História Bad boy is karma - Kim Taehyung - Capítulo 12 - "Confusão Pura."

"Baby, baby, você é como macchiato de caramelo

Ainda assim, perto dos meus lábios, seu cheiro é doce

Baby, baby, esta noite

Baby, baby, você era mais quente que o aroma de um café latte

Você se lembra dessa sensação?

Baby, baby, esta noite"

Taehyung point of view:

O que eles estavam fazendo aqui e ainda mais juntos? Encarava eles que já haviam me visto.

- Esse skate é muito maneiro, consigo fazer várias manobras com ele e…… Taehyung? Tá me escutando? - Estala os dedos.

- O que foi? - Pergunto ainda olhando pro mesmo lugar.

- Estou falando com você. O que tanto encara? - Olha na mesma direção. - Ata, já entendi. Te dou até três minutos pra me contar a história. 

- É complicado, tudo é complicado, aquela garota é complicada. - Suspiro. 

- Pode começar já a me contar. - Suspiro mais uma vez e conto tudo, desde o início, para ele.

- Nossa, cara. Não sei o que te dizer.

- Imaginei. - Passo a mão pelo cabelo. 

 - E o que você vai fazer agora? - Nick pergunta.

- Não sei, parece que por mais que eu tente nunca vou conseguir que ela goste de mim.

- Bom, acho que ela já gosta de você, só que tem medo de assumir isso e acabar se machucando. Mas acabei ter uma idéia pra você enlaçar a gata de vez.

- Que idéia? - me aproximo e ele me conta.

S/N point of view:

Já faz um tempo que Taehyung olha pra cá, porém até agora ele não fez nada, pelo menos não vai fazer uma cena aqui na frente de todos. 

- S/N. Tá ouvindo? - Fernanda me chama.

- O que? - Acordo do devaneio.

- Nós estávamos marcando a data do trabalho na casa do Jungkook. Tá tudo bem? - Jaehyun pergunta.

- Tá, tá sim. - Dei um pequeno sorriso.

- Se você diz. Bom só vamos poder fazer o trabalho na Segunda. Será que tem como você ir? 

- Segunda, ainda tenho que ajudar na biblioteca. Mas vou dar um jeito. - Volto a olhar para Tae que conversava com um garoto.

- Tem certeza que tá tudo bem? - Ylanna pergunta.

- Tenho. - Abaixo a cabeça.

- Então está combinado, segunda feira na casa do Jungkook. - Jaehyun finaliza.

- Sei que não é verdade, depois você nos conta. - Ylanna diz baixo para mim.

- Tenho quase certeza que tem haver com aquele garoto que te encarava e vi que estava olhando pra ele também. - Fernanda diz.

- O Taehyung? Não, nós não somos…. deixa pra lá. - Volto a encarar os pés.

- Quer ir embora? - Jungkook se aproxima e aceno que sim. Nós despedimos do pessoal e fomos embora.

Taehyung POV:

- Tem certeza que isso vai funcionar?

- Claro, vai ser bom para os dois. Conversar longe de tudo isso, coloque as cartas na mesa. - Nick aconselha. 

- Até que você é um bom concelheiro. - Me levanto.

- Me chame de cupido, baby. - Rimos e me despeço dele. Talvez esse plano funcione, porém tenho medo de que dê errado. E se ela me rejeitar? Aceitando ou não, só fazendo pra descobrir.

- Que confusão o meu coração me meteu. - Digo pra mim mesmo enquanto volto para casa.

S/N' house:

Depois que Kook foi embora, jantei com meu pai, ajudei ele com a louça e fui dormir. Me deitei na cama. Foi quando me lembrei do livro que encontrei na biblioteca. Peguei o livro e voltei a me deitar na cama.

Assim que abrir o livro, não consegui ler a primeira página pois a tinta da caneta havia manchado, a única coisa que vi foi a sigla L.B. 

Não entendi do que se tratava então deixei pra lá. Na segunda página me surpreendi com o fato de não estar escrito em coreano, é raro encontrar livros na escola que não estejam no idioma nativo. Comecei a ler o que parecia ser uma história:

"Em meio a um terreno árduo nasceu uma das artes mais belas da natureza. Uma rosa tão estonteante que desafiou até mesmo o terreno que havia nascido.  Porém apesar de bela, a rosa era muito esnobe, se sentia superior a qualquer outra criatura ao seu redor. Seu coração era tão espinho, frio e solitário quanto sua morada."

Minha leitura foi interrompida pelo som do meu celular, cogitei ignorar contanto poderia ser algo importante. Peguei e olhei a mensagem de um número desconhecido:

"Abre a porta."

"Quem é?"

"Abre logo!"

"Não vou abrir,vai que é um ladrão. 

Não sou trouxa."

"Não sou um ladrão, é o seu anjo da guarda. Agora vai logo abrir. "

Fui até a porta, poderia estar abrindo para um ladrão, mas já sabia quem era folgado e louco o suficiente pra vir aqui e ainda mais a essa hora. Abria a porta e tomei um susto por Taehyung está realmente aqui.

- Taehyung? O que faz aqui? Se meu pai te ver é bem capaz dele te matar. - Sussurro com medo do meu pai acordar.

- Vim te visitar. Assumo qualquer risco pra te ver. - Sorri cafajeste.

- Realmente está ficando cada vez mais louco, perdeu o amor pela vida? Sabe que meu pai não te quer perto de mim.

- Cala essa boquinha resmungona e me beija logo. - Se aproxima.

- Vai embora, pro seu bem. Por favor, vai embora. - Me afasto.

- Só se prometer ir a um lugar comigo amanhã.

- Que lugar?

- É uma surpresa.

- Que seja, agora vai logo. - O empurro até a saída.

- Pelo menos me dá um beijinho de despedi…. - Não o espero terminar e fecho a porta em sua cara. Ele só podia ter batido a cabeça em uma pedra, pra ter a coragem de vir aqui. Quase grito quando bate na porta e abro a porta rápido.

- Garoto! Se meu pai não te matar eu mesma…- Me beija. 

- Pronto! Sem beijinho de boa noite, não ia ir embora. Bye. - Manda beijo no ar e sai correndo. Esse garoto ainda vai me meter em muita confusão, dou um sorriso e fecho a porta. No que estou pensando, Kim Taehyung já é pura confusão. Volto pro meu quarto. Penso um pouco, onde esse garoto iria me levar? E se nos descobrirem? Ai, onde fui me meter. Até que pego no sono.

Continua……..