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História Back to Black - Apple Pie


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Hey hey, volteei
Não nos matem, por favor

Capítulo 2 - Apple Pie


Fanfic / Fanfiction Back to Black - Apple Pie

  

Chegando no trabalho, Tinker vai direto para a sala da diretoria. Ela bate na porta e ouve a mandarem entrar.

— Regina — a loira fala assim que entra

A diretora levanta os olhos dos papéis e vê a amiga parada em sua frente, ela tira os óculos e levanta para abraçar Tinker.

— Loira, que saudades! Sempre te vejo, mas nunca tenho tempo de falar com você — fala com expressão triste

— Tudo bem, Gina… Eu sei que você tem muito trabalho com a escola — sorri

— Muito — suspira — Mas, diga. Creio que não veio aqui só para me ver.

A loira ri — Não, mas tenho uma proposta para você! Sei que não quer ficar na administração da escola, e que prefere dar aulas…

— Sim, estava até pensando em trocar com a Zelena. — sorri — Por quê? Você vai sair? — se espanta

— Claro que não! Amo essa escola. Mas o meu sobrinho tem alguns problemas na escola que ele estuda, e eu julgo que é por conta dos amigos

— Roland, né? Matricule ele aqui e eu passo a dar aula pra turma dele

— Esse é o problema… O pai dele não quer tirá-lo de lá, ele é um teimoso, mas nem se eu implorasse, ele deixaria! Então, pensei se você poderia dar aulas particulares… — abaixa a cabeça — Sei que é pedir muito, mas é a única que eu confio para cuidar dele

Suspira e anda de um lado pro outro — Então, no caso, eu ficaria com ele aonde?

— Na casa do meu irmão…

— Fora de cogitação. Você sabe que seu irmão me odeia — cruza os braços.

— Ele concordou, Gina. E outra, vocês quase não vão se encontrar

— Não sei, não — anda de um lado pro outro, seu nervosismo era evidente — Trabalhar pro seu irmão é complicado

Suspira — Eu sei, Regina, mas você não vai precisar tratar nada com ele, pode falar tudo comigo… E se ele fizer alguma coisa, eu juro que bato nele — ri fraco

— Tinker… Não crie problemas com seu irmão por minha causa. — respira fundo — Eu aceito, adoro o Roland e me preocupo com ele.

A loira da seu melhor sorriso — Muito obrigada! Regina, não sei nem como te agradecer

— Me agradeça apenas se isso der certo. — senta novamente — Então, quando eu começo?

— De preferência hoje, se você puder. — senta na cadeira, na frente da mesa da morena — Vou acertar tudo com você, me fale tudo que preciso que vou falar para o Robin providenciar

— Posso sim, só preciso do horário que Roland chega da escola

— Às onze! E o Robin chega às 18, então você pode ir embora nesse horário — mexe no cabelo — Você não vai cobrar?

— Claro que não — sorri — Tinker… Roland é uma criança com problemas, eu não vou cobrar pra ajudá-lo, sem contar que passar um tempo com ele será magnífico.

— Muito obrigada, Gina! Eu não sei mais o que faria para ajudar Roland — ela sorri

Assim que Tinker saiu de sua sala, Regina ficou pensando se isso era realmente uma boa ideia. Mas acabou deixando para lá e focando apenas em ajudar o menino.

A morena continua seus trabalhos na diretoria e não vê o tempo passar. Quando olha no relógio, já está na hora de buscar Roland na escola. Tinker havia deixado o endereço e ligado na escola, avisando que Regina iria buscá-lo hoje.

Ela pega suas coisas e vai para a escola o mais rápido possível.

Regina chega na escola e pede para a professora ir pegar Roland. Ela espera um pouco e a professora aparece com o menino. A morena se abaixa, ficando da altura do menino — Oi, Roland — ela diz, sorridente

— Oi!.. — ele fala tímido e se agarra a mochila.

— Não precisa ficar com vergonha — ela sorri, o encorajando — Lembra de mim?

— Lembro — ele responde baixinho

Regina oferece a mão ao menino que aceita na hora, ela sorri pra ele — Sua tia me contou, que você adora tomar sorvete.

O pequeno sorri mostrando as covinhas.

— Já vi que gosta mesmo — ela continua — E qual seu favorito?

— Chocolate — ele fala baixinho

— Meu preferido também é chocolate — a morena sorri e abre a porta da sorveteria — Vamos lá comprar um bem grandão pra você.

Regina observava o menino, ao ver de qualquer pessoa, ele é apenas uma criança quieta, suas roupas eram as melhores, tinha uma educação impressionante, um comportamento excelente para uma criança de 4 anos, tinha tudo que queria, todos os brinquedos, afinal Robin de Locksley era dono de uma fábrica de brinquedos. Porém, Regina havia notado que tinha algo de errado nele, sem contar que Tinker tinha comentado sobre isso.

— O que fez hoje na escola? — a morena inicia uma conversa com a criança

— Nada — ele fala sem tirar os olhos do sorvete.

— Roland — ela faz carinho na mãozinha dele — Você pode me contar tudo, meu amor — ela o encoraja demonstrando todo seu carinho.

— Eu não gosto da escola — ele ainda olhava pro sorvete

— Por quê? Lá tem seus amiguinhos pra você brincar.

— Eu não tenho amigos — sua voz já estava embargada

— Claro que tem, amor. Você tem vergonha de falar com eles? — aprofunda o assunto

Ele nega com a cabeça — Eles não gostam de mim porque eu não tenho mãe — uma lágrima escorre dos olhinhos do menino

— Não chore, meu amor — ela o puxa para seu colo e acaricia seus cabelos — Não ter uma mãe não te faz pior que ninguém! E quer saber, você é muito mais legal que eles.

A criança nada diz, apenas a abraça forte enquanto soluçava baixinho.

Regina o ninava e dizia o quão especial ele era, com tal ato o menino dormiu.

Regina percebe que o menino dormiu e resolve ir para a casa de Robin. Ela coloca Roland no carro, com cuidado, para ele não acordar e vai para a casa dele.

No caminho, ela fica pensando em como ele é triste e solitário… Mais do que Tinker havia falado. Quando percebe já está na casa dos Locksley, a morena, pega o menino e adentra a casa, Tinker tinha lhe dado uma chave.

Era enorme para duas pessoas e bem decorada, a cozinha e sala eram super organizadas… “Locksley deve ser metódico com essas coisas.” — a morena pensou.

O menino se mexe, a despertando de seus pensamentos

— Regina… — ele fala sonolento

— Chegamos, querido — faz carinho nos cabelos dele

— Já? — ele pergunta, coçando os olhinhos.

— Sim — ela sorri — Me ensina onde é seu quarto?

— Pode me colocar no chão que eu te levo lá — sorri

— Ah, mas eu não quero te colocar no chão não — o enche de cosquinhas.

— Não, Tia Gina, para! Por favor. — fala rindo e se contorcendo

Mills sorri ao conseguir arrancar umas gargalhadas da criança de convinhas, o som dele rindo foi o melhor que ela já ouviu, continua com as cosquinha por alguns segundos e depois para o colocando no chão.

— Vem, vou te mostrar meu quarto — pega na mão dela e a puxa

Ele entra em um corredor que continha três portas, Regina observava toda a casa — Roland, que porta é essa? — aponta pra uma porta branca, a primeira do corredor.

— É o quarto do meu pai.

A Diretora contém a curiosidade e continua andando

— Esse é o seu, né? — pergunta ao chegarem em uma porta também branca, porém tinham umas figurinhas coladas, provavelmente obras do menino

— Sim — ele sorri evidenciando suas adoráveis covinhas.

— Meu amor, e aquela ali? — Regina aponta pra uma porta preta de ferro que tinha no final do corredor

— Não pode ir lá — Roland fala demonstrando um pouco de medo

— Por quê? — A morena pergunta com curiosidade

— Porque meu pai disse que ninguém pode ir lá e quando eu vou chego perto, ele briga — se encolhe

Regina resolve não perguntar mais nada sobre o assunto, pois percebeu que assustava o pequeno. Ela brincou com ele, o ajudou com a tarefa e fez uma torta de maçã para ele.

Mais tarde, ela deu banho nele, fez a janta e deitou no sofá com Roland, pois ele queria assistir Rei Leão.

Robin chegou e encontrou a Bruxa, como costumava chamar Regina, no sofá com seu filho dormindo. Ele respirou fundo e foi para a cozinha, pegando um copo de água, porém o deixou cair assim que viu a torta de maçã em cima da mesa.

Locksley fecha a cara ao ver e sentir o cheiro daquela torta, voltando irado para a sala — POR QUE MEXEU NA MINHA COZINHA? — grita com a Diretora que acorda assustada.


Notas Finais




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