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História Bad - Park Jimin - I. Saia justa


Escrita por: ddaenig e bangwool

Notas do Autor


Opa, amores, como vão?
Bommm, dessa vez eu apareço rapidamente para dar início a esse plot (originalmente criado ano passado) que na realidade nem agora deveria sair, porém, o que seria de um fic-writer sem atrasos e prazos, né?

Enfim! O tema é diferente, titulando obviamente o Season's Greetings desse ano. Basicamente é o Jimin barra Alley Cat, mas decidi acrescentar um suspensezinho com uma pegada de "tortura", mas nada muito pesado.

Vamos ao que interessa, certo? Espero que gostem! <3

𝖉𝖉𝖆𝖊𝖓𝖎𝖌®

Capítulo 1 - I. Saia justa


 

 

  Estou tão afim de você

Que eu mal posso respirar

                                                                                                             E tudo que eu quero fazer

                                                                                                             É me jogar com tudo,

                                                                                             Into You - Ariana Grande


 

O cheiro do tabaco exalava por toda a sala, me causando uma leve náusea por instantes, mas, ele não se importava com aquilo. Estava acostumado com coisas ainda mais fortes do que uma simples mistura com nicotina.

Sabia que era um perigo me envolver, principalmente ter que encarar o próprio diabo cara a cara, mas não me importava. Para mim, estar em uma situação ruim ao lado dele era como acordar em plena monotonia num dia qualquer da semana.

Engoliu em seco ao prestigiar o moreno que infelizmente fisgou o seu coração, rendendo-se novamente ao seu vício por bebidas fortíssimas naquele início de noite, como sempre fazia na intenção de desestressar.

O conhecia bem.

Se repreendeu mentalmente por achar a cena em que uma pequena quantidade do líquido de whisky puro escapou, deslizando pelo canto de sua boca, um tanto quanto sensual ao seu ver.

Park Jimin podia ser o maior pecador do planeta, mas carregaria consigo toda a graciosidade existente entre a humanidade, sem dúvida alguma.

– Dae? – Aceno em assentimento, observando seu semblante pouco fechado, analisando-me com os olhos minuciosamente. 

– Sim? – Puxo o ar devagar, sorrindo gentilmente, como ele mesmo pediu que fizesse tempos atrás.

– Está tudo bem? – Franzi a testa, olhando-o confusa. – Você ficou me encarando de uma forma que me preocupou. 

Eu não fiz isso, fiz?

– Eu… E-eu 

– Aparenta estar nervosa, o que foi? – Você, Jimin, você me deixa nervosa. – Quer descansar pelo resto do dia? Por mim não há problema algum. Deve estar cansada, não?

Suas íris negras como as sombras percorrem todo o meu físico, tentando encontrar algo de errado, talvez, mas logo voltam ao meu rosto.

– Não há necessidade, Senhor. – O vejo torcer o nariz em repreensão, revirando os olhos.

– Dae…

– “Sem formalidades, Kim Dae, ou eu te demito por desacato ao seu chefe”, sim, eu já sei. – Digo com tédio, sorrindo leve ao vê-lo estender seu eye-smile. – Não se preocupe com isso.

– Mas voltando ao assunto, preciso que esteja livre amanhã cedo. – Deu lugar a seriedade novamente, fazendo uma pausa para terminar seu cigarro, soltando a fumaça pela boca, como um suspiro cansado. – Uns clientes estão enchendo a porra do meu saco e isso eu deixo pro Tae, mas, tenho novos alvos em Hongdae, e preciso de você comigo.

Desvio o olhar para a prancheta, fingindo estar anotando algo.

Por um lado, seria ótimo visitar bons lugares como esse, porém ser cúmplice do tão respeitado Alley Cat não é uma tarefa fácil, muito menos quando isso requer disposição, confiança, e atenção no trabalho que tenho a cumprir. 

Jimin é um furtador requisitado na Coréia, seu disfarce é muito conhecido, o que o torna alguém importante. Porém, não é como se ele fosse um ladrão assassino ou um psicopata. Diria que é seu passatempo furtar jóias e bens valiosos que aos seus olhos são belos, apenas.

Já eu, trabalho como sua secretária pessoal, e braço direito. Muitas das vezes o meu ofício se situa do lado interno, mas, dessa vez foi diferente, como visto.

– Por mim tudo bem, só preciso do horário exato. – Por que não, certo? É o meu trabalho, afinal de contas. 

– Tenho compromissos agora, mas assim que eu voltar, resolvo com você. – Pisca, se levantando da cadeira, permanecendo de costas. Ajeitou seu blazer azul, e estendeu as mangas da camisa social de tecido escuro, não deixando de exibir seus pulsos com algumas pulseiras e rolex dourados. – Posso deixar você no comando a partir de agora?

Assenti brevemente, me aproximando de seu corpo, ajeitando de leve sua gravata – que estava impecável, como sempre – pondo uma das mãos sobre seu ombro.

Ah, shibal.

Aquilo era apenas um pretexto para vê-lo mais de perto, mas como sempre, ele não deu muita importância à aproximação repentina. Já havíamos ultrapassado algumas vezes, porém nada evoluiu, é como se da parte dele tudo tivesse acontecido de forma incoerente, e esquecido logo após.

Segurei sua mandíbula cuidadosamente, tomando sua atenção, como queria. Ele sorriu brevemente, pois sabia o significado daquela ação.

– Não me olhe assim, garota – Usou um tom indignado, rindo. – Sei me cuidar.

– Tem certeza de que não quer que eu vá? 

– Tenho. – Segurou minhas mãos, deixando um carinho sobre a palma de uma delas. – Quero que fique aqui, e também, Jeongguk irá comigo.

Murmurei em concordância, e um beijo casto foi desferido em minha testa. Sorri um pouco abobada, torcendo para que ele não percebesse isso. Jimin me tratava bem, como uma amiga – muito – próxima, talvez? Tenho a impressão que na sua cabeça, ele tinha a obrigação de me manter bem, mas nunca entendi o motivo disso.

Entretanto, não era só assim que gostaria de ser vista. Pelo menos, não por ele.
 

[...]





 

Perspectiva

Park Jimin

 

Adentro o bar ligeiramente, tentando permanecer o mais discreto possível nos meus passos, aproveitando que o lugar estava lotado naquela noite de sexta-feira. Tudo ali era perfeito para uma troca de favores, principalmente pela pressa que sentia em voltar para casa.

Jeongguk estava demorando, e aquilo me irritou passageiramente. Odiava ter que chamá-lo como assistente, pois nunca levava a sério. Entretanto, prefiro manter a ajuda assim, sem envolvimentos pessoais.

Corri os olhos por todos os cantos, andando como se não quisesse nada inicialmente, apenas procurando os inquilinos. Avistei uma mesa, não tão longe, afastada de todos, mal iluminada para ser exato, com dois homens vestidos de preto da cabeça aos pés, constatando que eram eles.

Bufei impaciente ao ver Jeongguk entrando acompanhado de duas mulheres em cada lado, enquanto carregava um sorriso presunçoso nos lábios. Ele só podia estar brincando comigo.

Deixá-lo ali seria menos estressante, porém precisaria de alguém no reforço caso algo passasse dos limites.

Busquei o celular dentre os bolsos do blazer, logo achando o número discado do Jeon.

– Alô? – Quis rir do tom irritado de sua voz, mas segurei. Sua cara era impagável, mas precisava me manter sério.

– Se esqueceu do que veio fazer aqui? 

– Qual é, cara, alivia pra mim, ‘cê sabe que vivo enfornado dentro daquele estúdio. Não tenho tempo pra nada – Reclamou, já recusando o contato das mulheres que saíram contrariadas por terem tido uma foda empatada. 

– Te dou o tempo que quiser, mas mais tarde. – O chamei com o indicador assim que ele me viu ali, encerrando a curta chamada, esperando-o como de costume.

– Já os encontrou, ao menos? – Olhou em volta enquanto assenti, apontando discretamente para a mesa. – Vamos, então.

Seguimos até aquele canto pouco movimentado, atraindo a atenção dos homens que se entreolharam, parcialmente desconfiados.

– O Senhor é o Alley Cat? – A voz escassa perguntou, se aquietando assim que teve sua confirmação. – E você seria…? – Se referiu ao moreno.

– Meu assistente. – Sentei-me em uma cadeira à frente, esperando o manifesto de ambos.

– Sendo breve, fomos enviados por nosso chefe, o qual está organizando uma festa clandestina em uma casa fechada e restrita em Hongdae – Pausou. – Haverá pessoas importantes, diretores, advogados, juízes, alguns influenciadores de empresas renomadas em toda a Ásia, prostitutas e concubinas. Inicialmente queríamos apenas surpreendê-los lá, mas nosso plano agora é entrar e roubar de forma rápida, e dar com o pé logo depois, sem deixar rastros.

– Mas está ciente de que apenas um não é suficiente.

– E é por isso que precisamos de você – Franzi o cenho, pedindo que continuasse. – Já selecionamos bons profissionais, até mesmo internacionalmente, mas precisamos de uma cabeça no jogo, e esse alguém é você. – Olhou para mim e em seguida para Jeongguk, esperando alguma interjeição. – Estaríamos de acordo com qualquer condição.

– Organizar um grande assalto contra os burgueses da Coreia do Sul, não é? – Ri nasalmente, pensativo. – Não seria fácil lidar. 

– As áreas são totalmente fechadas, não há como entrar se não for conhecido ou um convidado. – Acrescentou.

– Mesmo assim. É bem fácil forjar um convite, ainda mais quando se tem imagens e influências grandes dentro do país. – Expliquei. – Ninguém sabe se um deles estiver pensando contra vocês, podem muito bem infiltrar algum policial. Por sorte, pode ser que ele seja corrupto, assim, subornar não seria difícil, porém, boa parte da renda seria dividida em mais partes.

– Sem contar que a equipe deverá ser numerosa – Disse Jeongguk, olhando-me. – Creio que terá pessoas até de fora, então teríamos de estar bem divididos e discipulados.

– Exato. 

– Não tínhamos pensado por esse lado. – Então, abriu o paletó, soando como um alarme para mim, que levei a destra até a arma que estava abaixo dos panos que a escondia na cintura, pronto para disparar no inquilino. Respirei fundo ao ver que era apenas um aparelho celular, voltando os braços acima da mesa devagar.

– Avisarei ao meu chefe sobre esta parte – Olhou-nos rapidamente. – Mas posso ter uma pequena presença de certeza? 

– Assim que tiverem todas as partes do plano feitas, avisem-me, e terão certeza de que estamos nessa. – Disse, e por fim me levantei junto de Jeongguk. – Tenham uma boa noite.

Saí da mesma forma que entrei, sendo acompanhado pelo mais novo atrás de mim. O tempo estava fechando gradativamente, deixando provável as chances de uma chuva cair.

– Acha que conseguirão tudo em tão pouco tempo? – Questionou Jeongguk, olhando para a rua nada quieta, enquanto esquentava as mãos no bolso do sobretudo.

– Não tenho certeza. – O olhei de relance. – Seremos honestos, qualquer um com uma boa fachada no nome e rendas altas conseguem o que querem em qualquer lugar do mundo. 

– Tem razão. – Pareceu pensativo. – Ainda mais com tanta gente envolvida, como eles mesmos disseram. 

– E caso for, com uma boa ajuda eles podem conseguir uma lavagem de corruptos para darem força no que precisarem. Não é porque são ricos que também são burros, vão se proteger até os dentes, disso não devemos duvidar. – Frisei.

– Precisamos pensar nisso com cautela, Jimin. – Acenou para o motorista que me esperava logo a frente, logo voltando a atenção para mim. – Não podemos ir nessa sozinhos, por mais profissional que você seja.

– Eu sei disso. Mas não se preocupe – Sorri fechado, caminhando até o veículo escuro. – Tenho a pessoa certa pra isso.

Ele assentiu e adentrou o lugar novamente, enquanto o carro andava calmamente pelas ruas densas de Seul.

Não demorou muito para que eu chegasse em casa, que ficava em uma parte pouco movimentada da enorme Gangnam-gu, uma das áreas mais nobres de toda a Seoul.

– Pode ir descansar, Choi, não irei a lugar algum esta noite. – Pus uma das mãos sobre o ombro do homem, que assentiu sem pestanejar, desejando-me uma boa noite após a minha saída do carro. A calmaria que tanto queria finalmente estava ali, o meu recanto. Precisava descansar para acordar disposto o suficiente para o dia seguinte, querendo ou não a proposta que foi feita vale a pena, todavia, arriscada demais para pensar sozinho.

Ainda pensativo, cumprimentei alguns funcionários que ainda trabalhavam e segui em direção a casa, que permanecia silenciosa, assim como quando saí. Era acolhedor viver ali, me ajudava em quesito de paciência, algo que é estritamente preciso quando se trabalha com ajuda das mais profundas ideias que se armazenam na mente.

Sem perceber, já estava frente a porta do escritório, pronto para entrar quando vi que a mesma estava entreaberta.

Desconfiado, chequei o corredor, empurrando a madeira rústica para frente, vendo que a luz do abajur permanecia acesa. Soltei um riso abafado ao ver que se tratava de Dae, que estava debruçada sobre os vários papéis acima da mesa, provavelmente deve ter pegado no sono enquanto terminava o que fazia. 

Deixei o revólver sobre o armário, me certificando que estava travado corretamente, logo me aproximando da morena, fazendo o máximo para não a despertar com o ranger do piso. Não vou mentir, era estranhamente adorável vê-la com um biquinho nos lábios espremidos pela mesa, assim como suas bochechas pouco cheinhas e volumosas. Quem a visse assim nem pensaria na perdição que ela me causa constantemente.

– Por que trabalha tanto, garota? – Sussurrei, tirando os fios que caiam sobre seu belo rosto. Tão macio. Acabei me perdendo um pouco em sua boca entreaberta, pouco avermelhada, mas completamente atrativa para mim. Ah! – Que droga, Jimin. – Sussurrei para mim mesmo, apertando fortemente os olhos, na tentativa de esquecer aquilo.

Mordi o lábio, prendendo-o com os dentes, sem coragem para acordá-la. Deixá-la descansar é melhor, mas seria desconfortável para ela na posição que está.

Puxei meus cabelos para trás, caminhando até o sofá de couro, ao mesmo tempo em que me livrava do paletó e das mangas da camiseta, suspirando pelo alívio.

Perspectiva

Kim Dae

 

Me mexo sobre a mesa, murmurando algo inaudível, permanecendo na mesma posição em que estava, abrindo os olhos devagar. Um pouco tonta, apenas consigo vislumbrar uma silhueta, assustando-me ao perceber que era Jimin ali, que terminava de desabotoar alguns botões de sua vestimenta. 

Sem jeito, forço a garganta, querendo chamar sua atenção, como se tivesse acabado de acordar, e de fato era; me ajeito na cadeira, quase que reta dessa vez, com um leve constrangimento nas veias.

– Oh, eu te acordei? – Fechei os olhos com sua dicção pouco arrastada. Como deveria agir? – Me desculpe, fiquei sem jeito de te acordar, parecia bem cansada.

– Eu revisei alguns documentos, organizei boa parte dos papéis que estavam jogados aqui e dei conta da sua agenda, somente – Me levantei de sua cadeira enquanto falava, tirando dalí as minhas anotações e pertences, deixando as demais no mesmo lugar em que estavam. 

Estranhei seu silêncio, me atrevendo a olhar em sua direção curiosa, ficando surpresa ao vê-lo sorrir em minha direção, soltando uma risada ao se levantar, ficando frente-a-frente comigo, que permanecia parada, como se estivesse congelada ali, e tudo aquilo por sua presença.

– O que foi…? – Perguntei, não tendo coragem de olhar em seus olhos.

Ele apenas riu, se afastando depois de quase ter me feito grudar em seu busto, não que eu não quisesse, indo de encontro com a sua mesa. Passou o olhar em cada canto do móvel, ficando rente ao centro, enquanto apoiava os braços quase que malhados sobre a madeira, expondo sem vergonha alguma seus músculos tensos.

Ele queria me enlouquecer, sim ou não?

– Tenho assuntos sérios para tratar, Dae. – Soltou todas as palavras sem nem ter a decência de desviar sua atenção, ou até mesmo pela rouquidão alastrando-se pela sala. 

Assenti sem rodeios, buscando pegar o pequeno bloco de notas, melhor dizendo; agenda, na intenção de anotar suas palavras.

– Preciso que me ajude em uma missão. – Pôs as mãos nos bolsos da calça, finalmente ereto, calmo até demais.

– Em uma missão? – Não escondi minha surpresa, quase deixando a caneta cair, mantendo a expressão boquiaberta enquanto ouvia sua risada animada e feição humorada. – Sério mesmo? 

– Sim, muito sério. – Assentiu. – Lembra que eu queria tratar sobre a sua ida comigo à Hongdae? 

– Então era sobre isso? – Concordou em silêncio, ainda parecendo se divertir com a minha reação. – Mas como será lá? Creio que seja traçado um bom plano, certo?

– Exatamente – Afirmou, agora apoiando o peso sobre a sua cadeira giratória, com o olhar vago e disperso, ainda sorridente. – Mas é muito perigoso, por isso preciso ser, precisamos ser cautelosos em tudo. – Corrigiu-se, continuando da mesma forma. – Apesar de ter bons profissionais na rede, iremos nos mesclar com outros também, o caso é enorme, envolve ricaços e conhecidos não só nacionalmente como internacionalmente também. Só triplica o cuidado.

– Oh, devo concluir que isso seja um grande furto para todos – Levei a mão ao queixo, com a cabeça cheia de conclusões precipitadas. – Mas não pense que irei deixar de participar, pois não irei. Creio que provavelmente teremos que ir pensados e preparados, quem garante que eles sejam confiáveis? Agora podem ser bons, mas depois se rebelarem é bem mais ciente do que aconteça. – Mais pensei alto do que disse, e pela cara do Park, é bem visível que ele tenha escutado.

– Foi o mesmo que disse quando estive com Jeongguk, e na verdade, é bem viável, assim como pensei. 

– Precisamos repor todas as emoções para amanhã, estaremos mais descansados e raciocinando melhor – O assisti consistir, molhando os lábios distraidamente. – Sendo assim, vou me… Retirar. – Pausei minha fala ao ouvir o barulho alto que o moreno emitiu ao praticamente se jogar sobre mim, me encurralando na mesa pela segunda vez naquele dia. Supri um gritinho de susto ao ter suas mãos geladas sobre a minha pele, possessivamente. 

Sua respiração alterada gritava por ar, e tudo isso era captado por meus ouvidos, fazendo-me curvar para frente ao perceber que seu quadril me imobilizava em uma posição provocante, de quatro.

A sua aproximação era de puras segundas intenções, já que além de sentir a pontinha de seu nariz passear por meu pescoço, sentia seu volume roçar em mim intencionalmente.

– Adoro quando usa essas saias, sabia? – Sussurrou cada sílaba lentamente, como se soubesse que aquilo contribuía e muito para o meu vacilo. Eu sabia muito bem o que ele queria fazer, e sabia também que me renderia facilmente a tudo que quisesse. – Fica tão sexy em você, Dae. – Brincou com a barra de minha saia, puxando-a sem o intuito de retirá-la, parecia mais se controlar para não fazer aquilo, quanto mais rasgar o pano.

Naquele momento eu quem me encontrava em maus lençóis, pois daquela forma, ele saia ganhando. O Park sabia esconder muito bem o que pensa ou mirabola em sua cabeça, apenas para surpreender no final de tudo. Ele era esperto, tinha noção e ainda usufruia ao seu prazer.

– Não se preocupe, está sendo uma boa garota – Subiu suas duas mãos pela lateral de minhas coxas, passando sobre meu quadril e as repousando por segundos apenas para apertar a carne de minha bunda, posicionando de vez em minha cintura. Não podia olhar em seus olhos, mas tinha quase certeza de que estava ansioso pelas atrocidades que desejava naquele mesmo instante. – Merece até uma recompensa pelo seu esforço. 

– Só aceito se… – Virei pouca parte de meu rosto empurrando e empinando o quadril propositalmente, apenas para sibilar: – A recompensa for você.

Um gemido manhoso cortou minha garganta ao ter seus dedos puxando fortemente os meus cabelos emaranhados, que para ele parecia ser divertido. Me ver entregue, praticamente em deleite apenas por sentir a sua excitação instigando-me é prazeroso para ele.

– Ah, Dae, eu sempre fui seu – Sua voz carregada de vontade causou-me risos breves, enquanto um sorriso malicioso adornava sem pudor sua boca, mordendo o lábio a seguir. Mais do que nunca desejei beijá-lo até que faltasse o ar em mim. – Mas as minhas intenções com você hoje são outras.

– E qual seria? – O olhei confusa quando virou o meu corpo para si, ficando a milímetros do meu rosto, com a mesma expressão malandra de antes. Seu hálito de menta mista ao cigarro me inebriou ao ponto de me deixar zonza, mais mole sobre si. – Me diz, Jiminnie...

Sem demora, selou o canto da boca da morena, enquanto grunhia pelo tesão comprimido. Não duvidava que suas pupilas estivessem dilatadas e parecesse  um louco sedento, como um animal no cio.

– Te fazer gritar o meu nome pelo resto da noite.

 


Notas Finais


Tô triste, não deu tempo pra banner / chora
Capa perfeitinha por: @jmpoutylips que faz parte desse lindo mundinho, vulgo @moonchildesign agradecida pela obra linda!

Mas eai, o que acharam? Curtiram? Leves surtos com esse Jimin, MUAHAHAH *risada maléfica* tem muita coisa vindo aí.

Estou um pouco descrente com essa fanfic, confesso, mas tentarei o meu melhor para prosseguir com ela.
Até a próxima e, para mais histórias, confira o meu perfil @ddaenig.

Atenciosamente, Maia.


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