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História Back on love: uma história Bethyl - We have troubles


Escrita por: FlowerChild_

Notas do Autor


Oi oi oi pessoinhas! A demora da vez é realmente justificável, eu prometo. A questão é que eu não estou tendo tempo para acompanhar a serie como antes, ou seja, estou muito atrasada. Daí bateu certa insegurança em continuar por conta própria, ou se talvez vocês preferissem que a fic entrasse em hiatus até eu conseguir assistir.
Decidi que vou sim continuar, dependendo do que vocês me responderem aqui, afinal, escrever essa história é minha parte favorita do dia.
Desculpem o texto enorme, e finalmente, segue o capitulo. 😙

      Boa leitura.

Capítulo 19 - We have troubles


Os dois ainda estavam abraçados quando o som de paços fez-se audível, sobretudo para o Dixon, que como o caçador nato que era girou nos calcanhares de imediato, separando seu corpo do dela no processo. 

 - Finjam que eu não estou aqui! - Abrahan, o homem ruivo que mais parecia um tanque de guerra disse em tom divertido antes de apanhar uma garrafa de bebida na geladeira e retornar para a sala, rindo consigo mesmo. 

- Me encontre no centro da comunidade assim que a festa terminar, vou te contar tudo. - Daryl disse baixo, antes de retornar para a sala de estar e pegar Judith em seus braços. 

 Tudo que Beth teve tempo de fazer foi assentir, antes de retornar ela própria para seu lugar que estava entre Maggie e Tara.

Por mais que as conversas fossem calmas e a companhia agradável, durante o resto da noite Beth não conseguiu ocupar sua mente com qualquer coisa se não o tal "problema" eminente. Algo que foi rapidamente percebido por Maggie, que lançava olhares na direção da irmã de tempos em tempos. 

 Não muito mais tarde todos começaram a se despedir e seguir para suas próprias casas ainda conversando. Após dar um beijo estalado na testa de Judy e se despedir de Tara a loira se viu em frente a Daryl que estava prestes a sair. 

 - Te vejo em uma hora. - Foi tudo que disse e ele, em um simples sussurro quando estavam frente a frente, e ele apenas assentiu com a cabeça seguindo para a porta após dar novamente os parabéns para o casal Rhee. 

Xxx 

 Alguns minutos haviam se passado desde o fim do jantar, e Gleen e Beth tinham conseguido, depois de muita inssistência, fazer com que a Greene mais velha fosse se deitar enquanto eles ajeitavam tudo. 

 - Você está bem? - O coreano perguntou ao notar o olhar preocupado e distante da cunhada, que por algum motivo se parecia muito com o que vira na face de um certo arqueiro algum tempo atrás. 

 - Estou! - Ela tentou soar animada, porém suspirou ao notar o arquear de sobrancelhas do outro, o que só afirmava que ela havia claramente falhado. Por que tinha que mentir tão mal? Pensava consigo mesma. 

 - Não precisa guardar as coisas para sí mesma Beth, está em casa agora. - Gleen afirmou em tom gentil, algo que só fazia a loira ter mais certeza de que ele era o homem certo para sua irmã. 

 - Eu sei. - Ela sorriu, um simples repuxar de lábios, mas era honesto. - Por que não vai descansar também? Foi uma longa noite, eu termino de arrumar tudo por aqui. 

 - Tem certeza que vai ficar bem? - Ele perguntou, estava exausto demais para negar, e quando ela assentiu positivamente com a cabeça ele se apressou a subir para o quarto. - Boa noite Beth. 

 - Boa noite, China. - Ela brincou e ele apenas riu enquanto balançava a cabeça de maneira incrédula. 

 Assim que teve certeza que ambos dormiam, algo que fez simplesmente subindo os degraus de maneira silenciosa e caminhando até o quarto, onde ambos repousavam tranquilos, Beth cruzou a porta da frente, apagando a luz e fechando-a. Por mais que odiasse mentir para Maggie, aquilo era preciso. 

 Caminhou de pressa até onde o Dixon a esperava. Como sempre mantendo a Bésta nas costas pronto para qualquer ataque, tal qual a mesma fazia com sua pequena faca de caça. Era claramente mas discreta, porém a ideia era a mesma. 

 - Você demorou. - Ele disse se pondo a caminhar no momento em que ela o alcançou. 

 - Tive que esperar Maggie e Gleen irem dormir. - Respondeu no mesmo tom dele. 

 As rua de Alexandria estavam vazias e nas casas todos já haviam se recolhido, de modo que quase não se ouvia som algum, além dos poucos característicos de uma noite fria como aquela e da respiração rítimada dos dois. 

 - O que aconteceu? - Ela perguntou por fim, não aguentando mais o silêncio. 

 - Lembra quando Aaron me chamou hoje cedo? - Perguntou, e ela assentiu, motivando-o a continuar. - Ele precisava que eu rastreasse algo. Ou melhor… Alguém. Aparentemente o cretino vinha entrando aqui de algum jeito, e roubando nossa comida. 

 - Quem mais sabe? - Perguntou ainda caminhando para onde ele a guiava. 

 - Apenas Aaron, Rick, Abrahan e você. 

 - Você achou ele, não foi? - Ela perguntou, porém era mais uma afirmação do que uma pergunta de fato, afinal, ela sabia o quanto o Dixon era bom naquilo, mesmo quando ele simplesmente deu um grunhido em resposta, parando bruscamente. 

 - O desgraçado não disse uma palavra desde que o pegamos tentando fugir com a mochila cheia de coisas roubadas. - Disse assim que pararam em frente a construção que Beth demorou alguns segundos para reconhecer como a recém instalada "prisão de Alexandria". 

- E você espera que eu consiga. - Concluiu por sí própria. 

 - A ideia foi do Aaron. - Fês questão de esclarecer. -Você sabe que conversar não é uma das minhas melhores habilidades. - Ele deu de ombros. - Se não der certo eu faço o "trabalho sujo" 

 Disse por fim, e Beth automaticamente se lembrou da fazenda, quando tinham um adolescente preso e mandaram Daryl para "sonda-lo". Na época pensaram que ela não estava ouvindo, afinal, era apenas uma garotinha que cantava pelos cantos, mas ela se lembrava bem, afinal, uma coisa ela descobriu ter em comum com Daryl, era boa em observar. 

 - Você não é mais esse homem, Daryl. - Ela disse de maneira natural e direta, como uma espécie de "voz da consciência" particular, porém, o Dixon imaginava que sua consciência não teria uma voz tão doce. 

 Ele deu um simples grunhido de descrença em resposta. Era um maldito Dixon, havia sido criado para aquilo, lidar com as merdas com as quais pessoas boas como Rick e Gleen não podiam sujar as mãos era quase que uma função. 

 - Vamos logo com isso. - Disse em um tom um pouco mais rude do que previu, ao notar que estavam parados alí por tempo demais. 

 Em resposta a loira se pôs a entrar no lugar logo depois dele, lá dentro havia uma grade a pouco tempo construída, que delimitava o espaço do prisioneiro a um pequeno quadrado em relação ao resto do espaço, onde uma cadeira havia sido posta. 

 - Vejam só quem voltou! - o homem exclamou, fazendo uma expressão de raiva se instalar na face de Daryl. - Veio me ameaçar de novo? - e nesse momento seus olhos foram de encontro a Greene. - ou vai precisar da loirinha ai para reforço? 

 O arqueiro fez menção de estar pronto para avançar na garganta dele a qualquer momento, mas o braço de Beth o impediu de de fato fazê-lo. 

Virando-se de costas para a grade ela se colocou frente a frente com o Dixon, que ainda olhava por cima dos ombros dela, na direção do desconhecido. 

 - Hey... - Ela chamou baixo, tocando o lado do rosto dele com a ponta dos dedos, embora não tenha recuado ele se assustou com o toque, o que serviu para atrair sua atenção. - Me deixa falar com ele um pouco, eu posso cuidar de mim mesma. - Seu tom era firme, porém gentil. 

 - Eu sei que pode. - Respondeu simplesmente, antes de suspirar - Eu não confio nele. 

- E nem eu. Mas precisamos saber se ele tem um grupo, ou se estamos em perigo. - Ela tinha um ponto, e Daryl seria obrigado a concordar. 

 - Vou estar lá fora. - Ele respondeu, antes de lançar novamente um olhar ameaçador para a sela. - qualquer problema é só gritar. 

 - Eu sei. Não vai ser preciso. - Ela afirmou antes dele voltar para o lado de fora mesmo que a contragosto. 

 Naquele momento Beth se virou para o homem, a barba cumprida e os olhos azuis, tal qual o cabelo longos e claros acompanhado pela touca sobre a cabeça, não parecia a face de um ladrão. Porém ela própria também não parecia alguém que havia mais de uma vez colocado uma bala na cabeça de alguém. Naquele novo mundo, as aparências não só enganavam, mas acreditar nelas também podiam ser seu fim. 

 - Por que estava nos roubando? - Ela perguntou, os braços cruzados sobre os seios. 

 - Sabe, geralmente as pessoas começam perguntando meu nome. - Ele sorriu, como se não desse a mínima para o que fosse acontecer. - E então loirinha… Você deve ser uma boneca de porcelana, já que seu namorado brutamontes acha que eu posso te machucar mesmo com essas grades. - Ele sugeriu, atingindo diretamente no maior dilema que rondava a Greene, e ela constatou que não deviam nunca subestimar aquele homem. 

 - Talvez seja o contrário. Talvez eu te machuque. - Ela respondeu seca antes de se sentar na cadeira de madeira posta ali. - E então, como se chama? 

 - Paul Rovia, mas pode me chamar de Jesus. - Ele sorriu vitorioso. - E você é a Beth, certo? Ouvi o outro falando sobre você. Aparentemente seus amigos não viam muita serie policial antes disso.

- Por que Está Nos roubando? - Tornou a perguntar de maneira mais pausada ignorando todo o resto que ele dissera, sem em nenhum momento tirar os olhos do tal Jesus. 

 - Necessidade, minha cara. - Ele disse, se sentando no chão. - Além do mais, logo isso tudo aqui não será mais de vocês.

 - Está nos ameaçando? - Ela perguntou e ele acabou por rir de maneira audível. 

 - Sabe Beth, você parece uma garota legal e tudo o mais, mas se queriam me obrigar a dizer algo não deviam ter mandado uma loirinha qualquer para conseguir a informação. - Ele deixou de fitar o chão, e seus olhos azuis foram de encontro aos dela. - Mas se posso lhe dar um concelho, Pegue suas coisas e suma daqui, antes que os salvadores cheguem, por que quando isso acontecer, essa falsa proteção de vocês não vai adiantar de nada. 

 - Obrigada por sua informação, Senhor Róvia. 

 Disse ainda com os olhos fixos nos dele, antes de se levantar. Já estava prestes a sair quando se virou, olhando novamente para ele. 

 - Diferente deles, eu vía muita serie policial - E ao ouvir aquilo ele apenas riu consigo mesmo de alguma piada interna qual a Greene não estava interessada enquanto seguia para fora. 

 Em frente a casa, Daryl caminhava de um lado para o outro, por mais que se esforçasse não ouvia nem sequer uma palavra vindo de dentro do lugar e isso estava deixando-o louco. Estava pronto para adentrar a casa quando a loira saiu, e fora inevitável tentar ler a expressão dela. 

 - O que conseguiu? - Perguntou, olhando novamente em seus olhos. 

           - Temos problemas.


Notas Finais


É isso por hoje pessoinhas, espero que tenham gostado, e não deixem de comentar a resposta para a perguntinha das notas iniciais sz.
Me digam o que pensam ♡


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