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História Baby - Bônus 2


Escrita por: _atinybee

Capítulo 3 - Bônus 2


Os cabelos castanhos grudavam na testa, as mãos desesperadas do ômega tentavam agarrar os cabelos curtos e negros do alfa, os lábios, diferente dos olhos, não conseguiam se fechar e conter os sonzinhos manhosos arranhavam sua garganta. Não podiam fazer muito barulho por causa das crianças — mas porra!, quem não iria querer fazer barulho com Wong YukHei entre suas pernas o chupando e masturbando com tanto afinco?

— Vamos logo YukHei! Se continuar assim eu te deixo sem gozar! — choramingou, forçando ele contra a entrada lubrificada.

Ah, como YukHei amava aquele jeito irritado de Kun durante o sexo, amava mais ainda irritá-lo e obrigá-lo a tomar as rédeas. 

— Tão apressado esse meu marido. — afastou o rosto do meio das pernas dele, dando o privilégio para Kun de poder ber seus lábios e queixo melados de lubrificante. Aproximou os rostos e selou os lábios superficialmente, recebendo um resmungo manhoso. Qian se sentia tão molinho nos braços do marido.

— Os meninos vão acordar daqui a pouco para comer, acredite quando eu digo que vai ser broxante. — passou os braços pelo pescoço do mais alto, o puxando para um beijo.

YukHei se sentia entorpecido com o cheiro forte do marido, bêbado apenas pelo doce cheiro de bombom de licor. Rebolava o quadril e roçava sem pudor algum os membros. O rapaz de Hong Kong mordeu o lábio inferior do mais velho e se afastou para se aproveitar do pescoço imaculado de Kun, a barba por fazer roçava naquela parte sensível do ômega. Desceu as mãos grandes até o peito do Qian e apertou os mamilos inchados, sentindo um dos dedos ficar levemente úmidos. Sorriu. 

Kun, por outro lado, corou da cabeça aos pés, escondendo o rosto entre os braços. Havia acabado de soltar leite e, céus, aquilo não podia ser mais constrangedor.

— Porra Kun, você é tão gostoso. — chupou o mamilo do marido, sentindo o gosto do leite.

— N-Não... — gemeu envergonhado, com um leve tom choroso enquanto contraía os dedos, se encolhendo involuntáriamente pela vergonha.

YukHei se afastou preocupado, fitando os olhinhos úmidos dele.

— O que houve, meu amor? — tocou a bochecha vermelha. — Você tá bem? Eu te machuquei? 

— I-Isso é vergonhoso... — passou os braços pelo pescoço do alfa, escondendo o rosto ali. YukHei sorriu singelo e deixou beijinhos pelo ombro do ômega.

— Isso é normal amor. — sussurrou baixo, afagando os cabelos. — Não precisa ficar com vergonha meu amor. — fez carinho na barriga protuberante. — Quer parar? Não precisamos continuar se não quiser, é sério.

— Não, tá tudo bem. Continua. — Kun respondeu, sem se afastar do pescoço do alfa, se embebedando com o cheiro adocicado de vinho que desprendia da pele soada de Wong.

Kun não bebia, mas se achasse um vinho com o cheiro do marido, com certeza seria seu favorito, da mesma forma como YukHei amava bombons de licor.

YukHei fez questão de repetir a pergunta para ter certeza de que o menor não estaria mesmo desconfortável antes de esticar o braço longo até a mesa de cabeceira e puxando a segunda gaveta, para tirar dali um pote de lubrificante.

— Não precisa. — o ômega pegou o pote e botou para o outro lado da cama. — Vem logo, Yuk. 

YukHei encarou os olhos de Kun por alguns segundos, para então masturbar a extensão de pau, espalhando o pré-gozo por todo ele. Pôs as mãos grandes sob as coxas de Qian e as ajeitou em volta de sua cintura, garantindo que a posição não seria ruim para seu marido antes de guiar o pau até a entrada.

O casal soltou um gemido baixo em uníssono, ofegantes. YukHei apoiou o braço direito ao lado da cabeça do grávido e o esquerdo continuava na coxa, fazendo um carinho singelo. Kun tinha uma das mãos apertando o braço forte ao lado de sua cabeça, enquanto a outra acariciava os fios negros. Apertou as pernas em torno da cintura do Wong, sentindo o comprimento ir mais fundo e seu próprio pênis pingar.

YukHei foi com calma, ondulando o quadril lentamente, mas sem ser de um jeito incomodo para os dois. Seguiu no ritmo lento, não costumavam ser brutos durante aquelas noites de sexo na gravidez, e nem queriam. Eram naqueles momentos que Kun se sentia amado e bonito, mesmo com todas as cicatrizes dos partos e marcas pelo peso.

O grávido não demorou muito para se desfazer em um gemido mais alto do que devido quando a mão que estava em sua coxa seguiu para seu membro teso e o alfa surrou sem dó sua próstata. YukHei chocou os lábios fartos contra o de Qian, beijando-o afoitamente o se sentir na beira de um orgasmo. Estocou mais algumas vezes, gozando dentro do mais velho e gemendo rouco próximo ao ouvido do mesmo.

O corpo grande quase cedeu sob o de Kun, mas se segurou nos braços trêmulos para não ceder e machucar o marido, principalmente a barriga. Ambos estavam ofegantes, molhados de suor. YukHei se retirou de dentro dele e se jogou ao lado do marido.

— Peludinho. — Kun riu, passando os dedos nos poucos pelos que o alfa tinha ali, logo descendo até abaixo do umbigo. — Caminho da felicidade. — deixou um beliscão na virilha de YukHei. — Agora eu quero um banho. 

— Deixa eu ver, eu tenho que te dar banho? 

— Não, você vai ajeitar os berços acoplados e trazer os meninos pra comer. — Qian respondeu sentando-se na cama, soltando um resmungo e fazendo carinho na barriga antes de levantar e seguir para o banheiro.

YukHei soltou um resmungo baixo antes de levantar para colocar uma cueca e fazer o que o marido havia mandado. Quando voltou com os dois mais novos nos braços, Kun já estava na cama ajeitando os travesseiros para poder ficar confortável. Os dois chinesinhos estavam meio despertos, mas ainda molinhos de sono nos braços do pai alfa. Com bastante cuidado, Wong passou os dois bebês para Qian e ajudou o mesmo a ajeitar os dois no colo. Yang Yang e RenJun atacaram os peitos de Kun, que soltou um resmungo, se segurando para não soltar um palavrão.

— Quer água amor? Comer algo? — YukHei tocou a testa do marido, ajeitando os cabelos castanhos. Falava baixo.

— Minha garrafa de água e alguma fruta. 

— Okay, já volto. — beijou a bochecha de Kun antes de descer.

O rapaz de Hong Kong pegou a garrafa de água do marido e revirou a geladeira em busca de alguma fruta. Sem sucesso nessa parte, ele cortou tiras de cenoura para levar como segunda opção. Ajeitou a garrafa em baixo do braço e o prato na mão para subir. YukHei abriu a porta falando da falta de fruta, mas logo se calou.

Kun dormia profundamente junto dos bebês em seus braços, que mesmo mamando estavam mais dormindo do que acordados. YukHei sorriu terno e deixou as coisas em cima de sua bancada no quarto, para então deitar-se ao lado do mais velho e sorrir abobalhado. Olhou os filhos.

— Somos muito sortudos, sabiam? — sussurrou para os dois pequenos. — A gente tem a melhor pessoa do mundo do nosso lado, sebem quem? O papai de vocês, o que está alimentando os dois. Ele é esperto, divertido, tem um sorriso lindo de mais e ele é a pessoa mais linda do mundo inteiro. Eu amo muito ele... — levantou o olhar para Kun, que tinha os olhos entreabertos e sonolentos. — Sabem por quê? — tocou o rosto cansado do marido. — Porque ele faz tudo por mim. Ele me ama, ele cuida de mim e me deus os melhores presentes da minha vida, vocês e seus irmãos. Eu nunca vou ser capaz de retribuir tudo isso e dizer o quanto eu o amo; mesmo que ele brigue comigo, seja completamente sensível no cio, ou ache que eu não gosto mais dele porque o corpo dele mudou. — tocou a barriga do ômega. — Merda, como eu te amo Kun.

— O que falamos sobre palavrões perto dos meninos? — sussurrou com a voz arrastada. — Eu também te amo. — afagou os cabelos do marido. Pegou os gêmeos e os deitou nos berços acoplados.

— Boa noite. — YukHei abraçou o grávido por trás.

— Boa noite amor. — bocejou e fechou os olhos.

Alguns minutos depois, com YukHei fitando o rosto sereno do marido, disse:

— Eu te amo.


Notas Finais


Vocês acham que eu consigo fazer uma JohnKun Bear!Au até dia 1?


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