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História Back Home - Hora de recomeçar? Talvez sim... Talvez não...


Escrita por: beloakiraichi

Notas do Autor


Olha aqui mais um cap, espero que gostem desse cap, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer daqui pra frente. Eu acho que nesse cap da pra notar uma boa mudança no roteiro, enfim espero que gostem <33 Desculpem os erros, hoje eu estou um pouco melhor fisicamente e emocionalmente, mas a visão ainda esta difícil x.x Eu amo vocês demais demais <33 Boa leitura gente <33

Capítulo 4 - Hora de recomeçar? Talvez sim... Talvez não...


  Era por volta de onze da noite, estava chovendo bastante e também fazia frio devido o vento que soprava rápido. As luzes da rua estavam acesas, porém não havia mais ninguém andando por elas. Não era pra menos, naquele horário e com aquele tempo, o certo era que cada um estivesse dentro de casa. Dias chuvosos são considerados ótimos dias para se passar um bom tempo em família ou com quem se ama.

 

  Momo abriu lentamente a porta da frente, ela e Dahyun entraram tentando não fazer barulho algum. Ambas até mesmo haviam tirado os sapatos e os deixado do lado de fora. Haviam exagerado demais, mas não conseguiram evitar, a saudade que sentiam de um tempo a sós era grande e o tempo que haviam ficado juntas não havia matado nem metade da mesma. Momo desbloqueou o visor do celular e ligou a lanterna, não queria ter que ascender a luz, então usaria o celular como seu bom amigo, Dahyun tinha melhor noção de onde estavam os moveis então não cairia, porém agora o celular estava ajudando bastante. A japonesa começara a caminhar pela sala, tentando não esbarrar em nada, enquanto que Dahyun seguira direto para o quarto de casal, deviam explicações para Mina, mas não queriam ter que conversar naquele momento.

 

  Decidira ir primeiro até a cozinha, precisava beber alguma coisa que aliviasse a euforia de sua alma e lhe fizesse dormir. Amara estar com Dahyun, mesmo tendo sido dentro do carro. Mas havia um problema, a Kim não queria seguir fazendo aquilo, apesar de se amarem demais. Dahyun não queria ficar fazendo amor com sua esposa fora de casa, apenas por que sua amiga estava morando lá com o filho e Momo achava super desrespeitoso, fora o fato que o menino podia ouvir algo.

 

—Momo, finalmente... Estava tão preocupada. — A voz de Mina ecoou em tom baixo nos ouvidos da japonesa e logo a luz da cozinha fora acessa. A Hirai olhou ao redor e logo viu sua amiga atrás de si parada na entrada daquele cômodo. Momo sorriu sem jeito e encarou-a dos pés a cabeça. Ficara um pouco surpresa e desconcertada, pois fazia tempo que não via Mina usando algo para dormir que não fosse um pijama enorme branco com bolinhas na cor amarela, agora ela estava uma camisola nada discreta. A Myoui correu e abraçou-a com força, como se temesse que ela sumisse. —Ai Momo, onde vocês estavam? Dirigir com essa chuva é tão perigoso.

 

—Eu passei um pouco em um barzinho com a Dah, ficamos ouvindo a musica ao vivo, tomamos um pouco de saque. Me perdoe por isso. O dia foi bem cheio na empresa. Precisávamos relaxar um pouco pra depois vir pra casa. — Momo retribuiu o abraço carinhosamente e deixou um beijo no topo da cabeça de Mina. —Mas poxa, você não devia ter ficado esperando. Amanhã vai trabalhar e precisa dormir bem.

 

—Musica ao vivo é sempre bom. — Mina resmungou enquanto sentia a outra fazer-lhe um cafuné gostoso. Suspirou e apertou a camisa da mesma entre seus dedos, gostava muito do abraço de Momo. Não era como o de Chaeyoung, mas fazia com se sentisse confortável e segura. —Eu até tentei dormir. Juro, mas esta quente apesar da chuva, pelo menos aqui dentro esta né. — Murmurou manhosa e Momo sentiu-se uma péssima amiga, Mina precisava tanto de atenção, ela parecia uma criancinha, mas ela e Dahyun só haviam pensado em si mesmas. No entanto ainda tinha o fato oculto de que Chaeyoung estava viva e seu choque em vê-la durante a tarde fora enorme.

 

—Relaxa. Agora nós estamos de volta e aqui com você. Tome outro banho e deite-se novamente, creio que conseguira enfim dormir. — Disse a Hirai enquanto se afastava um pouco e encarava os olhos da Myoui. Mina a encarava de forma manhosa, parecia uma criancinha. Momo sabia o que aquilo significava, que iria ter que ser mais do que amiga, teria que ser quase que uma babá, pois teria que fazer Mina dormir. —Bom, acho que depois do banho, um cafuné cairia bem né? Eu posso fazer e você dorme melhor bebezona, assim da tempo da Dahyun tomar banho.

 

—É uma idéia viável pra mim, desde que não demore demais. Sabe que Sehun tem medo de trovões, se ele precisar de mim, quero estar livre para ir correndo e outra, não quero que a Dahyun me mate por você deixar ela esperando. — Disse séria e já fora se afastando, começando a ir até o quarto. Momo sorrira e começara a segui-la até o quarto. —Depois quero saber onde vocês foram com a Jeongyeon. Por que sei que saíram juntas, só não sei onde foram. — Disse curiosa e Momo gelou por um momento, porém logo se recompusera, não podia deixar Mina notar qualquer nervosismo vindo de si.

 

—Relaxa, fomos apenas beber um pouco e jogar cartas. Eu não disse que fui até um barzinho? Então foi um convite da Jeong e companhia limitada sabe, não chamamos você por que depois que chega da academia, você gosta de dar atenção pro Sehun. — Momo dera passos largos até a morena e abraçara pelos ombros, Mina riu e suspirou, estava cansada de seu dia. —Você esta linda assim dona Myoui. Nunca tinha te visto usando essas roupas pra dormir, hoje é algum dia especial pra você e a anã ou você simplesmente resolveu tirar a poeira das roupas?

 

—Não tem nenhum motivo especial, eu só quis fazer algo diferente. Sempre a mesma coisa enjoa né, fora que de fato estavam pegando poeira, mofo. — Explicou enquanto adentravam o quarto. Momo não fechou a porta, não queria que Dahyun visse ou ouvisse e pensasse coisas erradas. —Momo, sei que já faz quatro anos. Mas você acha que eu devia tentar me relacionar com outra pessoa? Tipo deixar o passado pra trás? — Mina virou-se, ela queria ficar de frente com ela, para poder encarar seus olhos, queria ter certeza que ela estava sendo sincera em sua resposta. —Nesse tempo todo, eu nunca parei pra tentar algo com outra pessoa. Sempre coloco um enorme muro chamado Chaeyoung entre mim e qualquer outra pessoa que se aproxime. Porém hoje enquanto esperava você e Dahyun chegarem, pensei que talvez fosse hora de abrir o coração pra outro alguém, o que você acha disso? Depois vou perguntar pras outras também, quero a opinião de todas. — Perguntou enquanto encarava o olhar meio surpreso da mesma.

 

  Momo ficara em silencio, apenas encarando a outra. Pois não sabia o que responder, já havia pensado algumas vezes em dar esse conselho a ela, mas sempre achara que um dia Mina ia cansar de sofrer e decidir por si mesma. E tudo estava sendo exatamente assim, a morena aparentemente tinha se cansado e queria tocar a vida pra frente, mas o problema era que Chaeyoung estava de volta e queria sua família de volta, queria continuar de onde haviam parado.

 

—Eu acho que você deve esperar mais um pouco, agora vá se banhar Mina, amanhã você vai estar com a cabeça mais leve e vai poder raciocinar melhor sobre tudo Você tem que pensar no Sehun também, pois isso vai influenciar na vida dele também. — Foi tudo que Momo conseguira responder, não sabia o que exatamente era certo ou errado, só queria mesmo é que Mina fosse feliz, ela era uma de suas melhores amigas e sabia como a solidão era dura. Todos os dias ela e Dahyun a viam sofrer e a noite sabiam bem que ela chorava pela Son, então ela tinha que pensar bem. Sentiu-se tentada a contar sobre o retorno de Chaeyoung, isso seria o que faria de fato Mina decidir. —Agora vai logo, depois vou te fazer uma super massagem bebezona.

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  Um novo dia logo chegara e com ele as esperanças de que tudo daria certo. Pelo menos era assim que Chaeyoung se sentia naquela manhã. Estava cheia de esperança sobre tudo, havia feito todos os exames que o especialista pedira e os que Nayeon pedira também. Pois apesar de ter que passar com um especialista, sua médica ainda era a coelha. A Son queria mais do que nunca voltar a andar, conhecer o filho e acima de tudo retomar seu relacionamento com Mina. Havia conversado a sós com Momo e Dahyun no dia em que todas vieram lhe visitar e a mesmas deixaras bem claro que Mina ainda a amava muito e não estava com ninguém, e que elas estavam ajudando ela com Sehun em nome da amizade que tinham. Sabendo disso, Chaeyoung não conseguia enxergar qualquer outro motivo que a separasse de Mina.

 

—Da licença, é aqui que esta ficando a anã mais fofa do mundo todo? — Uma voz conhecida preenchera o ambiente. Chaeyoung olhou na direção da porta e sorrio ao ver que era Jeongyeon. Havia pedido para falar novamente com a Yoo, pois queria pedir-lhe um favor. —Nayeon me disse que você não comeu ainda. Esta mal do estomago também é? Ir ao banheiro pode ajudar, te dou uma força se quiser ir.

 

—A mais fofa sou eu. E não, eu estou bem do estomago. Só não comi por que estou me sentindo ansiosa demais pra sair daqui. — Explicou enquanto observava a Yoo se aproximar calmamente. —Foi por esse motivo que te chamei aqui. Espero não ter atrapalhado seu trabalho, sei que deve estar pesado de novo agora que Mina voltou a trabalhar. Sei que vocês sempre deixam um monte de coisas acumuladas.

 

—O que você quer de mim? Quer que eu vire sua babá? Posso topar, mas não vou ajudar a limpar a bunda. Se bem que a Nayeon comentou que a sua bundinha é linda, até a Yoda gostou. E quase todas as enfermeiras se oferecem pra vir te aplicar a medicação. Se você e Mina ainda estivessem juntas, o negocio ia ficar feio.  — Disse a Yoo enquanto sentava na poltrona de visita e encarava a mais nova. —Brincadeiras a parte. Por que me solicitou?

 

—Quero dividir a casa com você e a coelha. Sei que vocês casaram a um bom tempo, a Nayeon me contou, acho que vocês são o casal que menos vou incomodar, e se ainda forem como quando namoravam e transam todo dia. O que eu acho que são, por que Nay é uma coelha, eu juro que durmo de fones. — Chaeyoung disse enquanto procurava se sentar sem pedir ajudar. Jeongyeon assentiu balançando a cabeça, pois o que a Son estava dizendo era verdade. —Qualquer coisa você e a Nay fingem que eu sou uma criança que vocês adotaram, sei lá.

 

—Você bateu a cabeça né? Morar com a gente, beleza. Mas como assim você ser nossa filha Chaeng? Você voltou ontem, vai ter alta amanhã e já vai virar nossa filha? Mina nunca vai acreditar, ela sabe que não estamos com processo de adoção aberto. — Disse indignada e cruzara os braços na frente do corpo. Chaeyoung começara a rir. — Não estou vendo a graça sabe, a não ser que eu esteja com cara de palhaça.

 

—Calma unnie. Foi penas uma sugestão, mas o fato é que Jackson e os amigos não podem saber que estou viva. Você vai arrumar os meus documentos pra mim e Jihyo vai ajeitar meu cabelo e outras coisas. Por favor, Jeong. — Jeongyeon arregalou os olhos diante das palavras da mais baixa, era doideira demais ter que esconde-la por causa de um cara que fora amigo da mesma de infância. —Por favor, me ajuda Jeong. Sei que você me considera sua irmã, então por favor, me ajuda a voltar pra minha família em segurança.

 

  Jeongyeon fechou os olhos e suspirou pesadamente, mas logo os abriu novamente e encarou a Son com um sorriso.

 

—Beleza, eu vou te ajudar Chaeng. Mas nada de ficar ouvindo minhas aventuras com a coelha a noite, não vai bancar a safada, vai ter que me respeitar. Ou eu acabo com você. — Disse com uma expressão divertida. Chaeyoung voltou a rir e estendeu a mão para ela que logo a apertou. —Só espero que dê tudo certo e você consiga ter sua família de volta, você merece anã.


Notas Finais


Enfim é isso, espero que tenham gostado, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer, estou curioso demais <33 Eu amo vocês demais demais <33 Até mais gente <33


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