História O Modelo - Imagine Fanboy Taehyung - Capítulo 2

Pov's Taehyung

Mais um dia na empresa, para mim não é entediante, é algo que amo fazer. A Comestic Kim's foi criada inicialmente pelos meus avôs maternos. Era uma linha pequena, feita pela minha avó. Os produtos eram comprados conhecidos do bairro. O negócio se expandiu quando um empresário conheceu os cosméticos e se interessou, levando para o centro da cidade, fazendo as encomendas aumentarem em um nível que minha avó não conseguia fazer tudo sozinha. Contratou algumas pessoas e ensinou o processo. E assim foi crescendo e, hoje é uma grande empresa. Minha mãe nasceu quando a empresa havia sido inaugurado umas semanas atrás, a fazendo acompanhar desde pequena o crescimento.
Hoje, sou eu que administro a empresa. Meus pais administraram por um curto tempo, pelo fato de não quererem seguir esse ramo. Hoje, ambos são advogados. Tenho irmãos que seguiram outras carreiras. Atualmente se encontram fora do país cursando algo que não tenho o conhecimento.
Desde pequeno gostava de vim com meus pais para a empresa e vê-los trabalhando. Com isso, vovó disse que iria pagar minha faculdade se eu levasse a empresa para frente, continuando o ramo dela. Aceitei e cá estou hoje, dirigindo para a empresa para encarar mais papéis. Junto com a equipe, eu planejo lançar mais uma linha de cosméticos, mas agora seria uma linha de perfumes masculinos, femininos.
Com essa linha de perfumes, abriríamos mais vagas de empregos e lojas. O grupo de vendas deu a ideia de abrir vagas para revendedoras, posso pensar nisso mais para frente.
Estaciono o carro e pego a direção do elevador, que me levaria para meu andar, onde fica minha sala. A empresa tem vinte andares, dividida em setores. Não sou muito bom comandando os setores sozinho, por isso, tenho um auxiliar, o vice-presidente da empresa e meu melhor amigo, Jung Hoseok. Um ótimo funcionário. Se eu faltar um mês na empresa, ele faria tudo que eu pensaria em fazer.

— Bom dia senhor Kim —escuto uma voz feminina, era Bae a recepcionista do prédio.

— Bom dia — digo com pressa e entro no elevador.

Quanto mais rápido eu começasse a mexer na papelada, mais cedo eu sairia da empresa. Iria poder ficar em casa descansando.
Ao entrar na sala, observo ter algumas folhas, poucas folhas sendo irônico.

— Esses são os papéis para começarem as propagandas para encontrarem garotos e garotas para serem modelos da linha de perfumes. — Hoseok entra me alertando.

— Esperava mais — me ajeito na cadeira com uma caneta em mãos — Pode demorar quanto tempo para encontrarem os modelos?

— Colocando em mente um mês para que a cidade toda saiba, mais entrevistas com os candidatos, testes... suponho uns três a quatro meses se começarmos essa semana.

— Será mais rápido que o esperado por mim.

— Será esse tempo se batermos os olhos e escolhermos os modelos — Hoseok ressaltou.

— Quero ver os candidatos pessoalmente antes de tudo — sorrio de canto vendo Jung confuso — Quero poder escolher meu preferido.

— Não acha isso uma desvantagem? Os candidatos poderão se odiar e trapacear uns com os outros.

— Não irei dizer a ninguém, nem a você.

Jung sai da sala me deixando sozinho para poder ler as cláusulas e pensar em tudo.
Pretendia lançar a linha antes da metade do segundo semestre do ano, ou seja, temos sete meses. Como estamos em meados de março, outubro é meu mês limite.
A meta da empresa é todo ano lançar uma nova linha ou uma renovação de alguma linha com algo novo e, esse ano queremos lançar os novos produtos.
Os funcionários são ágeis, eficazes e eficientes, ter que tardar o lançamento para o próximo ano não era uma preocupação, mas não descartava. Encontrar e contratar modelos é um pesadelo para mim e para os contratados. Mas eu sei que tudo dará certo e irei lucrar muito mais, me possibilitando de abrir novas lojas e abrir vagas para revendedoras.
Entre os papéis que lia, encontrei um que eu fugia a algum tempo, o PCD. Não que eu não queira contratar um funcionário com algum tipo de deficiência, longe disso. Eu via o lado dos beneficiados. Caso contratados de carteira assinada, param de receber o benefício do governo. Alguns preferem perder o auxílio para receberem salários com valores maiores e correr o risco de serem demitidos depois de um período trabalhando. Ao serem demitidos, não voltam a receber o amparo.
Já apareceram pessoas com algum tipo de deficiência para serem contratadas quando eu abri vagas para tais funcionários. Porém, todos que estavam dentro das regularidades e podiam ser contratados não queria que assinasse carteira e assinar é uma coisa eu não dispenso na empresa. Por fim, acabei por decidir pagar a multa. Paguei somente duas vezes e agora, com essa carta novamente em minhas mãos, irei abrir essas vagas, mas não irei abrir a mão da carteira assinada.

— SooAh, marque uma reunião para amanhã — falo ao telefone com minha secretária.

SooAh é muito eficiente, porém, sem postura. Sua postura some quando me vê sozinho na sala ou na empresa a noite. Algumas vezes já pensei em demiti-la, mas por enquanto não encontrei alguém que tenhas mesmas ou habilidades melhores que ela. Mas quando encontrar, sua demissão estará lhe esperando.

— Que horas e com quem Tae?

— Senhor Kim, devo dizer novamente isso Lee? — a chamo pelo sobrenome, para lembrá-la da formalidade.

— Que horas e a quem eu devo avisar, senhor?

— Às 14:00 com Jung Hoseok e outros responsáveis pelo lançamento da linha de perfumes.

— Irei informá-los senh...

Não a deixo terminar de falar e desligo a chamada. SooAh é a mulher que mais me testa aqui na empresa. Bae, a recepcionista, é uma mulher dedicada e de ética invejada até por mim. Já a chamei para ser a secretária executiva, mas sempre diz não ser boa com as funções necessárias. Se ela passasse um tempo praticando ficaria ótima. Disso tenho certeza.