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História Baby, I - Capítulo único


Escrita por: Reika202

Notas do Autor


Oi oi!!

Eu escrevi esta "one shot" para dedicar à minha amiga Annie.

Pela primeira vez arrisquei em escrever algo com sexo... Espero que gostem :D

Capítulo 1 - Capítulo único


Fanfic / Fanfiction Baby, I - Capítulo único

Este som fazia a minha mente querer fugir daquele lugar, mas o meu corpo apenas queria ficar e aproveitar cada segundo de prazer.

As nossas respirações, apesar de ofegantes, estavam sincronizadas e os seus movimentos encaixavam com os meus. Os nossos corpos uniam-se de uma forma que nunca tinham unido antes.

As nossas bocas brincavam pelo corpo um do outro, aproveitando cada centímetro possível.

"Jae!" Era um dos sons que mais se fazia ouvir ouvir naquele quarto,

"Ni!" outro som que se ouvia constantemente.

As suas mãos brincavam ora no meu peito, ora no meu rabo, tocando-lhes e fazendo-me soltar pequenos gemidos que ninguém se preocupava em abafar.

Nós estávamos unidos e não nos queríamos separar, mas sabíamos que nada seria eterno. Esse momento que tanto ansiávamos , mas que tanto temíamos, não tardava em chegar.

"Eu amo-te!" Dissemos um perfeito uníssono, quando o momento chegou.

Deitámo-nos um ao lado do outro juntando os nossos corpos suados. Sorríamos um para o outro pensando no que tínhamos acabado de fazer.

Esta não era a primeira vez que o fazíamos, mas a cada momento de prazer, só melhorava. Era uma sensação única e maravilhosa.

Peguei na sua mão e, enquanto sorria, puxei-o até à banheira comigo. Nós tínhamos ganho este pequeno hábito. Enquanto tomávamos um bom banho juntos, aproveitávamos para continuar o nosso momento. Por muito cansados que estivéssemos, não conseguíamos resistir à tentação do toque, do prazer.

A água quente caía nos nossos corpos suados. Os nossos cabelos caíam-nos sobre o rosto, o que não impedia nos impedia de juntarmos os nossos lábios.

As nossas mãos tentavam arranjar espaço na cara um do outro para que as nossas bocas pudessem brincar livremente.

Senti a sua mão descendo pelo meu corpo até que apertou levemente a minha coxa fazendo-me soltar um gemido. Ouvi o seu pequeno riso, que apenas me fazia ficar louca.

Não resistia a tentação de ver o sinal no seu pescoço e não lhe fazer nada. Os meus lábios acabaram por lhe tocar, fazendo-o agora soltar um pequeno gemido.

A sua mão apertava a minha perna, pegando nela e pondo-a à sua volta. Eu sentia-o a tocar-me e apenas desejava senti-lo dentro de mim.

"Youngjae!" Gemi quase como a suplicar.

"Ainda não Annie!" Disse antes de me pegar na outra perna, pondo-me assim ao seu colo.

Juntou as minhas costas à parede fria, o que me causou um grande arrepio. Senti os seus lábios passeando junto ao meu pescoço e à minha clavícula.

Ele sabia todos meus pontos fracos e não se inibia em provar-me que eles me fariam perder o controle do meu corpo. Sentia-o roçar-se em mim.

"Por favor Youngjae!"

Era a única coisa que eu lhe pedia. Eu queria senti-lo dentro de mim. Eu desejava-o.

Nem a água a cair conseguiu abafar o som do meu gemido quando o senti entrar novamente dentro de mim. As minhas unhas cravavam a sua pele, mas isso não parecia magoá-lo. A sua cara era de puro prazer.

"Annie! Porque me fazes isto?" Perguntou-me quase num sussurro, enquanto uma das minhas mãos descia até ao seu rabo e a outra brincava com o seu cabelo molhado.

Sabia que ambos estávamos quase a chegar ao nosso êxtase e que não tardaria a que ele saísse de dentro de mim devido à falta de protecção, mas apenas queria aproveitar este momento.

"Hoje podes!" Disse-lhe entre gemidos.

Vi-o sorrir e enquanto me beijava senti o seu calor afastar-se. Pousei as minhas pernas no chão e separei os nossos lábios, virando-me de costas.

Os seus dedos afastavam o meu cabelo e os seus lábios beijavam as minhas costas desenhando-as perfeitamente. O final das minhas costas ia-se aproximando a cada beijo que ele dava. Senti os seus lábios tocarem no meu maior ponto fraco, fazendo-me soltar um gemido ainda maior.

Volto a sentir o seu toque no meu peito e antecedo o que vai acontecer. Sinto o seu calor ainda mais perto de mim e rapidamente no meu interior.

Era um momento único que não queríamos terminar, mas sabíamos que estava para breve, pois o Youngjae apenas mudava se não houvesse protecção e fazia-o sempre quando estava perto.

As minhas pernas começavam a falhar e a nossa respiração ofegante fazia-se ouvir. Estávamos loucos.Os seus movimentos aceleravam para nos prepararmos para o final.

De repente senti-o a espalhar-se no meu interior e ambos soltávamos gemidos de prazer. Ele afastou-se lentamente e o meu corpo caiu sendo seguro pelos seus braços.

O Youngjae ajudou-me a sentar e sentou-se à minha frente, puxando-me para o seu colo.

"Eu ajudo-te!" Disse enquanto eu pousava a minha cabeça no seu ombro.

Ele pegou no champô e espalhou-o no meu cabelo massajando-o carinhosamente. Apesar de exausta, decidi ajudá-lo também. Levantei calmamente a cabeça e procurei o champô e espalhei-o no seu cabelo. As nossas faces estavam próximas e às vezes deixávamos escapar pequenos sorrisos.

Levantei-me e peguei no chuveiro, voltei a ligá-lo e passei-o no seu cabelo.A espuma caía no seu corpo nu e os meus olhos seguiam o caminho que esta fazia.

As suas mãos tocavam agora na minha cintura puxando-me para si. Voltei a sentar-me no seu colo entrelaçando as minhas pernas na sua cintura. Ele pegou no chuveiro e carinhosamente lavou o meu cabelo.

Enquanto nos ajudávamos a tomar banho , íamos trocando pequenos beijos, carícias e sorrisos.

Após algum tempo, desligámos a água e senti uma toalha a envolver o meu corpo. O Youngjae olhava-me com o seu belo sorriso no rosto.

Saímos da casa de banho e fomos em direcção ao nosso quarto, onde cada um vestiu o seu "pijama". Os nossos pijamas eram simplesmente roupa interior e uma camisola, no meu caso.

"Youngjae, o que queres comer?" Perguntei-lhe enquanto observava as suas costas nuas.

"A tua mãe babe."

"Um prato de vaca a sair." Respondi enquanto ia para a cozinha.

A minha mãe era uma mulher cruel, ela pôs-me fora de casa aos 18 anos.

Fui em direcção à cozinha e comecei a preparar o nosso jantar. Senti os seus braços a envolverem-me e os seus lábios a tocarem a minha cara. Não conseguia esconder o sorriso que tinha na cara.

"Jae! Lembras-te de como nos conhecemos?"Perguntei enquanto me ria com as memórias que passavam na minha cabeça.

"Claro que sim boneca!" Respondeu-me enquanto juntava as nossas faces.

*3 Anos antes*

Nós conhecemo-nos numa festa que a Yej deu. Ela convidou-me e eu fui, como fazia sempre. Enquanto estávamos a dançar, senti um líquido a cair sobre o meu peito. Virei-me e vi um rapaz de cabelos vermelhos com um copo na mão, a sua cara perversa ao olhar para o meu vestido branco, agora transparente, arrepiava-me. Eu sentia-me nua.

"O que pensas que estás a fazer?"

A sua cara mostrava uma perversidade tal que não podia ser saciada apenas vendo-me naquele estado. As suas mãos agarraram a minha cintura e puxaram-me para si. Eu sentia que as suas calças lhe ficavam cada vez mais apertadas.

"Larga-me!" A minha cara ficava mais vermelha a cada segundo que passava, devido à raiva que eu sentia.

De repente, as mãos do rapaz soltaram-me e ele caiu no chão. O meu corpo foi envolto por uns braços e depois por um casaco.

Ele virou a minha cara para si e escondeu-a no seu peito. Eu conseguia ouvir o bater do seu coração e confesso que isso excitava-me de uma forma.

"Nunca mais agarres miúdas assim. Espero que este seja o último e único aviso que te faço."

O meu corpo parecia levitar e os meus olhos acabaram por se fechar.

Quando acordei estava num quarto que não reconhecia. Tinha uma t-shit branca e umas calças de pijama vestidas.

Sentei-me na cama e uma toalha, ainda húmida, caiu da minha testa.

"Já acordaste boneca?"

Procurei a origem da voz e reparei num rapaz sentado num cadeirão perto da cama. Ele tinha um livro na mão e um grande sorriso na cara. Ele devia ter tomado banho, pois ainda caíam algumas gotas do seu cabelo.

"Quem és tu? Onde é que eu estou?"

Vi o rapaz fechar o livro, ainda com um sorriso na cara, levantou-se e aproximou-se de mim. Eu estava assustada e queria fugir dali mas não conseguia. Sentou-se ao meu lado e delicadamente pegou numa mexa do meu cabelo, cheirando-a.

"Estavas assim tão bêbeda que até te esqueceste da nossa noite?"

Eu estava em pânico. Eu não sabia onde estava e quem era o rapaz com quem eu tinha perdido a virgindade.

As mãos do rapaz largaram ao meu cabelo no mesmo momento em que uma forte gargalhada se ouviu. Ele não conseguia parar de rir.

"Isto não tem piada pessoa cujo o nome desconheço "

"Eu estava a brincar! Não aconteceu nada entre nós. Tu desmaiaste e eu trouxe-te para aqui e tratei de ti."

Levantei-me num movimento só.

"Parvo!! Assustaste-me! Já agora, a quem devo a honra de chamar de meu heroi?" Perguntei fazendo uma pequena vénia.

"Youngjae! Choi Youngjae!"

"O meu nome é Ana, mas trata-me por Annie! E obrigada!"

"Annie, tu não te lembras de ontem?" Perguntou-me preocupado.

"Lembro-me que estava na festa da Yej e um rapaz entornou a bebida em cima de mim e depois outro rapaz salvou-me. A partir daí, só me lembro de preto e de acordar aqui."

"Tu desmaiaste nos meus braços. Estavas a arder em febre, eu não sabia quem eras, com quem tinhas vindo. Acho que podemos dizer que entrei em pânico. Por isso é que te trouxe para aqui."

"Obrigada Youngjae! Olha, como é que eu vou para casa?"

"Eu levo-te!"

Apesar de não o conhecer, não tinha outra opção se não aceitar. O meu vestido estava imundo e ele deixou-me vestir uma das suas roupas. Ele guiou-me até ao seu carro e, com a minha ajuda, levou-me até casa.

Eu já sabia o que ia acontecer quando entrasse, mas eu estava preparada. De qualquer forma, isso acontece todas as vezes.

"Obrigada mais uma vez Youngjae!" Disse antes de fechar a porta do seu carro.

"Annie, guardei o meu número no teu telemóvel." Piscou-me o olho e arrancou.

Deixei escapar um pequeno sorriso. Respirei fundo e dirigi-me à porta.

Abri-a lentamente e entrei. Fui até ao meu quarto o mais silenciosamente possível. Assim que a abri, encontrei-a lá dentro.

"Isto são horas de chegar?" A sua cara é a última coisa da qual eu me lembro.

Abri os olhos com alguma dificuldade e notei o sabor que estava na minha boca. Era Sangue, novamente. Levantei-me e fui até ao espelho, não que eu realmente quisesse ver o que ela me tinha feito, mas precisava de saber o que tinha que tapar nos próximos dias.

O meu cabelo despenteado não conseguia tapar o meu olho negro e o meu lábio que sangrava. Os meus braços tinham ainda mais nódoas negras. Penso que esta foi a vez em que fiquei mais marcada. Com o que é que ela me bateu para eu ficar neste estado miserável?

Peguei no estojo de primeiros socorros que tinha no meu quarto e tratei o melhor que conseguia e que o meu corpo permitia. A dor era demasiada. Quando acabei, sentei-me na minha cama e as lágrimas começaram a cair.

Tudo tinha começado com a morte do meu pai. Foi um acidente de carro e eu fui a única sobrevivente. Foi um funeral difícil, 4 pessoas ao mesmo tempo, o meu pai, o meu irmão mais novo e os meus avós. Sempre me culpei pelas suas mortes e ela também.

Ouvi o meu telemóvel tocar. Um sorriso apareceu ao ler aquele nome.

*Olá boneca!* O nome que aparecia era Babe.

*Gosto do nome que gravaste!*Apesar das dores que causava, não conseguia parar de sorrir.

*É bom que gostes, pois amanha vou-te buscar e vamos comer fora :P* A mensagem vinha com uma foto anexada.

*Amanhã não posso, desculpa!* Apesar de eu ser boa a esconder as minhas feridas, só o conseguia fazer passadas pelo menos 24 horas.

*Então depois de amanhã. Aviso já, que não aceito um não como resposta.*

Eu não sei porque o fiz, mas acabei por aceitar. Ele era apenas um rapaz que eu nem conhecia, mas ele fez o meu coração bater. Ele ajudou-me a livrar-me daquele rapaz. Ele merecia que eu fosse comer com ele. Era apenas uma forma de agradecer.

O meu relógio marcava agora as 10 da noite e eu desci as escadas calmamente. Dirigi-me à cozinha e comecei a fazer o meu jantar. Ouvi-a entrar na cozinha, mas tal como tínhamos combinado, ignorei-a. Sentei e comecei a comer.

"Então já me vais dizer onde estiveste ontem à noite, Cabra?" Ouvi a sua voz dirigir-se a mim.

"Para quê mãe? Para me voltares a bater como fazes sempre?" Eu odeio aquela mulher.

"Tu não sabes o quanto eu rezo a Deus para que tu morras! Quando é que chega o dia?"

Apesar do ódio que sentia por ela, as suas palavras pareciam perfurar-me a pele como facas afiadas.

Revirei-lhe os olhos e voltei a olhar para a comida, para que ela não visse o quanto as suas palavras me afectavam.

"Não te pergunto mais nenhuma vez! Onde é que estiveste, sua Puta?"

"Tive com a Yej!"

"Se a Yej tiver pila, eu acredito! Pensas que eu não te vi a sair do carro daquele miúdo! És mesmo uma Puta! Andas nas festas e comes qualquer um que te apareça à frente! Porquê Deus? O que é que eu te fiz para merecer uma pessoa destas? Porque é os levaste?"

Engoli em seco as suas palavras e acabei a minha comida o mais depressa que pude. Subi as escassas e deitei-me. As lágrimas caíam na minha cara e o meu corpo contorcia-se de dores.

Enquanto as suas palavras cruéis ecoavam na minha mente uma imagem insistia em tentar aparecer, o seu sorriso.

Adormeci com este misto de emoções na cabeça.

No dia seguinte tentei esconder-me da minha mãe o mais possível. Sabia que os próximos 6 meses vão ser os mais difíceis. Sabia também que aos 18 anos seria expulsa daqui. Eu não sabia o que fazer.

Com algum sofrimento consegui fugir daquele ser durante todo o dia. Fui-me deitar e adormeci pensando no sorriso daquele rapaz que eu não conhecia, mas ansiava voltar a ver.

Acordei com o som do meu despertador. A minha cabeça latejava, aquele som é deveras irritante.

Levantei-me e fui até à casa de banho onde , com algum esforço, pus a maquilhagem para que não se notasse o meu olho negro.

Apesar de saber que iria passar algum calor, procurei a roupa que mais tapasse o meu corpo, mas que pudesse ser um pouco fresca ao mesmo tempo. Acabei por escolher umas jeans e uma sweatshirt. Deixei que o meu cabelo cobrisse parte do meu rosto.

Com o mínimo barulho possível desci as escadas e saí de casa. Assim que saí, vi o seu carro e não escondi a minha felicidade. Tentando disfarçar as dores entrei no seu carro e sentei-me. Vi o seu sorriso e senti o meu coração acelerar.

"Bom dia Youngjae!"

"Bom dia Boneca! Então onde é que queres ir comer?" Olhei-o indignada.

"Como assim? Tu é que me convidaste!"

A sua mão pousou na minha perna e eu aguentei a dor. Ele dava-me leve festas enquanto conduzia.

"Vamos ao Shopping!"

Sorri e agarrei a sua mão.

"Obrigada Youngjae! Vou pôr a música a dar."

Notei que ele concordou comigo quando acenou levemente para que eu o fizesse. Ambos começámos a cantar as músicas que iam passando na rádio. As nossas vozes combinavam na perfeição.

Passados 20 minutos chegámos ao shopping. Saímos do carro e entrámos. Íamos lado a lado. De repente as nossas mãos tocaram-se. Senti a minha face corar quando ele entrelaçou os nossos dedos e aproximou os nossos corpos.

Enquanto andávamos, íamos soltando longas gargalhadas e grandes sorrisos. Consegui passar grande parte do tempo sem pensar nela e no que é que ela me chamaria se me visse aqui com ele.

"Annie?" Ouvi-o chamar-me. Olhei-o esperando o que quer que ele me fosse falar. "Como é que aguentas de sweatshirt? Está tanto calor!"

"Eu sou bastante friorenta!" Disse, pondo o sorriso mais falso que conseguia.

Depois de comermos fomos ao cinema. O dia correu maravilhosamente bem.

O Youngjae era um rapaz espectacular, era amoroso e brincalhão. Por vezes, mandava umas dicas parvas, mas isso apenas fazia o meu coração acelerar. Eu perdi a conta à quantidade de vezes que corei durante aquele dia.

"Youngjae eu estou a adorar estar aqui contigo, mas eu tenho mesmo de ir para casa."

Ele compreendeu a situação e levou-me a casa.

Ele parou o carro, mas antes de eu sair puxou-me para si e envolveu-me nos seus braços.

"Obrigada por este dia maravilhoso Annie! Achas que podemos repetir um dia destes?" Tentei esconder a minha cara vermelha. "Ficas tão linda quando estás envergonhada."

Dei-lhe um leve soco no braço.

"Parvo!" Dei-lhe um pequeno beijo na bochecha antes de sair do carro. "Adeus Babe!" Pisquei-lhe o olho e fui até casa.

Abri a porta, entrei e quase sem andar, encontrei-a.

"Então já me vais dizer quem ele é? Não me digas que ele é a Yej!" Perguntou-me enquanto se ria.

Revirei-lhe os olhos e fui em direcção ao meu quarto. Rapidamente me arrependi dessa decisão. Senti o impacto do meu corpo no chão.

"Não me ouviste falar contigo?"

"Para que é que queres saber? Como se tu te interessasses pela minha vida!" Gritei-lhe enquanto as lágrimas caíam pela minha cara.

O seu pé veio de encontro à minha barriga. A dor fazia-se sentir.

"És mesmo uma cabra!" Disse antes de me deixar ali em agonia.

Os quatro meses seguintes foram um misto de sentimentos. A minha mãe batia-me ainda mais do que antes, ficava cada vez mais difícil de esconder as marcas que ela me deixava. Em contrapartida, eu e o Youngjae por vezes saíamos e falávamos todos os dias por mensagem e às vezes ele ligava-me. Eu sentia-me bem quando falava com ele, isto era tudo novo para mim.

Faltavam apenas 2 meses para o meu aniversário quando eu comecei a arrumar as minhas malas. Ficava cada vez mais difícil de viver neste pesadelo. Uns dias era pontapés, outros chapadas. A quantidade de nomes insultuosos que ela me chamou era realmente impossível de acreditar. Felizmente nunca se lembrou de me queimar. Penso que nunca o fez, porque isso me deixaria uma marca eterna.

Hoje ia ter um encontro com o Youngjae e finalmente ia-lhe dizer tudo o que ele me fazia sentir.

Faltavam 10 minutos para ele chegar, então continuei trancada no meu quarto para que ela não me encontrasse. Eu já estava pronta e finalmente ia poder ter menos maquilhagem na cara, pois não tinha tantas nódoas negras.

Recebi a sua mensagem a dizer que tinha chegado. Desci as escadas e assim que pus a mão na porta, ouvi a sua voz.

"Onde é que pensas que vais?"

"Vou sair! Preciso de apanhar ar puro!"

"Ya, Ya! Tu vais é dar-lhe o cu outra vez! Mas vá, de qualquer forma toda a gente já sabe como é que tu és!"

Ignorei as suas palavras que me feriam e saí de casa, Vi o seu carro e aproximei-me dele. Entrei e sorri quando o vi ali sentado pacificamente com um grande sorriso na cara.

"Bom dia Babe!" Cumprimentei-o com um pequeno beijo na bochecha. Eu tinha adoptado nome que ele tinha posto no meu telemóvel e que eu nunca tinha mudado.

"Onde queres ir hoje boneca?

"Podemos ir ao parque?" Perguntei com um pequeno beicinho.

Ele começou a conduzir e rapidamente lá chegamos. Entrámos no parque de mãos juntas e ambos tínhamos grandes sorrisos que não conseguíamos esconder.

"Youngjae, vamos andar ali por favor?" Implorei enquanto apontava para uma pequena banca onde alugava bicicletas.

Eu queria andar numa daquelas de 2 lugares.

Ele concordou comigo e fomos andar. Alugámos uma bicicleta igual à que eu queria e saímos da pequena banca.

Começámos a andar pelo parque enquanto nos ríamos.

Eu queria lhe dizer a verdade, toda a verdade. Queria dizer-lhe o quanto gostava dele, o quanto eu queria estar nos seus braços, que ele me consolasse e que me que ele me dissesse que era especial para ele. Também lhe queria dizer tudo o que acontecia na minha casa, queria que ele me protegesse de tudo o que me rodeava.

Estávamos agora a andar pelo parque enquanto olhávamos os pássaros no céu.

"Youngjae, posso-te fazer uma pergunta?"

"Claro, boneca!" Ele, como sempre tinha o seu grande sorriso na cara.

"Tu gostas de alguém?" Mordi o lábio com receio da sua resposta. Arrependi-me mal a fiz.

"Sim!" Senti o seu sorriso a crescer. "Ela é uma rapariga linda e apesar de o esconder, sei que ela sofre, por isso tento animá-la a todo o custo. Conhecemo-nos de uma forma pouco peculiar, mas isso não me impediu de me apaixonar por ela. Mas sabes, sinto que se eu lhe dissesse isto, ela não ia saber de quem eu estava a falar"

"Então, porque não lhe dizes claramente?" Eu estava confusa. Eu tinha planeado dizer-lhe que gostava dele, mesmo sabendo que não ia ser correspondida, mas agora queria saber porque é que ele não arriscava também.

"Boneca..." Ele virou-se para mim e agarrou nas minhas mãos. Eu sentia que o meu coração ia explodir a qualquer momento. "Annie, eu estava a falar de ti!" Eu olhava-o sem reacção. "Eu conheci-te de uma forma estranha, mas senti que tínhamos que continuar a ver-nos, por isso não desisti. Eu sei que tu tens um segredo, mas sei também que sofres por causa dele e que talvez um dia me digas o que se passa para eu te poder ajudar. Não sei se tu sentes o mesmo que eu ou não, mas eu queria dizer-te tudo."

O meu coração acelerou ao ouvir aquelas palavras e um apesar da minha face vermelha, um grande sorriso insistia em permanecer na minha cara.

"Youngjae! Eu tinha planeado dizer-te tudo o que sentia. Sim, eu tenho um segredo, mas por agora não te posso dizer nada. Esse segredo vai terminar daqui a 2 meses. Eu queria dizer-te que desde que te conheci, consegui ter um pouco mais de felicidade na minha vida. Quando penso em ti, não consigo parar de sorrir e sinto as famosas borboletas. Por vezes até me sinto a corar. Penso em como será estar nos teus braços ter-te ao meu lado."

Senti os seus braços a puxarem-me para um abraço apertado. Os meus braços rodeavam o seu corpo, puxando-o ainda mais para mim. Eu não o queria largar.

As suas mãos tocavam agora na minha cara e as nossas faces aproximavam-se cada vez mais. Começava a sentir a sua respiração mais próxima de mim.

Os nossos lábios juntavam-se pela primeira vez e parecia algo mágico. Apesar de ser algo novo para mim, sentia que as nossas bocas já se conheciam e que sempre se desejaram.

"Annie, aceitas namorar comigo?"

Sem pensar, agarrei-o e puxei-o para mim juntando novamente os nossos lábios. As nossas línguas brincavam explorando cada canto das nossas bocas. Esta sensação era única e eu não queria acabar este beijo apaixonado, mas o ar começava a escassear.

Separámo-nos e olhei-o, mas senti as minhas bochechas avermelhavam , acabando por esconder a minha face no seu peito.

"Acho que isso é um sim!" Ouvi-o dizer soltando uma pequena gargalhada. " Annie, quero que saibas que vou estar sempre aqui para te proteger. Quando estiveres pronta para me contares o porquê de sofreres tanto, eu estarei aqui para te ouvir e para aliviar a tua dor."

"Obrigada Youngjae! Assim que eu estiver pronta, contar-te-ei tudo." Eu não sabia como lhe dizer que a minha mãe me batia, que ela me culpava pela morte do meu pai, do meu irmão e dos meus avós. Como é que eu lhe ia dizer que ela me chamava de cabra e de puta? Nem sabia como seria daqui a 2 meses quando ela me expulsasse de casa.

"Juntámos as nossas mãos e entrelaçámos os nossos dedos. Íamos andando enquanto conversávamos. Os sorrisos nas nossas caras não queriam desaparecer.

"Annie, amanhã queres jantar comigo?"

"Claro!"

Estava a ficar tarde e o Youngjae acabou por me levar a casa. Antes de sair do carro, voltei a juntar os nossos lábios.

"Obrigada!"

Saí rapidamente e entrei em casa.

A felicidade via-se na minha casa, mas eu sabia que não ia durar muito.

Tal como no dia em que o conheci, ela estava no meu quarto. Eu sabia que ela tinha estado a mexer nas minhas coisas, pois o meu quarto estava todo revirado.

"A menina está muito feliz! Então aonde é que foi desta vez? Foi no quarto dele ou gastaram dinheiro num motel?

"Já chega mãe! Faltam apenas 2 meses para eu me ir embora, não me podes dar algum descanso."

Senti a minha cara a arde. A dor espalhava-se pelo meu corpo. Ela punha mais força a cada chapada e pontapé que me dava.

"És mesmo uma mal-agradecida ! Depois de tudo o que eu fiz por ti!" Estava agora no chão deitada enquanto as lágrimas caíam pelo meu rosto. O seu pé pousava na minha barriga pressionando-a com toda a força que ela tinha. "Espero que morras!" gritou antes de me dar um último pontapé e ir embora.

"O que é que fizeste por mim? Bateste-me e deixaste-me marcas permanentes.Culpaste-me pela morte deles em vez de apoiares quando eu mais precisei. Realmente fizeste muito por mim!" Gritei pela porta com as forças que ainda me restavam. Rapidamente fechei e tranquei a porta para que ela não me fizesse mais nada.

Ouvi os seus passos rápidos e a sua voz altiva que me faziam tremer. Escondi-me no canto mais resguardado do meu quarto e apenas rezei para que ela não conseguisse arrombar a porta.

Desta vez as minhas preces fora ouvidas. Os seus passos afastaram-se da minha porta e apenas se ouvia a minha respiração de alívio.

Peguei num dos poucos livros que ainda tinha na minha prateleira, Um Refúgio para a Vida, eu adoro esta história. Concentrei-me nas letras que apareciam e ia lendo cada palavra como se eu fosse a personagem ali retratada.

Vi a luz do meu telemóvel acender e olhei vendo que era uma mensagem dele.

"Olá boneca! Tenho saudades tuas! Já agora, vem até à porta! Está frio! :3"

Assustei-me e tentei descer o mais rapidamente possível, mas com o mínimo de barulho possível.

Abri e fechei a porta cuidadosamente. Ao vê-lo ali novamente não consegui evitar sorrir.

"Parvo! Não devias ter vindo! Se a minha mãe te vê aqui, estamos feitos!"

"Não digas isso Boneca! A tua mãe tem de nos aceitar!"

"Tu não a conheces!" Sinceramente, espero que nunca a conheças.

Ele envolveu-me nos seus braços. Estávamos agora juntos e parecia que o mundo à nossa volta tinha desaparecido. A sua mão subiu até ao meu queixo fazendo os nossos olhares voltarem a cruzar-se. As nossas bocas aproximavam-se cada vez mais.

"Então é esse o gajo que tu andas a comer?" Ouvi a sua voz sarcástica.

Num impulso escondi-o atrás de mim. Eu sabia que isso não faria nada, até porque ele é mais alto que eu, mas eu não queria que ele se envolvesse com ela.

"O que é que tu queres mãe? O Youngjae não tem que levar com a tua pessoa."

"O que é que se passa Annie?" Ouvi o seu sussurro.

"Infelizmente esta é a minha mãe. Eu tinha alguma esperança que tu nunca a conhecesses. Desculpa!"

"Infelizmente Ana?" Senti os meus cabelos a serem puxados até o meu corpo bater contra o chão. "É isto que uma pessoa recebe por criar uma assassina! Eu não merecia alguém como tu!"

Senti os braços dele a agarrarem-me, dando-me algum conforto e segurança.

"Desculpe, mas como é que a senhora pode pode dizer isso à sua filha! Você é a mãe dela!"

As minhas lágrimas começavam a cair pela minha cara. Eu não queria que ele soubesse dito, pelo menos não agora.

"E o que é que tu sabes rapaz? Ela é apenas uma Cabra! Só quer é comer gajos! Deves achar que foste o primeiro! E ainda por cima, esta puta roubou-me a minha família!"

"Annie!" Chamou-me enquanto me limpava as lágrimas que me caíam pela cara. "Vai pegar nas tuas coisas! Tu não vais ficar nem mais 1 segundo nesta casa!"

"Youngjae, eu não posso! Eu não tenho onde ficar e apesar de tudo, ela é a minha mãe!"

"Se a levares daqui, é só um favor que me fazes! De qualquer forma, daqui a 2 meses, ela ia para a rua!"

Ele ajudou-me a levantar e levou-me até ao meu quarto. Eu já tinha algumas malas feitas, apenas me faltavam algumas peças de roupa e alguns livros. Com a sua ajuda, levei as minhas 3 malas até ao seu carro.

Eu não sabia para onde ia, mas esperava que nunca mais visse a cara dela. Estava sentada ao seu lado e a minha cabeça latejava. Os meus olhos acabaram por se fechar.

Senti o carro parar, mas não tinha força para abrir os olhos. Ouvi a sua porta abrir e passado pouco tempo a minha. Ele tirou o meu cinto e pegou em mim, transportando-me até ao interior de uma casa. Calculei que fosse a sua, pois o cheiro era-me familiar.

Ele deito-me em algo macio e pôs uns cobertores em cima de mim. Antes de sair, deu-me um pequeno beijo na bochecha.

"Dorme bem, Annie!"

Com a pouca for a que ainda tinha Agarrei a sua mão, impedindo-o de ir embora.

"Por favor, não vás! Eu não quero ficar sozinha!" Eu parecia um bebé com medo do escuro. "Foca comigo, só hoje."

"Ok bebé! Olha, queres comer alguma coisa antes de dormir?"

Apesar de não ter jantado, eu apenas queria dormir e pensar que estes últimos 5 anos foram apenas um pesadelo.

Senti-o deitar-se ao meu lado e puxei-o para mim. Pus a minha cabeça no seu peito, os meus braços à volta do seu corpo e entrelacei as nossas pernas. Eu não o queria perder.

Passara-se 4 meses desde que vim para a casa do Youngjae. Ele morava sozinho, por causa da escola. A sua cara era pequena, mas acolhedora. Os seus pais sabiam que eu estava a morar com ele, mas perceberam a razão e foram como uma verdadeira família para mim.

Estes últimos meses foram espectaculares. A única dor que eu sentia era de quando o meu coração batia pelo Youngjae. Neste tempo até arranjei um emprego, assim podia ajudar ainda mais cá em casa.

Estava agora a caminho de casa. Tinha ido comprar algumas coisas. Assim que abri a porta da entrada, ele apareceu à minha frente como o seu belo sorriso no rosto.

"Deixa-me ajudar-te." disse pegando em alguns dos sacos que eu trazia na mão.

"Obrigada!"

O Youngjae é um querido. Estar-lhe-ei eternamente grata. Quando eu lhe contei tudo o que tinha acontecido na minha vida, desde a morte da minha família até à minha vinda para cá. Ele nem queria acreditar no que é que uma mãe pode fazer a uma filha. Ele tem-me ajudado imenso para eu voltar a ter confiança em mim.

Ele ajudou-me a arrumar as compras e depois fui mudar de roupa.

Vesti uma t-shit larga e uns calções de pijama. Já não tinha nenhuma marca no meu corpo e agora já podia vestir o que eu quisesse.

Fui até à cozinha e encontrei-o concentrado enquanto cozinhava. Cheirava realmente bem. Aproximei-me dele e abracei-o por trás.

"Cheira tão bem Babe!"

Ele deu-me um pequeno beijo e depois sorriu. Eu sentia que queria mais. Eu queria estar junto a ele e nunca mais me separar. Eu sentia que estava preparada para dar um grande passo.

Apesar da minha mãe dizer tudo aquilo sobre mim, eu nunca tinha estado com um homem. Eu nunca tinha amado alguém. Eu era virgem!

Encostei a minha cabeça às suas costas e mordi o lábio enquanto desliguei o forno, sorrateiramente.

"O que se passa Annie?"

Mordi levemente o lábio e puxei-o para mim, juntando os nossos lábios. Olhei-o e pus as minhas mãos nas suas costas, descendo-as até ao seu rabo. Eu tinha noção do que é que os meus olhos transmitiam, desejo.

O seu sorriso mostrou que ele tinha percebido a mensagem. As suas mãos tocaram nas minhas coxas dando-me permissão para subir para o sue colo.

As nossas bocas voltaram a tocar-se e as nossas brincavam sem descansar. A minha mão subiu até ao seu cabelo brincando com cada um dos seus fios macios.

As suas mãos apertavam o meu rabo e, sem querer, soltei um pequeno gemido. Vi-o o sorrir e isso apenas me deixava louca.

Voltei a pousar os pés no chão e peguei na sua mão. Puxei-o e fi-lo seguir cada passo que dava. Estávamos agora no nosso quarto.

Mordi o lábio e empurrei-o até à nossa cama. Sentei-me em cima dele e curvei-me para o beijar. Este beijo era diferente, tinha ainda mais desejo, era mais sensual.

Sem saber como, ele conseguiu rodar os nossos corpos e ficar ele por cima.

Ele começou a beijar-me, traçando um caminho desde a boca até ao pescoço e alguns gemidos saíam da minha boca.

As suas mãos desceram até ao final da minha camisola e um arrepio subiu pela minha espinha quando elas me tocaram nas costas.

"Boneca, tens a certeza?

Puxei-o para mim e voltei a juntar os nossos lábios. Apenas os separámos quando ele tirou a minha camisola.

A sua boca dirigiu-se ao meu pescoço e foi descendo lentamente até ao meu peito, agora descoberto. Eu tentava conter os meus gemidos, mas era impossível. Ele tinha notado então apenas tentava piorar a situação.

Fiz alguma força para nos virar, mas agora eu estava por cima. Rapidamente lhe tirei a sua camisola. Eu notei que ele tinha corado, tão fofo. Era a primeira vez que eu o via assim, ele não tinha muita confiança no seu corpo, mas ele era perfeito.

Aproximei a minha boca do seu pescoço e beijei-o. Eu sempre quis beijar aquele sinal e agora tinha a minha oportunidade. Ele era adorável. 

Tracei um caminho de beijos começando nos seus lábios e passando pelo seu pescoço, desci através do seu peito e parei no umbigo. Olhei-o e sorri.

As minhas mãos aproximaram-se das suas calças, descendo-as. Os seus bóxers começavam a ficar apertados e eu ficava cada vez mais louca.

Baixei-me e dei um pequeno beijo sobre os seus bóxers. Vi-o controcer-se de prazer e controlei-me para não me rir. Com alguma dificuldade tirei-lhe os bóxers e sorri. Dei-lhe outro pequeno beijo e a minha mão subiu lentamente desde a sua perna, até lá.

Eu não sabia muito bem o que fazer, mas tentei seguir os meus instintos. A minha mão e boca mexiam-se em sincronia e eu vi que ele estava a gostar.

Afastei-me um pouco para respirar e o Youngjae aproveitou-se disse como uma oportunidade para nos virar.

As suas mãos dirigiram-se ao meu peito e tocavam em todos os cantos possíveis. Eu já não estava a aguentar mais.

"Por favor!!!!" Supliquei-lhe.

Vi o morder levemente o lábio, enquanto me tirava os calções e as cuecas ao mesmo tempo.

Ele baixou-se até chegar ao nível da minha anca. Para me torturar traçou um caminho curto seguindo a minha linha do V, até parar entre as minhas pernas.

A sua língua brincava no meu interior e eu gemia contorcendo o meu corpo. Quando ele tirava a língua, rapidamente punha os seus dedos.

Sem tirar os dedos do meu interior, subiu até à minha face. Puxei o seu corpo para mim e juntei os nossos lábios. Senti o meu sabor e ele também deve ter sentido o seu. Era uma sensação estranha, mas eu gostava.

Olhei-o e supliquei-lhe para que nos uníssemos pela primeira vez. Ele tirou os dedos e levantou-se, indo à mesa de cabeceira de onde tirou um preservativo.

Eu observava cada um dos seus passos. Ele sentou-se no início da nossa cama.

"Annie, anda cá!"

A sua voz era como um ordem. Subi para a cama e fui até ele, de gatas. Ao chegar a sua frente juntei os nossos lábios.

"Ajudas-me?" Perguntou-me com um olhar bastante perverso.

Tirei-lhe o preservativo da mãe e coloquei-o. Olhei-o e sentei-me sobre a sua anca. Apenas o roçar dos nossos corpos nus, causavam gemidos roucos.

"Eu amo-te" Disse-me enquanto unia os nossos corpos.

A dor que eu sentia transformava-se em prazer e o meu corpo não aguentava esta emoção. Sem nunca nos separarmos deitei-me sobre ele e juntei os nossos lábios.

As minhas mãos brincavam com o seu cabelo, enquanto as dele tocavam no meu rabo, apertando-o e juntando-o mais a si.

Eu não conseguia controlar os sons que me saíam e a cada momento que passava eles aumentavam de intensidade. Ele acelerava e reduzia de velocidade e o meu corpo respondia a cada estímulo.

"Annie, eu..."

"eu... tam..."

As nossas respirações ofegantes não nos deixava acabar as frases. Tínhamos chegado ao nosso clímax e seria agora.

As nossas vozes fizeram-se ouvir por toda a casa, quando atingimos o orgasmo.

O meu corpo suado caiu ao lado do seu. Nós olhávamo-nos e sorríamos.

"Amo-te Youngjae!" Disse enquanto lhe dava um pequeno beijo.

Naquela noite acabámos por adormecer assim, os nossos corpos nus deitados naquela cama e os nossos sorrisos na cara.

Hoje é o nosso 3° aniversário e nós não podíamos estar mais felizes. Vivíamos juntos e tudo estava em harmonia.

A minha mãe foi presa por agressão e violência doméstica. Tudo aconteceu no último aniversário da morte deles. Eu decidi ir ao cemitério para os visitar, ela também foi. Quando eu e o Youngjae aparecemos, ela enlouqueceu e tudo piorou quando eu a ignorei. Ela começou a chamar-me nomes e puxou os meus cabelos. Mas desta vez foi diferente, eu consegui defender-me. O Youngjae chamou a polícia. Eu contei-lhes tudo o que tinha acontecido nos 7 anos que passaram desde a morte deles. Agora é como se tudo fosse paz e sossego.

Estávamos em casa e tínhamos planeado uma noite fantástica. Íamos jantar à luz das velas e depois íamos ver um filme, Diário da Nossa Paixão.

Vesti um vestido vermelho curto que salientava as minhas curvas. Deixei o meu cabelo liso solto sobre apenas um dos meus ombros. Ele tinha uma roupa mais casual, mas assentava-lhe tão bem.

"Boneca, tu estás linda!" Disse enquanto me segurava pela cintura e juntava os nossos corpos.

"Só para ti Babe!" Juntei os nossos lábios.

Senti a sua mão entrar pelo meu vestido e apertar o meu rabo. Juntei as nossas ancas e senti um alto na sua zona pélvica. Sorri e olhei para ele.

"Parece que o jantar vai ter de esperar!" Voltei a unir os nossos lábios.

Ele pegou em mim, fazendo-me entrelaçar as minhas pernas nas sua cintura. Levou-nos até ao nosso quarto, onde me deitou cuidadosamente.

Rapidamente me tirou o meu vestido. Nós apenas queríamos unir os nossos corpos.

A sua boca dirigiu-se ao meu peito, beijando-o e lambendo-o, criando vários arrepios pelo meu corpo.

Virei-nos ao contrario e tirei-lhe a camisola. Beijei o seu pescoço, o seu sinal e desci passando pela clavícula, peito, abdominal e parei na linha do V.

Juntei os nossos lábios e desapertei o seu cinto. Tirei-lhe os calções e sorri ao deparar-me com uns bóxers realmente apertados.

Deixei a minha mão entrar lá e toquei-lhe. Ouvi o seu gemer rouca, este som era algo que eu não me importava de ouvir todos os dias.

Baixei-lhe os bóxers e beijei o que lá encontrei. Os sons que ele ia fazendo, deixavam-me louca. A minha boca brincava como uma criança quando encontra o seu brinquedo favorito.

Larguei-o e ele inverteu novamente as nossas posições. Tirou rapidamente as minhas cuecas e roçava a sua anca na minha.

A minha voz rouca fazia-se ouvir por toda a casa e ao senti-lo unir os nossos corpos, o gemido de ambos ecoou.

Este som fazia a minha mente querer fugir daquele lugar, mas o meu corpo apenas queria ficar e aproveitar cada segundo de prazer.  

The End



Notas Finais


Espero que tenham gostado :D

Beijinhos,

Reika


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