Capítulo 12
Interceptando... Eu fico... Ela gosta!
Jace sabia todas as rotas de fuga de Alec, o loiro sabia que caso ele saísse, ele não seria notado, já que ele mais de uma vez já tinha feito algo do gênero.
-Alec. –Chama, assim que observa o mais velho escalar uma árvore.
-Jace, deixe-me. –Pede, suspirando.
-Olha... Eu não sei o que está rolando com você e eu nem quero saber, senão quiser me contar, mas... Não pode sair do Instituto hoje. –Revela, suspirando. –Tem que voltar para o nosso dormitório, ter uma boa noite de sono e conseguir, finalmente, uma bolsa de estudos para a faculdade. –Afirma, observando Alec saltar da árvore.
-Quando foi mesmo que os papeis se inverteram? –Pergunta, confuso.
-Quando você tinha catorze anos e começou a passar o rodo em todo cara que queria pegar. –Responde, despreocupado.
Jace sempre fora o problemático, mesmo sempre cuidado da família e ajudando em casa, ele gostava mais de quebrar as regras do que segui-las, diferentemente, de Alec, que sempre fora certinho, até completar catorze anos, descobrir-se gay e sair do armário em grande estilo, deixando toda a sua família chocada e logo em seguida peitando-os demonstrando quem era e que não mudaria por causa de ninguém.
-Verdade! –Afirma, suspirando.
...
Magnus encarava Maryse, com um certo desconforto, ele não sabia o quanto ela sabia sobre o envolvimento dele com o filho, ele resolveu não entrar em detalhes o porque da sua decisão de ficar nos EUA.
Alec lhe pediu uma escolha... E ele havia tomado a sua decisão.
-Vou preparar a papelada. –Afirma Maryse, sorrindo amavelmente e saindo do quarto do asiático.
Magnus ficou de tocaia, ele sabia que Alec não tinha voltado para o seu quarto, então, ele esperou que o moreno voltasse para o mesmo. Quando Alec apareceu, Magnus poderia jurar que estava próximo a ter um ataque cardíaco.
-Eu... Eu não vou voltar para a Inglaterra. –Diz, ficando à frente de Alec, que suspira. –Eu sou maior de idade, mesmo que eu não tenha direito a ter acesso diretamente a minha herança, eu posso decidir o que eu quero da minha vida, Ragnor sabe disso e ele disse que se era importante para mim, ele me deixava aqui, era só assinar um documento com a minha vontade e nós resolveríamos a situação. –Garante, recebendo um olhar desconcertante por parte de Alec.
-Por quê? –Pergunta, aproximando-se de Magnus.
-Vai rir de mim. –Afirma, nervoso e Alec nega com a cabeça. –Eu gosto de você. Eu gosto mesmo de você, eu gosto um tanto assim de você. –Revela, abrindo os braços e fazendo Alec rir. –Esquece o que eu disse mais cedo. –Pede, nervoso.
-Ok, o que isso significa? –Pergunta, intrigado.
-Vai parecer estupido o que eu vou dizer. –Garante, enrolando-se.
-Magnus, seja direto. –Manda, sério.
-Eu meio que quero namorar você. –Confessa, com uma careta no rosto.
-Isso não foi estupido. –Afirma, alisando o rosto de Magnus.
-Dada a sua fama, foi sim. A maioria das pessoas diz que eu estou me iludindo. –Revela, desviando o olhar.
-Não fico com mais ninguém desde o beijo do Woosely. –Revela, com um sorriso torto nos lábios.
-Jura? –Pergunta, animado.
-Juro, e foi só um selinho. –Garante, dando de ombros.
Magnus puxou Alec para um beijo, a animação era evidente do asiático e estava, claramente, contagiando Alec que aperta a cintura do namorado e começa a mordiscar os lábios dele.
-Namorado, você quer ficar um pouquinho comigo? –Pergunta, afastando-se de Alec e entrelaçando os seus dedos nos dele.
-Tipo a noite toda se quiser. –Garante, malicioso. –Eu só não posso dormi muito tarde porque eu tenho semifinal amanhã. –Revela, mordendo o lábio.
-Alexander, eu sou virgem. –Revela, timidamente, deixando Alec surpreso.
-Ok, você e Camille nunca? –Pergunta, espantado.
-Nós tínhamos um pacto de virgindade, que claramente foi quebrado por ela, já que ela transou com metade da escola que nós estudávamos. –Responde, envergonhado.
-Só para constar, eu sou muito espaçoso quando durmo. –Revela, tirando a sua camisa e deitando na cama. –Nós não precisamos fazer nada. Eu prometo que vou com calma. –Promete, olhando nos olhos de Magnus, que suspira. –Vem, vamos conversar. –Chama, esticando a mão em direção a Magnus, que aceita.
Os dois ficaram conversando sobre coisas banais por tanto tempo que perderam a noção da hora, tanto que quando Magnus percebeu, Alec havia dormido, com a expressão mais calma do mundo.
Magnus suspirou, ele sabia que Alec era tão lindo quanto um anjo e tão safado quanto um demônio.
-Eu não gosto de você. Eu estou apaixonado por você. –Confessa, murmurando, ouvindo-o resmungar e se aconchegar ao seu lado.
...
Simon estava alisando os cabelos de Izzy, enquanto a mesma dormia profundamente em seus braços. Eles tinham conseguido se entender e Simon, finalmente, havia entendido que ela o amava e que não queria troca-lo por nenhum cara mais descolado, ela só queria se reinventar.
O que não é nenhum crime.
Quando Jace adentra o quarto e se deita ao lado de Clary, a ruiva se aconchega nos braços do rapaz, fazendo Simon suspirando.
-O quê? –Pergunta Jace, sarcástico.
-Ok, o que há de errado com vocês dois! Sério! Ela gosta de você e você gosta dela. –Afirma, nervoso. –Então, fiquem juntos! –Manda, apontando em direção aos dois.
-Eu não sei se a Clary gosta mesmo de mim assim. –Revela, negando com a cabeça, fazendo Simon soltar uma risada sarcástica.
-Eu sou o melhor amigo dela! Ou melhor, eu sou o parabatai dela! –Lembra, apontando em sua direção. –É óbvio que ela gosta de você, retardado! –Afirma, revirando os olhos.
-O que ela está fazendo que sempre está ocupada? –Pergunta, intrigado.
-Eu não sei, mas tem haver com o Magnus. –Responde, despreocupado.
-Magnus, sempre Magnus. –Resmunga Jace, irritado. –Desde que esse Indonésio entrou nas nossas vidas que nada é como antes. –Afirma, irritado, enquanto Izzy solta um suspiro.
-Pior que eu tenho que concordar com o Jace desta vez. –Resmunga, chamando a atenção de Simon. –Antes ele não tivesse vindo para cá. –Afirma, sussurrando.
-Obrigado! –Agradece o loiro, animado, deixando Simon ainda mais confuso.
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