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História Bad Boy - Mamãe sabe das coisas


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Crzy: Genteeee voltamos!!! Aaaaahhhh! Estamos felizes!! E as coisas por aqui em Bad Boy vão ser bem movimentadas esse mês.... creio que acontecerá coisas que vocês gostarão muito! Só tenho isso a dizer e desejar um boa leitura!!!

Podinzinho: Eu queria pedir desculpas por não responder os comentários, to sem tempo nenhum, consigo um tempo pra escrever com a Carol porque acho que seria sacanagem parar com a fanfic do nada sendo que o plot ta praticamente Completo, recentemente tenho tido alguns probleminhas, alem de que a escola ta um negócio de louco, prometo que durante as férias irei responder todos, pelo menos irei tentar.
Obrigada por todo carinho de vocês, saibam que todos os comentários são especial, por isso não deixem de comentar ❤

Boa leitura amores!!! Beijooooos

Capítulo 14 - Mamãe sabe das coisas


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Mamãe sabe das coisas

— Então quer dizer que você quase deu a flor para ele? — flor? Mas que diabos de nomenclatura era aquela? Agora minha bunda, meu orifício, era chamado de flor? Até onde ia o nível de falta e noção de Park Jimin?

— Flor Jimin? Credo! Se eu chamar assim quem vai querer isso? — fiz uma cara de desaprovação e o outro só riu de mim.

— Ah filho, um ativo fogoso quer, não importa o nome que tenha. Se você chamar seu rabo de Filomena, Clotilde ou Gertrudes ele ainda vai querer se enfiar nele sem dó. — credo agora eu dizia para esse linguajar do Jimin.

— Onde você aprende essas coisas criatura? — falei, mas me arrependi instantaneamente. — Esquece, não quero saber.

— Bem, agora só fico com pena do Hoseok. Achou que ia marcar o gol, o ponto da vitória e empataram a foda dele. — olha a falta de sensibilidade com que ele falava da minha primeira vez com o Hoseok mozão. — Sério que você realmente tinha decidido ir até o fim?

— Tinha. — admiti. Morrendo de vergonha, mas admiti. — Tudo estava tão bom, o nosso flerte. Ele invadiu a escola só para me ver, Jimin! Nós fugimos daqui para o trabalho dele! — falei tudo numa animação fora do comum, mas ainda sussurrando, porque era segredo. — E eu queria, muito. E iria até o fim, cheguei a dizer para que ele fosse pegar camisinha e tudo. — Jimin fez uma cara de choque muito engraçada e que me deixou muito sem jeito.

— Taehyung prevenido! Gosto assim.

— Mas aí atrapalharam e eu caí em mim. — meu amigo estreitou os olhos franzindo o cenho um tanto em dúvida. — Eu fiquei pensando e realmente aquele momento, aquele lugar, não parecia ser o melhor. Tipo, era uma oficina, num sofá pequeno, eu estava de farda, ele trabalhando, sem preparação alguma…

— Mas sem preparação é bom também. Espontâneo Tae! Espontaneidade! — às vezes eu me perguntava se Jimin tinha uma vida sexual ativa e muito bem ativa, ou assistia pornô demais. Algo tinha que explicar aquele fogo no cu.

— Não Jimin! — quase gritei, então percebi de novo que estávamos na sala de aula. —  É minha primeira vez, é importante para mim. Não vai acontecer de qualquer jeito. — mudei de expressão e fiquei sério, arrumando meu uniforme deixando-o bem alinhado. — Tá achando que esse corpinho lindo de Kim Taehyung é bagunça? Claro que não. Hoseok vai ter que merecer possuí-lo. — ele riu. Mas eu tinha certeza que ele não entendeu o que eu quis dizer.

— Como assim? — Não disse?

— Simples, meu caro Jimin, namoro. Kim Taehyung só vai perder a virgindade e iniciar atividades libidinosas com essa corpinho maravilhoso e potente — autoestima é tudo. — quando for pedido em namoro, estiver oficialmente em um relacionamento sério, assumido, exclusivo e tudo mais que tiver direito.

 

Eu nunca estive tão certo de um decisão na vida. Talvez também nunca estivesse estado tão nervoso. Era um tanto arriscado, inseguro, tal como caminhar naquelas piscinas de amidos ou sei lá o que que tinha naqueles programas de domingo pela manhã que você só lembra que existe, porque a tevê está lá ligada aleatoriamente e você passa em frente.

 

Depois que não teve mais jeito de Hoseok voltar logo e retomarmos de onde paramos o nosso momento mais íntimo e quente, eu me pus a pensar seriamente sobre isso.. A capacidade de refletir me foi devolvida quando o fogo passou, e eu agradeço muito aos céus, terras o que mais for por isso.

Enquanto eu me sentia um tanto mal, sem sorte, e envergonhado daquela situação não ter se cumprido como eu queria que fosse, senti um beijinho no rosto dado por Hosana me consolando, dizendo que não precisava me sentir daquela forma. E foi inevitável não pensar que talvez, a interrupção fosse obra dela. Hosana minha protetora, estava me avisando que aquele não era o momento certo, que eu ainda estava correndo o risco de afundar e me afogar sem chances de ser resgatado caso fizesse tudo daquela forma tão apressada e espontânea.

Logo, eu, como bom filho, bom menino, entendi bem seu recado: sexo só depois de namorar. E estava decretada a meta. Seria bem difícil me controlar quando aquele deus da sedução maravilhoso, suado, mecânico, gostoso e envolvente que era Hoseok aparecesse na minha frente, me beijando o pescoço e dizendo que gosta e usar as mãos dele em mim? Claro que seria. Mas aqueles que se mantêm firmes, são recompensados.

E eu seria, com uma relacionamento sério, estável, com muito sexo gostoso. Amém!

E só de imaginar isso eu já ficava com um sorriso besta nos lábios, um brilho ambicioso nos olhos e a boca seca de tão sedento. Mas sempre tem que acontecer algo para cortar o meu barato.

 

— Kim Taehyung, diretoria.

 

Ótimo. Descobriram que eu fugi da detenção.

Me levantei de orifício trancadíssimo. Vocês tem noção do pânico que me deu com toda a sala me olhando com uma expressão como se eu estivesse sendo chamado para a minha sentença de morte na cadeira elétrica. E bem, parecia que seria isso mesmo. Eu até achei que poderia não ser isso, e iriam me parabenizar por ser um ótimo aluno, quem sabe me chamar para ser o face das propagandas da escola - porque convenhamos, eu sou lindo - e ainda me pagar para isso, porque minha beleza tem que ser recompensada. Mas quando olhei para Jimin e o vi com uma falsa, forçadíssima, expressão de “vai dar tudo certo” e ainda me mandando um “Fighting” eu tive certeza de que estava muito fodido.

Ia caminhando pelos corredores fazendo meu testamento imaginário, desejando do fundo do coração que minha mãe não queimasse ou deste para o filho da vizinha todos os meus mangás. Cara, foi muita mesada e dinheiro do lanche guardado para comprar tudo aquilo. Tem noção de como o primeiro volume de One Piece é caro?

Cada novo passo eu me sentia afundando no chão, perdendo os sentidos. Esperando muito que todos aqueles outros alunos que também fugiram da detenção também estivessem lá e o foguete não fosse só meu. Mas já pensou se fosse? Havia valido a pena pular o muro e fugir com Hoseok? Sim, muito.

E por um instante eu pensei: e se Hoseok estivesse na diretoria? De alguma maneira a escola viu imagens das câmeras o reconheceu, o capturou, ou então criou alguma desculpa para atraí-lo até dentro da escola e agora irá punir a nós dois, expor nossa relação bem do jeitinho que aqueles mentirosos salafrários estavam espalhando por aí? Ah que isso era terrível demais! Eu não queria nem pensar.

Por alguns segundos eu cheguei a pensar em correr, fugir pela minha vida. Mas era possível que a coordenadora lesse mentes, porque antes de eu fazer meu primeiro movimento meu braço foi apertado e eu muito bem segurado. Nossa, alunos em desespero são tão previsíveis assim?

E quando eu cheguei na porta da diretoria eu descobri que quem não era nada previsível era a própria direção, e que eu deveria ter corrido mesmo tendo sido segurado. Quem estava lá dentro bem de frente com o excelentíssimo diretor era alguém bem pior que se fosse Hoseok. Era minha mãe.

 

— M-mãe? O que a senhora está fazendo aqui? — se eu estava nervoso? Nervoso era apelido para o que eu estava.  Eu não tenho nem palavras para descrever como estava.

— Sente-se Taehyung. — o diretor falou e eu fui lentamente, ouvindo som da minha morte se aproximando. — Nós chamamos a senhora aqui para falar sobre como o Taehyung tem mudado nos últimos tempos. — ai porra, ele estava ignorando minha presença e falando de mim para minha mãe como se eu não estivesse bem sentado ao lado dela. Era o fim. O Negócio estava sério. — Bem, o seu filho tem mudado muito o comportamento em sala de aula de uns tempos para cá. — minha mãe ouvia tudo atentamente com uma cara de paisagem assustadora. Gente, aquela mulher era imprevisível. Se dessa a louca nela ela ia me bater ali mesmo e me deixar com a cara do avesso. — Ele sempre foi um excelente aluno a senhora sabe bem. Notas impecáveis, frequência perfeita. Mas tem estado distraído nas aulas, como se a mente estivesse em qualquer outro lugar menos na sala de aula. Não tem entregado todos os exercícios de casa, foi para a detenção essa semana por brigar na escola. — puta que pariu, ela não sabia disso. — E ainda tem algo que estamos muito preocupados, uma informação que chegou ao nosso conhecimento.

— E qual foi? — com a maior calma do mundo minha mãe perguntou, mano, eu estava com um medo fodido.

— A de que ele está envolvido com um rapaz conhecido por ser um criminoso das redondezas. Envolvido com drogas, assassinatos e outras coisas.

— É MENTIRA! — ah eu gritei mesmo! Eu me exaltei mesmo! Eu não estava acreditando que aquela história absurda havia chegado nos ouvidos do diretor e ele acreditou naquilo. E ainda chamou minha mãe para ouvir aquela baboseira toda.

 

Se minha mãe chegasse a acreditar no que aquele velho sem noção estava falando, soltando por aí, por não apurar os fatos antes e só sair acreditando no que qualquer zé mané fala, eu estaria muito perdido. Ela me proibiria de falar com Hoseok e isso antes mesmo de sequer o conhecer, falar com ele e tirar as próprias conclusões tendo contato diretamente com a pessoa que o meu mozão era. Gente, ele é um bolinho de tão lindo! Um amor! Não destrata ninguém. Por que ficavam falando essas coisas horríveis sobre ele?

 

— Bem senhor diretor.. — ela  ficou séria, mas ao mesmo tempo com um sorriso enigmático bem característico. Eu sabia que ela ia falar algo, e eu só esperava que ela me desse um crédito e acreditasse que eu sei escolher minhas companhias, e que também não faço coisas terríveis escondidas dela. — Eu agradeço a preocupação com a situação escolar e pessoal do meu filho. Mas se você está insinuando que eu não sei o que se passa na vida do Taehyung, me deixe contar algo. Eu sei com quem o meu filho anda, com quem ele se envolve, que são os amigos dele. — eu apenas encarava tudo, tremendo de nervosismo, de raiva, de tudo. — Não é porque o rapaz tem tempo livre para vir o ver quando sai da aula, usa piercing na orelha, tem tatuagem do tamanho e quantidade que for e ainda pilota uma moto que quer dizer que ele é um marginal, assassino e aliciador de garotinhos. E também não lhe dá o direito de sair por aí dizendo isso dele. — ficou de pé eu já estava chocado com as palavras dela. — Eu estou realmente decepcionada. Eu pensei que essa escola não era preconceituosa como a anterior, que foi justamente o motivo que eu escolhi tirá-lo de lá e dar o crédito a essa. — respirou fundo e jogou os cabelos para trás numa atitude tão… diva! — E eu espero muito que vocês mudem essa postura, ou não vou pensar duas vezes em tirar o Taehyung daqui, porque não criei meu filho para ser discriminado e ensinado a discriminar. Passar bem. Vamos Taehyung. — e eu era louco de não obedecer esse hino de mulher que era minha mãe?

 

Ela saiu pela porta da diretoria e eu só fui seguindo, com o coração acelerado e babando depois de tudo que ela disse. Nossa, ela defendeu Hoseok mesmo sem o conhecer. Tudo por confiar em mim e também por reconhecer o quanto era errado a postura que a escola estava tomando de julgar ele por características superficiais e tão bobas. Nada daquilo que diziam sobre ele o faziam um marginal, alguém fora da lei, fugitivo. Muito pelo contrário, Hoseok me parecia mais livre e bem consigo mesmo do que a maioria das pessoas que eu conheço.

 

— Obrigada mãe. — agarrei ela pelo pescoço e abracei forte feito um louco, porque eu estava sensível e emocionado. — Obrigada por ter confiado em mim e ter me defendido e defendido Hoseok daquele jeito.

— Tá bom. — me afastou com um empurrão. Ai tão carinhosa. — Olha só Taehyung, eu exijo conhecer esse Hoseok. Quero ele jantando na minha casa, na minha mesa, sentado  na minha frente com você. — ai meu cu. Engoli em seco.

— Quando?

— No sábado.

 

E como a diva furacão que ela era, me deixou ali no corredor da escola me perguntando como que eu iria dizer pra Hoseok que teria que conhecer meus pais, jantar com eles, na minha casa… como amigos.

 

[...]

 

 

Certo, se eu eu havia achado a ideia da minha mãe de fazer um jantar e fazer Hoseok ir até minha casa comer conosco? Claro que eu estava. Era como se eu estivesse nas nuvens , me sentindo o namoradinho, as coisas entre nós a la contos de fadas e é melhor eu parar de falar assim, porque está começando a ficar mais gay do que tenho direito de ser.

O problema do pacote todo era o fato de que convidar pra jantar com os pais parecia ser algo um pouco sério demais para o que nós éramos até o momento, ou seja, meros ficantes casuais que se pegavam na oficina e tinham a quase foda interrompida por causa de um cliente maldito que chegou do nada com sua vida ordinária e atrapalhou o momento.

Mas ele está perdoado, eu já superei e entendi minha missão.  

Porém eu tinha que fazer. Ou chamava, colocando tudo em risco, os beijos, os amassos, as esfregações que nem tinham começado direito - ai que triste, eu não tinha nem sentido… as coisas de Hoseok e já corria o risco de perder - os sorriso, aquela flerte gostoso e nada discreto, ou do contrário minha mãe acabaria comigo.  E amigo, isso eu não queria de jeito nenhum.

Então com o ânus trocado de lugar com a mão, o coração choroso e assustado, além de uma tremenda lorota na ponta da língua como desculpa, eu criei coragem e convidei Hoseok. Foi algo mais ou menos assim:

 

— Hoseok, vai ter um jantar na minha casa e minha mãe me disse para convidar meus amigos, no caso você, Jimin e Jungkook… — close na mentira da pessoa. Jimin e Jungkook iam passar era longe da porta da minha casa. — Vai ser um jantar meio sem comemoração sabe? É só para reunir gente de fora em casa mesmo, sabe como é ideia de mãe não é? — ah, atentem pra o detalhe de que eu não sou idiota e combinei com Jimin e Jungkook antes que era para as duas bestas não soltarem para o mozão gostosão que eu não tinha os chamado para jantar algum.

— Ah, claro que eu vou. Acho que vai ser ótimo. — e assim eu fiquei impressionado com a facilidade de Hoseok dizer sim. Será que se eu pedir a ele uma barra de ouro ele me dá sem problemas também?

 

Enfim.

Eis que chegou o momento do tal jantar e imaginem aí a minha tremenda cara de tacho quando Hoseokão, o mais gostoso, o mais lindo, chegou na minha casa de jaqueta de couro em cima da sua moto e aquela calça jeans colada, usava uma bota coturno e talvez estivesse usando o meu juízo e sanidade também, porque eles não estavam em mim. Era só uma pena que Hoseok não estava também. Bem, ele chegou lá e se deparou com meu pai, minha mãe, eu e só. Porque era isso, só nós quatro, só ele que não sabia.

 

— É, o Jimin e o Jungkook acabaram de me avisar que não vão poder vir. — avisei bem sem graça, só aumentando a minha mentira que o coitado do Hoseok não sabia. Ah que eu não estava com remorso algum. Desde que tudo saísse bem e eu continuasse chupando aquela língua no fim a noite, valia tudo a pena. — Será que finalmente eles vão ter um encontro? — brinquei e Hoseok riu junto a mim. Ah será que a gente poderia apadrinhar esse casal depois? Isso depois que nós virássemos um casal não é mesmo?

— Boa noite, senhor e senhora Kim. — ele sorriu, aquele sorriso simpático, feliz, lindo, maravilhoso e cumprimentou meus pais com uma reverência básica. Ai que educado!

 

Meu pai praticamente o agarrou pelo braço, visto que o Jung educadíssimo trouxe uma bebida para compartilhar com ele. Meu Deus, estaria ele tentando conquistar meus pais? Estaria ele planejando pedir minha mão em namoro para eles em segredo e depois pedir a minha e por isso estava tentando tanto passar a melhor impressão possível? Será que ele já estava mais do que obstinado a entrar para a família como meu boy?

 

— Vem aqui menino! — momento ilusão cortado pra minha mãe me puxando pelo braço. — Quem é esse príncipe? Mandei você chamar o Hoseok, o motoqueiro tatuado que fica sem fazer nada na porta da escola e coloca medo nos bandidos da região. — contive uma risada alta, porque eu queria mesmo era gargalhar muito alto.

— Gostou aí do homem? Esse é o famoso Hoseok. — pisquei para ela sorrindo. — Eu sei escolher tá?

 

E durante o jantar, eu achando que ficaria um clima pra lá de estranho, com meus pais interrogando o pobre do mozão, colocando ele contra a parede e o forçando a me assumir como namorado, já colocando sobre a mesa os papéis de entrada do casamento e tudo mais. Mas eu fiquei assustado com o quanto os três conversavam na maior naturalidade do mundo. Pareciam três amigos de longa data e eu ali de intruso assistindo a conversa íntima deles.

Riam, falavam as maiores banalidades do mundo, contavam piadas, bebiam a tal bebida que Hoseok levou, enquanto eu me mantinha no suco de laranja bem natural que minha mãe me obrigou a tomar, porque mesmo eu sendo maior de idade, eu continuo sendo o bebê dela. Foi algo extremamente agradável, agradável demais e isso me deixava com um pouco de medo? Talvez. Existia a possibilidade de ser muito medo, mas isso a gente ia levando.

O único momento mais desconfortável da noite foi quando meu pai acabou levantando da mesa antes do fim, alegando estar se sentindo mal, pedindo licença e tudo mais a todo nós. Hoseok não entendeu nada, até porque ele meio que não sabia que meus pais tinham conhecimento da nossa relação e que esse era o justo motivo de ele estar ali participando daquele jantar. Porém eu e minha mãe, que sabíamos da história completa e conhecíamos o meu pai tínhamos consciência de que foi por desconforto com justamente o que eu e Hoseok éramos.

Não que ele tivesse preconceitos ou problemas com a minha sexualidade, e por agora estar abertamente envolvido com outro rapaz. Nunca foi um problema até porque, quem olhasse para mim e pensasse que eu seria hétero, meu Deus, melhore. Meu pai só não era aberto como minha mãe. Eu não esperava de forma alguma que fosse ele a chegar para mim e vir falar de sexo, camisinha, prevenção e tudo o mais.

Minha mãe até chegou a ficar brava, fechou a cara por alguns instantes e tenho certeza que ela quando se levantou da mesa e o seguiu foi para dar aquela leve brigadinha que não deixava passar. Mas logo voltou ao seu humor normal da noite com isso eu quero dizer babando por Jung Hoseok o príncipe que ela queria para ela, mas se contentava se saber que era do seu filho. Amém.

O levei até a porta mais precisamente até a calçada, onde ele sempre me deixava quando vinha até aqui, porque já estava tarde demais para eu vi sozinho. Minhas segurança agradecia todas as vezes. Nossas despedidas sempre eram aqueles momentos deliciosos de troca de beijinhos gostosos por todos os cantinhos do rosto e pescoço. O que tomava tanto tempo, porque se envolvia a boca, a língua, as mãos, o fogo e o corpo de Hoseok eu perdia a noção do mundo, do tempo, da existência de sequer outra coisa na vida.

Mas dessa vez como eu tinha certeza que minha mãe estava na espreita vigiando nós dois para ver se a gente estava se pegando, e como ela tem uma cabeça que pensa coisas bem malucas, provavelmente estava fazendo aquilo para avaliar se o Jung tinha pegada e parecia beijar gostoso. Acreditem, minha mãe seria capaz disso, já que ela é bem dessas.

Então fui bem breve, claro que explicando para Hoseok o porquê, pois já havia acontecido aquelas situações chata do nosso barato ser cortado, não queria que ele voltasse a ter motivos para achar que eu talvez não o desejasse mais. Porque eu queridos, se tinha uma coisa que eu desejava, era Jung Hoseok.

Quando entrei em casa, saltitante  feliz como uma criança que havia acabado de finalizar o pokémon com a pokédex completa, fechadinha, depois de muito trabalho. Subi para meu quarto e tomei um banho rápido. Quero logo deitar na minha cama, contar para Jimin como havia sido o jantar e quem sabe trocar umas mensagens melosas com Hoseok. Mentira, não eram melosas, porque eu não me permitia nem chamar ele de mozão ainda. Era possível que eu fosse mais sentimental com o rosinha do que com ele.

Porém, imaginem o susto que um adolescente em seus quase dezenove anos toma quando entra no quarto só de toalha, todo molhado e da de cara com sua digníssima mãe muito bem sentada na sua cama.

 

— O que a senhora está fazendo aqui? — se ela estava trás de fios de cabelos para fazer simpatia eu ia começar a ficar com medo.

— Precisamos conversar Tae… — ok, séria demais para o meu gosto. Não era que estava todo toda pro lado do meu quase futuro namorado?

— Tá… agora eu estou com medo.

— Vou ser bem direta, porque comigo não tem enrolação, você sabe. — concordei com a cabeça e sentei numa cadeira que havia na minha mesa de estudos. — Você e o Hoseok estão transando? — A pergunta foi tão chocante que eu quase precisei pegar um copo com água, jogar na boca só para cuspir em seguida.

— Não mãe! Estamos não. — nem entendi tanto porque entre naquele desespero para negar o que estava acontecendo entre eu e Hoseok, mas faz parte.

— Calma filho, eu não vou apontar o dedo e te dizer o que fazer e não fazer. — ela sorriu somente com os lábios — Só quero me certificar que você está indo com calma, tendo cuidado, fazendo as coisas com responsabilidade.

— Entendo…

— Pelo o que eu vi do Hoseok, ele é um ótimo rapaz, e fico até feliz porque ele não me pareceu preparado para quebrar seu coração na próxima esquina. — ai meu coração. Se mamãe estava dizendo isso, é porque era verdade. — E ele me parece responsável, só que bem mais experiente que você. — então ela me olhou fixo e eu tremi até a base. — Ele sabe que você é bem menos experiente que ele? — e com isso ela quis dizer experiência nenhuma.

— Mais ou menos… — e lá estava Kim Taehyung mentindo de novo.

— Só vai com calma tá? Eu confio em você e sei que vai fazer a escolha certa. — me deu um beijo na testa e quase saiu sem dizer mais nada, mas é claro que ela tinha que voltar e soltar a pérola. — E agarre esse homem, porque meu Deus… que homem! Quando rolar quero ser a primeira a saber!

 



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