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História Avalance e Dinahsiren one-shots - Especial Dinahsiren


Escrita por: Arwen_Nyah

Notas do Autor


Essas são algumas coisas que eu tinha pronta aqui. O pedido de casamento foi ideia da Lunablancalaurel.

Capítulo especial pra GabiiGomes que sempre adora essas coisas fofas e pra você que shippa dinahsiren.

AVISO IMPORTANTE: Tem conto Hot sobre a lua cheia saindo, me aguardem. Para mais informações me sigam no Instagram @arwen_nyah

Capítulo 12 - Especial Dinahsiren


Fanfic / Fanfiction Avalance e Dinahsiren one-shots - Especial Dinahsiren

Com pouco mais de um mês em um relacionamento sério, Laurel achou melhor fazer um dossiê sobre como lidar com possíveis crises e fazer a mulher amada feliz. Ela se sentou em sua mesa de trabalho e digitou em caixa alta no computador:

FASES DA TPM DE DINAH DRAKE.

Fase 1 - A fase meiguinha.

Tudo começa quando Dinah começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal. Jantamos juntas na terça, ela me abraçou o tempo todo sem razão alguma (eu, é claro não reclamei!), não achei nada estranho até aí. Pobre e inocente Laurel.

Ela começou a falar com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo quando estamos sozinhas. Esta fase começa a chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue é uma mudança sutil de comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

É aí que começa.


Fase 2 - A fase sensível


Na quarta-feira ela passou a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada até a reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Eu sei, ela me obrigou a assistir.

Este estágio atingiu um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os seres humanos na face da terra, desde heróis, até vilões e vigilantes descolados como eu: “Você acha que eu estou gorda?”

Observação: não foi uma simples pergunta retórica. Destaque na entonação, na escolha das palavras.

O uso simples do verbo "estou" em vez da combinação "estou ficando" tornou o efeito da pergunta muito mais explosiva do que se pode imaginar. E esta pergunta é só o começo da pior fase da TPM. Ela é a linha divisória entre a fase sensível para uma fase mais irascível.

Respondi categoricamente: Nunca. Você está maravilhosa!

Só respirei aliviada quando ela me beijou.


Fase 3 - A fase explosiva

Esta é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulhere que cometeram verdadeiros genocídios nesta fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres nesta fase da TPM. Exageros à parte, realmente esta é a pior fase do ciclo tepeêmico de Dinah Drake.

Combinamos de passar o final de semana no apartamento dela, levei comida chinesa na sexta à noite, encontrei Dinah de pijama, pantufas e cabelos presos no alto em um coque bagunçado. A fisionomia não era das melhores quando ela me deu um beijo bem rápido, seco e sem língua.

Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, percebi que ela estava assistindo ao canal de televisão

japonês que nenhuma de nós sabe o nome.

Parece ser uma novela ambientada na Era Feudal.

Sem legendas... Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, fiz

aquela famosa pergunta:

“Tá tudo bem?”

“Tá.”

Simples e seco, sem olhar na minha cara. Não satisfeita, e como a namorada preocupada que sou, emendei um “tem certeza?”

Que foi respondido mais friamente, com um rosnado baixo e cavernoso: "Teenhoo..."

Aí, como sou legal e percebi que ela não tava muito a fim de papo, deixei quieto e passei a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...

"Que coisa, viu?", ela rosna de repente.

"Que foi?"

E a fase explosiva acaba de atingir o seu ápice com esta pergunta. Sem querer, acabei puxando um gatilho.

O que se seguiu foram são broncas do tipo: "Você não liga pra mim! Tá vendo que eu tô aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro, você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi ruim? O meu também! E nem por isso eu fico aqui reclamando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz e você sabe que me irrita! E você não sabe: aquele vestido que você me deu ficou apertado! Como minha namorada pode não saber o número que eu visto?”

Não, o vestido não tinha ficado apertado ou curto. Apenas tinha um decote mais revelador, que admito ter escolhido em benefício próprio. E continua:

“E nem pra me trazer uma droga de um chocolate! Deve achar que estou gorda e vai me trocar por uma magrela qualquer. Para de inventar desculpas, sua voz me irrita! Aliás, não quero mais falar com você hoje!".

Desnorteada, pedi o pinico e decidi ficar em silêncio. Quando fomos para a cama, tentei dar um beijinho de boa noite e quase levei uma mordida.


Fase 4 - A fase da cólica.

No dia seguinte, estou fazendo café quando ela me chama com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Fui até o quarto ela me recebeu dócil, superamável.

Fez uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e me pediu pra ir à farmácia comprar um remédio para acabar com sua dor. Me abraçou, me beijou e escondeu o rosto no meu pescoço enquanto dizia que eu era a melhor namorada do mundo.

Eu saí para comprar o remédio meio aliviada, mas meio desconfiada. Comprei um monte de chocolate, quase um estoque, porque nunca se sabe quando vai precisar domar a fera.

Observação: SEMPRE comprar chocolate e sorvete.

Novamente em casa, Dinah me abraçou e beijou o dia todo. Passamos o tempo assistindo seus filmes preferidos e consumindo uma quantidade absurda de comida de conforto.

"O que aconteceu?" me perguntei. "Tudo bem", pensei, "Acho que ela se livrou do encosto."

Pronto! A paz reinou novamente. A cólica dobrou (literalmente) a fera e voltamos a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui a 20 dias...


Pedido de casamento

Não era só que elas não se gostavam. Não. Estava bem além disso. Elas praticamente se odiavam, ou melhor, Dinah odiava Laurel enquanto ela fingia menosprezar a nova canário negro. Foi Laurel, agindo sob ordens de Diaz, quem tirou o amor da vida de Dinah, então ela entendia porque a mulher a odiava. Ela também se odiava às vezes.

A única coisa que as impedia de tentar agarrar o pescoço uma da outra naquele momento era Quentin, o homem que Laurel passou a reconhecer como seu pai naquela terra. Ela ainda não estava pronta para admitir isso em voz alta, mas o amava com tudo o que tinha. Quentin as fez esperar em seu apartamento, e Laurel desconfiava que o homem sabia que ambas o respeitavam o bastante para não tentar nada idiota.

Para Laurel, era uma tortura permanecer sentada ali enquanto Dinah fingia não notar sua presença, principalmente quando não conseguia se impedir de capturar cada movimento da morena. Dinah brincava com um pedaço de papel qualquer, dobrando até que que tivesse quatro espaços para encaixar os dedos e ela começou a abrir e fechar aquela coisa.

- O que é isso?

A pergunta saiu antes que pudesse se impedir de verbalizá-la em voz alta, e quando Dinah a olhou como se fosse louca Laurel desejou ter deixado a pergunta em sua cabeça.

- Você nunca viu um desses?

Laurel negou com um aceno.

- É coisa de criança. Nunca brincou?

- Só de esconder, sempre fui muito boa em me esconder.

Nenhuma delas tocou no assunto não dito, nas feridas a abertas de Laurel.

Dinah pegou uma caneta e escreveu algumas coisas na dobradura, por dentro e por fora.

- Escolhe um número – a morena pediu ao terminar.

- Sete.

Laurel assistiu com interesse Dinah abrir e fechar a dobradura em direções diferentes.

- Ok, agora uma cor entre verde, roxo, vermelho ou amarelo. Foram as que eu escrevi aqui – Dinah explicou – Eu coloria os meus com giz de cera, mas estamos improvisando.

- Vermelho.

Dinah abriu o papel e leu o que havia escrito:

- O amor da sua vida vai te dar um presente hoje – ela sorriu – Escrevíamos coisas assim o tempo todo, e ficávamos imaginando se os meninos fariam mesmo isso.

Laurel gostou da forma como Dinah sorria, como se não visse uma assassina ao seu lado. Ela daria tudo para que Dinah a olhasse assim todos os dias. Mas Quentin chegou e quebrou o encanto, avisando que pegaria seu casaco e que eles iriam para a delegacia.

- Pode ficar com isso – Dinah deixou a dobradura sobre seu colo como se não fosse nada – É divertido.

Dinah saiu pela porta da frente, mas Laurel mal registrou o movimento, ocupada demais sorrindo para o papel com palavras rabiscadas de qualquer jeito. Com cuidado, ela o deslizou para o bolso do casaco e se levantou assim que Quentin retornou.

- Por que está sorrindo?

- Nada. Só ganhei uma coisa, pode ser um presente.

Quenrin sorriu de volta para ela e tocou seu rosto de um jeito que a fez se sentir especial.

- Gosto de te ver sorrindo assim.

[...]

5 anos depois

Laurel tirou a caixa da última prateleira do armário, aquela que continha pequenas lembranças especiais que havia acumulado nessa terra; ignorando todos os outros itens, pegou o único que lhe importava naquele momento: uma dobradura de papel com aspecto antigo, dado às tantas vezes que Laurel a manuseou ao longo dos anos.

Guardou a caixa em seu lugar e desceu as escadas em direção à sala do apartamento, o coração batendo alucinadamente contra o peito. Dinah estava sentada no sofá usando calças de moletom e uma blusa de pijama qualquer, seu cabelo estava preso no alto e ela mastigava uma barra de alcaçuz; Laurel levou um minuto para absorver a imagem da namorada em um momento tão casual que chegava a aquecer seu coração, Dinah não usava qualquer maquiagem mas ainda era de longe a mulher mais linda do mundo para Laurel.

- Você está sendo assustadora – disse Dinah sem olhar diretamente para ela – Me encarando assim.

- Isso porque você é linda.

Laurel se aproximou e se sentou ao lado da namorada, roubando um beijo rápido antes de se afastar.

- Estava te esperando para começar o filme – Dinah franziu a testa ao ver o que estava na mão de Laurel – Você guardou isso? Eu te dei isso, certo?

- Está correto – Laurel confirmou – O amor da minha vida me deu um presente. Isso é mágico e prevê o futuro.

Dinah riu, não de forma a caçoar de Laurel, ela percebeu, mas com uma felicidade genuína de quem aprecia pequenas coisas.

- Não é mágico, amor. Eu só rabisquei algumas coisas pra te ensinar uma brincadeira de criança

- Ok, escolha um número então – Laurel desafiou – Eu vou provar.

- Quatro.

Laurel abriu e fechou a dobradura quatro vezes em direções diferentes.

- Você pode escolher entre rosa, azul, laranja e marrom.

- Rosa.

Tentando reprimir um sorriso, e torcendo para Dinah não conseguir ouvir seu coração pulando no peito, Laurel olhou para o pedaço de papel e fingiu ler:

- O amor da sua vida vai te pedir em casamento.

Dinah riu.

- Eu não me lembro de escrever isso.

- Nesse caso...

Laurel se ajoelhou diante do sofá e tirou o anel do bolso, era simples e bonito: feito em ouro branco com um diamante no meio, como Dinah gostaria que fosse.

- Aceita se casar com o amor da sua vida e me fazer a mulher mais feliz do mundo?

Dinah ofegou e tampou a boca com as mãos. Para Laurel, os segundo pareciam se arrastar de forma torturante, até que se repente não parecia mais uma boa ideia, claramente Dinah diria não e...

- Sim! – Dinah interrompeu seus pensamentos – Sim, sim e sim!

Sentindo os olhos se encherem de lágrimas, Laurel deslizou o anel pelo dedo de Dinah, sua noiva, que imediatamente a puxou para um beijo apaixonado; as duas se afastaram lentamente quando a necessidade de respirar foi maior, não desejando de forma alguma quebrar o contato.

- Eu nunca fui tão feliz na minha vida – Laurel admitiu entre lágrimas – Eu te amo tanto.

- Eu te amo – Dinah enxugou as lágrimas de Laurel e as dela própria – Você é o amor da minha vida, Laurel. E acho que eu já sabia disso, mesmo naquela época.

Laurel abraçou a noiva e aspirou seu cheiro reconfortante. Ela não estava mais sozinha.


Família

Laurel se afastou do berço de plástico onde a filha repousava tranquilamente, o quarto estava mergulhado no silêncio mas ela sabia que logo teriam visitantes ansiosos para conhecer Katie. Aproveitando o pequeno momento, Laurel se aproximou da esposa na cama e beijou seu rosto; Dinah parecia cansada, mas ao mesmo tempo realizada como nunca a havia visto antes.

- Você parece cansada.

- Experimenta empurrar uma criança pra fora de você e depois me diz como se sente.

Apesar da provocação, Dinah sorria e Laurel não pode deixar de beijá-la.

- Sinto muito amor, mas Katie é a minha cara – comentou convencida – Adoro a tecnologia do futuro.

- É claro que isso aconteceria, quarenta semanas grávida e dezesseis horas em trabalho de parto pra ela nascer parecida com você.

- Ela é linda – Laurel comentou convencida – Se lembra de quando a conhecemos? Viagem no tempo é estranha, mas ela vai ser linda e inteligente. Sabe qual a melhor parte?

- Qual?

- Só tenho que me preocupar com uma tal de Robin daqui a 16 anos, o que me dá tempo o bastante para planejar como assustar a garota.

Uma batida na porta impediu que Laurel continuasse a provocar sua esposa, deu um último beijo rápido em Dinah e abriu a porta para revelar Felicity trazendo a pequena Mia pela mão. Laurel não gostava de admitir isso em voz alta, mas ela amava Felicity como a uma irmã, a mulher realmente a tinha conquistado de uma maneira difícil de explicar. As duas trocaram um abraço rápido, mas a atenção foi facilmente desviada para a figura pequena balançando a mão de mãe.

- Mamãe, você disse que tinha um bebê!

- E tem – Laurel se abaixou para ficar na altura da meninha – Você quer conhecer a Katie?

- Sim, por favor!

O pedido saiu como “po favô” e Laurel achou adorável. Ela era mãe há algumas horas e já estava achando aquelas coisinhas fofas, definitivamente Katie iria estragá-la.

- Antes, entregue o presente para sua tia Laurel – Felicity instruiu – É para Katie.

Mia estendeu o pinguim de pelúcia fofo, era quase do tamanho da própria Katie, mas se tornaria seu brinquedo preferido nos primeiros anos de vida.

- Tia Laurel, o bebê!

- Coloca ela aqui – Dinah pediu.

Laurel pegou Mia no colo e a sentou sobre a cama ao lado de Dinah, colocando em seguida um travesseiro sobre seu colo. Enquanto Dinah e Felicity conversavam sobre o parto e em como a morena se sentia, Laurel retirou Katie do berço com cuidado para não perturbar seu sono; Katie era um bebê calmo e apenas resmungou ao ser aconchegada nos braços maternos. Laurel a colocou sobre o travesseiro e Dinah passou um braço sobre os ombros pequenos de Mia para ajudar a amparar o bebê, por um longo minuto a garotinha não fez nada além de encarar o rostinho pequeno de Katie.

- Ela é adorável, tão linda. Acho que já se parece com a Laurel – Felicity comentou – O que você acha, Mia? Sua nova amiguinha não é linda?

Mia levou a mãozinha até o rosto do bebê, mas Felicity segurou seu braço antes que ela pudesse tocá-la.

- Não pode colocar a mão na boquinha dela.

Com a nova informação, Mia puxou o braço para junto do peito com uma expressão alarmada no rosto.

- Ela morde?

As mulheres riram da expressão confusa da criança.

- Não, meu amor – Felicity sorriu para a filha – Mas ela é muito pequenininha e você precisa ter cuidado com ela. Você vai cuidar da sua amiguinha?

- Eu vou.

Mia se inclinou e beijou o rostinho do bebê, o que arrancou um “ount” coletivo das mulheres (mas Laurel negaria isso mais tarde).

- Oi, bebê Kat.

Katie se mexeu nos cobertores e abriu parcialmente os olhos quando Mia voltou a beijar seu rostinho, uma mãozinha gorducha escapou se esticou como se apreciasse a liberdade.

- Alguém acordou – Dinah sorriu – Katherine Drake Lance.

 Laurel sorriu, ela tinha uma esposa e uma filha lindas e as amava mais do que a qualquer outra coisa no mundo. Um presente e um futuro brilhantes demais para a antiga sereia negra, mas ela estava feliz mesmo assim.



Notas Finais


Não tem o Arrowverse? Aqui é o arwenverse kkkkkk tudo se conecta. Sim a Mia conheceu a Katie, futura namorada, no dia em que ela nasceu.

O manual da TPM fez sucesso na internet há uns 10 anos e eu apenas adaptei para dinahsiren

O que acharam? Comentem por favoooooooor! ❤️ Se gostarem vou fazer um especial Avalance rsrs


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