"Você é meu raio de sol
Meu único raio de sol
Você me faz feliz quando os céus estão cinzas"
Já havia anoitecido e eu esperava taehyung para que pudesse ir embora. Ele havia me ajudado então o mínimo que poderia fazer era o esperar. Taehyung havia ido ao banheiro, quando de repente as luzes se apagam.
- Taehyung! Cadê você? - Grito o seu nome.
- Estou aqui, calma. - Senti seus braços me abraçarem por trás.
- O que houve? Por que está escuro?
- Parece que faltou luz. Você tem medo de escuro?
- Um pouquinho. - Ele dá risada e me vira para ele.
- O que está fazendo? - Não conseguia o ver mas senti sua respiração bater contra o meu rosto.
- Estou fazendo o que queria a muito tempo. - Me beija.
No início relutei porém a sensação de tocar os lábios de Taehyung era indescritível. Tê-lo assim era como tocar o inferno e o paraíso ao mesmo tempo. Um anjo e demônio mesclados em uma pessoa só, essa seria a definição básica do Kim. Estava tão confusa que não percebi quando o garoto me pegou no colo e colocou em cima do balcão. O beijo estava bom, até o momento em que as mãos dele "deslizaram" até minha bunda.
- Taehyung, para! - O empurro.
- Mas porquê? Estava tão bom. - Beija meu pescoço.
- Eu não quero, sai. Vamos embora. - Empurro novamente, desço do balcão e ele bufa.
- Ok, mas antes eu tenho que ligar.
- Ligar? Ligar o quê garoto? - Taehyung vai até o receptor de energia, o ligando e as luzes se acendem.
- Isso! - Fiquei incrédula com a pilantragem desse muleque.
- Seu salafrário. - Saio correndo de lá. Não acredito que aquele idiota se aproveitou do meu medo para me beijar.
Chego em casa. Meu pai ainda não havia chegado do trabalho e vou direto para minha cama.
(.....)
Estava a caminho da casa do Kook. Como ontem não tivemos tempo de nos encontrarmos para tomar sorvete, marcamos para hoje. Quando cheguei em sua porta ela se abriu.
- Olá Kook. - O abracei.
- Olá, estava te esperando. - Diz sem graça após o abraço, Jungkook é muito tímido quando se trata de garotas.
- Percebi, nem precisa bater na porta. - Rimos.
- Pode entrar. Você escolhe qual filme quer assistir, enquanto isso eu vou na cozinha buscar o sorvete. -
- Subi as escadas em direção ao quarto de Jungkook. Entro no quarto e me surpreendo, ele estava arrumado, o que é algo difícil já que Kook é uma pessoa não muito organizada. Sentei em uma cadeira e ao lado havia uma mesa com filmes em cima, escolhi um e separei.
- Voltei, escolhi o seu sabor preferido. - Me entrega o sorvete e o entrego o filme.
(.......)
Havíamos assistido filmes a tarde toda e para minha sorte a senhora Jeon não estava. Quando acabamos Kook insistiu para me levar em casa mas eu recusei, saí de sua casa e mal dei dois passos quando:
- O que está fazendo aqui? - Havia me esquecido que Jungkook e a praga eram vizinhos.
- Não é da sua conta, Taehyung.- Digo seguindo meu caminho mas sou puxada pelo braço.
- Não vou perguntar denovo, me responda.
- Me solta, eu não te devo satisfação de nada.
- Não testa minha paciência. - passa a outra mão pelo cabelo.
- Já falei que não é da sua conta, me larga. - Puxo meu braço.
- Você quer me deixar louco.
- Você já é louco.
- Louco por você. - Ele diz algo baixo que não consigo ouvir.
- O que disse?
- Nada! E sei que você saiu da casa do Jungkook, espero que vocês dois sejam muito felizes juntos. - Dá as costas.
- Nós vamos ser sim! - Grito para que ele ouça. Mais que menino perturbado.
- Quer saber, Não! Tomara que sejam muito infelizes. - Se vira.
- Ah Taehyung me poupe do seu showzinho. Parece até que está com ciúmes. - O provoco.
- Eu? Ciúmes? De você com aquele nerd? Hahaha, Jamais nunquinha.
- Por que não? Jungkook é lindo, inteligente, gentil, bondoso e educado, diferente de você.
- Jungkook é isso, Jungkook é aquilo. Bla bla bla. Já entendi que Jungkook é um príncipe patético e o Taehyung um ogro horrível.- Afina a voz na tentativa de me imitar.
- Mas infelizmente no "final" da história foi o sapo que você beijou.- Sorri cafajeste.
- Sim foi o sapo e ele não virou um príncipe, muito pelo contrário. Coloca na sua cabeça, nós NÃO temos NADA, n-a-d-a. - Retorno o meu caminho pra casa me sentindo a Beyoncé depois de ter dado esse "I'm Diva" na cara dele. Mas logo passa ao ver que Taehyung continua a me seguir.
- O que pensa que está fazendo? - Paro de caminhar.
- Estou te levando em casa. As ruas estão perigosas, você não assiste os jornais?
- Não preciso que me leve em casa.- Voltou a caminhar mas parece que o que disse foi inútil pois ele continua a me seguir até em casa.
- Pronto carrapato, já estou em frente ao meu prédio, pode ir embora.
- Qual o número do seu apartamento? - Analisa o edifício.
- É o 121. Pra que quer saber?
- Nada, só por curiosidade. - Dá seu típico sorriso cafajeste, já o conhecia e aquela cara era de quem iria aprontar.
- Nem pense em fazer alguma coisa.
- Eu não falei nada. Mas talvez te faça uma visitinha noturna qualquer dia.
- Você está ficando maluco? Se meu pai te pega lá, ele te mata. - Esse garoto não podia ser louco ao ponto de fazer isso.
- Disse talvez. Faço o risco valer a pena. - pisca e ia saindo porém seguro em seu braço.
- Taehyung, quero agradecer por ter se preocupado e ter me acompanhado até aqui. Obrigado. - Sorri.
- Sempre vou estar aqui quando precisar. Eu sou seu diabinho da guarda. - Rimos.
- Sim, meu Santo diabinho. - Nos olhamos, sinto algo novo, uma espécie de conexão com Taehyung. Algo me puxava pra ele como um íman, uma atração inevitável. Consigo perceber seu olhar descer até meus lábios e inconscientemente os mordo. Seu rosto estava cada vez mais próximo do meu e nossas bocas já se preparavam para se unir. Estávamos quase lá, até que:
Continua….
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