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História Autumn Darkness - Prólogo - Caso dos Assassinatos em Cambridge


Escrita por: Alwwkybj

Notas do Autor


Oi meus amorees! Primeiramente, sejam bem-vindos! Essa fanfic - minha segunda de Death Note - está sendo planejada há muitoo tempo, então, espero que gostem!

O enredo dessa fic se iniciará em um caso policial, que eu mesma criei, e que vai precisar ser entendido por vocês. Eu tentei explicar ao máximo, porém, se tiverem qualquer dúvida, a caixa de comentários e as mensagens privadas estarão abertas à perguntas.
Porémm, o foco principal é o ROMANCE.

É isso galera! Essa é minha segunda fanfic, e espero que gostem! Tentei ao máximo fazer um enredo cheio de Plots, mistério e muuuito romance. Não desistam de mim, e me deem uma chance okay?

Muito prazer aos novos! Sejam bem-vindos, e espero mttt que gostem! Deixem o feedback nos comentários❤️

Boa leitura💕💕

- Alwwky -

Capítulo 1 - Prólogo - Caso dos Assassinatos em Cambridge


Fanfic / Fanfiction Autumn Darkness - Prólogo - Caso dos Assassinatos em Cambridge

•═•⊰❉⊱•═•

O outono pode ser classificado de diversas maneiras por aqueles que o vivenciam. Uns encantam-se com a beleza da folhagem alaranjada, que se acumula sobre os gramados. Outros lamentam, nostálgicos, a partida do verão, tendo em vista que o sol já não abraçará os céus com sua calidez. Isso é incontestável. Poucos são capazes de perceber a graciosidade formidável das folhas, enquanto despencam das árvores e flutuam nos mais diversos acordes musicais; dos céus cor de safira, que carregam a calmaria por entre as ventanias; e das nuvens, que esboçam as mais belas artes. O outono, com seus encantos únicos, é um descanso. Uma pausa que intercala verão e inverno.

No entanto, dias agradáveis e chamativos não fazem diferença para pessoas como Lawliet – se é que existem outros como ele. 

Como se autodenominava, a justiça

 


Winchester, Inglaterra

 

Estava acordado pelo quarto dia seguido, apenas possuindo uma breve noção do horário graças aos fracos raios de luz que transpassavam as frestas da janela. E, pouco se importando com as rajadas de vento que tamborilavam a vidraça, dera um gole consistente no café, arqueando as sobrancelhas em repulsa após sentir o gosto amargo – em sua percepção peculiar – que atingira sua garganta imediatamente. Pusera cinco cubos de açúcar na xicara, olhando-a de relance, ainda cogitando a possibilidade de que a bebida não estivesse doce o suficiente.

Passara boas quatro horas arquivando algumas papeladas, digitando em uma velocidade tão extraordinária que apenas interrompeu o processo quando a absoluta certeza de que tudo havia sido apagado e enviado – cada pasta em seu respectivo desígnio – pudera alcançar sua mente brilhante. Mais um trabalho concluído com sucesso!

 

Caso do Assassinato de Rue Bonaparte – Encerrado

 

Sinceramente, Lawliet perdera a conta da quantidade exorbitante de prêmios, Nobels e certificados que já recebera, sendo o mais respeitado dentre agentes da Interpol, CIA e FBI. 
      Porém, isso não o interessava. Solucionaria casos mesmo que esses não o trouxessem reconhecimento algum. Era tudo pela justiça. E, exceto por ela, existia mais algo capaz de reger os pilares de sua vida: o desafio. O combo perfeito; a junção inigualável, que o pusera no patamar atual, em busca do prazer de, ao concluir uma investigação, ser capaz de experimentar do calor que sentia ao salvar mais uma vida.

Ou, na mais realista das hipóteses, condenar mais um daqueles que fora contra a justiça.

Ao declarar seu último caso como encerrado, repassara os olhos atenciosamente pela tela luminosa do computador – o único sinal de luz presente naquele cômodo taciturno – depositando um leve sorriso, quase imperceptível, sobre o rosto, enquanto analisava, como o observador assíduo que era, qual seria sua próxima investigação. 

Observara as solicitações por um instante. E, sem que o tempo contribuísse com sua escolha, tivera as pupilas tomadas por uma informação que afugentava os moradores da cidade de Cambridge, em um desespero encoberto pelo silêncio. O caso que, mesmo envolvendo poucas vítimas – o contrário de seu principal critério – possuía um mistério árduo, cinzento como fumaça densa, e desafiador. O suficiente para que seu dedo, sem pestanejar, o escolhesse por si só. 

Logo, Lawliet pudera sentir uma calidez branda invadir o peito, enquanto repassava as informações:

Cinco vítimas. Apenas duas delas divulgadas na mídia, sendo o restante encoberto pela polícia local de Cambridge, sem motivo aparente. Nenhum suspeito. 

O caso perfeito para ser assinado através de suas mãos, desvendado fio por fio, e solucionado, de uma vez por todas. 

— A Interpol mandou agradecer ao senhor pelo desfecho rápido da investigação de Rue Bonaparte. — Uma voz rouca e suave ecoou por entre as paredes do quarto escuro. — Disseram que foi mais breve do que eles esperavam.

— Obrigado pela informação, Watari. — Respondera, pendulando a cabeça suavemente em direção ao que o direcionava palavra. – Não presumia que eles esperassem por algo rápido, mas preferi priorizar o caso e entregá-los com antecedência. 

— Suas presunções não costumam errar. 

O homem grisalho, com a pele enrugada e os cabelos alvos, tão sutis que refletiam na amena luz do cômodo como neve, permaneceu no local, aguardando alguma nova informação vinda de Lawliet. Sabia que ele o faria. Afinal, para Watari, seu afilhado não era apenas dono de uma mente brilhante e extraordinária, como também alguém que respirava o trabalho. E imaginar sequer uma vertente em que Lawliet abandonasse, ou ao menos priorizasse algo que o desvencilhasse de seu papel como detetive, parecia tão impossível quanto pássaros em um dia de tempestade. 

Fitara-o por baixo do grosso bigode, até que seus ouvidos foram tomados pela voz estoica:

— O caso de Cambridge será o próximo. — Não desviara, nem por um segundo, os olhos da tela luminosa do computador.

— Ouvi falar desse. É uma ótima escolha. — Sorrira, mesmo sabendo que não seria visto. – Quer que eu arrume os arquivos do caso?

— Obrigado Watari, mas não será necessário. Quero dar prioridade à este, em especifico. 

— Então, que assim seja feito. — Assentira com a cabeça, em concordância – Qualquer coisa estou à disposição!

Lawliet olhara para o velho por um segundo, devolvendo-lhe a gentileza com um sorriso manso e logo retornando as orbes para o café que esfriava à sua frente. Sabia que a decisão de estar envolvido, desde os primórdios, com a investigação, seria crucial. E por mais que Watari seguisse sendo seu braço direito, entendia bem a necessidade de envolver a menor quantidade de pessoas possível; principalmente em se tratando de casos menos conhecidos. 

No entanto, possuía uma garantia. A causadora não só de sua admiração mundial, como também da duvida cruel que rondava as mentes daqueles que desejavam conhecê-lo: 

O anonimato. 

Aquele detalhe, que o trancafiara na torre das mais resistentes paredes, onde se deleitava com a paisagem da vista superior mesmo sem poder contemplá-la de perto. Em sua percepção, ser anônimo era essencial. Não revelaria sua identidade a menos que extremamente necessário. 

Com o codinome de L, tornara-se, aos poucos, em seus atuais vinte anos de vida, o maior investigador do mundo. 

 

Ligara para a central de polícia da Inglaterra, com a voz robotizada e distorcida que usava para se comunicar:

Aqui é o L. Quero que me envie as fotos da perícia referentes às vítimas dos assassinatos em Cambridge, juntamente às cenas dos crimes. Obrigado.

 

•═•⊰❉⊱•═•

 

Passara cerca de seis horas analisando seu mais novo caso. E, possuindo informações que ninguém jamais teria, conseguira as informações à respeito das outas vítimas, ainda mantidas em sigilo pela mídia, com uma facilidade impressionante. O motivo pelo qual suas mortes foram anuviadas e encobertas? Precisaria descobrir sozinho. 

Entretanto, após ler repetidas vezes um arquivo com vinte páginas grampeadas, arremessara-os ao chão, tomando para si mais um da enorme pilha equilibrada à seu lado, com inúmeros desses. 

Ainda era pouco.

A polícia poderia ajudá-lo com inúmeras informações valiosas, mas nada seria mais eficiente do que as atitudes que o próprio pensava em tomar. As condutas impulsivas e impecáveis que o faziam ser o maior de todos. Apenas ele estava à frente de inúmeros investigadores, percebendo pistas e falhas, deduzindo ações e reações e tendo total certeza e controle de tudo a sua volta. Apenas L era capaz disso.

E, em se tratando do caso de Cambridge, já havia calculado seus próximos dez passos. 

 

Retratos das vítimas costumam dizer muito a respeito de como foram mortas e, consequentemente, sobre o assassino que o fez. As evidências encontradas nos locais dos crimes também são cruciais. Mesmo não podendo estar próximo à polícia para realizar esses feitos, Lawliet conseguia, apenas com imagens, desenvolver o trabalho não só de um detetive, mas também de um médico forense. 
           Verdade seja dita, seu QI altíssimo o faria compreender qualquer coisa que estivesse a seu alcance; porém, o antro das investigações lhe eram preferência.

Aproximara a imagem de uma das vítimas friamente assassinadas que, entrando em contraste com o escuro cômodo, ficara ainda mais perturbadora. As marcas em seu corpo entregaram imediatamente à L uma informação valiosa:

Tesouras. — Afirmara, sem piscar os olhos sequer um segundo. 

— Tem certeza? — Questionou Watari, trazendo mais uma xicara do café extremamente adocicado. A xicara que dispersava uma fumaça quente e densa, embaçando os óculos. 

— Tenho. 100% dessa vez. — Reduzira a imagem, podendo visualizar a vítima por completo. — Essa é a terceira. 

— Todos foram mortos à tesouradas!? Que crueldade! — O grisalho abaixara a vista, buscando ao máximo desviar suas pupilas da  triste cena da mulher morta ao chão de seu quarto. Independente dos anos auxiliando Lawliet no ramo das investigações, sabia que jamais acostumaria-se com tais imagens, no fim das contas.

Contudo, L não se sentia desconfortável. Não se sentia enjoado e nem arrepiado ao vê-las. Ele sentia aversão; repulsa. Sentia os fragmentos do ódio percorrerem das unhas dos pés até os últimos fios do negro cabelo. E, diferentemente das emoções apáticas e sem calidez alguma que costumava experimentar, ali, sentia-se motivado a prender, custe o que custar, a pessoa amaldiçoada que cometera tal barbaridade. Impedir que mais humanos fossem mortos injustamente por seres podres e sem alma. 

E sim, Lawliet repudiava seres como estes

— Todas. Todas foram mortas à golpes de tesoura. Provavelmente foi proposital.

— Todas mulheres!? Então o assassino tem um padrão, pelo visto? — Surpreendera-se com a velocidade do rapaz em encontrar o *missing link* dos assassinatos. 

— E não é só isso. Moças de estatura média, cabelos castanhos, sardas e.... com menos de trinta anos. — De repente, fizera uma pausa em meio a seu discurso. 

O que, afinal, motivou o assassino cruel das tesouras a matar garotas com um padrão tão específico, sem o menor sinal de impulso sexual? Tudo aquilo soava estranho e fúnebre, com uma aura tão enigmática quanto as noites de purga. 

— Um maníaco sexual? — Questionou Watari.

— Não parece ser o caso. Eu o nomearia um maníaco estereotipado. Possivelmente tem uma motivação muito maior por trás da escolha das vítimas. — Lawliet tinha a total certeza. Confiava em sua intuição, e a mesma era certeira. Aqueles assassinatos, tão cruéis e amedrontadores, perfeitamente planejados para que nem a polícia encontrasse pistas, foram realizados por alguém que sabia claramente o que estava fazendo.

De dois palpites, um chegaria ao triunfo: Ou o assassino era alguém extremamente inteligente e manipulador, capaz de mascarar todas as evidências que o incriminavam; ou o mesmo era alguém poderoso, com grande influência e acobertado pela mídia. Alguém capaz de subornar terceiros para conseguir realizar suas proezas macabras e escondê-las sem a menor dificuldade.

Ou, quem sabe, as duas coisas. 

 

Passara cerca de dezesseis horas estudando, analisando e examinando cada evidência que tinha em mãos, apenas dando algumas pausas para usar o banheiro — o que se recusaria a fazer acaso não fosse uma necessidade fisiológica indispensável. Dissecava aquele caso, de membro a membro, sem deixar escapar nem a mais mísera migalha de discordância. Pesquisava, raciocinava e deduzia toda informação que recebera, almejando encontrar, entre as mais de mil palavras, um ponto crucial que o conduziria à seu próximo passo.

Ao receber os depoimentos dos agentes que enviara para averiguar o local do crime, percebeu que não havia o menor erro. Repassou os olhos, várias e várias vezes, pelas mesmas fotografias e nada foi encontrado. 

Todas mortas em suas casas, sem o menor sinal de arrombamento nas portas. 

Os policiais e agentes optaram por concentrar as suspeitas em parentes ou pessoas ligadas às vítimas, tendo em vista que aquela era a única explicação para que elas permitissem a entrada de seus assassinos. Contudo, L estava em outra linha de raciocínio. Podemos nomeá-la de avançada ou excepcional, porém ele preferia classificá-la como “a alternativa lógica”. 

O fato era: as vítimas não tinham a menor ligação. Não se conheciam de lugar algum e provavelmente nem sabiam da existência umas das outras. Se os assassinos eram pessoas conhecidas das vítimas, os padrões repetitivos e detalhados não fariam sentido. 

Havia uma explicação plausível para aqueles cenários sepulcrais. Algo fez com que as mulheres abrissem as portas de suas vidas para seu algoz. E, de acordo com a intuição precisa de L, a pessoa que cometeu aqueles crimes terríveis era apenas uma. Um só cérebro, agindo de forma independente, com o objetivo ceifar vidas de mulheres inocentes. 

Indo contra as suposições e palpites da polícia, Lawliet despertara o grande detetive que habitava dentro de si. Então, naquele fim de tarde tomado por uma aura lúgubre e misteriosa, com o farfalhar dos ventos ecoando em seus ouvidos e lhe arrepiando a espinha, decidira agir por conta própria. Lendo nas entrelinhas e desatando os complicados nós que aquele caso detinha.

Ali, iniciara suas investigações no caso dos assassinatos em Cambridge. O caso que trouxe mudanças bruscas em sua vida, não só mostrando que é impossível correr contra o amor, mas também ensinando que somos sim capazes de enxergar a vida de forma mais leve e bonita. 

E, sinceramente, mudanças como essas são necessárias para pessoas que têm almas puras e corações vazios.

 

Continua...


Notas Finais


Acho que tá bom pra um prólogo né? Teve apenas investigação nesse capítulo, mas podem ficar tranquilos que o romance e nossa protagonista chegarão com tudo. Espero o feedback de vocês, e até o próximo capítulo! ❤️❤️❤️❤️✨✨✨


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