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História Baby - Boates e o gatinho Minnie


Escrita por: _Pandagiih

Capítulo 4 - Boates e o gatinho Minnie



  — Acorda, papai.


Sentei em cima do mais velho, esmagando suas bochechas com minhas mãozinhas e rindo com o "bico de peixinho" que seus lábios formaram. 


  — Para de fingir que você tá dormindo! — Brinquei com seus fios bagunçados, escutando sua risada. — Papai… — Manhei, quando o mais velho continuou deitado, sem se mexer. Me joguei sobre seu corpo, emburrado, e então o moreno ainda sem enxergar, levou seus dedos até dentro de minha blusa, fazendo cócegas em minha barriga.


   — J-jun! — Falei, entre risos, me contorcendo pela cosquinha. 


  — Bom dia, meu amor. — Cumprimentou quando cansou de me torturar, selando meus lábios demoradamente.


   — Eu fiz uma surpresa pra você, Junnie. — Declarei, animado.


   — É mesmo? — Perguntou, ainda agarrado a mim.


   — Sim. Eu fiz um desenho de você.


   — Me deixe ver então, bebê.


   Me afastei, indo até a gaveta da cômoda e pegando a folha para lhe mostrar.


   — Meu amor, isso ficou lindo! Por que nunca me disse que desenhava tão bem? — Questionou, impressionado. Acho que ele pensava que seria um desenho de bebê, mas humildade a parte, eu sempre fui um perfeito artista. — Você deveria fazer cursos, bebê. 


   — Ah, você sabe… Eu nunca tive dinheiro e meus pais não eram meus maiores incentivadores, então… — Confessei, sem graça.


   — Mas agora você me tem como fã número um, sim? E você sabe que eu não vejo problemas em pagar alguns cursos para você, se desejar. Você só precisa me pedir, meu bem. 


   — Certo. 


   — Meu neném está com fome? — Assenti. — Vamos alimentar suas lombriguinhas então.


   O empresário se levantou e me pegou no colo, nos direcionando para a cozinha. Chegando ao cômodo, o moreno me colocou sentado no balcão da enorme ilha e se virou para a geladeira colando meu desenho com fita ali e examinando o conteúdo de dentro. Sorri.


  — Você quer mamadeira, bebê? — Neguei. — Salada de frutas? — Assenti e apontei para o potinho com granola no armário. O mais velho abriu o móvel, pegando meu pratinho da Pucca e despejou um pouco do que eu pedi no recipiente, enquanto ligava a cafeteira e fazia seu tão sagrado café preto.


  Abri a boca para Jeon me alimentar e assim, o mais velho me deu tudo com aviõezinhos.


  Quando sua bebida amarga ficou pronta, nós fomos para a área de lazer e ficamos conversando ao ar livre, pegando sol, o que Jeon afirmou que faria bem a nossa vitamina D, e curtindo a vista da piscina azul, relativamente grande do meu papai.


   — Papai, a gente pode entrar? 


   — Se você quiser você pode, bebê. Mas o papai não está muito animado. 


   — Mas não tem graça entrar sozinho. — Fiz bico e o moreno sorriu, achando graça.


  — Outro dia prometo entrar com você, certo?


   — Promessa de mindinho? — Estendi meu mindinho em sua direção.


   — Promessa de mindinho. — Confirmou, selando nossa palavra.



  — Papai. — Chamei o homem, após alguns segundos de silêncio. Jeongguk me olhou e acenou para que eu falasse. — Faz tempo que a gente não vai na Naked... 


   Naked era uma das casas noturnas mais badaladas da cidade, o que a diferenciava entretanto, era o fato de ser exclusiva para a alta classe, atendendo a muitos famosos, empresários ou celebridades, que buscavam por diversão e discrição ao mesmo tempo.


  O clube também realizava muitas festas temáticas e possuía andares para públicos específicos, como por exemplo, um andar inteiro para os praticantes de BDSM, vulgo, um dos meus locais favoritos do mundo.


  Foi lá onde tive minha primeira cena com Jeon, em um dos quartos privados que o andar possuía, e também foi lá onde ganhei minha cerimônia de encoleiramento. Mas, acho que devido a nossas vidas corridas, a de Jungkook principalmente, fazia mais de quatro meses que nós não frequentávamos o clube.


  — É verdade, meu bem. — Concordou.


  — Quando a gente vai poder voltar lá? — Perguntei como quem não quer nada, esperando que ele entendesse a indireta.


   O moreno me encarou e riu.


   — Venha aqui, bebê. — Deu dois tapinhas em sua coxa direita, e eu fui, como uma cadelinha, me sentar lá. 


 O que Jeon me pede sorrindo que eu não faço chorando?


  — O que conversamos, esses dias para trás?


  — Não lembro. — Me fiz de bobo, desviando o olhar.


 — Deixe-me te lembrar então. — Levantou meu queixo para si, com sua mão esquerda, descansando a direita no final de minhas costas. — Papai lhe falou que quando quisesse me pedir algo era para que você parasse de enrolar e rodear o assunto, e me perguntar diretamente, lembrou? — Arqueou a sobrancelha. — Eu não vou conseguir adivinhar o que você quer sempre.


  — Tá bom, papai. 


  — E então?


  — Me leva na Naked, Jun? Por favorzinho. — Encarei o mais alto, pidão.


  — Você acha que está merecendo, gatinho? — Assenti, rapidamente. — Eu também acho, meu amor. Vamos hoje a noite, sim? 


   — Eu te adoro, papai. — Comemorei animado, deixando um beijinho na pontinha do nariz do moreno.

[...] 


   Algumas horas mais tarde


  

 — Bebê.


    O sol já estava se pondo e Jeon, que estava em seu escritório resolvendo algumas coisas de urgência na empresa em pleno sábado a tarde, apareceu na sala. 


   Tirei a atenção do filme adolescente bobo que eu estava assistindo e olhei para o moreno. 


   — Vamos nos arrumar? 


   — Sim, papai. — Pausei o filme e desliguei a TV, levantando do tapete fofinho da sala, lugar em que eu amava ficar deitado, e andei atrás do moreno até o nosso quarto. 


    Fiquei tagarelando na cabeça de Jeon, sentado com perninhas de índio em cima da cama, enquanto o moreno escolhia nossas roupas.


   — Amor, por favor tire a roupa e vá para o banheiro, sim? — Assenti e realizei a ordem, aproveitando que o moreno não estava, para fazer xixi.


   Jeongguk entrou em seguida, também despido, e fiquei feliz em saber que iríamos tomar banho juntinhos.


   Não teve nenhuma sacanagem, mas trocamos vários carinhos e o papai me deixou lavar ele todinho, igual ele faz comigo. Gargalhei, gostosamente, quando notei que Jeon ficaria cheirando morango e baunilha, igual eu.


 Quando saímos do banho, o empresário me cobriu com a toalha e me mandou ficar na cama, quietinho, enquanto ele se trocava para poder me arrumar.


  Foi um sacrifício não ficar excitado com a imagem maravilhosa do mais velho todo molhado e completamente nu em minha frente, enquanto rebolava sua bunda firminha procurando uma roupa no closet. Jungkook era um filho da puta exibicionista, diferente de mim.


  Por fim, o homem se vestiu com um harness de couro preto simples, e uma calça da mesma cor e tecido, deixando seu tronco completamente exposto. 


  Pegou uma jaqueta preta, também de couro, e colocou por cima, para usar enquanto nós estivéssemos dentro da casa noturna e fechou o look com um sapato, adivinhem só? Era preto também.


   Claramente o CEO era fixado por couro e pela cor preta.

 Assim que terminou de se arrumar, o moreno se aproximou de mim e secou qualquer resquício de água que poderia ter sobrado em meu corpo. 


 Hora de cuidar do Minnie.


  — Vai querer ser o gatinho do Jun hoje, bebê? 


  — Sim, senhor.


 — Qual cor você prefere? — Perguntou, se referindo aos meus conjuntos de acessórios para o petplay.


  — Preto, papai. — O moreno concordou e então se afastou, para pegar minha "roupa".


   Jungkook não escolheu nada que cobrisse o meu corpo por completo, apenas me vestiu um harness fininho de couro, que possuía uma tira no meio do tronco, para ligar a coleira, e outras desenhando a cintura e o quadril, deixando meu membro solto entre elas.


  Encaixou a coleira grossa em meu pescoço e arrumou as orelhinhas felpudas em minha cabeça.


  Depois de acariciar meus fios, penteando meu cabelo, o moreno pediu para que eu me virasse e apoiasse os joelhos na cama para que ele colocasse o plug com o rabinho em meu bumbum.


  Ouvi o barulho do lubrificante sendo aberto e senti as pontas dos dedos longos de Jeon encostarem em minha entradinha.


   — Você é tão apertadinho, amor. — Comentou, rodeando o local, fazendo uma pressão gostosa ali. — Afaste mais suas pernas. 


   Fiz o que me foi mandado e arqueei a coluna quando o moreno penetrou dois de seus dedos inteiros em meu ânus, sem aviso prévio. 

Jeon continuou movimentando seus dedos dentro de mim, alargando o máximo possível para que não fosse tão desconfortável colocar o plug. Assim que achou que que já era o suficiente, pegou o rabinho de gato preto e plugou ali. Gemi com a sensação de preenchimento. 

Jeon era muito melhor, claro.


   — Sente-se.


   Me sentei novamente na beirada da cama e senti o plug ser forçado um pouco para cima, pela posição. 


  — Jun. — Gemi, manhoso.


  — Reservei um quarto para nós dois hoje, gatinho.


   — Eba! O que é isso? — Questionei quando o observei com dois acessórios pequenos em sua mão, que eu nunca tinha visto antes.


   — Comprei para você há alguns dias. São grampos de mamilos, Jimin. Eles irão fazer uma pressão nos seus botões e deixarão você mais sensível. Pode ser que te incomode um pouco quando eu colocar e depois que eu retirar, mas prometo que será prazeroso. 


    Assenti, curioso com a sensação e então o mais velho acariciou meus mamilos e passou sua língua pelo local, fazendo com que que eles ficassem durinhos. 


   Apertei os olhos com a sensação gostosa e soltei um gemido baixo, quando os grampos foram colocados. Até que não doeu, tanto.


   — Prontinho. Você está perfeito, gatinho.


   — Você também, papai.

[...]



     Alguns minutos depois, dentro da Naked…


    Entramos na balada logo depois que Jeon deu nossos nomes e pagou nossa entrada, e fomos para o andar de BDSM. 

Papai tirou seu casaco e em seguida se virou para mim, tirando o casaco que eu havia colocado também, para que eu não ficasse exposto fora do nosso ambiente.


  Me encolhi automaticamente ao entrar despido no salão lotado de pessoas, envergonhado e ao mesmo tempo excitado com minha própria exposição.


   Era noite de cena aberta, então muitas pessoas estavam presentes, e observando melhor pude ver que haviam muitos gatinhos e escravos, tanto na pista de dança quanto assistindo as "apresentações".


  Agarrei a mão do meu dominador quando percebi alguns olhares interesseiros em si e o moreno acariciou-a com seu polegar, me tranquilizando.


  — Minnie! — Pulei assustado quando senti um corpo me abraçar de repente, quase me derrubando. — Não acredito que a princesa apareceu depois de tanto tempo. — Me implicou e então reconheci ser Seokjin, um amigo, também submisso, que fiz logo quando comecei a frequentar o lugar com meu papai.


   — Jinnie! — Cumprimentei animado e cheio de saudades por tanto tempo longe. Seu namorado e dominador chegou logo atrás de si e engatou em uma conversa com Jeon, fazendo com que eu e o Seokjin fossemos liberados para explorar o andar.


  — Pensei que não fossem voltar nunca mais. 


  — O papai tava ocupado. — Dei de ombros.


  — Papai? — Arqueou a sobrancelha.


  — Ah, é verdade. — Me lembrei que fazia muito tempo que não nos víamos e o loiro não sabia da nossa nova relação. — Agora eu sou o bebê do Jeon.


  — E por que tá vestido de gatinho?


  — Por que eu posso ser um bebê e um gatinho, oras. Gatinho bebê.


   — Tá bom. — Riu enquanto me puxava para o meio da platéia.


   — Quem são? — Perguntei, observando um dominador e seu submisso no palco, praticando algo que parecia ser um sessão de spanking. 


   — Hoseok e Yoongi, acho que são novos por aqui. 


   — E quando é que você e o Namjoon vão se exibir de novo? — Brinquei, mas realmente interessado.


   — Seu voyeurzinho¹ do caralho. — Gargalhou. — Se você não tivesse sumido teria visto, fiz uma cena semana passada.


  — Não foi culpa minha.


  — Foi sim! Você podia ter ligado para falar comigo durante esse tempo. — Levantou a mão ameaçando me torturar com cócegas.


  — Não faz isso. — Me apavorei.


   — Se não o que? — Desafiou.


   — Se não eu vou contar pro Nam que você xingou! — Declarei convencido quando seu sorriso desapareceu.


   — Você fez o que, Seokjin? 


  Agora entendi a reação.

 Me virei para trás vendo que papai e seu amigo, vulgo namorado do meu amigo, estavam atrás de nós e senti o olhar de Jin me fuzilando. 


  — Desculpa, Jinnie. — Pedi, me sentindo culpado, sendo completamente ignorado.


  — Você foi um gatinho maldoso, bebê. — Declarou meu dominador, depois de observamos o casal se despedir e desaparecer de nossas vistas.


   — Eu não ia falar de verdade, papai. 


   Antes de responder a atenção de Jungkook foi atraída para cena no "palco", quando um barulho extremamente alto de um chicote estalou pelo salão.


   Os braços do submisso estavam suspendendo seu corpo, presos em um equipamento no teto, e seu corpo extremamente branco estava livre para o que seu dominador desejasse fazer.


  O garoto gemia e implorava por mais, enquanto seu dono maltratava suas nádegas e coxas, deixando-as em um tom vermelho vivo e embora, o spanking não fosse minha prática favorita, meu lado voyeur foi alimentado e meu membro pareceu se despertar.


  — Está gostando, gatinho? — Sussurrou o mais velho em meu ouvido, me abraçando por trás e levando a palma para meu pênis, o estimulando. — Você gosta de observar, não gosta?


   — Sim, senhor. — Me forcei a responder, extasiado com a massagem do moreno.


   — Podia ser você e eu, gatinho. — Engoli em seco ao ouvir a voz rouca e grossa do mais alto. Jeon falando sacanagens em meu ouvido era meu ponto fraco. — O papai mostraria para todos o bom gatinho que o Minnie é, enquanto metia forte do jeitinho que ele gosta. E depois, o gatinho seria recompensado e poderia se lambuzar de leitinho como adora. — Pausou, somente para mordiscar meu lóbulo, me provocando, e enfim continuou. — O papai puxaria sua guia e você se mexeria, engatinhando todo manhosinho, arrastando seu rabinho e rebolando essa sua bunda gostosa.


   — Jun! — Gemi necessitado, empurrando o quadril para trás, sentindo o membro também desperto do meu dominador. 


   A velocidade da masturbação em mim foi aumentada e quando Jeon ordenou que eu gozasse para si foi o meu fim. Descansei a cabeça em seu ombro enquanto despejava meu prazer em sua mão. 


   — Limpe. — Levou sua palma aos meus lábios e como um bom gatinho,  coloquei minha língua para fora e lambi tudo, deixando sua mão sem qualquer resquício de porra.


    Recebi um sorriso orgulhoso em resposta.


  — Seu dono também quer atenção, sim? — Sorri, empolgado. — Ajoelhe-se. 


    Fiz o que me foi pedido, enquanto o moreno retirava seu cinto e abria sua calça, puxando e libertando seu membro grande e grosso, livre de qualquer cueca.


   Salivei com a cena em minha frente e não esperei o moreno mandar. Agarrei seu pênis, pronto para colocá-lo em minha boca, mas fui surpreendido por um tapa em minhas mãos.


   — Gatinhos usam as mãos? Tsc. — Estalou a língua, negando com cabeça. Abaixei minha cabeça, envergonhado.


  Coloquei minhas mãos sobre meu colo e pus minha língua para fora, para lamber sua extensão como um bom animalzinho. 


   Abocanhei o membro, fazendo uma pressão com a bochecha, como resposta Jungkook agarrou minha cabeça, empurrando minha boca mais fundo contra si.


  — Porra, gatinho! — Gemeu, alto.


  Segurei a língua no céu da boca e fui o mais fundo que consegui, engasgando um pouco no processo e consequentemente enviando vibrações para o pênis de meu dominador.


   Aquilo parecia ser o limite para Jeon, que logo começou a foder minha cavidade bucal do jeito que queria, me fazendo perder o limite também. 

 

 — Jimin, o papai vai gozar! — Suguei seu membro com força e então o moreno explodiu em minha boca. 

Engoli tudo, satisfeito pela mamada e soltei seu membro, sendo acariciado pela mão de Jeon em meus fios.


  — Sua boquinha é maravilhosa, gatinho.


  Miei em resposta, recebendo um olhar intenso e profundo do homem.


   — Siga o papai, Minnie. — Ditou, se encaminhando para o corredor que levava aos quartos privados.

 Segui o empresário, engatinhando, até chegarmos em frente a porta que o mesmo abriu com a chave que lhe foi entregue na recepção.


  O quarto era específico para a prática de petplay e conclui isso quando avistei a enorme cama de casal no canto, com uma gaiola em baixo. Tremi de tesão.


   O moreno empurrou a porta, me dando acesso para entrar e me esfreguei em suas pernas quando o mesmo se abaixou para brincar com meu rabinho, movimentando o plug em meu interior. 


  Encarei a cama em minha frente, com expectativa sendo observado pelo moreno.


   — Nós não vamos usá-la hoje, gatinho. — Declarou, me deixando levemente chateado. — O papai não trouxe nossas coisas para dormirmos aqui. — Explicou e se levantou, desviando do meu corpo para fechar e trancar a porta.


   — Venha aqui, Minnie. — Mandou e apontou para um local à sua frente, enquanto retirava sua calça, já aberta, e se despia por completo, sentando-se em uma poltrona de couro marrom que havia no quarto.


    Engatinhei e me ajoelhei no meio de seus pernas, descansando a cabeça em sua coxa.


  — Regra de hoje: — Começou, deslizando sorrateiramente seu pé para meu membro, apertando-o fortemente, contra minhas coxas. Grunhi baixo. — Está proibido de gozar sem que eu mande. — Deslizou uma de suas mãos para um dos grampos em meu mamilo, puxando-o levemente, me fazendo gemer dolorido com a sensação. Céus.


   O olhei, lacrimejando, quando senti o mais velho puxar os dois grampos de uma vez, e esfregar os polegares em meus botãozinhos rosados, extremamente sensíveis.


   — Você gostaria de penetrar o papai, gatinho? 


  Miei, desesperado para dizer que sim, embora eu não achasse que ele precisasse disso para entender a minha resposta. Eram raras as vezes em que o moreno me deixava ser o ativo, e estava tudo bem para mim, mas quando ele permitia, eu adorava fodê-lo.


  — Meu gatinho é tão safado. — Sorriu, debochado, retirando o pé de minha ereção. Respirei aliviado. — Suba na cama e sente-se encostado, com as mãos na cabeceira, não as tire daí em nenhuma hipótese. Vou me preparar para você, gatinho. Está proibido de desviar o olhar. — Ditou, pegando um tubo de lubrificante que havia no quarto e se posicionando na cama, de costas para mim.


  — Oh, Deus! — Gemi alto, sem conseguir segurar, quando entendi que o moreno ficaria de quatro para mim.

 Meu membro pulsou.


   — Gatinhos falam? — Questionou sínico, ainda sem me olhar, espalhando o líquido em seus dedos. — Se eu imaginar que você disse mais alguma palavra, Park, paramos tudo que estivermos fazendo.


    Miei baixinho, em resposta e observei o moreno se tocar. 

Deve ser por isso que ele gosta de me ver nessa posição. Encarei meu pênis, dolorido de tão duro, e juntei toda minha força de vontade para não me tocar e deixar Jeon furioso.


    Uma coisa admirável em Jeon era que ele não se preocupava em que posição ele estava ou em quanto barulho fazia, com medo de que não parecesse dominante, simplesmente pelo fato de ele exalar autoridade só com sua simples existência.


 Fora que nós dois sabíamos que eu faria tudo que ele mandasse até se ele usasse uma de minhas chupetas em minha frente. 

O moreno era extremamente confiante e com razão.


   Por isso, faltava pouco para eu chorar em desespero com os gemidos altos e roucos que o moreno soltava, alguns deles chamando meu nome.


  Meus olhos, cheios de lágrimas, mal viram quando o moreno trocou de posição e espalhou o lubrificante pelo meu membro, pouco menor que o seu, e sentou em mim, buscando minha boca para beijá-la, enquanto subia e descia em meu colo.


   Chorei como um verdadeiro bebê, quando senti que não aguentaria mais tanto tempo sem gozar.


   — E-espere mais um pouco, gatinh-o. — Continuou cavalgando, gemendo meu nome enquanto sua próstata era surrada pelo meu membro. — Goze, Park. 


    E ele não precisou pedir duas vezes. Com um último gemido alto, ejaculamos praticamente juntos e então, Jeon desceu de meu colo, se deitando ao meu lado sem forças, sendo acompanhado por mim.


   Pedi para que Jeon tirasse a minha coleira, que estava me incomodando por causa do suor excessivo em meu pescoço e descansei a mesma em um móvel, do lado da cama.


   — Cuidado para não esquecê-la. — Avisou meu dominador, me fazendo revirar os olhos discretamente. Ele me achava descuidado, mas eu não era.

 Só porque eu vivia esquecendo onde eu guardava minhas chupetas, não quer dizer que eu sempre ia perder minhas coisas.


  Depois, um pouco recuperados do sexo recente, Jeon vestiu sua calça e nos dirigiu a saída, devolvendo a chave e pegando nossos casacos.


   Em casa, fui direto para o nosso quarto e me joguei na cama, exausto.


    — Banho, Park Jimin. — Jeon surgiu, atrapalhando meus planos de apagar naquele colchão macio. 


   — Mas, papai… — Fiz bico, contrariado.


  — Estou indo me limpar no banheiro de baixo, espero te encontrar cheirosinho quando eu voltar. — Declarou, pegando uma toalha para si no guarda-roupa. — E sem molhadeira no banheiro, tome banho como o garotinho comportado que te ensinei a ser. Deixe seus acessórios na bancada da pia para que possa lavá-los amanhã.


  E então o moreno se foi.


  Fui para o banheiro, resmungando infeliz, e quando terminei de tirar minhas orelhinhas, o harness e o plug de rabinho e fui passar a mão em minha coleira para tirá-la, cadê a bendita?


  Lembro do Jeon pegando os grampos de mamilo, mas não me lembro de nenhuma coleira com ele. Eu esqueci a marcação de posse do Jeon?


  Papai vai me matar!


   


Notas Finais


¹Voyeur = Voyeur é o substantivo masculino com origem no francês que descreve uma pessoa que obtém prazer ao observar atos sexuais ou práticas íntimas de outras pessoas



O que esperam da próxima att?
Spoiler: família do Jimin começa a dar as caras?

A próxima att, vai sair um pouco da data de costume, e será no meu aniversário, 08/09, terça feira, junto com a att de Senhor Jeon.
Me contem o que estão achando, adoro ler e interagir com vcs!!!!

Sobre as vestimentas dos meninos, cama de gaiola, etc, logo, logo, provavelmente dps do capítulo 6 (já que a anta colocou informações que vcs ainda n receberam nele kkkkkk) , sairá um cast e nele terá as imagens dos acessórios e personagens, e dos capítulos em que eles aparecem. Achei melhor fazer dessa forma, para não passar em branco nenhuma política de imagem do aplicativo. Vocês querem dessa forma?

Acho que é só. Ainda sou nova em tentar escrever cenas de sexo, então me perdoem qualquer coisa, estou super aberta á críticas construtivas.
Beijinhos de luz, até mais.


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