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História Back to you - Capitulo 3


Escrita por: Livs_Ferr17

Notas do Autor


Yo! o/

Capítulo 3 - Capitulo 3


Fanfic / Fanfiction Back to you - Capitulo 3

Capitulo 3

Acordei com um peso sobre mim. Abri os olhos rapidamente. O idiota do rosado estava me abraçando enquanto dormia.

     - Ei! Acorda! –eu disse alto.

     - Ainda não. –ele disse sem abrir os olhos, com voz de sono.

Que idiota. Eu comecei a me mexer, e quanto mais eu me mexia mais ele me apertava. Quando eu já estava praticamente sem respirar, ele me soltou. Eu olhei para o lado e ele estava me encarando. Parecia que ele estava tomando uma decisão de vida ou morte. Mas logo ele desviou o olhar para o teto. Bobagem. Levantei-me, não queria ficar em uma situação mais constrangedora do que já era.

      - Você vai me contar pra onde estão me levando? – eu perguntei olhando pelo projeto de janela que tinha naquele cômodo, grande demais para um navio.

O senhor capitão apenas deu uma gargalhada enquanto se levantava.

      - Eu acho que você não entende o significado da palavra sequestro.

Acho que a minha ideia de sequestro é bem diferente da dele. Pra mim, ser sequestrado por piratas envolvia corrente, uma cela escura e úmida, ratos, e em diante. E ele está me tratando de um jeito mio diferente do que eu imaginava.

      - Que tipo de sequestro é esse então, porque até agora eu me sinto de ferias. – eu disse com sarcasmo.

Ele me olhou de cima a baixo. Eu me senti um pedaço de carne na frente de um leão.  Ele retirou de baixo da cama um baú. Com uma chave que estava em seu pescoço com se fosse um colar ele o abriu. Não consegui ver o que tinha dentro, ele o tampou com o corpo.

Natsu retirou do baú um colar, em que o seu pingente era uma chave parecida com a que ele levava em seu pescoço. Ele se aproximou de mim com o colar em mãos.  

     -Segure o seu cabelo. – ele disse enquanto colocava o colar em mim.

Eu fiz o que ele mandou.

       - Pra que isso?

       - Quando nós ganhamos algo, normalmente agradecemos.

       - Decuple-me. Muito obrigada sequestrador, por me dar esse colar suspeito que você pegou em um baú que estava escondido de baixo da sua cama. Tenha certeza de que eu nunca ganhei algo assim. – eu disse com sarcasmo.

Ele deu uma longa gargalhada. Eu não o entendo, na mesma hora que ele está sério, ri com como uma criança.

      - Gostei da senhorita, é engraçada. – ele disse com um sorriso.

      - Que bom que eu divirto você. –eu disse revirando os olhos.

A porta se abriu bruscamente, o que já não me assustava mais, sabia que era a descontrolada da Lisanna.

Quando ela entrou percebi que estava seminua. O que ela tem na cabeça? Na verdade acho que ela não tem nada lá.

      - Eu sinceramente não sei como essa porta ainda está inteira. – eu disse voltando o meu olhar para a janela, qualquer coisa era melhor pra ver do que o corpo da albina.

Ela começou a discutir com o Natsu, dizendo que eu estava roubando o seu homem, que ele não a amava mais, e disse outras coisas que nem valem a pena repetir.

Enquanto eu olhava para o mar, pensava na minha irmã, no meu pai, e no bar. Será que eles estavam bem? E a minha irmã, será que esta cuidando do meu pai? Ou ele finalmente tomou vergonha na cara e começou a cuidar da Cana? Fui tirada de meus pensamentos quando algo voou e bateu na parede, por muito pouco não bateu na minha cabeça.

 

        - Já entendi que você não gosta de mim! Mas eu não estou aqui por opção! – eu disse com as mãos para o alto, como em um sinal de rendição.

O capitão assistia tudo com um sorriso de satisfação. Ela iria me atacar se não fosse uma agitação no convés.

Parece que a agitação não agradou o capitão, porque ele saiu do quarto com passos pesados, é claro que eu fui atrás dele, além de não querer ficar no mesmo cômodo que aquela mulher doida, eu estava muito curiosa para ver o que estava acontecendo.

Quando eu saí do cômodo, eu vi o convés pela primeira vez desde que pisei nessa enorme embarcação. Todas, sem exceção de nenhuma, atenções foram dirigidas a mim. Até o capitão. Até parece que nunca me viu. Eu simplesmente odeio quando ficam me encarando, ou quando sou o destaque de algo. Mas isso não durou muito. Lisanna apareceu atrás de mim, mas dessa vez usando um vestido longo.

      -Até parece que nunca viram uma mulher na vida. – disse com raiva. – Não vejo nada de mais nessa Maria Macho.

Olhei pra ela. Não estava com vergonha, não estava nem aí. Mas não gosto de apelidos, e odeio quando fazem piadas sobre o meu jeito de me vestir. Prefiro usar a minha calça de couro marrom e uma blusa que ganhei enganada de um primo, (sim era uma blusa social masculina, mas não parecia, porque além de sem um porco justa eu sempre a suava com uma faixa vermelha como cinto, e é claro minhas inseparáveis botas pretas, elas também não são femininas, um saco), do que usar um vestido onde você não dá dois passos sem cair.

Quando ela tentou passar, coloquei o meu pé na frente, fazendo-a tropeçar, ela só não caiu de cara no chão porque se segurou no mastro.

      - Você fez de proposito! —ela disse me apontando o dedo.

      - Claro que fiz. O meu pé não se move sozinho. – disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

Ela me olhou com raiva enquanto os outros homens que estavam no navio (incluindo o Natsu), estavam rindo.

Ela iria me responder ou dar um chilique, mas nessa hora um homem ruivo pulou no convés.

       - A palavra do povo pode ser de prata, mas a bayonetta1 é de aço e mais penetrante. E nesse caso você, minha cara Lisanna é o povo e essa linda dama é a bayonetta. – disse o homem ruivo pegando na minha mão. Ele iria beija-la, mas o capitão a puxou antes disso. Eu o olhei com cara de interrogação.

       -Não toque nela. – sabe aquelas vozes grossas que você acha que pode senti-las no fundo da garganta? Pois é.

O mais estranho, foi a reação do ruivo: estava ardendo de raiva. Os dois se encaravam como se estivessem jurando a morte um do outro, e eu bem lá no meio, incapaz de me mover porque o capetão não solta a minha mão. Todos do convés estão tensos.

O que está acontecendo aqui?

 

Continua...

 

   

 

 

 

 

     


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


1: o sentido de bayonetta que foi usado não é o do anime. é tipo um contexto "histórico" . Vcs podem interpretar como alguma classe social "acima" do povo tipo uma baronesa.



Desculpem os erros!


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