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História Bad Boys Club - Extra - Sulay e Chanbaek


Escrita por: MiMoon

Notas do Autor


"UFO" significa "Unidentified Flying Object". E realmente não entendo, por isso vou chamá-lo de OVNI, "Objeto Voador Não Identificado". Essa palavra é melhor.
Um unfólogo olha para um objeto misterioso no céu em uma imagem e diz: "Este é, sem dúvida, um OVNI!".
Em outras palavras, significa que: "Não há engano, é um objeto voador não identificado!".
Hm??

Capítulo 21 - Extra - Sulay e Chanbaek


-Uouu... Um cruzeiro? - Baekhyun exclamou embasbacado. -Você está falando sério? - Kyungsoo acenou positivamente.

-Sim. A viagem foi ótima, os lugares muito lindos e a nossa cabine bastante aconchegante. - Jongin comentou.

-Aconchegante? - Kyungsoo indagou como se Jongin estivesse falando bobagens. - A cabine era enorme, com uma mobília linda, uma varanda com vista pro mar e um banheiro tão luxuoso que tinha até uma banheira nele. - Falou tudo de maneira tão encantada que Baekhyun jurou que viu os olhos do outro brilhar.

-Poxa, vendeu a alma pra fazer essa viagem? - Chanyeol indagou olhando em direção a Jongin.

-Não, meu amigo, isso se chama trabalho e economia. - Respondeu orgulhoso.

-Fotos, quero fotos! - Suho se pronunciou finalmente.

Kyungsoo que estava sentado entre Suho e Baekhyun, esticou a mão na direção de Jongin, que se encontrava discutindo com Chanyeol sobre os custos do cruzeiro sentados no outro sofá da sala, pedindo por seu celular para poder mostrar as fotos da viagem.

-Meu Deus, que lindo! - Suho exclamou ao ver uma foto onde Kyungsoo e Jongin posavam abraçados com o mar ao fundo.

-Eu sei, nós somos lindos. - Kyungsoo brincou rindo de si mesmo.

-Não sei sobre isso, mas a paisagem ao fundo é incrível. - Suho zombou passando para a próxima foto.

-Essa é a nossa cabine. - Kyungsoo exclamou apontando para a tela. -Vê essa cama, meu Deus, como eu dormi... - Suspirou com saudades daquela cama confortável. -Enquanto o navio não ancorava em nenhum lugar, a gente passava praticamente o tempo todo na cabine. - Falou com um sorriso e uma evidente animação, porém fechou a cara ao perceber os olhares maliciosos em sua direção.

-É verdade que há lojas dentro do cruzeiro? - Baekhyun questionou assim que passaram para a próxima foto, esta que se tratava do lustre do saguão principal do navio. Kyungsoo concordou.

-Muitas lojas, como um shopping. Mas eles fecham as lojas quando o navio âncora em algum lugar para as pessoas gastarem no próprio local. - Explicou vendo Suho mudar de foto.

-Tô vendo que valeu apena casar com o Jongin. - Baekhyun sussurrou inclinando-se na direção de Kyungsoo, tapando parcialmente a boca para que o moreno não ouvisse.

Kyungsoo riu do comentário.

-Suho, Lay ainda não voltou? - A mãe de Lay entrou na sala toda arrumada indo em direção a enorme janela somente para se certificar de que seu filho não retornara.

-Ainda não. - Suho respondeu vendo a mulher parecer preocupada.

- Espero que ele não demore muito. - Esfregou uma mão na outra olhando para os garotos sentados em seu sofá. -Querido, sua mãe gosta de morangos?

-Hm? Ah... Sim, ela gosta sim. - Respondeu após alguns instantes.

-Yeojin! Faça uma torta de morangos para a sobremesa! - Gritou de forma apressada se dirigindo para a cozinha.

-Não precisa se preocupar com isso... -Foi deixado falando sozinho pela mulher que parecia ocupada em organizar a casa para a chegada do senhor e senhora Kim.

A dona Zhang, uma mulher completamente elegante como era, jamais deixaria seus convidados em um ambiente inadequado, portanto fosse quem fosse, do presidente ao dono da padaria da esquina, não poupava esforços para manter a casa organizada e luxuosa, na sua mais esplêndida elegância para acomodar seus convidados. Sempre muito atenciosa, não poderia de forma alguma deixar com que os pais de seu futuro genro saíssem decepcionados de seu jantar. Portanto mobilizou todos os seus empregados para que tudo fosse perfeito, deixando Suho um tanto quanto preocupado por estar dando trabalho logo quando o senhor e a senhora Zhang mal retornaram de viajem.

-Suho, qual o motivo desse jantar? - Baekhyun questionou curioso, vendo que Suho parecia esperar pela chegada de Lay que havia ido buscar seus pais.

-Ah... Pois é... O Lay quis fazer esse jantar porque os pais dele chegaram de viajem ontem e decidiu unir a família e os amigos. Eu acho até bem fofo o fato dele querer fazer um jantar pela chegada dos seus pais, mas acho que é um pouco demais. Eles precisam descansar da viagem e qual o sentido de chamar os amigos pra um jantar do tipo? Não tenho ideia... - Falou como quem não faz ideia das atitudes do outro.

-Talvez seja a convivência. Você também faz coisas sem sentido. - Provocou e recebeu um soco de leve.

-Lay realmente não sabe inventar uma desculpa descente. - Jongin sussurrou para Chanyeol ao seu lado que concordou mudamente.

-Talvez ele só esteja inventando uma desculpa esfarrapada... - Kyungsoo sugeriu fazendo Chanyeol e Jongin paralisarem por alguns segundos. -Como desculpa para reunir os amigos.

Chanyeol soltou o ar de seus pulmões, relaxando no lugar enquanto Jongin pousava a mão sobre o peito.

Quando se tratava de fazer surpresas, Kyungsoo era sempre um perigo. O menor era muito esperto e rápido em perceber coisas estranhas ao seu redor, na maioria das vezes, descobrindo tudo antes da hora. Jongin que o diga. Quando estava tramando propor ao menor, foi um sufoco conseguir esconder tudo dos olhos atentos de seu pequeno. Mas para sua sorte tudo correu bem graças a ajuda de seus amigos e Kyungsoo foi realmente surpreendido ao ser pedido em casamento.

-Deve ser. - Suho concordou.

A porta de entrada abriu revelando Lay junto do senhor e senhora Kim que entravam conversando distraidamente sobe algum assunto que os faziam sorrir de orelha a orelha.

Uma das empregadas correu na direção dos dois convidados recolhendo seus casacos e bolsas para guarda-los em um separador na sala, deixando ambos um pouco desconcertados com tanta atenção. O senhor Zhang não demorou a aparecer e cumprimenta-los educadamente logo notando a chegada de sua esposa que esbanjava sorrisos gentis enquanto pedia para que os recém-chegados o seguissem até ao salão de jantar para conversarem, deixando os mais jovens sozinhos na sala.

Lay seguiu até o sofá onde Suho se encontrava, deixando um selar nos lábios do menor antes de cumprimentar os outros.

-Demorou. - Suho falou após sentir o braço do outro lhe rodear a cintura.

-Seu pai insistiu em me dar uma caixa de bombons e demorou um pouco para que ele achasse os bombons no meio de todos os doces do estoque. - Lay comentou fazendo Baekhyun rir.

-Os pais do Suho são realmente uns amores, eles também sempre me dão doces quando vou visitar Suho.

-Realmente. - Lay concordou com um sorriso.

- Lay, adivinhe onde o Kyungsoo foi passar a lua de mel! - Suho falou com um sorriso arteiro em seu rosto. Porém não deixou com que o outro tivesse tempo para pensar antes de responder sua própria pergunta. -No Caribe!

-Caribe? - Indagou espantado. -Não é atoa que sumiram do mapa por todo esse tempo.

- Sumimos do mundo. - Jongin falou sorrindo e encarando seu marido. -Realizei o desejo do Soo, de se isolar por um tempo e ficamos somente nós dois juntos aproveitando o nosso tempo sem mais ninguém por perto.

-Em um cruzeiro. - Suho completou fazendo Lay parecer chocado.

-Vejo que vocês aproveitaram muito bem mesmo, essa viajem. - Lay falou feliz por Jongin e Kyungsoo.

-Muito bem, realmente... Espero. - Chanyeol falou com um tom malicioso, fazendo Kyungsoo o encarar com um semblante fechado e Jongin sorrir para o amigo.

-Todos os dias, várias vezes ao dia. - Revelou, fazendo Chanyeol sorrir de canto, feliz por seu amigo. Suho não conseguiu segurar o risinho enquanto Lay e Baekhyun lutavam para conter o sorriso.

-Eu acho que ouvi sua mãe nos chamar na cozinha. - Kyungsoo falou tentando fugir daquele assunto vergonhoso, agarrando o pulso de Baekhyun ao seu lado para forçá-lo a levantar consigo, fazendo um aceno com a cabeça para Jongin levantar-se também e terminar aquela conversa.

 

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Estavam todos sentados ao redor da enorme mesa de jantar que finalmente fez sentido em ser tão comprida. Lay sentiu-se feliz em ter a mesa tão cheia em anos. Na ponta da mesa Suho se encontrava acomodado enquanto Lay se encontrava na cadeira ao lado, ao seu lado sua mãe e dona Kim se encontravam conversando sobre a decoração da casa. Sentado ao lado da esposa, senhor Kim e senhor Zhang comentavam sobre seus negócios enquanto tomavam uma taça de vinho que Yeojin havia lhes servido. Do outro lado da mesa, Chanyeol sentava-se de frente para Lay, volta e meia lhe lançando olhares sugestivos, indagando mudamente quando o outro iria finalmente fazer o pedido. Baekhyun parecia alheio a tudo a sua volta enquanto continuava a comer e comer, trocando algumas palavras com as empregadas, elogiando ou pedindo a receita da comida. Ao seu lado, Kyungsoo e Jongin. O primeiro apreciava a comida em silêncio, vezes ou outra concordando em acenos com a conversa das duas mulheres a sua frente, sorrindo educadamente enquanto tentava disfarçar a safadeza de seu marido que volta e meia passava a mão em sua coxa por baixo da mesa ou deixava selares em seu pescoço descaradamente, achando graça da forma como o menor tentava para-lo dando tapas em sua mão atrevida por baixo da mesa, tentando manter a pose civilizada.

Foi quando os pratos foram recolhidos pelas empregadas e a sobremesa servida, que Lay levantou-se da mesa sem chamar atenção de Suho, que no momento estava ocupado ajudando a servir um pedaço da torta para Baekhyun com a ajuda de Kyungsoo que com a palma das mãos estendidas para cima, tentava evitar que algum acidente acontecesse caso Suho desequilibrasse aquele pedaço de torta, enquanto Baekhyun esperava impaciente segurando seu prato em frente ao rosto. Os pais de ambos os garotos viram quando Lay se colocou de pé, e da maneira mais discreta possível, se prepararam para assistir a cena a seguir. Chanyeol e Jongin ficaram ansiosos, de repente.

Suho somente reparou em Lay em pé ao seu lado quando finalmente serviu o pedaço de torta para Baekhyun que pareceu ficar satisfeito, mas encarou Lay com um ponto de interrogação acima da cabeça, sem entender o que o outro estava fazendo de pé ao lado de Suho. Kyungsoo por outro lado já tinha os olhos um tanto arregalados por já ter compreendido o que Lay planejava fazer.

-O que está fazendo? - Suho indagou confuso. -Quer que eu corte um pedaço da torta pra você também?

No entanto, sem nada responder, Lay se colocou de joelhos ao lado do menor que ainda o olhava interrogativo. As duas mulheres a mesa, pareciam derretidas diante de tal cena enquanto os outros apenas a assistiam com sorrisos. Kyungsoo continuava olhando de Lay para Suho piscando diversas vezes, já Baekhyun ao seu lado, finalmente entendendo o que se passava, escancarou a boca, tendo que levar suas mãos para tapa-la.

-Suho, meu amor, sei que você não estava esperando por isso agora, no entanto não pude pensar num momento melhor para fazê-lo... Mesmo assim, espero que aceite este meu pedido feito com os meus mais sinceros sentimentos. - Suho arqueou as sobrancelhas vendo Yeojin aproximar-se e entregar a Lay uma caixinha de veludo, muito bem conhecida por todos. Viu a caixinha ser aberta e uma aliança de noivado brilhar ali. -Aceita casar comigo?

Todos esperavam pela resposta de forma ansiosa, porém Suho não pôde conter uma risada que fez todos ficarem surpresos.

Deu uma risadinha leve, porém seguida de uma um pouco mais alta. Tapou a boca tentando controlar-se murmurando um “idiota” divertido.

-Tá, tá bom, Lay, tá. Agora senta aí e vamos comer a sobremesa. - Foi à vez de Lay o olhar interrogativo. -Para de brincar com a minha cara. Você tá assustando todo mundo. - Falou ainda com um sorriso divertido. -Relaxa, gente, não levem a sério. Ele vive brincando com a minha cara, eu já tô até acostumado. - Voltou-se para seus dois amigos que permaneciam da mesma maneira perplexa que antes.

-Suho... Isso não tá parecendo uma brincadeira. -Kyungsoo falou por fim, fazendo Suho voltar a olhar para seu namorado, que sorriu achando graça da confusão estampada na face alheia.

-Não é brincadeira, amor, dessa vez é sério.

-D-De... De verdade? - Viu o maior acenar positivamente e após alguns segundos processando a informação em sua mente, sorriu como um bobo dando um tapa forte no ombro do outro. -Idiota.

Saiu de sua cadeira e ajoelhou de frente para Lay, rodeando seus braços ao redor do pescoço do mesmo o puxando para um abraço, ignorando completamente a caixinha de alianças que ele segurava. Suho ouviu sua mãe murmurar um "Que lindos" e rolou os olhos assim como todas às vezes em que ela falava esse tipo de coisa melosa.

-Isso foi tão clichê, mas eu aceito mesmo assim. - Riu no abraço.

-Não quer ver a aliança? - Lay indagou, o abraçando de volta.

-Não ligo pra aliança... Você é mais importante. - Ouviu o maior rir baixinho.

-O que foi isso agora? Como alguém acha que um pedido de casamento é uma pegadinha? - Chanyeol indagou ainda pasmo com a cena de momentos atrás. Suho gargalhou se afastando do abraço de Lay.

-É que o Lay tem mania de brincar comigo me pedindo em casamento o tempo todo. - Respondeu vendo Kyungsoo balançar a cabeça para os lados.

-Caralho, Lay, quem é que faz esse tipo de brincadeira? - Chanyeol indagou revoltado, fazendo com que o senhor e a senhora Kim sorrissem com aquilo.

Suho voltou a olhar para a caixinha de veludo nas mãos do maior e estendeu sua mão diante do outro. Lay sorriu e colocou a aliança no dedo do menor.

-É bonito te ver com uma aliança no dedo... - Revelou admirando a mão de Suho sobre a sua. Voltou a encarar os olhos do menor, pronto para fazer seu curto discurso que havia levado certo tempo para decorar devido a sua memória não tão boa assim. -Uma aliança no dedo indica a ideia de pertencimento. Pertencer tem haver com compromisso. Pertencer ao outro não se refere a uma relação de propriedade, mas de exclusividade. Pertencer tem haver com companheirismo, não significa uma relação de obediência, mas de mutualidade. Pertencer não é algo obrigatório, que se faz como um peso. Portar uma aliança no dedo não é um fardo, mas um prazer. - Ergueu sua mão, mostrando a Suho que também usava uma aliança em seu dedo. - Casamento não é prisão, mas liberdade. Não importa as vozes que ouvimos, importa é a voz do amado dizendo: "Eu te pertenço." - Segurou ambas as mãos de Suho a sua frente, o encarando ternamente. - A partir de hoje você deve repetir essa frase, pois a partir de hoje eu irei repetir essa certeza.

Suho abriu um sorriso que por maior que fosse, jamais seria capaz de demonstrar o tamanho da felicidade que o atingiu com as palavras engomadinhas de Lay. Era tão a cara dele, essa forma de falar, e não podia negar que passou a amar isso. Levou suas mãos para o pescoço de Lay, agarrando os fios de cabelo de sua nuca e o puxando para um beijo intenso, porém lento para que pudesse se aproveitar da sensação dos lábios unidos. Sentiu sua cintura ser segurada com firmeza e suspirou satisfeito.

E mais uma vez os olhos de Baekhyun se encheram de água o fazendo ser obrigado a fungar baixinho e enxugar os olhos, emocionado pelas palavras de Lay.

-Está chorando de novo? - Chanyeol o olhou com um sorriso pequeno enquanto fazia carinhos singelos nas costas do menor.

-Tô nada. - Falou ficando emburrado pela acusação. -I-Isso é porque meu bife estava acebolado demais.

-Seu bife estava muito acebolado? - A senhora Zhang indagou muitíssimo preocupada.

-Não se preocupe, eu adoro bife muito acebolado. - Tentou concertar.

-Baekhyun, você nem está mais comendo bife. A não ser que tenha cebola na sua torta também. - Kyungsoo falou de forma impassível. Baekhyun o fuzilou com o olhar.

Não continuaram a discussão, pois Suho e Lay ainda beijavam-se como se não houvesse mais ninguém ali além deles. Os demais presentes, encararam aquela cena por algum tempo, até que os beijos passaram de carinhosos para mordidinhas desejosas e beijos estalados. Senhor Zhang foi o primeiro a ter o bom senso de pigarrear e sugerir que deixassem o salão de jantar para irem até a sala. Kyungsoo se colocou de pé logo depois, sendo seguido pelos outros que concordaram em mudarem para a sala. As duas mulheres tendo de ser puxadas a força, pois estavam amando assistir seus filhos naquele momento tão fofo e romântico.

 

 

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Kyungsoo se encontrava no grande corredor do hall de entrada, voltando da cozinha onde havia ido buscar um copo de água, após passar tanto tempo conversando com os mais velhos sobre assuntos de politica. Tal tema não era o seu forte, mas para ser educado, não recusou debater sobre o assunto, já que Baekhyun e Chanyeol somente balançavam a cabeça concordando com tudo que era dito, sem nenhum interesse real na conversa que se desenvolvia na sala, enquanto Jongin parecia mais interessado em brincar com os dedos da mão de Kyung do que prestar atenção no assunto.

Kyungsoo estava um pouco perdido devido ao tamanho exagerado daquela mansão e por essa razão estava demorando mais que o esperado para retornar para a sala. Imaginava como aquela conversa estaria se saindo sem a sua presença. Jongin provavelmente estaria completamente perdido em meio aquilo tudo e mesmo tentando conter o riso ao imaginar a cara do marido, resolveu apressar-se para salvá-lo daquela situação constrangedora.

Não pôde, porém, conter um sobressalto ao sentir braços lhe rodeando por trás, por pouco não soltando um grito pelo susto, no entanto, sabia bem quem era que o abraçava.

-Jongin! -Repreendeu pelo susto sofrido. - O que faz aqui? Achei que estivesse na sala.

-Pensei que você talvez pudesse se perder, essa casa é enorme, então vim te procurar. - Falou com um sorriso. - E também, aquele assunto estava me matando.

-Você largou o Baek e o Chanyeol lá, sozinhos com eles? - Indagou virando de frente para o maior que permaneceu com os braços em sua cintura.

-Não se preocupe, eles sabem se virar sozinhos. - Justificou-se e roubou um curto beijo do menor.

-Então vamos voltar logo, os dois devem estar parecendo dois bobble-head lá na sala. - Kyungsoo espalmou as mãos no peito do maior para afastar-se, mas Jongin o prendeu perto de si.

-Hey, espera, vamos aproveitar um pouquinho antes de voltar. - Sussurrou rente a orelha do menor o puxando para mais perto. Kyungsoo arrepiou-se pela aproximação.

-Jongin! - O repreendeu, porém não tentou o afastar, sentindo o moreno começar a distribuir selares em seu pescoço. - É sério, nós não estamos em casa.

-Por favor, corujinha. - Pediu deixando um cheirinho no pescoço alheio, em seguida dando uma mordida leve na região. -Só quero aproveitar um pouquinho com você.

-Mas alguém pode nos ver. - Reclamou ao mesmo tempo em que cedia aos carinhos do maior.

-Só um pouquinho. - Passeou com suas mãos pelas laterais do corpo de Kyungsoo, apertando toda e qualquer carne que lhe desse vontade. As nádegas do menor não escapando das mãos sedentas de Jongin.

As mãos espalmadas sobre o peitoral alheio, subiram em direção aos ombros largos do moreno, a canhota logo embrenhando-se nos fios escuros o puxando para um beijo. Jongin correspondeu de bom grado, não esperando um consentimento para aprofundar o ósculo. Kyungsoo suspirou surpreso ao ter sua cintura puxada novamente enquanto sentia o beijo ficando cada vez mais intenso entre mordidas e selares molhados. Jongin afastou-se puxando o lábio inferior de Kyungsoo com os dentes o soltando em seguida, findando o beijo com um último selar.

Kyungsoo foi prensado contra a parede do corredor tendo Jongin a lhe rodear a cintura com o braço direito, o puxando de encontro ao corpo moreno, enquanto a canhota pousada na lateral de seu rosto o fez inclinar a cabeça para o lado, dando mais espaço para Jongin selar seu pescoço. Assustou-se quando num movimento, Jongin esbarrou levemente o braço em um vaso que se encontrava enfeitando a mesinha de canto encostada à parede do corredor, logo ao lado de ambos, fazendo com que o mesmo desiquilibrasse por alguns instantes, porém logo voltando a estabilizar-se no lugar.

-Jongin, cuidado! - Pediu, temendo quebrarem alguma coisa.

-Relaxa. - Falou entre um selar e outro, sem dar a mínima para o quase acidente. Chupou levemente a tez onde já havia algumas marcas, ouvindo um ofego do menor. -Não vejo a hora de chegar em casa e poder finalmente fazer o que eu realmente quero. - Kyungsoo corou instantaneamente com aquelas palavras.

-Mas... - Fechou os olhos pela mordida que recebeu. -Nós... Nós já fizemos isso hoje de manhã. - Suas bochechas ficando ainda mais ruborizadas ao falar aquilo em voz alta, como se revelasse um segredo que ninguém além dele e Jongin poderia saber.

-E vamos fazer de novo assim que chegarmos em casa. - Decretou de modo descarado com uma voz maliciosa. Subiu seus beijos, indo até o maxilar do menor, espalhando selos e algumas lambidas pela região, logo chegando até sua orelha e sugando o lóbulo suavemente, apenas para ver Kyungsoo arrepiar-se um pouquinho mais.

-Você só pensa nisso. - Falou inconformado, mas não é como se não estivesse ansioso para chegar logo em casa.

-Errado. Eu só penso em você. - Revelou voltando a colar seus lábios sobre os alheios.

 

 

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O jantar havia sido ótimo, tanto pela comida, quanto pelas risadas e conversas trocadas por todos. Porém já havia passado da hora de todos irem embora. Jongin e Kyungsoo que o digam, pareciam extremamente inquietos para irem pra casa. Jongin não parava um segundo sequer de encarar Kyungsoo fixamente desde que haviam retornado juntos da cozinha, e suas mãos não conseguiam ficar muito tempo distantes do corpo menor. Kyungsoo, enquanto isso, parecia um tanto nervoso enquanto tentava sorrir e responder a todas as perguntas direcionada a si, volta e meia, mordendo seu lábio inferior ao sentir as mãos atrevidas de Jongin tocarem discretamente alguma parte de seu corpo. Não demorou muito para que o casal desse uma desculpa esfarrapada, deixando a casa seguidamente de Chanyeol e Baekhyun que pareciam bastante cansados também.

Lay se prontificou a levar os pais de seu, agora, noivo para casa, porém ambos insistiram que já estava tarde demais para isso e que prefeririam pegar um taxi. A discussão sobre levar ou não levar o senhor e senhora Kim, durou uns bons minutos até que senhor Zhang pediu ao seu motorista particular que fizesse o favor de levar os Kim para a casa. Ainda relutantes, acabaram por ceder às insistências, porém, senhor Kim não pôde deixar de presentear o motorista com uma caixa de bombons de seu estoque particular. Por outro lado, senhor e senhora Zhang direcionaram-se para o quarto para dormirem, pois estava exaustos da viagem, enquanto Lay e Suho dirigiram-se para o quarto do maior.

Suho iria dormir na casa dos Zhang como de costume. Há tempos passou a dormir na casa do namorado, e ninguém se opunha e essa decisão. Nem seus pais, nem mesmo os seus sogros. Suho era praticamente mais um membro daquela casa, e vivia ali, dormia, fazia refeições e até tomava banho, porém não é como se houvesse deixado de ver sua mãe. Suho ainda trabalhava no restaurante da família, junto com sua matriarca, afinal, se recusara a largar o emprego, mesmo tendo se formado em administração apenas para a realização de seus pais. Gostava mesmo era de ficar no balcão do restaurante, atendendo clientes e fazendo comandas, enquanto era repreendido por gritos e puxões de orelha de sua mãe, como se ainda fosse um adolescente viciado em doramas. Não que tivesse parado de ver dorama, é claro.

-Finalmente! – Suho empurrou Lay contra a porta recém-fechada, logo que entraram no quarto. –Achei que não íamos conseguir ficar sozinhos hoje. – Falou rindo e puxando Lay pelo colarinho para um beijo.

-O que é isso? – Riu e rodeou seus braços pela cintura do outro, o conduzindo gentilmente até a cama.

-Eu quero ficar com você, ué?! – Falou óbvio ao ser deitado na cama junto de Lay, que sorriu e depositou um selar nos lábios alheios.

-Você gostou de hoje? – Questionou ao afastar-se.

-Mas é claro que eu gostei, você é louco? – Um sorriso surgiu e puxou os cabelos do maior parar que aproximassem suas bocas novamente em um beijo mais demorado, sendo retribuído com sucesso, porém o contato não durou muito, logo Lay findou o beijo para voltar a falar, fazendo Suho rolar os olhos com impaciência pela interrupção.

-Eu estava tão nervoso... Você não tem ideia. – Soltou um riso envergonhado.

-Lay! – Chamou um tanto curioso, vendo os olhos escuros lhe encararem de volta. – Por que raios você estava nervoso com isso? – Indagou divertido, achando Lay um fofo por sempre se preocupar mais que o necessário. –O que você tinha a perder?

-Sei lá, né? – Indagou brincalhão desviando o olhar para um canto qualquer. – A auto estima, confiança, bom humor, vontade de existir...

-Idiota! – Riu. –Você sabia que eu aceitaria.

-É, eu sabia. – Concordou com um menear de cabeça.

-Tá bom, então agora, cala a boca e me beija. – Sequer deu tempo para respostas, sua mão, já embrenhada nos fios do maior, puxou-o sem delicadeza para voltarem a unir as bocas.

Lay levou alguns segundos para situar-se e sorrir entre o beijo, segurando a cintura abaixo de si com firmeza enquanto ficava por cima do corpo miúdo. Suho nunca foi uma pessoa de muitos escrúpulos, e não seria agora, junto de seu noivo, que passaria a ter. Prendeu suas pernas em torno do maior o trazendo para mais contato, enquanto iniciava certa fricção pelos membros ainda adormecidos. Não podia, e não iria negar que amava ver a forma que enlouquecia o maior, vendo-o passar de, o ser mais fofo e gentil do universo, para um Lay descontrolado e bruto, mantendo sua fala afável, mesmo que com boas doses de teor sexual.  Afinal, certas coisas não mudam, e Suho agradecia por isso.

Soltou um murmúrio deleitoso ao que foi correspondido com um friccionar de quadris mais forte, sentindo-se despertar aos poucos, conforme o ritmo do esfrega-esfrega  aumentava gradativamente. Umedeceu os lábios, prendendo o inferior com os dentes, quando pôde vislumbrar Lay afastar-se rapidamente para retirar a camisa que usava, abandonando-a num canto da cama. Sem conseguir conter-se em seu próprio lugar, colocou-se sentado, esticando os braços para poder desabotoar a calça do maior, a abaixando junto da boxer, sem qualquer cerimonia. Suho, era com certeza, muito impaciente. Lay adorava.

Lay já estava na expectativa quando Suho parou de repente, como se se lembrasse de algo importante.

-Lay, onde está a caixa de bombons que meu pai te deu? – Indagou de repente, procurando em volta.

-Suho, não acredito que você ficou com vontade de comer chocolate bem agora. – Exclamou indignado, fazendo Suho rir de si e esticar-se até o criado mudo para alcançar a caixinha que buscava.

-Fiquei sim, pode acreditar. – Disse divertido, trazendo a caixinha para junto de seu corpo, sentando-se de frente para Lay, que encontrava-se de joelhos sobre a cama. Levou sua canhota para o membro rijo a sua frente, começando a acaricia-lo de leve. –Então deixa eu matar essa minha fome. – Disse entre sorrisos, vendo quando Lay sorriu ladino após entender o que se passava na mente do outro.

Suho abriu a caixinha de bombons com certa pressa, trazendo um deles para sua boca. Olhou fixamente para Lay enquanto mordia um pedacinho do chocolate, sendo encarado de volta com um desejo insano, porém controlado. Deixou com que o recheio de chocolate escorresse de dentro do bombom, direto para o pênis alheio, colocando o resto do bombom, agora vazio, na boca de Lay. Sua própria boca, porém, foi ocupada pelo membro lambuzado de chocolate do maior, olhando diretamente nos olhos do outro, enquanto iniciava os movimentos com sua cabeça, indo e vindo pelo pênis com gosto doce. Fechou os olhos para melhor aproveitar-se do sabor e dos grunhidos soltos por Lay, logo sentindo seus cabelos sendo segurados com força e seu rosto ser empurrado em um movimento brusco, de encontro ao falo alheio, engasgando-se no processo.  Rendeu-se ao maior, deixando com que ele comandasse o ritmo, puxando seus cabelos com força e sem qualquer cuidado. Lay era sempre assim, um amor de namorado no dia a dia, porém um tanto agressivo na cama. Suho não se importava, gostava assim, de qualquer modo.

Suho já estava completamente vermelho quando finalmente foi afastado do membro de Lay, podendo resgatar o ar perdido de seus pulmões. Lay por outro lado, o olhou arfante, tomado por uma onda de luxuria, quase a ponto de avançar de vez sobre o menor, porém logo notando que este ainda se encontrava com roupas.

-Você não acha que está muito vestido? – Indagou contrariado.

-Tem toda a razão. – Suho concordou, já retomando o compasso correto de seu coração. Ou quase isso.

Retirou, com certa pressa e com ajuda do maior, sua blusa, a arremessando para longe da cama, logo fazendo o mesmo com sua calça e sua boxer. Lay não pôde deixar de morder seu inferior, ao ver Suho iniciar uma masturbação leve em seu próprio membro. Sem que o menor entendesse, Lay recolheu sua blusa que antes havia sido abandonada pela cama e estendeu para Suho.

-Veste. – Pediu. – Gosto de te ver usando minhas roupas e quero te foder com você usando somente essa blusa. – Suho sorriu para o maior, e atendendo ao pedido feito de forma tão romântica, vestiu-se com a blusa de botão.

-Vem cá, minha flor! - Disse-lhe com seu típico modo galante, porém, desta vez, completamente sensual aos ouvidos do outro. Puxando-o contra si, deixou-se cair sobre a cama junto a Suho. - Sabe? Eu te quero cada vez mais!... Estou louco por ti! –Revelou, com os lábios tão próximos que roçavam um no outro, enquanto o hálito se misturava entre lufadas de ar quente.

Devorou-o de beijos violentos, repetidos, quentes, que sufocavam o menor, enchendo-o de arrepios e de um instintivo tremor, cuja origem, na sua complexidade, não podia saber qual era.

Nesse ínterim, Suho encontrou-se extremamente submisso, palavras perdidas na garganta enquanto gemidos escapavam. Lay começou a afagar-lhe a cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente, em meio aos beijos ainda trocados, começou a marcar-lhe o corpinho com suas mãos por baixo da camisa.

-Não enrola, Lay! Você sabe que não tenho paciência. – Choramingou ao sentir os lábios alheios marcando seu pescoço.

-Mas faz tanto calor... É tão gostoso te provocar assim... – Apertou ainda mais a cintura entre seus dedos, para marca-los ali.

-Vai logo, Lay, você não vai querer me provocar. – Advertiu, mesmo que suas ameaças não surtissem efeito algum sobre o outro, afinal, como levar a sério um Suho aparentemente tão frágil em seus braços.

-Eu ainda tenho que preparar você, então não adianta ter pressa. – Disse com calma, um tom divertido em sua voz, deixando selares e mordidas sobre as clavículas de Suho.

- Estou bem assim. Não quero! – Recusou fortemente. Sequer podia pensar em esperar mais.

Mesmo com as súplicas do menor, Lay começou a beijar-lhe o corpo, esfregar com os lábios os botões rosados de Suho, graças à blusa social que se encontrava com alguns botões abertos. Suho continuava a pedi-lo, ainda assim, Lay abraçou-o e começou a esfregar-lhe o corpo nu. Iniciando uma fricção agora com mais contato, sem nenhuma roupa para atrapalhar o encontro dos membros.

Suho não pôde aguentar por muito tempo, pois precisava de Lay, e não tinha um pingo de paciência para provocações ou preparações que julgava desnecessárias. Tratou de inverter as posições, tomando o controle da situação. Queria Lay, e o teria agora. Sentado sobre o corpo do maior, rebolou algumas vezes sobre o membro latejante antes de segura-lo com segurança e dirigi-lo para sua entrada, sem qualquer hesitação ou receio, sentando-se de uma só vez, fazendo um gemido deleitoso escapar de Lay, enquanto seus olhos se fechavam com força, tanto pela dor quanto pelo prazer, pois sentia ambos na mesma intensidade. Aquilo era loucura, e Suho amava.

Passou a fazer movimentos circulares com o quadril enquanto mordia o inferior, gostava daquela sensação e não parava um segundo sequer de gemer junto com seus movimentos. Completamente cheio de tesão, Lay não aguentou somente sentir e resolveu agir, agarrando com força a cintura do menor, e começando a arremeter-se em direção ao seu paraíso particular. Podia jurar ver fogos de artifícios explodindo coloridos quando fechava os olhos e arremetia-se ainda mais fundo. Suho não estava muito diferente, pois subia e descia sobre o membro de Lay, apoiando suas mãos sobre o peito do mesmo e gemendo tão alto que Lay agradecia pela casa ser enorme o os quartos completamente afastados.

Ao sentir-se próximo do ápice, Lay inverteu novamente as posições, voltando a ficar por cima de Suho que já encontrava-se mole e com diversos espasmos pelo corpo. Apoiando as pernas do menor em seus ombros, Lay deixou-se levar pelo seu lado mais primitivo ao enterrar-se com agressividade e velocidade em seu noivo, o ouvindo praticamente rosnar com as mandíbulas serradas e rolar os olhos ao finalmente desfazer-se entre os corpos, tremendo dos pés a cabeça enquanto continuava a ser estocado por Lay que agora buscava por seu próprio prazer. Não demorou muito para sentir o maior preencher seu interior com seu liquido quente e viscoso. E não tinha sensação melhor para Suho, do que sentir o gozo de Lay escorrer por entre suas pernas ao que ele se retirava de dentro de si.

Lay sorriu cansado, jogando-se por cima do corpo do menor, ignorando por completo o fato de ambos encontrarem-se suados. Eles não ligavam.

Suho após levar alguns minutos para recuperar-se das sensações do orgasmo, levou seus dedos para afagar os fios do maior, deitado em seu peito. Sorriu como um idiota.

-Tive uma ideia. – Suho comentou baixinho devido a sua voz fraca após tanto alvoroço.

-E o que é? – Lay indagou sonolento pelos carinhos depositados em seus cabelos.

-A gente podia gravar da próxima vez, né? – Seu tom animado não mentia.

 

 

*•♫•*¨`*•.¸♥✰♥¸.•*¨`*•♫•*

 

 

Há exatas duas horas, Chanyeol e Baekhyun haviam chegado ao apartamento onde moravam juntos há um ano. Apartamento esse, que o maior compara quando decidiu que já era hora de tornar-se independente e tirar Baekhyun da casa da mãe e do padrasto para afastá-lo dos problemas familiares que o faziam ficar deprimido com certa frequência. Passaram a morar juntos como um casal, embora nada tenha sido oficializado ou pedido, mesmo que Baekhyun continuasse dando indiretas bem diretas a Chanyeol sobre esse assunto. Dona Park também jogava algumas indiretas para seu filho, torcendo para que ele percebesse o quanto Baekhyun queria aquilo, já que não via a hora de vê-los casados, porém Chanyeol parecia estar muito bem acomodado àquela relação, e não via necessidade de um casamento, não porque não o quisesse, mas por que já achava-se casado com o menor, mesmo não oficialmente.

Só se esquecera de um detalhe, Baekhyun não parecia pensar da mesma forma e a cada dia que passava, ficava cada vez mais frustrado por Chanyeol nunca tocar no assunto, tornando-se insistente e emburrado, e tudo só piorou depois que Kyungsoo e Jongin se casaram.

E agora a situação não estava diferente, Baekhyun se encontrava de banho tomado, deitado na cama de casal que dividiam, coberto até o pescoço, ouvindo Chanyeol comentar sobre o jantar enquanto vestia a camisa do pijama. Dava respostas monossilábicas ao maior, sustentando um bico em seu rosto.

-Ainda não acredito que Jongin nos deixou sozinhos na sala, sinceramente eu só conseguia concordar com tudo o que eles falavam. - Fechou a porta do guarda roupa indo em direção a cama.

-É... - Concordou deitado de costas para o lado da cama onde Chanyeol se deitou.

-Ah, você deve ter ficado surpreso hoje, aposto que não esperava por aquilo. - Riu enquanto se cobria até a cintura.

-Não mesmo. - Respondeu aumentando seu bico.

-Eu também não esperava. Quando o Lay me contou que pretendia pedir o Suho em casamento eu meio que fiquei surpreso. Pensei, caramba, é engraçado como todos estão se arrumando. Primeiro o Jongin, agora o Lay... Se me contassem isso na época da escola eu com certeza riria muito. - Disse divertido, apoiando-se de lado em um braço, para ficar de frente ao corpo do menor que permanecia de costas.

-Pois é...

-O que foi? Está se sentindo mal? - Indagou ao perceber o desanimo na voz alheia.

-Não.

-O que você tem? - Tentou olhar por cima do ombro do menor, porém o mesmo escondeu seu rosto com a coberta, ficando apenas com os olhos de fora.

-Nada.

-É sono?

-Não é nada, Chanyeol, já disse. - Resmungou meio irritado pela lerdeza do outro.

Ficaram em silêncio. Chanyeol tentava analisar as feições do menor e buscava em sua mente se havia dito algo errado. Baekhyun sentia o olhar do maior sobre si, ficando cada vez mais emburrado. Será que Chanyeol não queria casar consigo? Poxa, ele sequer conseguia fazer a ligação correta das coisas para entender de onde vinha à raiva do baixinho. Isso só podia querer dizer que "casamento" sequer era uma ideia, mesmo que remota, que passava por sua cabeça em raras ocasiões, estava mais para uma ideia inexistente. Bufou irritado.

-Você ficou chateado porque eu mantive isso em segredo? Eu só não te contei nada antes porque o Lay pediu... - Explicou-se na esperança de fazer Baekhyun voltar ao normal, no entanto, o viu terminar de cobrir-se até o topo de sua cabeça.

-Isso não tem nada a ver, já disse que tô bem, me deixa. - Chanyeol suspirou bagunçando seus cabelos. Baekhyun continuava sendo difícil de lidar depois de tantos anos. Qual o problema em dizer de uma vez o que estava lhe incomodando? Tudo seria tão mais rápido e fácil para se resolver.

-Nitidamente você não está bem e a culpa é minha... - Falou tirando o cobertor do rosto do menor e o abraçando pela cintura enquanto o virava de frente para si. - O que foi que eu fiz dessa vez?

-Você sequer consegue perceber sozinho... - Resmungou sendo apertando contra o peito alheio pelos braços ao seu redor.

-Okay. - Suspirou pacientemente. Queria fazer Baekhyun voltar a sorrir e agir de forma arteira como sempre, por essa razão tentou o máximo entender o que havia feito para que ele estivesse com raiva. Baekhyun continuava sendo abraçado, tendo sua bochecha contra o peito do maior enquanto sentia carinhos singelos em suas costas.

Baekhyun parecia estar tão feliz durante o jantar, havia parabenizado Suho e até mesmo chorado com as palavras de Lay. Sempre tão sentimental. Pensou. Será que havia dito ou feito algo que não deveria? Ou seria o oposto? O que não havia dito ou feito? Suspirou. O menor ficara emburrado logo após chegarem em casa, então fora algo feito durante jantar?

Passou longos minutos matutando sobre o que havia feito de errado enquanto ainda aninhava o corpo pequeno, o protegendo do frio, mesmo que já estivessem cobertos por grossos edredons.

O que estaria deixando seu Baekhyun entristecido?

O jantar... O que havia acontecido durante o jantar?

De repente, um click.

-Ah, Baek... - Exclamou recebendo um seco "Hmn?" em resposta. -É isso?

-Isso o que? - Murmurou.

-É sobre o casamento, não é? - Baekhyun não respondeu, continuando a não encarar o maior. -Baek... - Chamou de forma fofa tentando amolecer o coração do outro. -Olha pra mim! - Pediu, nunca cessando seus carinhos nas costas alheia. O menor lhe obedeceu, ainda que emburrado. - Não fica tristinho só por isso. - Falou fingindo um biquinho igual ao menor que fechou a cara ainda mais, sem achar graça do bom humor do namorado.

-Só por isso? - Indagou incrédulo - Pode parecer bobo pra você que não quer assumir compromisso nenhum, mas pra mim, não é só isso! - Tentou se afastar, porém o maior não permitiu.

-Calma Baek...

-Calma o caralho, eu já tô cansado... Tô cansado de ter que ficar pedindo pra você tomar alguma iniciativa. Eu sei que eu podia muito bem ser o primeiro, mas porra, fui eu quem tive que praticamente pedir pra gente namorar e parece que você continuar o mesmo idiota de sempre. E o pior de tudo é que você sabe, você sabe que eu quero isso. Não é nenhuma novidade pra você e não tem nem a desculpa de que você é lerdo o bastante pra não perceber, porque, cara, eu tô praticamente esfregando uma placa de lede, colorido e piscante na tua cara, escrita "Casa comigo pelo amor de Deus". Mas no final, o que você faz? Você ignora! - Deu tapa doído no peito do outro e o empurrou para virar de costas assim como estava antes.

Chanyeol viu o menor se afastar e cobrir-se por inteiro assim como momentos atrás, suspirou frustrado por ter deixado o menor irritado. Aproximou-se vagarosamente do corpo pequeno sem coragem suficiente para encostar no mesmo, com medo de levar uma surra. Seus longos anos de experiência ao lado de Baekhyun sempre lhe ensinaram que não era uma boa opção mexer com um Byun raivoso.

-Baek... -Sussurrou baixinho. -Desculpa.

-Eu não te entendo, Chanyeol. -Murmurou baixinho fungando em seguida. Pronto, agora Baekhyun começaria a chorar. Chanyeol fechou os olhos fazendo uma careta. Havia feito merda. - Será que você se arrependeu de mim? Você se tocou que cometeu um erro quando me pediu em namoro? Ou você só me pediu porque ficou com dó mim...? - Fungou e afundou o rosto contra o travesseiro. -Agora eu vou ser rejeitado por você também.

-Não, não, Baek, para de chorar. - Pediu com calma, tirando o cobertor que cobria o rosto do menor.

-Me deixa em paz... - Resmungou tentando se esquivar dos braços possessivos do outro.

-Bebê, por favor, não chora. - Virou Baekhyun com dificuldade sobre a cama, o deitando com as costas no colchão e virando o rosto choroso em sua direção.

-Bebê o caralho, eu sou só um peso pra você... - Chanyeol suspirou cansado.

-Baekhyun, para, tá bom? Você sabe que não é verdade. - Encarou seriamente os olhos molhados a sua frente.

-Então o que? Não entendo nada.

-Mesmo que pareça que eu não me importe, a realidade é outra. Eu só não falo nada sobre casamento, porque pra mim, a gente já é casado há muito mais tempo que o Jongin e o Kyungsoo. Desde que a gente veio morar aqui, eu já nos considero um casal.

-Qual o teu problema com pedidos oficiais? Com você eu nunca sei em que tipo de relacionamento estamos, porque eu nunca vou ouvir um pedido descente a menos que eu peça por ele. Será que pelo menos se um dia você quiser se divorciar, eu vou ficar sabendo?

 

-Me desculpa, bebê... Eu só... Achei que seria rápido demais um pedido de casamento agora.

-Rápido? Nós moramos juntos há um ano!

-Eu sei, mas estava considerando isso como um teste, antes de oficializar alguma coisa.

-Ah, cala a boca, tá legal. Se não quer casar comigo fala logo e para de tentar ficar consertando as coisas com desculpas. - Esbravejou fazendo Chanyeol rolar os olhos.

-Eu quero casar com você, tá legal? Então para de pôr palavras na minha boca.

-Que seja... Então me deixa dormir. -Pediu virando o rosto para o outro lado e fechando os olhos.

-Você vai dormir emburrado comigo? -Chanyeol indagou, mas não obteve resposta. -O que eu tenho que fazer pra você me perdoar e dormir abraçadinho comigo?

-Você sabe. - Ditou.

-Você quer que eu te faça um pedido de casamento aqui e agora? Com nós dois de pijamas prestes a dormir?

Baekhyun voltou a encara-lo com um bico fofo nos lábios.

-Não importa a ocasião, eu só quero que você peça.

Ficaram se encarando por algum tempo, Baekhyun esperando pelas palavras do maior enquanto Chanyeol analisava as feições alheias vendo como o menor continuava o mesmo depois de tantos anos. Sem tirar nem por. Seus olhos pareciam atentos a qualquer movimento dos lábios de Chanyeol.

-Baek... - Chamou baixinho e viu quando o outro lhe encarou em expectativa. - Eu sei que não vai adiantar te pedir para esperar mais um pouco, não é? - Sorriu ao que o outro negou. Conhecia muito bem o namorado que tinha. -Eu queria que esse pedido fosse especial pra você. Talvez você fique surpreso se eu disser que já fazia algum tempo que eu vinha pensando em como fazer, e por essa razão, sempre que você insinuava algo pra mim eu me fazia de idiota.

-Você é um idiota. - Baekhyun interrompeu com um tom brincalhão e um sorriso começando a brincar em seu rosto.

-Eu nunca pretendi e nem mesmo imaginei que te pediria em casamento nesse tipo de ocasião. - Riu um pouco, por ambos estarem de pijamas em baixo das cobertas. -Embora eu ache que você mereça muito mais do que isso, também não posso negar um desejo seu, e se é assim mesmo que você quer... - Ajeitou-se melhor sobre o corpo abaixo do seu enquanto Baekhyun mordeu o lábio inferior de maneira nervosa. Por alguma razão, Chanyeol sabia que o menor choraria. - Se você aceitar ser meu marido, se quiser ser somente meu... Exatamente essa coisinha toda minha que ninguém mais pode ser. Você tem que me fazer um juramento, de só ter um pensamento, ser só meu até morrer. E também, de não perder esse jeitinho de sempre falar e agir de forma mandona e irritada, e de repente, me encher de carinho, nem deixar de ser tão sentimental a ponto de chorar sem ninguém saber porquê. Quero que meus braços sejam o seu ninho, o seu abrigo, que te protegem de todas as coisas que te fazem chorar. - Com a mão na lateral do rosto do menor, levou o polegar para enxugar as lágrimas que já brilhavam em sua bochecha. - Não pense por nenhum segundo sequer que a razão de toda a minha demora e insegurança é a falta do amor que sinto por você, pois eu lhe daria meu coração de olhos fechados e sem medo. - Baekhyun rodeou os braços ao redor do pescoço de Chanyeol deixando um breve selar nos lábios do mesmo, porém afastando-se, ambos com um sorriso, para deixa-lo prosseguir. - Com esse pedido, não espero a garantia de uma vida perfeita, porque a final, nós nos conhecemos. Existe o dia-a-dia, existe a rotina, existe a pasta de dente na pia, existe o tênis jogado no meio do quarto... - Riram em uníssono. - Existe o meu jeito e existe o seu. Mas por mais que a gente seja diferente e um pouco difíceis de lidar, ainda quero você do meu lado, para acordar sorrindo todos os dias com você nos meus braços.

-Channie... - Balbuciou com os lábios rentes aos do maior, as lágrimas, mesmo que poucas, escorrendo de seus olhinhos brilhantes.

-E então, Byun Baekhyun? -Falou com um sorriso. - Quer casar comigo?

-Quero, eu quero muito. - Puxou o maior, afundando o rosto no pescoço do mesmo para esconder sua vergonha.

 

 

“A vida é infinitamente mais estranha que qualquer coisa que a mente humana possa inventar.” - Arthur Conan Doyle


Notas Finais


Bom meus docinhos, eu voltei com esse extra porque vi nos comentários do ultimo capitulo que tinha bastante gente querendo um extra Sulay e bem... Aka estamos! Gostaram? Eu achei bem fofinho kkkkkk

Bem eu não pretendo enrolar muito por aqui desta vez, mas eu gostaria de dizer algumas coisas.
Devo agradecer de coração a todos os comentários do ultimo capitulo, eu amei ler cada um! Mas devo dizer que da mesma forma que me deixaram muito feliz, também me deixaram um pouco preocupada. Saibam que eu me preocupo com vocês de verdade (É sério), e em alguns comentários aqui e ali, e quero dizer que foram bastantes, vocês me disseram que não sabiam o que fazer e que se encaixavam nos problemas que sitei, mas que mesmo assim continuavam perdidos e meu Deus... Eu me preocupo pakas... Pensei que precisava escrever algumas coisas, alguns concelhos de amiga, quem sabe?! Eu não tenho a vida mais perfeita do mundo, mas espero que todos nós um dia alcancemos a felicidade mais plena possível. De preferencia juntos, então vamos lutar por isso, certo?
Posso dividir meus pensamentos em alguns poucos tópicos?

O espelho quebrou
A alegria se foi, definitivamente, porque o espelho quebrou.
Os problemas sem solução, continuaram sem solução, trazendo uma dor que não passa, porque o espelho quebrou.
A injustiça triunfou. O espelho está quebrado. A doença tomou conta da mente e do corpo e impede que os estilhaços do espelho sejam vistos.
Os companheiros de jornada seguiram por outros caminhos, cansados das pontas quebradas do espelho.
Assim nos sentimos tantas vezes, talvez agora.
No entanto, o espelho pode estar apenas embaçado, não quebrado. Talvez o brilho volte com um pano umedecido. Talvez o brilho volte com uma confissão. Talvez o brilho volte com a aceitação da vida como ela é. Talvez o brilho volte com o restabelecimento dos convívios rompidos. Procure alguém sensível e sério (um amigo ou um familiar) que possa ouvir a sua tristeza.
Mesmo que o espelho esteja quebrado, há quem possa restaurá-lo, caco por caco, e coloca-lo a posição em que estava, com a mesma beleza de antes.

Como os navios
Nossa vida pode ser comparada a um navio.
Mesmo quem não entende de náutica pode observar os navios no estaleiro. Periodicamente, os navios precisam ser conduzidos aos estaleiros.
Nesses lugares, a superfície externa do casco é reparada.
Como os navios, permitimos que nossas vidas sejam corroídas por diversos fatores. Como os navios, perdemos a capacidade de ancorar, deixando-nos para todos os lados. Como os navios, deixamos que nosso sistema de manobra fique comprometido.
Nossa vida tem muito a ver com os navios, especialmente em nossa capacidade de nos deixarmos incrustar. Como os navios ao longo da nossa experiência, nossas vidas vão acumulando incrustantes. Nos navios, o resultado é uma redução na velocidade, em função do atrito com a água, e o aumento do peso a ser transportado, peso, neste caso, sem nenhuma função.
Nas vidas dos navios e nas nossas, os incrustantes são inevitáveis. Não há como um navio não ser incrustado. Por isso tem que ser conduzido ao estaleiro. Depois é liberado para voltar aos mares.
Não há como uma vida não receber incrustantes. Por isto, também devemos entrar no estaleiro.
A docagem faz parte do nosso processo de amadurecimento, não do envelhecimento. Quando somos docados somos recapacitados para viver. Quando não docados, apenas envelhecemos.

Perder para ganhar
Por que não buscamos ajuda? Relutamos em buscar ajuda, por que temos medo, sobretudo das mudanças que poderão sobrevir as nossas vidas. Assim, como está, está ruim, mas está seguro.
Recusamo-nos a pedir apoio, porque temos vergonha, vergonha de que outras pessoas, além de nós mesmos, conheçam as nossas fragilidades. É melhor preservar nossa imagem, mesmo que este retrato não nos agrade. Demoramos em mirar socorro, porque nos achamos suficientes. Nós cremos que vamos dar um jeito na situação, mesmo que estejamos há meses e anos circunvagando um interminável labirinto, sem fazer qualquer avanço, a não ser perder o folego no rodamoinho em que nos encontramos. Adiamos indefinidamente aceitar uma mão amiga porque, no fundo, desistimos, achando que não há mais solução para os nossos problemas, sejam eles poesia escrita por nós ou telenovela produzida por outros.
Outras razões há, mas não há nenhuma razão para não pedirmos ajuda. Se estamos frágeis só seremos fortes admitindo nossas fraquezas e tomando uma decisão de buscar os recursos que nos permitam romper o circulo em que nos aprisionamos.
Quem não pede ajuda acha que esta se protegendo, quando, na verdade, está se destruindo.

Da necessidade de voar
Ela voava junto às outras.
Era uma pomba.
Não dava para reparar que não tinha uma das pernas.
Faltava-lhe uma parte de seu corpo, mas ela voava, tão bem quanto as outras.
Dentro de instantes, não podia ser vista, de tão alta.
A ausência de parte do corpo daquela pomba é uma metáfora das nossas carências.
O voo daquela pomba é uma atitude a ser buscada por nós.
Mesmo que nos falte algo, podemos voar. Pode nos faltar uma parte do nosso corpo. Pode nos doer o afeto que nos foi negado num momento essencial de nossa jornada. Pode nos faltar os recursos que precisamos para comprar o que o dinheiro compra. Pode nos atrapalhar a educação que não nos foi dada.
Voar é ir além, da coragem, dos riscos.
Voar é olhar para sua única asa e decidir que vai voar.
Voar é rejeitar as limitações impostas como se fossem impossibilidades.
Voar é dirigir o coração para tirar dele as forças para a vida.
Voar é viver.
Podemos voar.
Devemos voar.

Ousar é preciso
Não ousamos quando tememos a critica que o nosso gesto pode fazer nascer.
Num grupo de dez pessoas, quando nos lançarmos a algo novo, a primeira nos aplaudirá, a segunda agradecerá pelo que fizemos, a terceira dirá que lhe servimos de exemplo, a quarta não se interessará pelo que estamos fazendo, a quinta esperará pelo que vai acontecer, a sexta torcerá para que dê errado e as outras quatro nos reprovarão, não importa o resultado de nossa iniciativa. Então, ficamos sem estímulos para ousar.
O ousado vê o que a maioria não vê. A maioria segue os ousados, que vão adiante.

A felicidade existe
Tornou-se um lugar comum dizer que a felicidade não existe; no máximo, há momentos felizes.
A felicidade existe e mesmo os felizes podem conviver com momentos de infelicidade. Feliz é quem olha para a sua própria história e se reconhece nela. Ele não nega a sua história, mas também não se deixa escravizar por ela. Feliz é aquele que partindo da sua história, constrói sua própria jornada.
Feliz é quem vê suas próprias características, boas ou ruins, como alavanca para uma vida completa. A plenitude está na mudança; as boas marcas que percebemos em nós; procuraremos melhorá-las. Diante das marcas ruins, percebidas por nós mesmos, nós nos empenharemos em ficar livres delas.
Feliz é quem acha que ser feliz é possível.

É isso pessoas da minha vida! Eu digo isso por mim também, vamos seguir esses passos juntos! Espero que possamos ter uma vida feliz ao lado das pessoas que amamos!
Amo você demais. De verdade!
Obrigada por lerem até aqui e desta vez é realmente um tchau para essa fanfic que virou meu xodó.
Nos vemos na próxima fic! Fiquem de olhos abertos! <3
Chu~*3*


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