História Back Home - Apenas uma mera segunda-feira.

  Finalmente a segunda-feira havia chego, o solta brilhava no imenso céu para a felicidade de muitos e a tristeza de outros, pois nem todo mundo gosta de dias quentes. Esse era o caso de Dahyun, não que ela odiasse dias quentes, mas ultimamente vinha sentindo muito calor, talvez fosse por causa da gravidez, se lembraria de tirar essa e outras duvidas quando fosse ao médico. A Kim se levantara cedo, pretendia ir trabalhar normalmente, por mais que Momo não quisesse que ela fosse. As duas haviam discutido durante a comemoração na casa de Sana e a japonesa havia dormido no sofá por causa desse fato, era complicado, uma queria ter mais razão do que a outra. Mas isso não significava que Dahyun não havia sentido falta de seu amor lhe abraçando a noite, porém não dera o braço a torcer.

  A Kim se arrumara como de costume, ficara bem elegante sem exagerar, conferira sua bolsa, bateria do celular, pegara alguns documentos e para não perder o costume, arrumou a roupa que Momo devia usar para ir trabalhar, aproveitou para sentir o perfume dela. Saiu do quarto e caminhou lentamente até a sala, Momo estava toda esparramada no sofá, mal coberta e babando, tal imagem fez a Kim rir baixo. Nem estava mais brava com ela, entendia que ela estava preocupada consigo e o bebê, queria que tudo desse certo agora que enfim haviam conseguido.

  Se aproximou do sofá, levou a mão direita até o rosto afastando alguns fios caídos por ali, agora com liberdade abaixou-se e deixou um suave selar pela bochecha da japonesa. Momo imediatamente acordou, seu sono estava leve por causa da péssima posição em que se encontrava. Dahyun afastou alguns livros de cima da mesinha de centro e sentou-se ali, a japonesa abriu os olhos e a encarou com um sorriso bobo.

—Bom dia Dubu. — Disse já se sentando no sofá e bocejando, esfregou um pouco os olhos e olhou para a esposa dos pés a cabeça. Sorrio vendo o quanto ela estava bonita, Dahyun ficava incrível vestida com trajes sociais. —Droga, quer ser a minha Mommy não? — Disse escorregando até cair de joelhos no tapete, estava praticamente aos pés dela. —Você esta tão linda.

—Bom dia amor. — Falou levando as mãos ao rosto da japonesa, agora não precisava se inclinar, pois agora estavam praticamente da mesma altura, trocaram um breve selinho e Momo deslizou as mãos pela parte que ficava exposta, já que a saia da Kim não chegava nem aos joelhos. —Eu quero ser a sua Mommy sim. — Respondeu finalmente e Momo sorrio já imaginando que iria se atrasar por um bom motivo. —Porém só mais tarde Momori. — Disse já se levantando e saindo dali em direção a cozinha. —Hora de ir trabalhar, vai se arrumar agora.

—Ahh, você me paga Dubu... — Resmungou e Dahyun soltou uma alta risada, Momo se levantou e caminhou até o quarto ainda resmungando, porém se estavam conversando era sinal que estava novamente tudo bem. —Hora do banho, um bem frio pra despertar pra vida.

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  Mina andava de um lado para o outro, estava completamente atrasada para seu retorno ao trabalho, só não estava brava por que era culpada de seu atraso. Havia ficado até a uma da manhã esperando Sehun dormir de verdade e em sua própria cama, para depois ir atormentar um pouco Chaeyoung coisa que dera muito certo até as quatro da manhã. Agora estava desse jeito, morrendo de sono e totalmente atrasada e ainda tinha o fato de que Sehun não queria ir ficar na casa de Jeongyeon, ele queria ficar em casa com a Son, coisa que obviamente não era possível.

—Vamos lá gatinho, vai ser super divertido ficar na casa da tia Jeong ou você quer ficar na casa da tia Jihyo? Eu posso ligar pra ela no caminho. — Mina disse pela quinta vez e Sehun cruzou os braços com um bico enorme nos lábios, a japonesa parou no meio da sala e suspirou colocando as mãos na cintura. —Por favor, não faz assim é feio. — Disse e logo virou o rosto encarando a Son que estava ao lado do garoto. —Você bem que podia me dar uma forcinha né.

—Deixa ele aqui comigo amor. Liga pra Jeong e pede pra ela vir pra cá, a tarde eu tenho fisioterapia com a Nayeon mesmo. — Chae encarou a japonesa com um sorriso bobo. Porém Mina continuava com um olhar zangado, por aquilo era pedir para ser descoberta. —Okay, você tem total razão. Sehun gatinho, obedeça a mamãe, assim a noite poderemos brincar e você pode dormir lá nosso quarto, assim vamos ver muitos desenhos e filmes.

—Promete mãe? — Perguntou o garoto agora a encarando, Chaeyoung sorrio e assentiu de imediato. —Então eu vou, mas eu quero ficar na casa da tia Jihyo. A Yerin não me deixa ver TV e na casa da tia Jih não tem crianças, eu vou poder fazer tudo. — Sehun se levantou e segurou a mão de Mina. —Vamos lá mamãe.

—Já vou filhotinho. Vai lá pegar sua bola, assim você enche a Jihyo pra ela jogar com você. — Disse e o garoto rapidamente largou a mão da japonesa, ele deu um breve abraço na Son e correu subindo as escadas até seu quarto. Mina sorrio e se aproximou da Son com um sorriso bobo, inclinou-se apoiando as mãos nos joelhos dela. —Obrigado amor.

—Pelo que? Eu não fiz nada amor. — Levou a destra ao rosto da japonesa, acariciando a bochecha rosada. —Desde que soube do nosso filho que eu sonho em te ajudar a cuidar dele, e saiba que ele puxou a sua teimosia. — Mina fez bico e Chae lhe deu um selinho. —Eu amo sua teimosia pinguim. Na verdade eu amo tudo em você, simplesmente tudo.

—Saiba que é recíproco, pois também amo tudo em você Chae. Você completa cada pedacinho de mim, de minha alma e coração. — Disse e selou os lábios da coreana. —Espero que tudo isso acabe logo pra gente poder aproveitar a vida com o nosso filhotinho.

—Vai acabar amor, tenha fé e calma. — Encarou os olhos dela e ambas sorriram, as mãos da Son pousaram sobre de Mina e seus dedos se entrelaçaram aos dela. Seus rostos se aproximaram ao mesmo tempo, agora afim de iniciar um beijo de verdade, porém as risadas de um pequeno garoto fizera com que Mina se afastasse e ambas acabaram ficando sem graça. —Se comporta em rapazinho. — A Son disse tentando quebrar aquele clima.

—Pode deixar mãe e você fica boa logo, precisa andar. — O garoto correu até a mais velha e a abraçou. Chaeyoung mexeu no cabelo dele bagunçando um pouco e sorrio. —Não bagunça minha juba mãe. — Disse e até mesmo a japonesa acabara rindo enquanto o garoto arrumava os cabelos novamente.

—Okay, vamos logo antes que eu perca meus alunos. — Disse mandando um beijo para a Son e o pequeno fez o mesmo, porém antes de sair a japonesa entregou seu aparelho celular para a coreana, assim ela podia ligar para alguém se sentisse que estava em perigo ou precisando de algum tipo de ajudar. —Cuidado em amor. — Sussurrou e Chae assentiu.

  Mina e Sehun saíram após a japonesa apagar a luz da sala e trancar todas as portas da casa, a japonesa colocou o pequeno no banco de trás de seu carro que por sorte Sana trouxera após a pequena comemoração. Assumira o banco do motorista e sairá dali sem olhar para trás, porém estava preocupada com Chaeyoung, pois ao sair sentira que havia alguém lhe observando, só não demonstrara medo para não chamar a atenção da pessoa. Após o carro sair, Bambam sairá de trás do grande arbusto que havia na casa ao lado e suspirara aliviado, pois agora as formigas iriam parar de morder seus pés.

—Mais uma noite perdida e um pouco da minha manhã. — Resmungou já saindo dali, ia passar o relatório para Jackson e com sorte não iria ter que fazer mais nada, o querido do Wang era Mark mesmo então que ele fizesse mais coisas se fosse preciso. —Essa vida é uma droga. — Xingou enquanto caminhava, estava cansado de todo aquele jogo.

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  Sana estava ateada no sofá já tinha alguns minutos, Tzuyu sentada no chão rindo e bebendo café enquanto deslizava os dedos pelas costas da esposa. A Chou havia pego pesado após a saída de Yuju para a escola, ela praticamente virara uma vampira e sugara todas as forças que Sana tinha em seu corpo, mas agora estava mais do que pronta para ir trabalhar e não estava nem ai se ia chegar tarde, sabia que Momo não lhe daria bronca e se desse não iria dar a mínima bola, havia se atrasado por um bom motivo, pois passar algum tempo com Sana sempre era bom.

—Dorme mais um pouco Shiba, mas não pode esquecer de pegar Yuju na escola. Hoje é a sua vez e você prometeu leva-la pra almoçar, só não fique deixando ela se entupir de besteiras, faça ela comer verduras. — Disse antes de bebericar o ultimo gole de seu café, Sana assentiu sem nem abrir os olhos, estava muito cansada. Nunca pensou que brincar de cavalinho na cama e fazer montaria no sofá seria tão cansativo, estava se sentindo uma velha. —E também acho bom falar com Momo sobre você voltar a se exercitar com ela, assim sua energia vai voltar amor.

—Aish, acho que você tem razão. — Sana virou-se ficando de barriga pra cima e suspirou. —Mas pelo menos o sabre de luz ainda funciona bem. — Disse e Tzuyu corou já se levantando, podia se atrasar um pouco, mas não exagerar. —Vai querer que eu te pegue no trabalho? Vou dar uma passada na Chae hoje, Mina pediu pra gente não deixar ela sozinha demais apesar de que a Nayeon vai ir lá. Porém eu vou com a desculpa que Mina pediu pra ajeitar uma coisas pra ela, só pra não levantar suspeitas.

—Eu aceito que me busque, odeio voltar de uber e eu não posso levar o carro por você vai buscar e sair com a Yuju. — Sana sorrio e estendeu o braço para ela lhe ajudasse a levantar. —Hm, ontem eu estava pensando em uma coisa e queria saber a sua opinião. Porém só vou te falar a noite quando eu chegar, então vamos tomar banho pra você me levar até o trabalho. — A Chou segurou a mão da esposa e a puxou, Sana tentou puxa-la para o sofá, mas a Chou estava mais bem disposta do que ela.

—Esta querendo ter mais filhos né? — Perguntou diretamente e a Chou ficara surpresa, não esperava que ela fosse adivinhar assim tão rápido. —Não me olhe com essa cara de surpresa, pois você me disse a mesma coisa quando sentiu que estava na hora de termos um bebê e o resultado foi a Yuju. Agora você esta falando o mesmo jeito, então é obvio que é sobre filhos que você quer falar. — Sana a abraçou por trás e lhe beijou a bochecha, Tzuyu sorrio por ver que ela ainda tinha boa memória.

—De fato, estas mais do que certa cara esposa. O que você acha de aumentarmos a família? Acha que a Yuju vai gostar da idéia? — Disse e Sana resmungou um breve sim, pois com certeza a pequena Yuju ia gostar de ter um irmão ou irmã. —Hm, mas e você grandona, vai querer fazer mais uma longa jornada comigo pela pelo caminho dos nove meses?

—Com certeza Yoda. — Respondeu a erguendo um pouco, Tzuyu começou a rir e ao sentir seus pés novamente no chão, soltou-se de Sana e começou a correr até o quarto. —Ei volta aqui, a gente tem começar o treino pro beber vir logo, melhor você faltar ao trabalho. — Disse claramente brincando, sabia que Tzuyu jamais faltaria ao trabalho por tal motivo.

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  Já tinha alguns minutos que enfim havia recebido os resultados dos exames de Chaeyoung, de todos que fizera no dia em que ela chegara ao hospital. Olhara um por um, detalhadamente e calmamente, não tinha pacientes naquela manhã e a emergência estava bem tranquila. Os exames da Son lhe intrigavam de uma forma surreal, tanto que até havia pedido para um amigo especialista que atuava na mesma área dar uma olhada e seu diagnostico fora o mesmo, mas as coisas não batiam. Apanhou o celular e discou o numero do local que encontraria a pessoa que mais precisava conversar naquele momento, não iria conseguir esperar até o final do dia para ter aquela conversa, e para sua felicidade Mina atendera logo.

—Oi Nay, aconteceu alguma coisa? — Mina já perguntara sentindo-se preocupada, imaginando que algo tivesse acontecido com Chaeyoung, claro que havia deixado o numero da academia com ela, mas dependendo da situação outra pessoa podia estar ligando. Pelo identificador de chamadas ela pudera perceber era a coelha, por isso dissera logo seu nome. —Se aconteceu, segura as pontas que eu chego em dez minutos.

—Calma Mina, não aconteceu nada. Mas eu peguei os exames da Chaeyoung e eu preciso que você venha até o hospital pra gente conversar, não precisa trazer ela, apenas venha. Se possível agora, vou deixar avisado que você vai vir. — Disse e Mina sentiu-se mais tensa ainda, imaginando que algum havia algo de sérios nos exames de seu amor, chegara até mesmo a pensar no pior, que ela não poderia mais andar. —Fique calma, apenas venha e eu vou explicar tudo.

—Okay, chego ai em dez minutos, só vou pedir pra darem uma olhada na minha turma. — Disse e logo ambas desligaram, Mina praticamente tacou o telefone no gancho e saiu em disparada atrás de alguém que olhasse sua turma, tinha que ir até Nayeon o mais rápido possível.