Girou lentamente a maçaneta da porta e enfim abriu a porta da frente, apesar de ter sido estressante, havia adorado ajudar sua amiga a descobrir algo tão bom. Porém agora tudo que mais queria era comer alguma coisa e se sentar no sofá para ler um bom livro, isso claro se Sana deixasse, se Sehun ficasse quieto e Yuju também. Moveu a cabeça estralando o pescoço e suspirou ao finalmente entrar em casa, ouviu o barulho do videogame e revirou os olhos, pois provavelmente era Sana quem estava jogando. Caminhou lentamente até o cômodo do qual vinha o som e sorrio boba ao ver que Sana dormia largada no sofá enquanto Sehun e Yuju estavam jogando e comendo biscoitos sentados no tapete.
—Qual dos dois desmaiou ela? — Tzuyu perguntou adentrando a sala e caminhando até o sofá, ela se sentou ao lado de Sana e acariciou o rosto dela de forma suave, a Minatozaki suspirou tranquila. Yuju pausou o jogo e encarou a mais velha, Sehun apenas deu de ombros, não havia feito nada alem de pedir a Sana para brincar de pegar. —Minatozaki Chou Yuju, não fique ai me encarando, responda.
—Sehun fez a mãe correr atrás dele pelo quintal tentando pegá-lo e quando finalmente ela conseguiu estava toda cansada. Fora que arrumar a cama com a tia Momo foi duro, por que as duas ficavam rindo e falando bobagens. — Yuju contou e logo levantou-se para desligar o aparelho, Tzuyu suspirou sentindo-se exausta e recostou-se em Sana, puxou o braço dela para que ela abraçasse sua cintura e sorrio. —Vou pro meu quarto mamãe, vou usar o computador, mas prometo não fazer nada de errado e vou olhar o Sehun baby.
—Obrigado filha. — Agradeceu sabendo que Yuju estava fazendo aquilo apenas pelo fato de que havia percebido seu cansaço. —Tia Mina em breve vai vir busca-lo. — Disse e Yuju apenas assentiu enquanto segurava a mão do mais novo e o levava até o quarto. Tzuyu ficou olhando até Yuju sumiu no corredor com o pequeno, em seguida ela levantou o rosto e aproximou o mesmo de Sana. —Saninha, que tal você acordar? Não é hora de dormir, você tem que ir trabalhar depois do almoço.
Sana suspirou e abriu os olhos lentamente tentando acostumar-se com a claridade, pois a luz da sala estava acessa. Bocejou longamente e virou o rosto encarando a Chou que sorria bobamente, ela adorava ver sua japonesa acordando, ela ficava simplesmente perfeita, parecia um anjo que havia caído do céu. Sana sorrio pra ela e aproximou seu rosto deixando um selar demorado pelos lábios dela, a mão que estava na cintura dela moveu-se apertando um pouco a região. Tzuyu cortou o beijo rindo, por estar sentindo cócegas devido a movimentação dos dedos da japonesa.
—Hoje é domingo, não tenho que ir trabalhar mocinha... — Sussurra ainda movendo os dedos, fazendo mais cócegas na Chou que começa a rir e tentar escapar da japonesa, porém Sana é um pouco mais forte e continua a segurando ali pertinho. —Quem mandou você sair e me deixar aqui sozinha com três crianças? — Disse sem cessar as cócegas, Tzuyu ria e aos poucos ia deixando o corpo tombar no sofá, Sana fora indo para cima dela, porém sem se deixar deitar totalmente, ficando inclinada. —Diga mocinha, vamos lá.
—Aish, então pare de me fazer cócegas. — Disse e Sana parou um pouco seus movimentos, a Chou respirou fundo e passou a mão pelo rosto, tirando alguns fios dali. —Eu precisava ajudar a Dahyun com o teste de gravidez e olha foi divertido demais. Creio que Momo logo vai te ligar pra contar, mas enfim, elas finalmente conseguiram. Acho que demorou por que o esperma da Momo deve ser meio lerdo igual a ela, mas a Dubu esta grávida. — Contou e Sana acabara rindo, porém sentira-se tão feliz por saber daquilo, enfim sua melhor amiga estava realizando seu sonho.
—Isso é maravilhoso, vou convidar a Momo para irmos comemorar a nova fase que ela e a Dubu vão ter, vou ver se a Jeong e a Jihyo topam ir também. A anã provavelmente não vai, por motivos de que deve estar super ocupada com a Mina em cima dela. — Disse e Tzuyu lhe acertou um tapa no braço, Sana imediatamente tocou o local sentindo sua pele arder. —Ai amor, só vamos beber um saque e conversar ali no quintal.
—Não é por isso que te bati, e sim por que você fica dizendo essas coisas da Mina estar em cima da Chae em tom alto, vai que as crianças escutam. — Tzuyu ergueu seu tronco, podendo se aproximar um pouco mais do corpo da japonesa que estava levemente inclinada sobre si. Ela aproxima seus lábios do ouvido da japonesa e mordisca o lóbulo, causando um arrepio intenso por todo corpo da Minatozaki. —Mas falando em estar por cima, agora que a cama esta arrumada e firme, podíamos terminar aquela cavalgada pelo paraíso né?
—Cavalgada pelo paraíso... Nossa, mas que nome mais adequado. — Sana inclinou-se de vez sobre a Chou que acabara deixando o corpo cair sobre o sofá, a japonesa se deitou sobre ela e lhe deu um breve selinho. —Eu adoraria sabe, mas temos um pequeno empecilho, chamado Son Myoui Sehun. Ele pode precisar da gente, já a Yuju creio que vai adorar ir brincar na casa da Nayeon durante a tarde.
—O baby Sehun não é empecilho, ele é um bebê, precisa da gente e somos ótimas tias, temos que cuidar dele. — Tzuyu abraçou a japonesa que deitou a cabeça sobre seus seios. —Vamos ser pacientes, logo Mina vira busca-lo. E tem outra coisa, podemos aproveitar esse tempo pra ficar assim juntinhas, eu gosto tanto de ficar assim com a minha Shiba e faz tempo que não ficamos.
—Ownt, cut, cut. Meu amorzinho quer ficar de chameguinho no sofá, como quando éramos recém casadas. — Sana se ergueu um pouco e beijou a ponta do nariz dela, Tzuyu sorrio toda boba. —Iti malia, que você é a esposa mais fofinha desse mundo, eu quero morrer admirando sua fofura meu amor. — Com uma das mãos Sana apertou a bochecha da Chou de leve e recebeu um bico da outra.
—Odeio quando aperta minha bochecha mozão... — Disse fazendo biquinho, Sana beijou seu biquinho e mordeu o lábio inferior dela de leve. —Você é muito malvada Shiba, num quero mais fazer amorzinho com você. — Sana soltou uma curta risada e ameaçou se levantar de cima dela, porém Tzuyu cruzou as pernas em sua cintura a segurando ali. —Disse que não quero fazer amor, mas não disse que não te quero aqui comigo.
—Eu sei, você não consegue ficar muito longe de mim. — Disse Sana totalmente convencida, Tzuyu lhe deu um tapa leve no braço e logo levou as mãos ao roso dela. —Eu te amo muito Yoda. — Sussurrou e roçou seu nariz no dela, Tzuyu sorrio boba. —Minha mestre jedi também me ama ou ama as galáxias?
—Convencida boba. Mas eu também te amo muito minha Shiba, você é a única galáxia que eu amo, a galáxia chamada Minatozaki Sana. — Tzuyu selou os lábios dela num selinho levemente demorado e ambas sorriram ao voltarem a se encarar. Sana moveu-se voltando a deitar sobre ela e a Chou voltou a abraça-la. —Que tal a gente ver um pouco de desenhos? — Perguntou e Sana resmungou um "Sim", então a Chou alcançou o controle e logo colocou no canal.
--------------------------------
Jihyo estava sentada na sala, havia acabado de tomar café da manhã e agora assistia ao jornal, gostava de ver as noticias da manhã, enquanto isso Somi estava na cozinha terminando de falar com Dahyun que havia ligado já tinha alguns minutos, a Park não estava prestando atenção no que era dito, mas pela animação de sua esposa as noticias eram mais do que boas. Porém logo ela ouvira Somi encerrar a chamada, ajeitou-se no sofá e colocou a TV no mudo, afim de pode dar total atenção para ela que já vinha caminhando em direção da sala.
—Vai ter festinha na Sana e a Dahyun ligou pra avisar a gente, vai ser uma comemoração. — Disse com animação e Jihyo a encarou de forma curiosa, tentando entender qual era o motivo de estarem comemorando. —Dahyun esta grávida finalmente, ela e a Momo conseguiram.
—Oh que bom, isso realmente merece comemoração. — Respondeu brevemente e colocou novamente o volume na TV, porém Somi continuava lhe encarando e isso fez a Park perder a concentração no programa. Novamente tirou o som e virou o rosto encarando a outra que agora tinha os braços cruzados em frente ao corpo. —O que foi amor? Nós vamos até a festinha.
—Eu estou feliz pela Dubu, mas não sei se vou ir na festa. — Descruzou os braços e começou a andar pela sala, Jihyo coçou a cabeça sem entender. —Agora de fato eu sou a excluída da turma, por que todas, exatamente todas já tem filhos, por que elas tem esposas ótimas que querem formar uma família. Mas eu não tenho filho e nem esposa com esse sonho, poxa eu vou fazer o que lá? Bancar a babá e ficar felicitando minha amiga, enquanto ela me diz que um dia vai chegar a minha vez, sendo que eu sei que não vai.
—Somi, já falamos sobre isso. Você tinha concordado em esperar a minha hora, por que agora você esta surtando de novo? — Jihyo se levantou e aproximou-se da Jeon, tentando abraça, porém fora impedida pela mesma que lhe empurrou. —Já vai começar o drama é? Você é uma mulher ou uma criança? Poxa Somi eu faço tudo por você, a gente estava tendo momentos tão bons, por que agora você quer começar a brigar de novo? Para com isso, por favor.
—Para você Jihyo. Eu disse que ia entender e esperar, mas você tem que entender que é extremamente difícil pra mim ver todas as minhas amigas se acertando e eu nada. Porra Jihyo tenta me entender, eu não aguento mais. — Somi agora elevara seu tom de voz e Jihyo sentira seu sangue ferver, odiava quando ela começava a falar alto. —Qual é o seu problema? Por que casou comigo sabendo que eu queria filhos? Era só procurar alguém que não quisesse.
—Você não entende né Somi? Por Deus, o que levou a gente a chegar nesse ponto, cadê aquela mulher tão compreensiva e maravilho que me casei. — Jihyo se sentou começando a se martirizar, pois para ela aquela não era mais sua tão adorável Somi, a mulher que lhe entendia e não queria brigar, que lhe entendia. Somi revirou os olhos, percebendo que quem estava fazendo drama era a própria Jihyo. —Como eu posso entender o lado de uma pessoa que não entende mais o meu lado?
—Depois a dramática sou eu né, quer saber, vai você sozinha na festinha, babaca. — Somi a empurrou para o lado passar por ela e caminhou até o quarto. —E não se preocupe, que eu vou ligar pra Dahyun pedindo desculpas por não ir, e vou explicar que não fui por que minha esposa é uma frouxa, babaca e idiota que só faz drama e não tem capacidade de me dar um bebê. Estúpida hora que eu aceitei me casar com você, se arrependimento matasse meu velório seria a noite, com certeza. O amor é uma droga, por que ele foi logo despertar por alguém tão babaca.
Jihyo cairá sentada no sofá, as palavras finais de Somi lhe acertaram como um tiro, a dor fora tanta que as lagrimas começaram a molhar seu rosto, não podia acreditar que Somi estava se sentindo arrependida de ter se apaixonado por ela e ter se casado. Em todas as brigas que haviam tido, Somi nunca lhe falara algo daquele tipo, Jihyo era forte e durona, mas ouvir aquilo lhe fez desmontar, amava tanto Somi, ela era seu grande amor e estava perdendo-a aos poucos, soluçou ao ouvir o barulho da Jeon fechando a porta do quarto.
--------------------------------------
—Nay, desse a jeito a gente vai chegar atrasadas na casa dos seus pais. — Jeongyeon estava sentada no sofá já tinha mais de meia hora, ela estava esperando Nayeon terminar de se arrumar e Yerin estava ali com ela, a pequena também já estava ficando impaciente. —Coloca o vestido mesmo, é mais fresquinho e confortável.
—Eu estou pensando em comer alguma coisa, você quer também mãe? — Yerin se levantou do sofá para ir até a cozinha, Jeongyeon a segurou e a fez se sentar novamente, a menor suspirou e cruzou os braços em frente ao corpo. —Qual é mãe, eu estou com fome e a mamãe esta demorando muito, eu quero comer a comida da vovó, mas desse jeito não vai dar pra aguentar.
—Eu sei, também estou com fome, eu nem tomei café, por que eu adoro a comida da Seohyun. Mas a mamãe é complicada, sempre que vamos visitar as mães dela ela fica assim toda indecisa. — Jeongyeon se levantou e ajeitou sua blusa. —Por favor, não se suje Yerin. Eu vou até o quarto tentar agilizar o processo, se tudo der certo sairemos de casa em dez minutos.
—Vou procurar o fone do meu celular... — Resmungou baixinho para Jeongyeon não ouvir e suspirou, Yerin não gostava dos sons que suas mães faziam quando estavam sozinhas no quarto. —Bem que hoje podia ter tido aula, assim eu não precisaria passar por isso, odeio esperar e agora vou ter que esperar ainda mais.
Enquanto Yerin resmungava no sofá, Jeongyeon caminhou até o quarto e ao adentrar o mesmo observou Nayeon sentada na cama, ela já estava pronta. Surpreendeu-se, pois achava que ela sequer havia se vestido, porém sua expressão não era muito boa.
—O que foi coelinha? — Perguntou preocupada e Nayeon levantou a cabeça para lhe encarar, ela deu um sorriso fraco e voltou a encarar o chão suspirando. A Yoo caminhou até ela e sentou ao lado dela, passou o braço ao redor da cintura. —Você sabe que a sua mãe te acha incrível né?
—Eu sei, ela sempre me diz isso. Mas é tão estranho quando ela começa a falar da carreira dela como atriz, é tão complicado, eu sinto que elas gostariam que eu tivesse seguido por esse caminho também. — Nayeon tinha sérios problemas com as mães, problemas que só ela via, por que as mais velhas jamais lhe obrigaram a nada e nem lhe falaram sobre algo do tipo. —Eu gostaria muito de ter seguido, mas eu nunca me interessei.
—Elas sabem disso e ser orgulham muito Nay, as duas tem muito orgulho de você e da pessoa que você é. Elas adoram que você seja medica, amam saber que você ajuda pessoas todos os dias da melhor forma possível. — Jeongyeon não entendia bem por que Nayeon ficava daquele jeito, as mães adoravam a profissão dela. —Agora da um sorriso pra mim e vamos lá ver as suas velhas, elas devem estar nos esperando já.
—Okay, vamos lá. Vou aproveitar e ver se a mãe tem se alimentado direito. Pois com tanta correria ela se esquece que tem manter a alimentação saudável que eu passei. — Nayeon se levantou mais animada e Jeongyeon sorrio. —Onde esta a Yerin? Ela deve estar com fome.
—Deixei ela na sala, acho que ela ia ouvir musica no celular. — Disse se levantando também e abraçando Nayeon por trás. —Mas de fato, ela esta com fome mesmo. — Ela começou a empurrar a Im para fora do quarto, já estavam mais do que atrasadas. —Se não estivéssemos tão atrasadas, eu ia tirar esse vestidinho lindo seu e fazer umas coisinhas.
—Deixe de fogo Yoo Jeongyeon. — Nayeon soltou-se da loira e a empurrou de leve, não iria cair nos encantos dela, iria visitar suas mães e fim de papo. —Ah e nada de ficar pedindo dicas de culinária para mamãe. — Disse e a Yoo suspirou, pois pretendia pedir a receita da torta favorita de Nayeon para fazer no aniversario dela.
---------------------------------
Fazia alguns minutos que Mina havia pego Sehun na casa de Sana, o garoto estava muito animado, pois havia lhe dito que tinha uma surpresa, tanto que ele não havia nem cochilado no carro como sempre acontecia. A Myoui havia dado dicas de que era algo relacionado a Chaeyoung, e isso aumentara muito a animação do garoto, ele já havia visto fotos da Son e conhecia muito bem o rosto dela, o garoto não sabia que Chae tinha sido dada como morta, Mina lhe contara que Chaeyoung tinha viajado e se perdido no caminho de volta. Claro que era uma desculpa boba e Sehun não era tão bobo, o garoto sabia que aquilo não era possível.
Mina sentiu-se tremula e ansiosa ao parar o carro em frente a sua casa, ela tinha deixado Chaeyoung na sala, apagado as luzes e emprestado seu celular para que não ficasse incomunicável e pudesse se distrair enquanto ela não comprava uma TV nova, coisa que não demoraria muito pra acontecer, pois Sehun não ficava sem desenhos e Chae também, agora iria ter duas crianças em casa, sua esposa podia ser adulta e crescida, mas ainda tinha seus momentos de criança sem duvida.
Sehun nem esperou Mina abrir a porta para ele, fora ele mesmo descendo e correndo até a porta da frente, Mina travara rapidamente o carro e correra até o mesmo, destrancara a porta e deixara que ele fosse entrando. Rezou internamente para que o pequeno não ficasse muito chocado ou assustado, Sehun tirou o tênis e correu pela casa em direção da sala, estava absurdamente animado e já havia ouvido a voz de Chaeyoung. Mina parou ali pelo corredor mesmo, sentindo seu coração se acelerar demais, era ansiedade demais para aguentar.
Os olhos de Sehun brilharam ao que ele adentrou a sala e avistou a mulher mais velha deitada no sofá, Chaeyoung largou o célula de Mina e seus olhos se encheram de lagrimas. O garoto levantou os braços para cima e correu na direção da Son, pulando sobre o corpo dela no sofá, Chae sentiu-se sem ar, pois ele apertara sua barriga, porém o abraçara rapidamente, apertando-o em seus braços, o garoto também a abraçou.
—Nossa mãe, como você demorou pra voltar. — O garoto começou a beijar o rosto da Son. —Por que você ta chorando? — Sehun tocou o rosto da mais velha tentando limpar as lagrimas, ele era tão fofinho que a Son não sabia se chorava ou sorria, então estava fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. —Se você esqueceu meu presente não tem problema.
—Pois é, eu esqueci rapaz, mas eu prometo que vou comprar depois. — Disse entrando no jogo, provavelmente Mina havia dito que ela ia trazer presente. —Mas meu Deus, como você esta grande e fofo, tão fofinho quanto a sua mamãe. Eu estava com tanta saudade, tanta que meu peito doía todos os dias. — Chae puxou o pequeno para mais um abraço forte.
—Também senti mãe, mas num chora mãe, agora eu to com você e a mamãe também. — Disse saindo do abraço e olhando na direção de Mina, ela estava recostada no batente da porta chorando feito uma manteiga derretida. —A mamãe não sabe joga bola, nem videogame, mas ela disse que você sabe mãe. Nós vamos jogar né?
—Com certeza filhotinho. — Chaeyoung disse esquecendo-se totalmente que suas pernas estavam temporariamente fora de ação. Mina se aproximou de ambos e se abaixou ao lado do fofa. —A mamãe vai aprender a jogar também, vou ensinar ela, comigo ela aprende as coisas certinho e bem rápido.
----------------------------------
Dahyun estava deitada no sofá e Momo estava deitada sobre ela, com a cabeça apoiada na barriga da Kim, ambas estavam tão felizes que os sorrisos eram automáticos, no começo a ficha de Momo demorara pra cair, mas ao enfim dar-se conta de que realmente enfim haviam conseguido, ela surtara tanto, mas tanto que começara a gritar feito louca, chegando a sair na frente de casa e gritar para a rua toda escutar. Dahyun não se lembrava-se de vê-la tão feliz e sentir-se tão feliz, pois finalmente, depois de tantas tentativas falhas e vários pensamentos idiotas sobre problemas para engravidar, elas finalmente haviam conseguido, iam ter uma família completa, assim como sempre quiseram.
—Dubu, será que vai ser menino ou menina? Não da pra saber pelo teste não? — Momo estava tão animada, fazia mais de meia hora que ela estava ali deitada sobre a barriga querendo sentir o bebê ou ouvi-lo. Dahyun mexia nos cabelos dela e ria sempre que sua barriga fazia algum som e Momo achava que era o bebê se manifestando. —Bem podia ser dois ou quatro? Já pensou, duas meninas e dois meninos.
—Nha Momori, quer me matar? Eu não aguento quatro beber saindo de mim não. — Disse divertida e Momo também riu. —Pelo teste de farmácia não da, eu tenho que ir ao médico, começar a fazer acompanhamento, acho que é pré natal que chama, mas não tem nada haver com natal em, não faça piadinhas. — Dahyun moveu-se sinalizando para Momo que queria se levantar, a japonesa saiu de cima dela, jogando-se no chão mesmo e deitando pelo tapete.
—Vamos ao médico na segunda, a Nayeon podia recomendar algum especialista né. — Momo suspirou observando a Kim com roupas tão curtas, sentiu certo formigamento em seus pés e fechou os olhos. —Enfim, vamos comer e depois ir até a casa da Saninha, amanhã pensamos nisso direito amorzinho. E a noite a gente pode comemorar de forma mais intima né.
—Nem pense nisso, eu preciso dormir, amanhã vou trabalhar na parte da manhã Momori, então nada de oba, oba mais tarde. — A Kim começou a caminhar até a cozinha, Momo ficou com um pequeno biquinho, mas que durara pouco, afinal ela também teria que ir trabalhar no dia seguinte, então era até que bom elas descansarem bem a noite. —Venha me ajuda. — A Kim chamou ela com o dedinho, Momo levantou-se rapidamente e correu atrás dela.
As coisas agora iriam mudar, algumas para melhor e outras talvez para pior...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.