Há diversos anos-luz do planeta chamado Terra, viajei para o último vestígio de meu planeta natal. Encontrei algumas amostras de energia espiritual ainda pairando no espaço, enquanto que o núcleo continua intacto como um buraco negro. Eu poderia ouvir o som amedrontador daquele buraco negro, um som constantemente grave ecoando o espaço ao seu redor.
Não demorou muito e pude ver que os Azura estavam em extinção, existia apenas eu e mais alguém naquele lugar. Gradualmente me aproximei daquele buraco, e ouço uma voz grossa:
— Quem se aproxima?!
A voz ecoa o espaço daquele lugar, e eu reconheço essa voz, começando a soltar lágrimas aos poucos por saber que era uma pessoa muito próxima à mim:
— Irmão...? Você está vivo...?
Ele aparece saindo de dentro do buraco negro que se dissipa voltando a ser um núcleo de planeta, sem gravidade por meu irmão a estar controlando. Ele estava em sua forma celeste, o corpo inteiro dele brilhando fortemente como uma estrela. Olhou para mim e se recorda:
— Irmãzinha... Azura?!
Surpreso seus olhos se arregalam, eu corri para seus braços o abraçando forte contra mim. Ele retribuiu e ouviu eu dizer seu nome da forma que ele mais gosta:
— Kaja... ♡
Seu nome era bem longo, então eu o chamava assim por ser mais curto e mais carinhoso. Logo sinto um leve tremor perto do setor ao lado, provavelmente, o Sin está por perto ainda.
— Há quanto tempo Azura... Parece que você cresceu muito, e mudou também. Não era tão carinhosa assim.
Ele sentia o tremor logo após sua frase olhando para o lado, na direção do tremor. Eu suapiro baixinho, olhando na mesma direção que estava olhando.
— Eu conheci outro planeta com vida... And one girl, that I am loving...
Quando se falava na língua de minha raça, a voz ficava torcida, ressonante e grave, dificilmente um humano entenderia. Nós temos uma língua muito parecida, mas, entretanto, a nossa é única para todos da raça. Ele colocou sua mão em minha cabeça e se curvou diante de mim, ainda olhando para aquela direção.
— Ouça-me. Se você realmente ama esta garota, então deve protegê-la.
Sinto que ele estava nervoso, e algo me deixava inquieta e preocupada com ele. Acho que já sabia o que era...
— E você? O que vai fazer? Não diga que vai enfrentá-lo sozinho?! Você não pode!
Assim, ele me colocou em um sono profundo, como antigamente, e desta vez criou uma abertura no espaço tempo ali me fazendo ser levada de volta à Terra. Eu não queria que ele fizesse aquilo tudo sozinho, ele não teve culpa do que aconteceu. Mas sua teimosia era demais, e eu sempre dizia que um dia isso iria matá-lo.
— Me perdoe, mas alguém tem que parar nosso pai... Adeus, Azura. Nos iremos nos ver novamente em algum dia.
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