheiro e também o passaporte.

- Não lhe darei nada.

- Resposta errada.

Minhas mãos circularam a garganta de Troy, seus olhos arregalados pela surpresa, suas mãos tentando impedir a ação das minhas. Pequenas gotas de suor começaram a surgir em sua testa, ele se debatia, mas eu era muito mais forte. Tirei seus pés do chão enquanto apertava seu pescoço, seu rosto aderindo uma  cor  roxa, e isso  me divertia. Quando alguns ossos estalaram  me deliciei com o som, logo seus olhos começaram a revirar e o som estrangulado da sua voz já não era ouvido, continuei apertando mesmo depois que ele morreu, eu estava adorando fazer aquilo, era tão delicioso. Por fim deixei seu corpo cair no chão.

 Meu coração pulsa frenético, me sinto tão...Viva,  estou em êxtase.

- Hey...ja ja  jaded (Hey... Insensível )

You got your  mama’s style ( Você tem o estilo da mãe)

But you´re yesterday´s child to me (Mas para mim é uma criança não amadurecida)

So Jaded ( Tão insensível)

My my baby blue ( Minha, minha garotinha triste)

Recolho a maleta, ainda cantarolando, conto o dinheiro e vejo os documentos. Olho no relógio e vejo que ainda é cedo, apenas 6hr da manhã. Tenho  tempo para uma visitinha. Saio do apartamento deixando a porta entreaberta, um banquete para os ratos, talvez eles gostem da carne do excêntrico Dr.Troy.

Saio pela rua, o local que Troy escolheu para se esconder é longe do centro, mas isso é até bom, terei tempo para pensar no que fazer. Encontro uma lanchonete, pego um gorro e coloco na cabeça, peço um café. Observo o local, uma TV  no canto prende a atenção de alguns clientes, é então que vejo o rosto dela estampado, Alex surge poderosa no comercial, hoje será o teste dos carros.

- Meu dia de sorte.

Pago o café, saio apressada, não passa um único táxi  nesse fim de mundo. Ando por mais algum tempo, até entrar em uma área mais movimentada, avisto lojas e uma maior movimentação de pessoas, logo encontro o tão desejado táxi.

Entro  no carro, falo o endereço. Logo é possível ver os enormes prédios do centro, olho o fervilhar de pessoas pela janela, o transito já começa a se intensificar, espero impaciente o sinal abrir, mas ao olhar novamente para o lado de fora avistei algo que prendeu minha atenção de uma maneira inexplicável . Em uma vitrine um longo vestido vermelho parecia chamar por mim.

- Ficarei aqui.- Pago o taxista e sigo em direção a loja.

Uma vendedora me encara com curiosidade quando aponto para o vestido na vitrine, digo o tamanho e juntamente com ele compro um magnifico chapéu.

- Cartão Senhor?

- Não.- Faço o pagamento. Ela me passa as sacolas com um olhar um tanto desconfiado, resolvo então não levantar suspeitas– São para minha esposa, ela se chama Alex.

- Tenho certeza que ela irá adorar Senhor.

- Aposto que ela vai morrer de felicidade.

****

O sol começava a sair aos poucos,  uma grande multidão enchia o local dos testes, uma concentração absurda de fãs vestido as cores da equipe e gritando para as câmeras de TV, havia reportes por todos os lados , ninguém  queria perder nada, Alex voltaria as pistas e prometia um carro competitivo para a temporada.

Lorna estava ao meu lado  lutando por espaço , o box estava cheio, pois ainda estava aberto para visitação. Era nesse momento que as pessoas podiam chegar perto dos carros e até ganhar um foto com algum dos pilotos. Nos esgueiramos em meio aquela enorme quantidade de gente, demoramos  mais que o normal para chegar até os comandados de Nick, avistamos  José que deu um  aceno  animado ,ele era o novo piloto da equipe. Mas logo vimos uma cabeleira exuberante  que passava de um lado a outro, parecia elétrica, assim que ela  nos ver vem em nossa direção abrindo um largo sorriso. 

- Olha só, que coisa linda. Estou falando com Lorna ,Piper.- As duas se beijam;

- Muito engraçado ,Nicols.

- Ok, você não é de se jogar fora.

- Não é mesmo.-  A voz cheia de malícia tomou conta dos meus sentidos.- Veio me dar um beijo de boa sorte querida?

- Não acho que você esteja merecendo.

- Pronto! Vai começar toda aquela tensão sexual.- Nick diz revirando os olhos.

- Faça seu trabalho Nicole, deixe que cuido da tensão sexual da minha esposa.- Os olhos de Alex cravaram em mim desejosos.

Nick riu segurando na mão da esposa, as duas saíram  trocando um olhar cúmplice.  Alex me estendeu a mão a qual não segurei, um sorriso de desafio surgiu em seu rosto.

-Não me faça agarrar você aqui mesmo.- Tremi  por dentro, eu sabia que ela seria capaz daquilo.

- Vamos só conversar?

- Não!- o cinismo em seus olhos me venceu.

- Ótimo.

Seguimos para a sala de Alex, um pequeno espaço onde ela resolvia as questões empresarias durante as corridas, ela me deixou  passar na frente, o corredor era apertado e em alguns pontos um pouco escuro, seguia sentindo sua respiração em meu pescoço, mas logo a sensação de desejo começou a ser substituída por um  certo medo, o corredor parecia sinistro, algo não estava certo.

- Alex, vamos voltar.

- Piper, pare com  isso.

- Por favor,  algo não está certo.

- Como assim?

- Não sei explicar, mas não quero ficar aqui.

- Tudo bem, vamos voltar.-  Ela me estendeu a mão, dessa vez aceitei, mas antes que meus dedos tocassem os seus senti alguém me segurar com força, meu corpo sendo arrastado  para a parte mais escura do corredor.

- Piper!

- Sentiu minha falta querida?- Essa voz, não é possível.-  Aposto que sentiu. –Ele me arrastava para a porta dos fundos, conseguia ouvir os passos de Alex.-  Vamos Vause, vamos brincar um pouco.

- Solte ela!

A luz irritou meus olhos, estávamos no pátio dos carros que já haviam sido testados. Callum me arrastou até um deles, abriu a porta me empurrando para dentro.

- Vamos correr um pouco, Vause?

- Só você e eu, deixe Piper fora disso!

- Que graça tem correr se não for  por um prêmio? E nesse caso quem vencer fica com a garota.- ele entra no carro,  mas antes joga uma chave no chão. – Aquele é seu brinquedinho, não me faça esperar mais.

O carro entra em movimento, vejo Alex correr ate a chave  pega-la e rapidamente entrar no carro, é então que Callum acelera e passa por cima da cerca de proteção, em questão de segundos estamos passando no meio do box, pessoas começam a gritar, corpos são atingidos pelo carro e jogados longe. Alex vem logo atrás tentando não atingir ninguém.

- Isso não é divertido?- ele faz uma curva atingindo mais pessoas.

- Callum por que esta fazendo isso?

- Por que vocês  insistem em me chamar de Callum? Não é óbvio que não somos a mesma pessoa? Acha que esse tal Callum vestiria isso?- ele leva a mão ao imenso casaco negro que só agora o notei usando. Callum segura o volante com uma das mãos enquanto desabotoa os grandes botões, ele retira a peça e vejo que ele está usando um vestido.- Não me olhe assim tão cheia de desejo, eu sei que sou muito mais bonita que ela.

Seu pé pisa fundo no acelerador, ele leva o carro pra rua dando inicio a um verdadeiro Pandemônio, carros começam a se chocar enquanto ele e Alex cruzam as ruas de New York.

- Seremos felizes, Piper. Você me amará quando eu me tornar a nova Alex, eu serei melhor que ela, você verá. Teremos nossa própria equipe em outro pais, os médicos podem me tornar como ela, e você, você tornará tudo ainda mais verdadeiro.

- Você está fora de controle.

- Não meu bem, agora eu estou no controle. Sem Callum, sem Troy, sou apenas Vênus, livre e perfeita.- a cada segundo me sentia mais confusa.

Vejo o carro de Alex se aproximar, ela fica lado a lado com Callum, ele então joga o carro contra o dela, Alex consegue manter o controle do veículo e também joga o carro contra o dele, Callum  sobe na calçada, mas não para.

- DESGRAÇADA!

Ele tenta mais uma vez fazer Alex perder o controle, mas ela reduz a velocidade batendo na traseira dele, as ruas começam a ser abertas, ouço o som de um Helicóptero, Callum acelera novamente, o motor ronca raivoso. Ele vira o volante  vez acertará Alex em cheio, avanço sobre ele, viro o volante fazendo o carro mudar de direção, começamos a girar na pista.

- Sua puta! – ele me impura contra o banco com apenas uma mão.- Acha que essa é a única forma que tenho para  mata-la? Por que acha que a fiz entrar naquele carro? Oh, minha querida, a melhor parte do show será um verdadeiro estouro.- ele faz uma curva brusca, mexe no casaco até encontrar um pequeno controle.- Veja sua adorada  Alex ir pelos ares.- agora entendo, foi tudo uma armadilha, ele colocou explosivos no carro de Alex.

-Não, por favor, não faça isso.

- Adeus Alex Vause.-Mais uma vez  me jogo sobre ele ,seguro sua mão com todas as minhas forças. – Pare com isso.- Continuo sobre ele, o carro de Alex se aproxima novamente, tem uma barreira policial  logo a frente, Callum mais  uma vez  me empurra e vejo quando ele destrava a porta. Ele freia bruscamente fazendo o carro de Alex passar.- Vou deixar você ficar e juntar os pedaços da sua amada, ele consegue abrir a porta e me empurrar para fora do carro. Caio no chão, meu ombro batendo contra o solo, sinto uma dor terrível. E mesmo antes de conseguir abrir os olhos ouço a explosão. Um grande estrondo ecoa , me recuso  a olhar, não posso suportar  a  perda dela novamente, toda aquela dor voltando, o silencio causando por sua ausência , eu queria morrer junto  com ela.

- Alex!- minhas lágrimas molhavam o asfalto  , o som das  sirenes martelando dentro da minha cabeça. Senti o ar faltar, algo parecia rasgar meu peito.

- Piper?-O som vinha de longe, mas eu reconhecia a voz.- Piper?- estava cada vez mais forte, mesmo assim eu não abria os olhos temia ser um delírio.- Piper..-Um corpo envolveu o meu, um abraço quente e protetor, o cheiro familiar me inebriando.

- Alex? – Abri os olhos e encontrei os seus me encarando.- Você está mesmo aqui?

- Sim.

-Mas eu ouvi a explosão..Ca..Callum  apertou o botão, ele disse que explodiria seu carro.

- Também não sei o que aconteceu, mas não foi meu carro que explodiu e sim o dele. Fiquei com tanto medo, eu achei que você ainda estivesse lá dentro, eu quase enlouqueci.- ela me beija.- Seu ombro está sangrando.

-Vou ficar bem.  O que aconteceu com Callum?

- Ele está morto.

Meu corpo começa a tremer, avanço sobre Alex enterrando meu  rosto em seu pescoço. Meu Deus poderia ter sido ela, o pânico toma conta de mim , imaginar Alex naquele estado, eu estive tão perto de perde-la para sempre, aperto seu corpo com toda minha força.

- Vai ficar tudo bem, eu estou aqui.  Ninguém nunca vai conseguir me separar de você, eu sou sua Piper Chapman, para sempre.

Beijo os lábios macios, minhas lágrimas deixando nosso beijo com um gosto salgado, mas essa é a forma mais verdadeira que encontro pra mostrar o quanto a amo.

 Ela segura minha mão e seguimos passando entre policiais, médicos, bombeiros e curiosos, uma multidão nos observa passar lentamente, vejo toda a destruição causada por Callum e vejo o quanto ele estava fora de si. Olho de relance para Alex, ela está concentrada, sua expressão feroz querendo me proteger de tudo, deito a cabeça em seu ombro enquanto andamos para longe de toda confusão, meu coração começar  a pulsar tranquilo, eu sinto que  tudo ficara bem agora, porque  ela estará comigo.

***

Vejo o caos criado, ele chegou mesmo ao limite da loucura, pobre Callum. Eu sabia que ele iria atrás de Alex, sabia que tentaria algo, o reconheci no meio da multidão, nunca fora discreto. Mas o plano de certo era perfeito, explodir Alex, bastava atrai-la e Piper era a isca certa. Quando o vi instalar a bomba intendi toda sua ousadia, ele não estava mais se importando com nada, era apenas a vingança que lhe interessava.

 Quantas vezes você me chamou de previsível,, irmão? Tenho certeza que por essa você não esperava, jamais iria imaginar que eu aparecia e trocaria a bomba de lugar, confesso que temi  por Piper quando ela entrou no carro, mas você a deixou escapar, aposto que quis vê-la chorar a morte de Alex novamente, que ironia querido irmão, você acabou salvando a vida dela, esse deve ter sido seu maior e mais doloroso fracasso. Estamos quites Callum, ver seu corpo em pedaços o fez pagar todo a mal que causou a mim e a minha filha, não posso desejar que descanse em paz, eu sei que você não vai conseguir.

- Vamos John. –digo ao motorista.

- Para  casa Senhora?

- Sim, Margareth já deve ter acordado. Depois entregue o carro, já não tenho motivos para permanecer nessa cidade.

- Irá se mudar Senhora?

- Sim, é tempo de recomeçar.

****

Uma calcinha vermelha cobre seu sexo, seus seios estão nus e seus olhos ansiosos. Os lábios abertos e a respiração descompassada, eu nem cheguei a toca-la e já sei o que se passa entre suas pernas. Minha adorada esposa está praticamente nua no meio da sala, uma grata surpresa em comemoração aos nossos 8 anos de casamento. Estico a mão até tocar em sua barriga alva, ela treme levemente, vejo o arrepio correr por seu corpo. Meus dedos fazem um carinho leve, um descer e subir despretensioso. Sento no sofá ainda vestida com a roupa do trabalho.

- Sente aqui.- mostro meu colo, ela me encara e obedece.

Seguro um dos seus seios, uma massagem  lenta que a faz suspirar, troco os dedos  pelos lábios, e inicio um sugar intenso, suas mãos logo seguram meu cabelo, uso os dentes para morder o bico rígido, ela geme.

Suas pernas apertam meu quadril, minha caricia então se torna impaciente, ela começa a se mexer sobre mim, um vai e vem lento buscando um atrito, resolvo então colocar uma das mãos sobre a calcinha úmida, ela então se move com mais intensidade como se quisesse que  minha mão fosse parar dentro dela. E extremamente excitante observar Piper durante o sexo, pois seus olhos ficam escuros , seu jeito angelical é substituído por um desejo desenfreado, ela se comporta com luxúria e desprendimento. Ao notar que estou torturando seu corpo, ela mesma toma a iniciativa, sua mão seleciona dois dos meus dedos, ela os leva até a boca, sua língua avermelhada passa por entre eles, ela os deixa molhados e depois os guia até seu sexo, mergulhando os dois o mais fundo que consegue, seus olhos se fecham e ela morde o lábio, sua mão dita o ritmo da minha, um penetrar  rápido e intenso, seus quadris vindo de encontro a mim, volto a saborear seus seios, sugando e até mesmo mordendo, o vai e vem de Piper continua agora ainda mais rápido, adiciono força aos movimentos fazendo ela gemer alto. Ela gira em meus dedos,  um rebolar intenso, suas mãos puxam meu cabelo com força, fazendo nossos olhos se encontrarem, ela me beija a boca, sua língua imitando os movimentos dos meus dedos,  passando  por entre meus lábios, saindo e entrando várias vezes até que começo a sugar a ponta, ela treme, seu corpo suado e quente mostra os sinais, ela vai gozar, gozar mais uma vez e somente para mim. Piper começa a tremer, pequenos espasmos atigem seu corpo, ela solta um som cheio de prazer e cai  inteiramente sobre mim.

- Isso fica melhor a cada vez que fazemos.- digo passando a mão em suas costas.

- Então vamos fazer de novo só para ter certeza.- Ela começa abrir os botões da minha blusa.

- Não vai abrir seu presente?- aponto para a caixa.

- Estou desembrulhando o melhor presente agora.

Nos amamos noite a dentro, mergulhamos no nosso mundo de  prazer,  um prazer só nosso, era apenas isso que nos bastava um lugar para viver o amor que existia entre nós, onde também coubesse nosso desejo, porque o me ligava a Piper era isso, um amor intenso e um desejo insano,  e o tempo não mudará  isso porque seremos uma da outra para sempre

FIM.