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História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Prólogo


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


ENFIM CHEGOU O DIA!! Estou muito feliz por começar esse ciclo novo na minha vida, espero que gostem!

Boa leitura!

Capítulo 5 - Prólogo


“Era uma manhã agradável de verão. O grande Sol começava a mostrar sua presença com os seus primeiros feixes acobreados cortando o azul acinzentado que a noite lhe deixara. A floresta acordava de seu longo e tranquilo sono, oferecido pelo inverno e outono estendidos daquele ano.


Pássaros e mais pássaros sobrevoavam as colinas, agora verdes, à procura de alimento. Alguns cervos e ursos passeavam pela floresta sem a menor preocupação, afinal o verão havia começado.


Peixes borbulhavam tímidos no riacho, apenas alguns, mais atrevidos, ousavam saltar e exibir suas habilidades para a grande Mãe Natureza.


Flores desabrochavam e lançavam seus perfumes no ar, atraindo insetos de todos os tipos. Tudo corria normalmente, como em todos os outros anos.


Ou quase tudo


— Abaixar as âncoras rapazes! TERRA À VISTA!


A voz do capitão ecoou pela embarcação, fazendo os homens se movimentarem depressa e com uma agilidade incrível somente adquirida após tantos anos de viagens.


— Virar à bombordo! Cuidem dos cabeços! REMOS! IÇAR VELAS! VAMOS DESEMBARCAR!


Ordens e mais ordens eram rugidas pelo capitão que lutava contra a voz retumbante dos mares agitados.


 Njord está agitado com a nossa presença… — falou consigo mesmo.


Ouvia-se rangidos e estalos vindos da embarcação lutando contra o mar e os ventos fortes. Grandes ondas começavam a se formar com mais frequência, fazendo o barco balançar cada vez mais, algumas rachaduras começaram a aparecer no casco e as velas estavam começando a rasgar.


— Homens! Mais rápido! O navio não vai aguentar!


Essa fora a última ordem expelida pelo capitão antes de uma gigantesca onda afundar o navio.



[...]



Abutres se amultuavam na beira do mar, chamando a atenção de uma pequena fada que vagava pela floresta. Ela observou a cena com curiosidade, que animal estranho haveria lá?


Motivada pela sua coragem e curiosidade ela deu alguns passos na direção do estranho animal, espantando os abutres.


De início ela se assustou, era um humano. As histórias e lendas contadas pelo seu povo é outros povos mágicos dançavam por sua mente, porém, mesmo com medo, ela se aproximou e estudou o humano bem de perto.


Prendendo sua respiração, a pequena fada se debruçou sobre o humano para verificar se a lenda era real. De repente um par de olhos castanhos feito terra se abre, dando um pulo pra trás a fada se transformou em uma fina árvore.



— O… que? Mas… eu jurava que… — ele se sentou confuso e encarou a planta. — Devo estar ficando louco…


Dando os ombros, ele foi até a praia procurar restos de seu barco para tentar montar uma casa.


Se transformando em diversas plantas, a pequena fada o seguiu devagar.


— Eu não sei quem é você e nem o que você é, mas apareça agora!


Falou ele num tom rude a fazendo estremecer e se esconder na mata.


— Quem me garante que não irá me machucar? — respondeu ela ainda na forma de uma flor, escondida no meio da mata.


— Você está me seguindo, quem me garante que você não irá me machucar?


— Largue a faca que tens na mão.


Ele respirou fundo e jogou a faca com força no chão.


— Pronto, apareça agora.


Ela assumiu sua forma original e caminhou com passos tímidos para fora da floresta. Houve uma conexão de almas no instante em que seus olhos se encontraram, a partir daquele momento nada, nem ninguém poderia separá-las.


Durante um bom tempo, a fada continuou visitando o rapaz e o amor entre os dois apenas se fortalecia, apesar de todas as lendas e histórias aterrorizadoras sobre seus mundos diferentes.


— Minha luz, vá com cuidado. — falou ele com uma ternura extremamente doce na voz.

— Desejo o mesmo à você, querido.


Eles se abraçaram e trocaram carícias, estranhamente, por mais tempo que o normal, como se pessentissem o grande mal que cairia sob suas vidas.




Enquanto isso no palácio do povo velho.



Uma fada voava com rapidez até os rei e rainha. Chegando ofegante e aterrorizada, a fada se jogou aos pés de seus soberanos.


— Vossa Majestade Real! Nós… estamos com um gravíssimo problema.


— Diga-nos então Blair. — A grande rainha pediu-lhe com delicadeza.


— É a princesa… Ela está se encontrando com um humano.

[...]


A fuligem se espalhava manchando mais ainda os grandes campos, que antes eram verdes e floridos. O sangue dos dois povos era derramado, sujando a face da Mãe como se fossem lágrimas correndo.


O Caos ali reinava, marcado pela grande batalha entre o povo velho e os humanos, apenas uma figura vagava por aqueles terríveis campos, Morrighan.


Seu vestido branco se arrastava no chão por onde passava, assim como a ponta de suas enormes e negras asas. Os olhos mais cinzas que a fuligem olhavam para todos os cantos, seu poder e frieza era palpável. Seus longos cabelos pretos como a noite mais escura, esvoaçavam conforme a brisa passava e a pele pálida como a neve davam-na um apescto mais fantasmagórico e horrível do que em todos os contos já contados.


A Deusa parou em frente há um cavalo morto e o estudou com curiosidade.


— Levante-se… — a voz fria e sibilante vagou pelo terreno destruído.


Num instante, a fada saiu de trás do cavalo, ela carregava um fruto, que já mostrava sinais em seu ventre. 


— Você dará origem a uma nova espécie, o povo antigo não mais reinará neste mundo e os humanos tomarão conta destas terras. Cuide para que essa criança nasça e cresça saudável e protegida, ela será de extrema importância para o futuro dessa nova nação e para o futuro do povo humano. — a Deusa sorriu para a trêmula fada. — Parabéns pequena, seu destino está velado. Proteja a criança do Grande Mal.”


A criança nasceu luas depois do fato e cresceu forte. O Grande Mal espreitava, aguardando o momento de agir, infelizmente para ele, o momento não era aquele e demoraria muitas luas para chegar.


A menina que continha o sangue dos antigos cresceu e se desposou com um homem de olhos faiscantes e poderes fantásticos, que apenas os grandes magos continham.


As linhagens se misturaram de acordo com as gerações e o poder foi enfraquecendo, há quem diga que ele ainda vive dentro de algumas pessoas e que está apenas adormecido.


Nos campos da grande batalha as rochas ainda guardam a história do Caos que se instalou naquela época.

Alguns afirmam ter ouvido vozes murmurantes e sofridas enquanto dormiam e passavam pelo local, os mais sábios druidas contam que as vozes e os espíritos dos antigos ali repousam e sussurram para nós, nos guiando para o nosso destino.


Apenas um triste canto pode ser ouvido por todos que ali passaram:


“À solta correrão o Caos e a Destruição
Entre o Céu e a Terra haverá a colisão
Em sangue e dor a noite chegará
O fruto forte a vida ceifará
E a densa floresta há de a décima folha partir
Apenas assim a paz reinará
Fazendo, então, o Caos ruir”


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Qualquer erro gramatical, me perdoem, não sou perfeita kkk.

Volto com mais no próximo sábado! Beijos!

Até a próxima!


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