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História Baby I am yours - R U Mine?


Escrita por: yeolborderline

Notas do Autor


Demorei mas voltei :)
eu juro que não foi proposital, é que eu fui viajar e ainda acabei entrando em um sUPER bloqueio criativo, mas enfim, voltei.
Me perdoem e boa leitura!

Capítulo 2 - R U Mine?


Are You Mine?

I guess what I'm trying to say is I need the deep end

Keep imagining meeting, wished away entire lifetimes

Unfair we're not somewhere misbehaving for days

Great escape, lost track of time and space

He's a silver lining, climbing on my desire

And I go crazy, 'cause here isn't where I wanna be

And satisfaction feels like a distant memory

And I can't help myself, all I

Wanna hear her say is: Are you mine?

 

Aquele foi o primeiro final de semana que passei longe de Changkyun. Até mesmo quando éramos pequenos e ele ficava doente eu ficava perto dele, o ajudando e o vendo fazer drama. Tudo bem, teve a vez que ele pegou catapora, ai sim eu tive que deixar toda e completa responsabilidade pra mãe dele, mas nunca deixei de perguntar se ele estava bem.

Não foi muito diferente dessa vez, ele só não estava doente, ele estava me ignorando. Tentei mandar uma mensagem ou ligar, mas ele nunca retornava. Na escola ele cortava contato visual e físico comigo, nas aulas inventava estar cheio de lições e que não podia conversar, na saída a mesma coisa, dizia poder não me esperar já que estava cheio de coisas para fazer.

Na quinta-feira quando eu estava na sala de aula fazendo a droga de umas contas chatas de exatas, percebo Hyungwon sentar na cadeira livre que tinha ao meu lado.

— Sozinho? — Ele pergunta o óbvio fazendo eu parar a lição que fazia e conferir se era comigo que falava.

— Sim. — Respondo.

Chae Hyungwon era um amigo meu como qualquer outro, não conversava tanto consigo que nem com Changkyun, porém ele era muito legal.

— Changkyun e você brigaram né? Não pude deixar de reparar. Nunca vejo vocês separados. — Mesmo eu o achando bem xereta, afirmo incerto. Pra falar a verdade não sabia direito o que acontecera, ele só se afastou e não entendia o que tinha feito de errado. Certo, talvez o erro tenha sido eu beijar e chupar um cara sendo que também sou um. — Vou na sua casa mais tarde e você vai me contar tudo!

Chae, de um jeito bem intrometido, se auto convida para ir em minha casa e bem quando vou questionar sobre, a professora de matemática chama nossa atenção fazendo eu retomar a droga da minha lição.

Mais tarde na saída da escola volto a pé sozinho para casa, pois, Hyungwon disse que me encontraria na minha casa daqui uma hora. No caminho me deparo com Changkyun do outro lado da rua encostado em um muro mais dois amigos dele, Hendery e Yuta. Eles conversavam e podia-se ouvir uma risada ou outra de longe. Por um breve momento desejei estar naquela roda e estar conversando com eles também.

 

Eu não sei bem quando foi exatamente a primeira vez que pensei que queria beijar Chang, talvez no natal do ano passado, quando ele e sua família tinham passado a ocasião em minha casa. O garoto sempre fora tão bonitinho e naquele dia estava mais atraente que o normal. Era estranho quando eu me pegava pensando em uma realidade paralela como seria se caso eu estivesse enchendo-o de beijinhos e abraços. Fazia até mesmo meu coração sofrer solavancos inesperados quando ele dava uma simples risada. Até então para mim aquele sentimento todo era porque amava demasiadamente meu melhor amigo.

Entretanto, um dia me encontrei em uma situação vergonhosa onde estava excitado pelo garoto. Bom, uma desculpa onde aquilo era porque amava demais sua amizade não era favorável. Como eu sabia da minha atração afetiva e sexual por mulheres sequer me preocupei com aquilo, não era gay, talvez Changkyun fosse uma exceção e talvez ele fosse o único cara no qual fazia eu ter uma certa "atração" sexual. Isso não me fazia uma pessoa homossexual, certo? Porém, em meio essa situação toda foi quando tive a grande ideia de sugerir uma troca de "favores" com Kyun, não sabia se ele aceitaria, mas como deu pra perceber ele aceitou e agora não está nem olhando na minha cara.

 

Mais tarde quando já tinha chego em casa e Hyungwon também, o levo para meu quarto onde passamos a tarde conversando.

 

Meu quarto era meio simples tinham alguns posters daqueles típicos adolescentes apaixonado por bandas ou filmes, no meu caso tinham alguns posters do Arctic Monkeys, One Direction (sim, eu já fui um super Directioner), Star Wars e Harry Potter. Chamava aquilo de "o equilíbrio perfeito". Em um canto do meu quarto tinham vários livros sobre uma estante pendurada na parede, talvez aquilo fosse a maior mentira que as pessoas que acabavam de me conhecer costumavam acreditar, sempre estavam crentes de que aqueles livros todos já havia lido, todavia, se eu tinha lido quatro já era muito. Algum dia leria tudo. Algum dia. Chae toda vez que ia na minha casa também não deixava uma piada sobre o meus posters do Harry Potter escapar, o garoto era um assíduo fã de Star Wars, se eu não ouvisse uma provocação vinda dele, pelo menos uma vez na semana falando de Star Wars ser melhor que Harry Potter, eu com certeza o estranharia.

Depois de muito Hyungwon insistir que eu contasse o que estava acontecendo entre mim e Changkyun, enfim o esclareço. A situação não foi tão ruim assim como pensara, achei que poderia ter sido pior, mas mesmo assim fiz o garoto jurar por todos os deuses existentes no planeta Terra para ter certeza de que não contaria aquilo a ninguém, caso isso acontecesse eu contaria seu maior segredo para todos. Obviamente não sabia ou não lembrava de nenhum segredo seu, mas acho que aquilo foi o bastante para assustá-lo.

 

— Conversa com ele Kihyun. Você nunca vai saber o que aconteceu se você nunca perguntar.

Ele diz parecendo ser a coisa mais fácil do mundo. Bom, talvez fosse, mas se torna difícil quando em alguns momentos essa pessoa evita contato com você de todas as maneiras.

— Ta... Changkyun está te ignorando, mas... — ele chama minha atenção mudando o tom de voz na última palavra. — Isso não é o fim do mundo! Vocês ainda são amigos, cê' só tem que dar um tempo pra ele pensar. —Concordo com a cabeça e suspiro. Chae estava certo porém era difícil não ficar nem um por cento triste pela situação que me encontrava e ainda por cima, pensar que talvez a situação não seja bem assim. E se ele não me considerava mais amigo dele? Eu devo ter ferrado com tudo.

— Hyungwon, deixa eu te perguntar uma coisa. — Abraço minhas pernas me aconchegando mais na cama que estava, tentando camuflar o nervosismo misturado com tristeza que sentia. — Você não ficou... sabe, achando que eu sou gay ou achando essa parada entre dois homens estranho?

— Não? Poderia ser mais normal se vocês estivessem namorando, não fazendo... isso. E Kihyun você sabe que eu sou gay, né? Você sabe que eu namoro o Minhyuk, certo?

— O QUÊ!? — Tapo a boca pelo berro que dera e logo a destampo, ouvindo de fundo Hyungwon gargalhar da minha cara. — Você namora o Minhyuk? Você é gay? Por que eu não sabia disso? Somos amigos poxa! — estava muito incrédulo ao ponto de haver a probabilidade de meu queixo estar batendo no chão naquele momento — Porra pra mim você era super hétero! eu nunca nem vi vocês dois juntos, Wonnie!!!

— Kihyun! — Hyungwon gargalha mais um pouco da minha cara fazendo-me sentir um idiota. — Está tudo bem! Agora você sabe. Algum dia podemos marcar alguma coisa e eu te apresento Minhyuk melhor. — Ele soa simpático mesmo eu estando bem surpreso ainda.

 

Passamos aquela tarde conversando sobre várias coisas. Hyungwon fez eu pensar que era normal se sentir atraído por outro cara, disse que não foi fácil se aceitar também pois vivemos em um mundo em que as pessoas tem um grande preconceito, e se esse fosse meu caso ele me apoiaria. Claro que aquilo foi muito bom de se ouvir, porém, ainda estava confuso sobre tudo.

Chae foi breve comigo, estava tarde e daqui a pouco teria de voltar para casa. O garoto me disse algumas siglas da comunidade LGBTQ , fez um resumo rápido sobre umas quatro sexualidades, e minutos depois já estava deixando minha casa. Eram várias siglas e vários significados, então nem daria tempo de me dizê-las por completo, disse para eu pesquisá-las pois seria o melhor a se fazer naquele momento, e se caso eu tivesse dúvidas sobre algo era para eu o procurar que ele tentaria me ajudar.

Naquele comecinho de noite enquanto arrumava minhas coisas pro dia seguinte, ainda estava refletindo sobre tudo que eu tinha descoberto sobre mim. Eram descobertas muito loucas e meio aterrorizantes, porque: 1) tinha a possibilidade de eu ser bissexual, 2) era doido porque descobri isso da pior forma: sentindo atração ou até mesmo gostando do meu melhor amigo (uma ideia meio absurda e estranha de se considerar); e 3) era aterrorizante porque não sabia o que esperar do mundo lá fora. Ou melhor, não sabia o que esperar dos meus pais, familiares e muito menos do meu melhor amigo.

No dia seguinte na escola Hyungwon continuou me fazendo companhia e isso foi se repetindo por alguns dias. Aproveitava os intervalos e momentos que os professores demoravam para chegar nas salas, para contar a ele sobre as coisas que havia pensado no dia anterior.

— Quando você percebeu que gostava do Minhyuk? — Pergunto olhando em volta para ter certeza que ninguém nos ouvia ou prestava atenção em nós. Mas de fato, não havia ninguém interessado em nossa conversa, a única coisa que faziam era ficar em seus grupinhos de amigos, conversando super alto. — Meio clichê de filme essa pergunta, mas é que eu nunca gostei de alguém entende?

 

— Sim. Eu não sei um momento exato, Kihyun... eu sempre gostei muito do Minhyuk. Até que chegou um dia que eu simplesmente falei pra ele, mesmo já esperando um pé na bunda, coisa que obviamente não aconteceu. E acabou que o sentimento se tornou recíproco. — Suspiro frustrado. De fato eu não sei lidar com sentimentos, ou talvez só seja lerdo na hora de compreender meus sentimentos por alguém.

A verdade é que não se escolhe de quem gostar, e se eu pudesse, eu certamente escolheria bem quem seria, e essa pessoa certamente não seria meu melhor amigo. Tinha que dar um jeito nisso, tinham se passado duas semanas que não falava com Changkyun, não faço a mínima ideia se algum dia ele tomará uma iniciativa de vir falar comigo, mas eu tenho várias coisas para serem esclarecidas, e não ficarei parado esperando esse dia chegar.

Na saída da escola enquanto eu arrumava minhas coisas para ir embora sinto a presença de alguém parado ao meu lado, pressupus que era Hyungwon, mas achei estranho pois achava que já tinha ido para sua casa.

— Você viu que lançou "Looking for Alaska"? Podíamos ver! — Ouço uma voz masculina atrás de mim e antes mesmo de me virar e verificar quem era, deduzo pelo timbre de sua voz.

— Changkyun? — Me viro o vendo, e verifico se havia mais alguém com ele. — Sim, podíamos... — Digo com a cabeça baixa pegando minha bolsa e a jogando nas costas. Deixo o local e vejo o garoto me seguir.

Kyun, na maior cara de pau, agia como se nada tivesse acontecido e como se não tivéssemos em momento algum parado de nos falar por duas semanas. Contudo, todo o plano de eu ir falar com ele tinha ido água abaixo, pois, quem tomou a iniciativa foi Changkyun e eu não esperava por isso.

— Podemos conversar Kihyun? Você está bravo comigo?

— Sim. Não... sei lá. — Dou de ombros continuando seguir o caminho de casa. Chang continuava a me seguir.

— Você vai sair com seu amigo ou você pode ir lá pra casa hoje? — ele pergunta. — eu posso pedir pra minha mãe fazer aquele bolo de chocolate que você tanto gosta e aí a gente pode conversar.

— Como você sabe que o Hyungwon estava saindo comigo? Você andou me observando? — Começo a rir da sua cara assim que reparo no rubor que suas bochechas tinham tomado, mas logo me recomponho podendo continuar o que diria. — Sim, eu posso ir pra sua casa, eu não vou sair hoje com ele. — Reviro os olhos com um sorriso estampado no rosto.

Caramba, eu realmente senti falta dele.

 

 

— O que queria conversar comigo? — Pergunto me jogando em sua cama sem me importar muito se aquilo era muita folga da minha parte, tinha intimidade o suficiente para Changkyun não se importar com aquilo.

— Sobre... Uh — Pigarreia. — Me desculpa. Por tudo, mesmo. Eu não devia ter me afastado de você, ainda mais por tanto tempo. Mas é que... — Ele respira fundo e senta ao meu lado na cama, agora, me encarando sério. — você me deixou confuso Kihyun. Eu não sei bem como reagir a tudo isso, saca? Num dia você me beija e no outro... você sabe. — Continua sério, porém, agora também estava fofo pelas bochechinhas rosadas, uma coisa que fazia meu coração doer. — Eu não sou gay, e essa parada entre dois caras é estranho... não acha?

— Sim, acho. — Minto. Eu realmente não achava, bom, não mais, graças a Chae Hyungwon. — Você ainda quer continuar aquilo? — meu peito aperta, com certeza aquilo foi a coisa mais dolorosa de se perguntar.

Quem sabe, nosso trato nunca devesse ter acontecido e aquilo fosse um sinal para que acabasse imediatamente.

— Não. Q-quer dizer, sim... Mas com algumas condições, pode ser? — Concordo com a cabeça esperançoso — Isso é coisa de amigos, certo? Amigos não se gostam então só sentimentos amigáveis, huh? Ninguém vai saber disso, ninguém entendeu? — Chae já sabia, mas talvez Kyun não precisasse de saber disso, então apenas concordo novamente.

Ou talvez, o combinado pode ter uma certa melhora.

Eu estava muito feliz, meu coração estava muito acelerado tinha até receio de que Changkyun pudesse escutar meus batimentos. Kyun continuava sendo meu amigo, isso já era muito bom e ainda quis continuar o que havia proposto a algumas semanas atrás, uma coisa mais do que ótima.

Porém, a felicidade vai se esvaindo aos poucos e meu sorriso se desmancha assim que lembro que novamente havia ferrado com tudo. Seus dois pedidos eu já os havia descumprido antes mesmo dele os fazê-los. Chae Hyungwon já sabia sobre nós e eu gostava de Changkyun.

— Hey! Kihyunnie? Você tá bem? — Sinalizo positivamente com a cabeça e forço um sorriso.

Meu peito doía naquele momento e podia sentir meu olho ameaçar se encher de lágrimas. Entretanto, Changkyun era meu melhor amigo - a anos -, é claro que ele saberia que algo estava errado.

Sou acolhido em um abraço apertado, sentindo todos os pedacinhos do meu coração partido se juntarem. Conti bem as lágrimas, não suportava a ideia de chorar na frente de outra pessoa, ainda mais quando o motivo daquilo é por ela; se isso alguma vez acontecesse de eu chorar na frente de alguém, é porque a situação estava realmente complicada.

— Ki, eu sou seu melhor amigo, você sabe né? — Concordo com a cabeça. — Então se tem algo errado ou se você precisa me contar algo, você pode me falar.

— Está tudo bem, não é nada. Deixa pra lá. — Comprimo os lábios e direciono um sorriso fechado para ele.

Kyun assente silenciosamente.

Não gostava de ficar triste muito menos daquela parada toda sentimentalista, mas como eu disse antes: não escolho por quem me apaixonar. Eu certamente nunca escolheria me apaixonar por uma pessoa onde o sentimento não pudesse ser correspondido, e essa pessoa fosse um garoto, meu melhor amigo e ainda por cima, hétero.

Eu gosto de você.

Era o que eu gostaria de dizer. Mas não disse. Gostava dele mais do quê de um jeito amigável, gostava de um jeito romântico e a mais tempo que eu pudesse me dar conta.

Por mais que eu não devesse ter retribuído seu abraço, por não ser a pessoa mais indicada a me consolar naquele momento, já que, - Mesmo não tendo culpa de nada-, era por ele que estava sofrendo; porém, foi o seu abraço que fez eu sentir o ânimo voltar e mandar aquela tristeza a merda.

— Vou pegar uma roupa pra você e preparar sua cama, e você dorme aqui hoje. — Ele desfaz o abraço e se levanta indo em busca das coisas.

Não pensei muito sobre não dormir em sua casa depois de Changkyun ter se afastado de mim. Muito menos pensei no fato de que estava fazendo eu dormir em uma cama separada a sua. Sempre dividíamos a mesma cama. Changkyun tinha uma cama de casal que obviamente cabiam duas pessoas, mas que perceptivelmente não queria que eu a dividisse consigo.

 

Quando o meu colchão no chão ao lado de sua cama já estava ajeitado e eu já estava com roupas diferentes e confortáveis para dormir, me deito para tentar descansar. Mas minha mente, a minha maior rival, não me deixa em paz, não consigo parar de pensar sobre Changkyun e nossa conversa e todos os ocorridos desde então.

Não consigo dormir. Tinha me ajeitado em diversas posições tentando adormecer, mas nada parecia fazer acalmar meus pensamentos e eu dormir.

— Kyun? acordado?

Nenhuma resposta veio.

— Péssima ideia. É óbvio que ele já está dormindo! — Resmungo baixo e volto a minha tentativa falha de pegar no sono, e claro, a pensar sobre tudo.

Como será o jeito mais fácil de superar uma situação como esta? a resposta certa é: que eu não faço a minima ideia. Mas já que as coisas se ajeitaram de uma certa forma, seria um pecado aproveitar mais um pouco?

Acho que não.

Me sento no colchão e observo o garoto na cama ao lado. Ele estava dormindo tão sereno, a respiração tão calma, parecia um anjinho. Encosto em sua mão que estava sobre seu peito, ela estava tão gélida por não estar embaixo dos cobertores igual o resto de seu corpo que me obrigo mentalmente a entrelaçar nossas mãos umas nas outras, fazendo sua mão esquentar se aos poucos na minha.

Changkyun está tendo um sono pesado, o que era uma vantagem para mim. Sem soltar sua mão, me deito no espaço que tinha ao seu lado na sua cama e o observo mais de perto.

Suas feições tão bem delineadas, ele tão belo. Sua respiração tão leve, mas o seu sono tão pesado.

Se eu algum dia eu tivesse a chance de eternizar um momento, esse seria o ideal.

Eu vou buscar Chang-ah... — faço um carinho breve com o polegar em sua mão estando com o olhar baixo — eu vou buscar um modo de te dizer tudo que está preso aqui em mim e quando esse dia chegar, por favor, não desista de mim... eu te amo. — Digo em um sussurro sentindo minha garganta fechar e sem me dar conta deixo escapar um soluço.

E depois outro. Outro. E mais um.

Algumas lágrimas escorrem, então decido que era melhor eu voltar para meu colchão no chão.

Entretanto antes que eu pudesse levantar sinto meu corpo ser rodeado por dois braços impedindo que me levantasse. Sinto seu calor corporal sobre mim quando Chang me puxa para perto de seu corpo me abraçando de um modo fofo. Ele ainda tinha uma expressão calma, ainda estava dormindo.


Notas Finais


O próximo capítulo já é o último, sofro :(

Queria compartilhar uma curiosidade com vocês sobre a fic, não sei se alguém já se ligou, mas o nome de cada capítulo (inclusive o nome da fanfic) é uma música do Arctic Monkeys hihi ouçam elas, são hinos!


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