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História Bad Boy - Quando Taehyung fica perdido nem Hosana ajuda


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


HESLOU ABORES PODINZINHO AQUI

Então
Sobre essas postagens de segunda, como proceder?
Calma, eu e a Carol ainda estamos tentando dar uma organizadinha nas coisas dasjdhakjsdh
Espero que consigamos voltar a postagem normal de quarta e sÁbado
Mas enfim
Olha que lindo


ADIVINHA O QUE TÁ CHEGANDO

Eu e a Carol

Vou deixar no ar

Bjooooooos <3

Capítulo 17 - Quando Taehyung fica perdido nem Hosana ajuda


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Quando Taehyung fica perdido nem Hosana ajuda

Mal de beber pouco - olha só o bebum profissional aqui falando - é que no dia seguinte você lembra de tudo o que aconteceu e acredite, as chances de os acontecimentos serem um apanhado de muitas merdas são bem grande e isso só pode ter como resultado uma coisa: uma grande dose de vergonha. E como alguns costumam chamar de ressaca moral.

E a minha foi um terror. Imaginem aí como eu acordei lembrando de todas as coisas que havia feito na noite anterior. Ter parcialmente assistido um pornô lésbico de orgia é leve, rolar na cama em meio a pacotes de camisinha também era coisa pouca. Agora o que eu disse a Hoseok, ah que aquilo era a minha fossa cavada.

Acharam que eu ia dizer cova? Não mesmo querido, é fossa mesmo, porque era um acúmulo de merdas demais. Todos os limites extrapolados.

Mas rolei um pouco para o lado na cama e encontrei lá, lindo, adormecido, tão calmo, respirando devagar e silenciosamente, o meu tão querido Hoseok. Viram como eu sou romântico? Mas pensam vocês que eu sorri e fiquei feliz, aliviado de vê-lo ali, sinal de que estava tudo bem, ainda estávamos juntos, apaixonados e iríamos fazer nossas viagem dos sonhos juntos. Contudo, não foi o que eu fiz, não foi o que eu senti.

Eu comecei a chorar de tanto que meu coração apertou com aquela cena, com as memórias. Ah que Hoseok era um namorado tão bom, tão lindo e tão bom - agora em outro sentido, entenda como quiser - não merecia ouvir as calúnia de um “bêbado” idiota e confuso como eu. E foi aí que eu dei por mim já estava debruçado sobre ele pedindo desculpas. Eu precisava fazer aquilo.

— Hm... Tae? O que aconteceu?— ouvi a voz baixinha de Hoseok que estava acordando e me encarando com os olhos miudinhos e inchados de sono. Mas não durou muito tempo, porque logo eles estavam arregalados — Por que você tá chorando? — e de súbito ele levantou e já estava sentado na cama me abraçando e segurando meu rosto querendo saber o que havia acontecido para me fazer chorar.

— Mo- Hobi...— e tome choro e soluço. Sou dramático demais, socorro.  — D-desculpa. Eu entender se vo- quiser me deixar depois daquilo. — e ele me encarava com os olhos arregalados —  Vou aceitar? Não. Vou ficar muito triste, mas vou entender. — olhei para ele com os olhinhos triste e pidões. Estava pedindo desculpas e dizendo que ele podia me deixar se quisesse, mas não queria isso de verdade. Claro que não. — Mas me desculpa, pelo menos.

— Do que você tá falando? — ele apertou os olhos. Ai meu Deus, era lindo demais! — Ah! É de ontem? — concordei repetidas vezes com a cabeça e com um beicinho dos lábios, eu juro que eu não estava tentando derreter o coração de Hoseok com carinhas fofas. Eu juro! Mas talvez, só talvez, isso estivesse acontecendo. — Ah Tê, está tudo bem.

— Não, não está Hoseok! Eu disse coisas horríveis para você! Como você ainda pode dizer que está tudo bem? — ele continuou sorrindo e passou a mão pelos cabelos. Lindo. Já disse que ele é lindo?

— Porque está Tê. Estou falando sério. — ele puxou minha mão e eu só fui me deixando deitar com a cabeça em suas coxas. — Olha, é normal ficar inseguro, eu também tenho minhas inseguranças e fico receoso, — arregalei os olhos. Como assim? Inseguranças sobre mim?

— Como assim inseguranças? — dei um pulo e fiquei de joelhos sobre o colchão de frente para  ele. — Sobre mim? Inseguranças sobre mim?

— Ah Tae, o que importa agora é você sabe que eu não estou com você apenas por querer o seu corpinho. — ele me deu um beijo rápido, um selinho e foi se levantando cama. — Apesar de o querer muito, mas não é a única coisa que eu quero, sim? — se voltou para mim depois de mexer na sua bolsa em cima e uma mesa perto da porta do banheiro. — Vamos nos arrumar para sair daqui e continuar a viagem que o nosso destino é outro. — e pegando o roupão foi em direção ao banheiro.

— Você quer o que Hoseok? O meu coração? — perguntei enquanto rolava na cama e na felicidade de finalmente estar em paz com Hoseok mozão. Agora era só se preparar para curtir uma viagem gostosa ao lado dele, com toda a diversão que nós temos direito.

Até sairmos do hotel quer dizer, motel, não houve mais nada de dramático. Só arrumamos as malas, tomamos banho - separados tá? - e saímos sem nem tomar sequer café da manhã. Até porque nenhum de nós estava esperando mesmo que ali tivesse algum serviço do tipo. O máximo que podiam fazer era oferecer mais camisinha e lubrificante. Mas se por algum acaso eu precisasse que alguém me desse isso, que fizessem o favor de me matar.

Se quer transar tenha pelo menos a preparação básica de levar as coisas que vai precisar.

Quando íamos saindo do tal Bota Bota, nome este que jamais superarei, preciso deixar claro isso, Hoseok veio segurando a minha mão. Estava simplesmente um Deus moderno com aquele jeans, camisa clara e óculos escuros. Eu tentei acompanhar ele em seu estilo só porque queria sair por aí andando combinando com meu mozão. O mais constrangedor foi só ter que ver a recepcionista com sorriso sugestivos demais para nós dois enquanto assinávamos a retirada no motel.

Hoseok estava de cabeça baixa e eu mais afastado pensando na morte da bezerra, ou se Jimin estava se divertindo com seu gato, ou gatos se fossemos considerar Jungkook nessa conta. Então a tal mulher de batom vermelho forte demais se aproximou e eu juro que já dava para sentir o cheiro de coisa ruim. E não é do perfume barato dela que eu estou falando.

— Pelo visto a noite foi boa, hein? — a encarei assustado e até mesmo chocado. Ela não achava que tinha estourado a cota de descaramento não?

— O quê?

— Me diz aí, ele é bom? — se virou para Hoseok e eu não podia ver seu rosto, mas tenho certeza que ela olhava a para a bunda dele. — Ele tem tanto jeito de quem deve ser muito bom de cama. — e eu ouvindo isso como ficava? Em choque! É claro que eu também achava que ele devia ser muito bom naquela hora, mas ela não precisava saber disso.

— Assim, sem querer ser grosso nem nada. — olhei bem fixo para ela. Ninguém ia ficar perguntando da intimidade com meu namorado e sair impune. — Mas você não acha que está querendo saber demais não? — só agarrei minha bolsa e em seguida a mão de Hoseok e fui embora dali.

Mulher maluca e enxerida, daqui a pouco estava perguntando qual o tamanho das coisas de Hoseok.

Depois que saímos de lá, pegamos novamente a estrada em cima daquela moto. O dia estava ensolarado então já era certo que logo chegaríamos ao nosso destino final, onde um quarto com varanda e vista para a praia me esperava. Uma cama gostosa também, piscina, água, Sol e um bronzeado novo. E claro, o mais importante de tudo, Hoseok molhado, em roupa de banho. Podem me chamar de tarado se quiserem, mas eu eu estava contando os segundos para ver isso.

Logo chegamos no hotel, mesmo tendo parado pelo caminho para comer, já que ainda estávamos em jejum. Era um local lindo, o quarto era maravilhoso e eu juro que quase quis ficar só lá dentro e não sair para ir aproveitar o Sol e da praia.

Pelo visto Hoseok era quem estava mais do que animado com todos os passeios que podíamos fazer. Já veio pelo elevador segurando e lendo um panfleto que pegou na recepção onde falava de passeios de buggy, mergulho, barco, eram tantas possibilidades e ele vinha gritando como queria aproveitar tudo. Parecia um criança solta no parque de diversões, e sinceramente não tinha muita diferença disso.

Era muito estranho eu estar mais interessado em me deitar e morrer naquela cama enorme que tinha no quarto?

Eu tomei um banho rápido só para ficar cheiroso. Acho que a praia me dava um certo toc em querer estar sempre limpo por conta da maresia. Acabei lavando o cabelo e por isso demorei um pouco demais secando-o dentro do quarto. Separei minha roupa de banho e a que usaria por cima dela. Hoseok estava tomando o seu banho então eu poderia trocar de roupa tranquilo.

Era algo um pouco estranho isso de se trocar um na frente  do outro. Já era nosso segundo dia dentro de um quarto juntos e até mesmo antes disso eu nunca sequer cheguei perto de ver Hoseok com menos do que pelo menos um calção. Nunca o vi sem cueca, e não fazia a menor ideia de qual tipo ele usava, só imaginava mesmo. Por mais que eu evitasse pensar no meu namorado gostoso de cueca por motivos óbvios.

Joguei a toalha em qualquer lugar que vi e peguei a sunga de cima da cama me abaixando para começar a vesti-la. E bem, eu deveria ter percebido que o som do chuveiro já havia parado quando decidi fazer isso...

— Ah Taehyung, desculpa! — Hoseok praticamente gritou saindo do banheiro do nada e me pegando com literalmente as calças abaixadas. Eu paralisei no meu lugar, mas ele e virou de costas para não me ver praticamente pelado, já que a única ação que eu tive foi de pegar a toalha sobre a cama e cobrir as minhas vergonhas, que naquele momento levariam esse exato nome mesmo. — Pode continuar se trocando, não se preocupe eu não vou olhar. Desculpa, eu devia ter avisado que iria sair.

— Não! Não! — agarrei minhas peças de roupas em cima da cama e corri para o banheiro. — Não tem problema Hoseok. Está tudo bem. Eu que devia ter ouvido que o chuveiro tinha parado. — eu gritava de dentro do banheiro enquanto me vestia mais rápido que podia.

Depois disso nós dois ficamos em silêncio. Eu não fazia ideia do que Hoseok estava fazendo do lado de fora, talvez pensando no quanto seu namorado era bobo e o seu namoro parecia coisa de crianças, já que acontecia todo aquele estardalhaço só porque ele me pegou me vestindo. De frente para o espelho eu encarava a minha extrema vergonha de sair dali e encará-lo novamente. E não estava me sentindo assim por ter sido visto nu, o que eu achava que havia acontecido. Mas era por toda a situação em si, de ter ficado toda aquela situação.

Quando saí de lá ele estava deitado na cama encarando o panfleto de serviços do hotel. Eu sentia meu rosto arder de vergonha e não conseguia encarar Hoseok, primeiro, eu não tinha nem ideia de como começar a falar com ele de novo. Porém meu namorado era incrível e veio ao mundo para me fazer me sentir melhor.

— Tae, você quer ir para a praia? Ou fazer um passeio pelas redondezas, comer algo. — ele se sentou na cama e eu sorri muito feliz de tudo parecer normal como sempre, sem constrangimentos e vergonhas. Amém Hosana. — Quer almoçar algo?

— Você vai gastar todo o dinheiro da sua vida me comprando comida, sabia? — ele levantou e veio na minha direção. — Eu como demais, e se você continuar me oferecendo comida o tempo todo é capaz de eu comprar o restaurante todo. — ri alto com o que havia falado de mim mesmo, mas não estava mentindo, haviam momentos em que eu ficava bem tímido e acabar me empolgando e comendo demais e só depois lembrando que Hoseok eram quem estava pagando tudo.

— Eu só gosto de fazer você feliz. — ele parou diante de mim e me segurou pela cintura com delicadeza. — Que outra forma eu poderia estar agradando o meu Tê? — ai que ele falando assim eu ia derreter todo e não era pelo Sol escaldante lá fora.

— Hum, que tal… — fiz um biquinho fofo e adicionei um super carinha linda para amolecer o coração do meu amor. — Que tal beijinho? — Hoseok sorriu e eu juro que nem o Sol era capaz de competir com o brilho daquele sorriso.

— Eu só trabalho com beijões, está me entendendo? — ele deu um passo para mais perto, ficando ainda mais coladinho em mim. Mordi o lábio e concordei com a cabeça o olhando nos olhos, enquanto seus lábios ainda estavam arqueados em um sorriso lindo. — Ah, que ótimo então.

Foi indo bem devagar, mas logo ele havia me tomado pelos lábios com os seus, me envolvido naquela dança gostosa que a sua língua fazia dentro da minha boca, deslizando na minha e me fazendo querer gemer ali mesmo só com aqueles toques básicos e bem, mais bem, preliminares mesmo. Pouco a pouco suas mãos já estavam enfiadas nos meus cabelos e as minhas também, acariciando sua nuca e puxando ali quando ele começou a beijar o meu pescoço.

Não era nada leve a forma como eu puxava os seus cabelos, até porque minha pele já parecia ser muito sensível e quando era Hoseok a tocando tudo se multiplicava por 100 e a única forma que eu possuía de me descarregar era nele. Ah que aquelas suas costas e ombros ainda iriam sofrer muito nas minhas unhas, literalmente nelas.

— Hoseok, e a praia? — perguntei um pouco ofegante por tentar controlar os suspiros pelos beijos e leves mordidas que ele dava no meu pescoço  subindo para as orelhas e maxilar.

— Isso pode esperar. — respondeu sem perder o foco do que fazia, ou seja, me provocar.

— E o almoço? — e foi então que ele olhou para mim.

— Eu não estou com tanta fome assim. Você está?

— Eu acho que beijos por agora vão me saciar muito mais. — e então depois de rirmos um para o outro com os corpos praticamente fervendo, com a vontade de estar com a língua enfiada na boca um do outro, nós finalmente concedemo-nos esse desejo tão difícil de ser negado.

Não sei dizer bem como aconteceu, mas fomos parar na cama. Eu estava deitado com Hoseok de quatro sobre mim. Nenhuma peça de roupa retirada, sequer mexida, mas eu tinha certeza que inchado era pouco para o estado dos meus lábios depois de tanto tempo beijando. A forma como Hoseok me tocava e beijava era tão intensa e ao mesmo tempo tão delicada, me fazia sentir vontade apenas de que nunca acabasse, que ele jamais se afastasse de mim.

Mesmo sabendo do imenso respeito com meu espaço com o qual ele me tratava, foi ali naquela cama enquanto só nos beijávamos sem qualquer indício que passaria daquilo, que eu passei a pensar que talvez o tempo que eu precisasse para me sentir  pronto e finalmente alcançar o tal próximo nível com Hoseok havia chegado. Eu queria, eu tinha certeza que queria, e que era com ele. De qualquer ângulo que eu avaliasse toda a situação, era possível concluir que já não era como no dia da oficina em que eu me deixei levar por um momento e pelo medo de que ele não quisesse nada além daquilo e pudesse me largar.

Mas estávamos ali somente nós dois, namorados, viajando juntos, apenas pensando em aproveitar momentos juntos. Não tinha como eu pensar algo diferente de afirmar que nossos sentimentos um pelo outro eram reais. Eu não podia estar mais certo de que era com Hoseok que eu queria viver as melhores experiência daquela época da minha vida.

Nos encarávamos por muito tempo em silêncio. O meu coração batia acelerado demais e eu sentia medo de que Hoseok pudesse ouvi-lo, eu acreditava que era possível sim.

— Hoseok eu… — mesmo quase sussurrado estava saindo. Será que seria uma boa ideia dizer que queria perder minha virgindade com ele mais tarde naquela noite?

— Eu te amo. — minha fala foi completamente cortada, jogada ao vento com o que saiu da boca dele. “Eu te amo”? Sério? Eu havia acabado de ouvir Jung Hoseok dizer que me amava? Não era nenhuma espécie de sonho ou pegadinha? — Vamos, a praia nos espera. Mas antes um almoço também. — ele se levantou bem animado pegando sua carteira sobre o criado mudo e em seguida apanhando o boné e óculos escuros. Já eu ainda estava mais do que alabado, imóvel em cima daquela cama.

Era possível que eu estivesse precisando de um desfibrilador, porque o coração estava parando.

 

[...]

 

Se Hoseok parecia um criança animada demais só de chegar no hotel e ver todos os serviços de diversão que ele oferecia, multiplique por 100 esse comportamento ao ver o mar. Quando chegamos na praia eu tive que segurar a mão dele com mais força para conseguir contê-lo, porque do contrário ele iria sair correndo e gritando feito um crianção animado demais.

E eu não estava em condições de bancar a babá de um homão de 22 anos.

A praia era tranquila, sem ondas, com o mar paradinho e uma água bem azul. Era tão linda que chega dava uma vontadezinha de chorar, mas eu só conseguia sorrir. Não pela paisagem em si, mas pelo contexto todo, eu havia acabado de ouvir meu namorado dizer que me amava. Quando em minha vida que eu imaginei Jung Hoseok, o gostosão que eu tarava, quero dizer, observava de dentro da moitinha no intervalo da escola, estaria viajando comigo, segurando minha mão e dizendo que me ama? Nunca! Desejei? Claro que sim, mas nunca realmente acreditei que fosse rolar.

E mesmo que eu tivesse paralisado loucamente no momento e até agora não ter conseguido responder nada, o sorriso ainda estava fixo no meu rosto. E olhando aquele mar tão lindo que eu nunca tinha visto igual, só me dava mais um motivo para estar feliz, mas olha, o que era aquilo bem do meu ladinho? Hoseok estava tirando a camisa?

— Tê, você pode passar bloqueador solar em mim? — ele jogou a camisa ao meu lado e eu acompanhei ela caindo, mas logo voltando a minha atenção para aquele corpo semi desnudo na minha frente, porque não dava para desviar a atenção de uma visão daquela por muito tempo. — Nas minhas costas? — eu até arrepiei com aquele pedido. Hosana que me segurasse porque era hoje que eu ia passar a mão pra valer naquela tatuagem gostosa.

— Claro mozão. — eita que o Tê Tê do Hoseokão chega ficou todo animado de repente com um pedido daqueles.

Me levantei e peguei o bloqueador solar de suas mãos e despejei sobre as minhas com uma expectativa sem tamanho. Eu estava quase tremendo olhando para aquele desenho majestoso de dragão. Fazia um certo tempo que não o via, só não havia esquecido da sua existência porque, enfim, não tem como esquecer um elemento recorrente dos meus sonhos duros.

Lentamente fui passando e espalhando o produto por toda as costas de Hoseok. Hosana me segura, porque eu estava sendo tomando por pensamentos libidinoso? Onde estava a minha pureza? A minha inocência? Hoseok ia brincando, fazendo comentários sobre o lugar e a praia e eu ali só pensado maliciosidades da felicidade do meu namorado.

Eu realmente não prestava.

— Pronto Hobi mozão. — infelizmente o meu momento que durou lindos cinco minutos acabou. Infelizmente mesmo, porque era sensacional passar a mãos deslizando pela cintura do Hoseok e sentindo ele arrepiar e se contorcer levemente com as cócegas.

— Agora eu vou nadar. Não quer vir? — balancei a cabeça negando repetidas veze. Ele sorriu e me deu um beijo rápido. Eu adorava como Hoseok sempre fez questão de demonstrar carinho em público sem vergonha alguma. Ele era bem do estilo que não gostava de se esconder só porque alguém poderia não gostar. — Volto já. — e correndo, porém majestosamente, se foi para o mar o cara mais gostoso da praia. E olha que ela estava bem frequentada. Tinha bastante gente, mas claro, nenhuma que chegasse aos pés da nossa beleza, porque convenhamos que eu com Hoseok é muita beleza reunida em um casal só.

E foi ali sentado na areia da praia, observando Hoseok nadando e se divertindo que eu parei para pensar sobre tudo que vinha acontecendo entre mim e Hoseok, o desenvolvimento do nosso relacionamento, tudo que se passou desde que a viagem começou e até mesmo na própria pessoa que meu namorado era.

Primeiro que ele claramente era bom demais para ser verdade, gente, é só olhar para ele. Era maravilhoso demais.

Era impossível ignorar o quanto eu me sentia feliz com ele e ele havia dito que me amava, como deixar isso passar como se fosse nada? Como se eu não correspondesse o quanto também o amava. Só que eram tantas coisas se passando na minha mente ao mesmo tempo que eu chegava a ficar confuso e um pouco tonto. Não sabia sequer por onde começar de verdade.

Eu queria me declarar para Hoseok, dizer que o amava, e também queria dar o próximo passo com ele, e sim, eu estou falando de sexo mesmo. Agora mais do que nunca era o momento perfeito para nós dois. Estávamos a sós, sem a interferência de nada, eu tenho certeza que ninguém bateria na porta querendo usar o banheiro, ou algo queimaria, clientes apareceriam do nada e estragariam todo nosso momento.

E eu havia chegado no nível de entender que ao transar com Hoseok seria bem mais do que apenas um mero ato físico de perder a virgindade com ele, fazermos sexo. Nós havíamos chegado no nível de que estaríamos expressando o nosso amor um pelo outro com muito mais do que apenas palavras, mas com nossos corpo, toda a linguagem e sentidos deles.

Eu só conseguia pensar que seria mágico e meu estômago pulava de nervosismo e ansiedade com isso.

Ai que coisa demais haviam acontecido, estavam acontecendo. Eu precisava desabafar com alguém, e mesmo à distância e nas férias, era para isso que Park Jimin servia.

Procurei meu celular no bolso da bermuda e disquei o número de Jimin que já vinha na mente por instinto de tanto que eu ligava para ele. Meu celular praticamente já sabia para quem ligaria e fazia a ligação sozinho. Porém, depois de três tentativas, o rosinha ainda não havia atendido.

Ah desgraçado. Certeza que estava se agarrando com o Jungkook e não ouviu meu grito de socorro vindo diretamente da praia.

Hoseok vinha saindo da água caminhando lentamente. Jogou os cabelos para trás e aquela testa maravilhosa ficou exposta. Foi um cena digna de um filme, até fechei as pernas de tão afetado que fiquei com a visão. Estava bem difícil conseguir vê-lo e prestar atenção se Jimin me atendia, mas como já era de se esperar, ele não atendeu.

Era melhor eu ir dar um volta, porque depois dessa me deu sede.

— Hoseok, eu vou ali comprar um água de coco. — Falei me levantando assim que ele se aproximou de mim. — Você quer também? — Ele parou e pensou um pouco enquanto enxugava um pouco os cabelos e aquele corpo maravilhoso e dourado dele. Misericórdia, que tentação.

— Não Tê. Vai indo na frente que daqui a pouco eu te encontro lá e tomo algo com você, certo? — sorriu para mim e eu não sabia se era isso, mas de repente tinha ficado quente.

Caminhei pela calçada indo em direção a um quiosque próximo dali. Ainda insistia em tentar falar com Jimin, claro que não iria desistir de contar a ele tudo que estava acontecendo. Eu precisava conversar sobre aquilo com alguém ou iria enlouquecer, muito provavelmente fazendo algo errado com relação a Hoseok e estragando tudo, porque esse era de fato o meu talento verdadeiro.

— Até que enfim você me atendeu seu filho da mãe! — quase gritei mesmo. Parkinho Jimin querendo me fazer de trouxa. Já não bastava o quanto eu mesmo fazia isso? — Aposto que estava se pegando com Jungkook né? Pensa que me engana você. Vou querer uma água de coco, por favor. — interrompi o que falava com ele para fazer meu pedido. — Continuando, você pensa que me engana, seu descarado. Eu pensei que fosse seu melhor amigo, seu desalmado! E você aí me escondendo que está de casinho com o Jeon. — respirei fundo, trazer esse assunto à tona me deixava frustrado. — Só beliscando o biscoitão e não contando para os amigos. Mas não foi para isso que eu liguei. — Me encolhi um pouco porque o que viria a seguir era segredo e mesmo assim ainda havia um cara sozinho olhando demais para mim. Será que ele estava me achando bonito?  Bem que Hoseok deveria colocar uma aliança no meu dedo para ninguém querer flertar comigo, e com ele também, porque eu dou na cara de quem vier se engraçar pro lado do meu Jung Gostosão. — Eu acho que quero transar com Hoseok essa noite. E ele disse “eu te amo” para mim mais cedo. — já sabem que Jimin gritou não é mesmo? — Ah seu sem vergonha! De tudo que eu disse de importante você só focou na safadeza! — me virei e topei com os olhos do tal cara sobre mim mais uma vez. — Eu sei que você espera por isso faz tempo, e olha que nem é a sua flor. Mas você sabe que eu ainda fico inseguro com isso. — fiz uma cara de tédio. Não dava para lidar com Jimin naquela distância toda. — A Jimin eu vou desligar, depois nós nos falamos melhor. E não! Não diga para eu te ligar só quando a abelha tiver picado a flor, eu ligo quando eu quiser. — e então eu desliguei porque não dava para aguentar as expressões ridículas de Park Jimin para se referir a sexo.

Fiquei ali saboreando a minha água de coco pensando em tudo, se realmente teria coragem de dizer a Hoseok que queria fazer amor - sou romântico, vou chamar assim. Talvez eu só aparecesse tirando a roupa na frente dele e então ele entenderia certo? Não precisaria dizer. Também poderia provocar silenciosamente e deixar que ele tivesse a atitude e eu apenas parecesse que aceitei fazer aquilo e dar o tal próximo passo.

E como dizer que também o amava? Assim do nada? Fazer um grande momento? Planejar ser de uma forma memorável?

Ah que eram tantas opções que eu iria ficar louco!

— Problemas com o boy? — Ouvi a pergunta sendo feita e me virei dando de cara com o tal cara bonito que me observava pouco antes.  Ele estava parado, já bem do meu lado, perto demais e eu me perguntava de onde aquela criatura tinha tirado a ideia de me abordar e como tinha ouvido minha conversa no telefone. — Eu sei que é, ouvi sua conversa no telefone. — ele sorriu. Bem descarado mesmo aquele cara. — Posso sentar ao seu lado? — não sei porque ele perguntava se já ia logo sentando.

— Mas… c-como você conseguiu ouvir? — e como se já não bastasse ser bisbilhoteiro e intrometido era também cara de pau.

— Anos de treinamento na observação minuciosa de acontecimentos o meu redor para catalogação de informações interessantes. — Em outras palavras mais claras, um fofoqueiro de carteirinha. — Mas isso não importa tanto. O mais importante aqui é o que está acontecendo entre você e seu namorado. — levou o grande copo com seu suco até próximo da boca e sugou o conteúdo pelo canudinho enquanto sorria e fazia uma cara fofa. Ele era claramente bem mais velho que eu, e impressionantemente bonito. Era tão lindo que chegava a me causar um constrangimento por me sentir feio ao seu lado. Mas suspeito que esse sentimento vinha do quão estranho era ser dono de uma personalidade peculiar como ele era.

— Desculpa cara, mas eu não vou falar minha vida pessoal para um completo estranho como você. — ele deixou de sugar o suco e colocou o copo sobre o balcão me estendendo a mão.

— Não seja por isso. Sou Seokjin, e você? — fiquei encarando aquela mão linda, nossa ele só podia ser modelo, e perguntando para Hosana, porque só me aparecia pessoas estranhas na vida. Até Hoseok tinha seus traços e particularidades.

— Taehyung… — respondi ainda meio desconfiado. Mas ele parecia tão simpático. E eu não sentia vindo dele aquelas energias de tio tarado abusador de garotinhos. Ele nem mesmo havia me oferecido bebida, e nem estava perto da minha água de côco, que inclusive já havia acabado.

— Vamos, confie em mim! O que é melhor do que um completo desconhecido, que você nunca mais verá na vida para confessar algum problema? — e eis que eu vi aí que ele tinha razão. Eu nunca mais iria ver esse tal Seokjin novamente, ele não conhecia Hoseok, nem Jimin e nem ninguém mais que tivesse contato comigo, não sabia meu sobrenome, escola que eu estudo e cidade que eu moro. E ainda parecia ser mais velho e experiente na vida. Aquela era a melhor pessoa possível para me acudir em meu desespero.

— Bem, meu namorado tem 22 anos, eu 18. Ele é lindo, gostoso e muito sexy. — ele sorria levemente com a cabeça apoiada na palma da mão me ouvindo atentamente. Eu quase não conseguia me concentrar direito. Nossa, eu já disse que era muito lindo? Só não superva Hoseok, porque o resto... — E o que acontece é que eu sou virgem, e por mais que ele respeite isso e espere com paciência, eu quero fazer, mas ainda estou inseguro demais.

— Ah eu entendo. Sempre acontece isso de insegurança sabe? Com a dor, vergonha de ficar nu na frente da pessoa, depilação, chuca. — ele arregalou os olhos e se aproximou mais de mim. — Você já fez a chuca alguma vez? — arregalei meus olhos. Sim, eu já havia feito porque Jimin me forçou, e digamos que continuou forçando, porque podia acontecer de rolar a qualquer momento e não seria legal eu já começar passando cheque no Hoseok. Existe um limite de micos que eu aguento pagar na vida, e esse está fora dele.

— Já… — respondi timidamente, mas depois limpei a garganta e respirando fundo coloquei a vergonha na cara para passear. — Eu faço a chuca. E a depilação está em dia também. — ele sorriu e fez uma expressão aliviada.

— Ah que ótimo, porque eu não saberia ensinar como fazer isso. — sério que eu acabei numa barraca na praia recebendo conselhos de um hétero sobre a minha primeira vez fazendo sexo gay?

— Ele disse que me ama hoje mais cedo. — falei quase num sussurro, mas ele ouviu bem porque só faltou surtar feito uma garotinha adolescente.

— Ai meu Deus! Isso é otimo! Seu homem te ama! E disse isso! — me deu um tapa no ombro e eu balancei para o lado.

— Eu não respondi. — então a expressão ele mudou imaginem uma cara de “E não acredito que você fez isso”, ou melhor, não fez isso. — Eu fiquei nervoso, surpreso, travei. E agora eu não sei em que momento eu posso dizer. Eu quero que seja especial, porque nunca disse isso para ninguém antes.

— Filho qualquer momento é momento! A qualquer hora que você disser vai ser importante e especial! É a resposta que ele está esperando.

— Mas sei lá… ele não pareceu se importar com eu não ter respondido. Continuou agindo normalmente.

— Aí que você se engana. — e Seokjin me deu o tapa da experiência que minha imaturidade não tinha. — Ninguém diz “eu te amo” para alguém e não espera uma resposta da pessoa, é claro que ele queria ouvir um “eu também te amo” vindo de você. — deu um gole do suco que não acabava nunca. — Ele só soube disfarçar muito bem. Por ser mais velho, talvez ele esteja pensando que você ficou em choque, mas se demorar demais ele vai achar que você está fingindo que a declaração dele nunca existiu por não sentir o mesmo. — Ai meu Deus! Hoseok estava pensando que eu também não o amava? Com isso eu não poderia conviver. eu, logo eu, louco por aquele homem desde que o vi pela primeira vez, dar a impressão de que não o amo!

— E além de não saber como me declarar para ele, eu também não sei como chegar nele e mostrar que eu quero que a nossa primeira vez aconteça. — então ele sorriu, e se não fosse tão esperançoso, eu teria me assustado um pouco.

— Com isso eu posso ajudar. Vou te dar umas dicas.

E então ele começou a me explicar e dar ideias do que eu poderia fazer. E para um hétero ele dava umas dicas ótimas de serem usadas por gays. Acho que era por se tratar tudo de homem, então estava tudo entre iguais. Só eu que era bem burro mesmo e esquecia até do que nós gostávamos e nos sentíamos atraídos.

Porém a nossa conversa foi interrompida.

— Mas o que é aquilo? Essas mulheres não tem jeito. — Jin comentou risonho. — Não podem ver alguém bonito e atraente que já caem em cima. — e então eu me virei para ver de quem ele falava só para me deparar com um bando de atiradas rodeando o meu Hoseok que vinha todo delícia caminhando pela calçada de chinelos, calção molhado, sem camisa e óculos escuros.

Hosana, esse homem é quente. E eu estava era fervendo.

— Mas que porra é essa? — eu fiquei irado. Indignado! — Que porra é essa?!

— Espera. — Jin me observou ali tão irritado e entendeu tudo. — Ele é seu namorado?

— É. Ele mesmo.

— Parabéns. Ele é belíssimo! Não é como eu, isso ninguém é, mas é lindo. — o encarei de soslaio me perguntando se tinha como ele soltar mais alguma fala estranha e bizarra.

— Obrigado.

— De nada. Agora, eu acho você ir atrás dele, mostrar que ele tem dono pras abusadas e ainda aproveitar aquilo tudo, porque você tá perdendo tempo.

E eu fui mesmo, porque Jin só falava verdades, e última frase dele antes de eu me retirar foi a mais verdadeira de todas elas, eu precisava tirar as piranhas de cima do meu homem, porque ele não era carne para elas comerem até não sobrar mais nada.

 


Notas Finais


HESLOU AGAIN

ADIVINHA QUE FANFIC TEM UM GRUPO SÓ PARA OS LEITORES?
EXATAMENTE
BAD BOY
Olha que lindo

Carol fez especialmente para vocês, vamos participar, sim? ><

Link do grupo ~ https://chat.whatsapp.com/CDU9Tjdg5UH6pj0mAo3rpY

Até a próxima abores

Bjooos <3


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