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História Aventuras De Dois sonhadores - Prólogo


Escrita por: Fanibela

Notas do Autor


Oi gente!
Essa é minha primeira fanfic de Steven Universo... Eu queria fazer muito desse casal!
Prometo q vou colocar músicas da série e tb muito romance!
Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo








Era uma vez...




Não vamos comecar assim. Afinal, isso é uma história e não um conto de fadas. Você passou sua vida toda acreditando em algum que era uma mentira. Talvez sobre o mito da Cinderela, você achava que ela era branca de cabelos loiros, cantava bem e tinha seus sonhos de princesa.

Sinto-lhe em informar que você está errando. A história de hoje que você vai conhecer, é de uma garota que acreditava em seus sonhos. Não se deixava abalar, infelizmente, as pessoas te julguem pela cor da sua pele, antes de ver seu caráter.

O nome dessa garota é Connie e assim com a falsa Cinderela, ela tem sonhos e são muitos.

Mas calma... Estou indo rápido demais. Vamos para o começo - E também meu caros, não vou contar essa história mesmo... Só o começo dela - Bem, para o começo.




Connie era uma garota feliz até seus nove anos de idade.

Seu pai, Víctor Maheswaran. Era um rico comerciante indiano, um dia em suas viagens pelos marés. Ele conheceu uma bela mulher, seu nome era Marrien. Ela era escrava fugitiva, e como o pai de Connie era um republicano. Ele ajudou ela em sua alforria e juntos se mudaram até uma cidade chamava Beth City. Lá fizeram sua vida.

Construíram uma casa um pouco afastada do mar. Uma grande e bela casa, com jardim, sala, banheiro, cozinha e alguns empregados. Mas o que se destacavam mais era Lápis e Peridot, que eram uma piada juntas.

Com o passar do tempo, Marrien Maheswaran ficou grávida e tiveram um filho. A pequana criança recebeu o nome de Connie, seus cabelos eram castanhos escuros e olhos castanhos claros, quase dourados. Sua pele era parecia café torrado e brilhava ao sol. Sua casa se encheu de alegria.

Mas, meus caros. Como eu não vou contar essa história, vou falar as coisas ruins que estavam acontecendo fora da casa de Connie.

Havia uma guerra cívil entre as cortes azul, amarela, rosa e branca. E nesse conflito sangrento, deu espaço para o amor. Isso meus caros, o amor. Diamante Rosa - Ou se quiser, apenas Rose - Se apaixonou por um plebeu chamado Gregory. E dessa relação, tiveram um filho. Seu nome era Steven. Pele branca, olhos negros cabelos da mesmo cor. E sua família o amava muito.

Mas, como a vida é cruel. Diamante Rosa foi cruelmente assassinada, deixando sua família e corte inconsolável.

Foi horrível... Amarelo e Azul não sabiam o que fazer. Diamante Branca havia perdido sua corte, e fui expulsa junto com suas duas filhas.

Steven tinha apenas três anos quando isso aconteceu. Para sua segurança, ele foi tirado do castelo e foi viver uma vida simples na praia. Afinal, ele era o herdeiro do Reino, pelo simples fato de ter nascido primeiro do que as filhas da Diamante Branca.

Voltando... Agora vamos para a vida de Connie.

Ela viveu feliz. Connie não tinha muitos amigos, mas fez amizade com Lápis e Peridot, um cachorro que o batizaram de abóbora e também Steven.

Isso mesmo, Steven Universe.

Todas as tardes Connie ai até o penhasco perto de sua casa, lá ela e sua mãe conversavam e brincavam de fazer chá.

Connie usava um chapéu laranja e vestido branco. Ela corria com seu cachorro abóbora pela grama verdinha. A morena brincava de ser uma espadachim e de salvar todos no reino. Era seu maior sonho, ser uma espadachim igual a sua mãe e as heroinas dos livros que ela lia.

Já disse que ela gosta de ler?

A mãe de Connie via tudo e sorria, era lindo ver sua filha correndo e brincando. Ainda bem que ela era livre, afinal... ainda havia comércio de escravos por aí.

- Connie minha filha! Venha aqui! - Chamou sua mãe. Com passos apressados ela andou até a mesma.

- Diga senhora minha mãe - Marrien sorriu e a chamou para sentar em seu lado.

- Sabe Connie, mamãe já disse que não quer uma mocinha linda como você usando espadas... - Connie ficou triste por um instante. Ela queria ser uma espadachim, esse é um sonho seu.

 - Mas... Se é seu sonho, corra atrás minha filha. Não deixe ninguém atrapalhar seu sonho, mesmo que isso não seja adequando para uma dama - Explicou ela, não era mentira.

É muito raro uma dama ser uma espadachim. Não é típico de uma dama - Me poupem, os homens podem tudo e nos não? - Por isso a senhora Maheswaran temia que sua filha não consequise seguir seu sonho. Mas, basta sonhar para que consiga realizar o que deseja.

- Você sabe as formas para ser realizar um sonho? - Gestiona a mãe da morena. A mesma sorrir e segura a mão de sua amada mãe.

- Sei! Sonhe muito, tenha coragem e realize. Mesmo que o mundo não queira isso - A mãe assente e fitou o céu, ao longe o pai de Connie vinha.

- Você vai precisar disso para tudo na vida. - Aponta para o castelo que podia ser visto dali mesmo.

- Um dia vai ter um grande baile. Você conhece o baile da primavera? - Gestiona, Connie rir alto e pega um pedaço de bolo e o coloca na boca.

- Xim marmae! - Respondeu com a boca cheia de farelo de bolo. A boa mãe limpou os farelos, enquanto cantarolava alguma música.

- Você vai nesse baile e vai dança muito! Sei que minha filha ama dança e cantar! E também vai achar seu Príncipe encantado... - Ditou isso para a sua amada filha, levou suas mãos até a barriga da mesma e começou a fazer corginhas.

Altas risadas escaparam dos lábios de ambas. Era um dia feliz se verão, e mãe e filha tinham seu último momento feliz.

As risadas se cessão. Connie voltou ao seu lugar, sua mãe se sentiu um pouco tonta. Mas nada normal...

Connie olha para sua mãe preocupada, ela lutava para deixar os olhos abertos. A moreno segurou sua mãe para não desmaia, mas ela era mais forte que ela. A senhora Maheswaran caiu no chão e começou a sair sangue de sua boca. A morena começou a chorar.

- Mamãe... por favor acorda... - Disse entre os soluços. O pai de Connie apressou o passo e subiu até onde as duas estavam.

Connie balançava os ombros de sua mãe em desespero. Sua mãe não podia partir, não mesmo. Ela era a alma da casa, e sem ela seu lar estava ameaçado.

- Connie... Minha filha... Eu já vou partir... - Disse fraca. Víctor se sentou ao lado da esposa, ele estava assustado com o que via.

Sua esposa estava quase falecida, saia sangue em sua boca e os olhos estavam mais brancos que o normal. E sua filha, estava chorando e solucava muito.

Com as suas últimas forças segurou a mão da filha. Olhou para ela e seu esposo.

- Eu amo vocês. Por favor Victor, cuide de minha filha... Eu te amo - Victor chorou mais ainda com a declaração de sua esposa. Ele sussurrou que amava também, e se deixou chora. Ele tinha que fazer algum, mas como? Não havia médicos por perto...

- Minha filha... Nunca se esqueça do que eu falei... Acredite em seus sonhos e também em magia... Seja feliz... Eu te amo muito... - Falou fraca e fechou os olhos. Connie levou a mão de sua mãe até o rosto e deixou as lágrimas saírem.

- Eu também te amo mamãe... - Os choro fica mais alto, e o marido abraçou a filha e deixaram chora ali.

Eles sabiam, sabiam bem. A mãe de Connie havia morrido, e eles não podiam fazer nada a respeito. A não ser, chora.

Marrien Maheswaran foi enterrada debaixo de uma árvore no canto mais florido do cemitério. Connie estava triste e sentia que uma parte de seu coração havia sindo jogado fora. As lágrimas ainda insistiam à cair.

Uma mão segura a sua, ela sentiu alguém lhe abraçar com força. Ela levantou os olhos e fitou seu melhor amigo. Steven a abraçava com força, o moreno sabia de sua dor. Ele também havia perdido sua mãe.

- Calma Connie... Ela foi para um lugar melhor... Vai da tudo certo...- Ele disse baixo. Connie saiu de seu abraço, sorriu ao ver que estava na companhia de seus amigos.

Lápis estava ao lado de Peridot, ambas seguravam rosas brancas e tulipas da mesma cor. Ela usavam preto e estavam sérias, coisa que não é típico vindo delas. Ao seu lado também tinha o abóbora, a o longe estavam Ganet, Ametista, Pérola e Greg.

Connie se sentiu em casa vendo tantos rostos conhecidos. Ela com o tempo, aprendeu a viver com a dor. Mas nunca esqueceu a sua mãe.

   E nem o que ela disse.

Os meses passaram. A sua filha iria fazer dez anos, e cada dia ele ficava mais preocupado com o seu futuro.

Ele sabia que sua filha sentai a falta da mãe, que mesmo que ela brinca-se com seus amigos e canta-se. Ela continuava triste por dentro.

Por isso, ele teve a pior ideia de sua vida.

Ele resolveu se casar novamente. E dessa vez, ele se casou com uma mulher bem rica que tinha duas filhas, Aquamarinha e Rubi - Mas para os mais íntimos ou todo o resto: Bancinha - Seu nome era Branca, mas era mais conhecida como Diamante Branca.

E assim fez. Se casou com a mulher.

No começo ela era boazinha com a menina. A tratava bem, e fazia de tudo para faze-la feliz. Mas no fundo, tinha um grande ódio por ela. Para ela, Connie era uma simples escrava e feia. Nem um pouco perfeita e sem fada madrinha. Por isso, ela tinha grande ódio e inveja da menina ser de pele escura e também ao mesmo tempo bela. E suas filhas um desastre.

Um dia, o pai de Connie saiu para fazer negócios com um rico mercado. Deixou sua filha em casa junto da Madrasta e duas irmãs postiças.

Ele saiu de casa e sorriu para a filha. A disse que a amava e saiu de casa, e nunca mais voltou.

Victor Maheswaran foi roubado e logo em seguida foi morto. A notícia veio em uma carta da corte, Connie sofreu com isso... Ela perdeu a mãe e agora o pai... Isso é horrível, tão jovem e já sofreu muito...

Seu pai foi enterrado perto de sua mãe, e mais uma vez ela chorou.

Mas calma, ainda vai piorar.

A madrasta revela sua verdadeira personalidade, tirou a morena do seu quarto e a colocou no porão da casa. Tirou todas as mordomias e a colocou como empregada.

Afinal, para a Diamente Branca pessoas de pele negra são para trabalho pessado, são seres imundos e sem vida. E também não são dignos de piedade.

Com esse pensamento "normal" para a época, Connie passou a trabalhar como escrava.

Os dias felizes deram lugar para dias tristes e sem vida. Mas ela não se deixava abalar, ela sonhava que tudo isso um dia iria mudar. E com seus amigos, ela juntava forças para lutar e realizar seus sonhos de infância.

Ser uma espadachim e uma cantora de sucesso.

Mesmo que a Diamante Branca não deixa-se ela lutar com espadas, ela fazia isso. Ela lutava escondido, Connie queria proteger a todos. Ela queria salvar seu reino e também seu lar.

Os anos se passar e Connie cresceu, assim como as estação mudam. Ela cresceu e ficou linda, e cada dia ela ficava mais próxima de seu amigo Steven. Nunca se esqueceu de seus pais e também da promesa que fez com sua mãe.

Um dia tudo iria acabar. Tanto para Connie e para Steven, tudo isso iria acabar e ambos iriam realizar seus sonhos.

Servirem o reino e ser músicos de sucesso.

É um pouco estranho? Sim talvez, mas quando se sonho, a opinião de outras pessoas não importa.

Agora eu encerro aqui esse capítulo. Eu não vou narrar essa história mesmo, afinal, eu não vi todos os fatos de perto. Só assistir e estou lhe contando só o começo dessa história.

 Agora, vocês fiquem com Aventuras De Dois Sonhadores.


Notas Finais


Até outro dia de sol


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