Capítulo 24
Namorido... Londres... Grávida.
Sete horas e dez minutos, era o tempo que durava a viagem de Alec e Magnus e todos esperavam uma ligação do mais velho Lightwood.
Clary estava com a cabeça encostada ao peito de Jace, que alisa os cabelos da ruiva, penteando-os, enquanto a mesma solta um suspiro.
-Sim, eu não gostei daquela Kaelie. –Resmunga a ruiva, chamando a atenção do namorado, que revira os olhos.
Clary estava com ponto de vista com a nova garçonete da lanchonete dos pais do loiro e não tinha quem dissesse que a garota não estava dando em cima do loiro, o que era uma grande verdade.
-Esquece a garota. –Pede, despreocupado.
-Garota não! Ela é um peixe e tem vários dentinhos. –Afirma, entre os dentes.
-Jura que você está chamando a garota de piranha? –Pergunta, espantado.
-Óbvio que eu estou! –Afirma, taxativa. –Ela dá em cima do meu namorado na minha frente! Óbvio que eu vou chama-la de piranha. Não é esse o nome que damos para esse tipo de garota? –Pergunta, empinado o seu nariz, fazendo-o rir.
-Ok, então. –Sussurra, despreocupado. –Então, o que nós vamos fazer nessas férias? –Pergunta, suspirando.
-Eu não sei você, mas eu quero namorar. –Responde, manhosa.
-Serão ótimas férias. –Revela, beijando os cabelos da namorada.
-Sabe eu tenho certa inveja do Alec e do Magnus. –Revela, olhando nos olhos do namorado.
-Como assim? –Pergunta, confuso.
-Eles são namoridos e eu queria algo assim. –Revela, mordendo o lábio.
-Ano que vem é a nossa fez. –Afirma, beijando a mão da namorada.
...
Magnus estava pegando as malas, enquanto Alec estava no seu celular, falando com a sua mãe, enquanto Aline Penhallow e a sua namorada Helen Blackthorn, observam-no e Ragnor está ao seu celular.
Aline é metade asiática, contribuindo para as maçãs do rosto curvas, olhos redondos amendoados, e estatura pequena. Ela tem olhos castanhos escuros, um delicado queixo pontudo e um cabelo preto escuro e reto, já a sua namorada é pálida, bonita e delicada, olhos azul-esverdeados, tem cabelo claro, branco-ouro que cai em cachos e está por muitas vezes escondido atrás de suas orelhas pontudas.
-Então, vamos Magnus? –Pergunta Ragnor, aproximando-se do rapaz. –Alexander já está indo. –Afirma, cruzando os braços. –Nós temos muitas coisas para fazer. –Revela, concordando com a cabeça.
-Vou me despedi e entregar a mala dele. –Revela e Ragnor concorda com a cabeça.
Magnus aproxima-se de Alec, que desliga o celular e o coloca em seu bolso, enquanto Magnus solta um suspiro.
-Já está indo? –Pergunta, alisando o rosto do namorado, que concorda com a cabeça.
-Ragnor quer que eu vá numa reunião de conselho agora. Parece que eu tenho que aparecer diante do conselho o mais rápido possível. –Revela, suspirando.
-Entendo. –Sussurra, mordendo o lábio. –Liga-me? –Pede, entrelaçando os seus dedos nos do namorado. –Ai nós marcamos alguma coisa, ou sei lá. –Sugere, dando de ombros, recebendo um enorme sorriso de Magnus, que concorda com a cabeça.
-Pode apostar que eu vou te ligar, na verdade, esteja pronto às dezoito horas que nós vamos sair. –Afirma, fazendo Alec semicerrando os olhos.
-Para? –Pergunta, confuso.
-Surpresa. –Responde, sorrindo.
-Ok. –Sussurra, aproximando-se do namorado e lhe dando um selinho demorado, chamando a atenção de algumas pessoas em volta. –Agora eu tenho que ir, que Aline já deve estar nervosa, parece que a Jia fez um almoço para me receber, parece que o pai dela, o Patrick também está lá e tudo mais. –Revela, afastando-se do namorado.
-Manda lembranças minhas para eles e diga que Magnus quer conhece-los. –Afirma Ragnor, aproximando-se de Alec.
-Vocês já se conhecem? –Pergunta Magnus, confuso.
-Óbvio que sim. Nós conversamos com frequência. –Revela Ragnor, suspirando. –Vamos, Magnus? –Chama, enquanto Magnus passa a mala para Alec, que concorda com a cabeça.
-Vamos nós falando. –Garante Magnus, afastando-se de Alec.
Enquanto caminhava em direção ao ponto de taxi, Magnus olhou diversas vezes para Alec, que estava seguindo em direção ao estacionamento e agia da mesma forma.
Eles não queriam se separar, mas deviam.
Pelo menos momentaneamente.
-Então, o que quer saber sobre hoje? –Pergunta, fazendo sinal para um taxi.
-Eu só preciso aparecer, Ragnor, eu não preciso discursar ou qualquer coisa assim. –Responde, despreocupado. –Eles me querem na Europa, eu vim para a Europa, agora, eu não pretendo sair de Londres até me formar. –Revela, olhando-o nos olhos.
-Eu sei disso, durante esses três anos você vai ficar aqui. –Garante, seguro.
-Como assim, Ragnor? –Pergunta, nervoso.
-O seu pai deixou claro em testamento que quer que você comande a empresa da Espanha. Você vai voltar para casa daqui a três anos. –Responde, olhando-o nos olhos.
-Ragnor, eu tenho uma vida! Eu não posso, simplesmente, deixar com que um testamento encaminhe a minha vida! –Garante, adentrando o carro. –Quer dizer, eu já vou fazer faculdade de gestão de empresas, eu já tenho uma lista interminável de coisas que eu tenho que fazer! Daqui a pouco ele tem até uma noiva para mim. –Acusa, nervoso.
-Não, ele não chegou a tanto, mas ele fazia gosto com a união com a família de Camille. –Revela, dando as coordenadas para o taxista.
-Isso não vai acontecer. –Garante, nervoso.
-Eu sei disso e eu não iria apoiar caso ele quisesse algo assim. O seu pai é controlador, mas não era maluco. –Afirma, negando com a cabeça. –Tenha certeza disso. –Garante, piscando em direção ao rapaz.
...
Simon encarava Izzy, que estava mastigando os seus lábios, encarando-o com aqueles lindos olhos castanhos.
Ela disse que precisava conversar com Simon assim que tivesse certeza de que Alec estava em Londres, de que ele não poderia mais voltar, o que deixou Simon mais do que intrigado e agora com todo o silêncio por parte da namorada, o rapaz teve a certeza de que alguma coisa muito ruim estava prestes a acontecer.
-Eu tenho que te contar uma coisa. –Revela, estalando os dedos.
-O quê? –Pergunta, confuso.
-Simon, eu vou ser bem direta. –Revela, segura. –Eu estou grávida. –Afirma, olhando nos olhos do namorado, que simplesmente, viu tudo rodar e caiu duro no chão.
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