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História Bad Girl - Imagine Chanyeol - Capítulo 20


Escrita por: meiyeol

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction Bad Girl - Imagine Chanyeol - Capítulo 20

Terminava de jogar as coisas brutalmente no meu armário, quando fechei com força a portinha, dando de cara com a namorada de Chanyeol bem ao meu lado, me encarando com aquela cara de pica velha que só ela tem. Respirei profundamente, antes de sorrir, sustentando meu olhar diante dessa projeto de Barbie passa fome.

— Estou tentando saber, o que meu Channie viu em você. — Murmurou ela, com a voz tão fina que me deu dor de barriga.

— Me deixe pensar…

Fiquei batendo de leve meu indicador no queixo, em modo pensativa.

— O que falta em você ? Carne, atitude, caráter, diversão e o melhor de tudo, um rostinho bonito ? — Ergui uma das sobrancelhas, sorrindo perversa para ela que fechou a cara.

— Você nem é bonita, garota!

— É só isso que tem a me dizer ? — Soltei uma risada, desacreditada com essa defesa dela.

— Pelo menos, eu não fui achada jogada na rua após ter me drogado.

Arregalei meus olhos, querendo saber como ela soube disso, mas é notável que foi da boca de Chanyeol e daqueles amigos imbecis dele. Furiosa, segurei essa Olívia palito pelos cabelos arrastando-a até a quadra onde estariam todos eles jogando vôlei. Os gritos dela atraía atenção de todos pelos colégio, chamando mais atenção ainda quando a joguei aos pés daquele dumbo filho da mãe, que ainda teve a audácia de ajudar ela a se levantar.

— Bruxinha, voltando ao modo caminhoneira ? — Questionou o mesmo, tão cínico que me fez gargalhar.

— Quem deu o direito à vocês, em falarem da minha vida pra essa garota ? Hein!

— Não precisa gritar, assim você me assusta. — LuHan se pronunciou, faltando cagar na cueca como sempre.

— Apenas respondam de uma vez! — Voltei a gritar, sentindo meus olhos arderem, por ver Chanyeol ao lado da projeto de vodu.

— Ninguém falou nada da sua vida, S/N. Podemos ser tudo, menos vacilões. — Respondeu Chanyeol, largando a garota, dando passos até a mim. — Vamos conversar, por favor.

— Não são vacilões ? Que bonitinho, ele não é um vacilão! — Voltando a rir, encarei dos pés a cabeça esse poste cretino.

— S/N, vamos conversar, deixa essa marra e se entenda comigo logo. 

Tentou segurar meu pulso, mas dei passos para trás resolvendo me mandar da quadra, porém, aquela garota pediu para apanhar.

— Sua drogada!

Voltei mais rápido do que cheguei, partindo para cima dela que berrava graitajdo por ajuda, mas ninguém se opôs, deram é espaço para nós duas brigar como animais. 

(...)

Tive que ficar por mais tempo no colégio junto de Hara, após termos sido levadas aos murros para direção. A mesma chorava, lamentando o estado do cabelo dela, enquanto a mim, contava as horas para ir embora, caçar Chanyeol e dar a surra que esse desgraçado também merece levar.

— Espero que tenham aprendido a lição, principalmente você, S/N. — Disse o diretor, ainda irritado com a briga.

— Meu segundo dia neste colégio, e já sou agredida dessa forma violenta.

Choramingava a palitinho, comovendo nosso diretor que faltava lamber o chão dela.

— Com o tempo você acostuma. — Sorri, falsamente para ela, antes de me retirar daquela sala.

No corredor, fui logo procurando pelo contado de Chanyeol querendo saber onde ele está, mas ao ligar, quem me atendeu foi Baekhyun.

Ele está bem ocupado no momento, S/N. — Avisou ele, e no fundo, estranhei ouvir uns gritinhos.

— Onde vocês estão ? — O tom da minha voz não era nada amigável, assustando Byun que encerrou a ligação na minha cara. — Filho da mãe!

Fiquei chutando a parede do corredor, até ser pega novamente pelo diretor que me fez correr.

(...)

— Tem certeza que me deu o endereço certo ? — Falava com Sehun por ligação, após ter chegado em frente ao lugar que Chanyeol poderá estar.

Tenho. Foi LuHan quem me disse.

Ao fim da confirmação firme do meu amigo, encerrei a ligação me virando para o local, onde possa aquele poste estar, me perguntando mentalmente, o que ele deve estar fazendo em um estúdio de tatuagens. Dando de ombros, resolvi entrar, chamando atenção de algumas pessoas que estavam por ali, umas esperando e outras sendo tatuadas já.

— Com licença, estou procurando por um Park…

Ya! Meu Deus! Como isso dói!

Esse grito era bem familiar para mim, fui apenas seguindo a direção daquele escândalo todo, entrando em uma sala onde estava Chanyeol estirado na cama, se mexendo inquietamente, enquanto o tatuador tentava desenhar algo em seu braço, em pé estava Baekhyun, que filmava a reação estranha do amigo.

— Baekhyun! Por que me deixou fazer isto ? — Gritava o mais alto, choramingando igualmente um bebê.

— Você quase me bateu, quando eu disse que seria má...

Parou de tagarelar, após ter notado minha presença no cômodo e, Chanyeol que não conseguia ter uma visão melhor, perguntava ao seu amigo os motivos para ele ter parado de falar.

— Chanyeol, melhor você nem saber. — Engoliu em seco, Baekhyun, chegando mais perto do poste como se o mesmo fosse alguma espécie de escudo.

— Ah, que mané não saber o quê. Saia da minha frente um segundinho, Joon Guk.

Assim que o tatuador girou-se na cadeira dando a visão de mim para Chanyeol, o mesmo faltou pular daquela cama e correr para longe. Acenei com a mão igualmente uma boa moça, chegando mais perto para saber qual a merda dessa vez que o poste está fazendo.

— Esse alvoroço todo, por causa de um macaco no teu braço ? — Questionou incrédula, rindo da carinha emburrada que ele pôs.

— É meu animal zodíaco, sua imbecil!

— Seu animal devia ser uma girafa! — Mordendo os lábios para não rir, comentei divertida

— E o teu uma onça!

— O teu aquele bicho pau!

— E o teu, um hipopótam… — Não deixei ele terminar, ameaçando com a máquina de tatuagens a qual puxei das mãos do tatuador. — Eu estava brincando, dona da minha vida.

— Insinuou que sou gorda, Park Chanyeol ? — Apontei aquele troço ligado, bem próximo ao rosto dele e seus olhos esbugalharam.

— Baekhyun, faça alguma coisa!

— Eu não, tenho amor pela minha vida. — Respondeu seu amigo, se encolhendo atrás do tatuador que somente fazia rir.

— Vou tatuador na tua cara, imbecil! — Ameacei, chegando mais perto, aquele barulhinho de motor desesperou o mais alto.

— S/N, não faça isso comigo!

Juntando as mãos, Chanyeol ficou de joelhos naquela cama, suplicando pela vida, me tirando boas risadas antes de entregar a máquina ao tatuador.

— Podemos passar para a próxima tatuagem, Park ? — Perguntou o mesmo, e Chany pulou da cama em minha direção, abraçando meu corpo em um abraço sufocado.

— Não! Tira esse troço de perto de mim!

(...)

Chanyeol

— Essa S/N não é de Deus.

Resmungava Baekhyun, jogando em meu PC, enquanto eu estava estirado na cama, alisando minha nova tatuagem, sentindo aquela dorzinha que nunca mais quero sentir, graças a minha bruxinha, que me colocou medo o bastante de agulhas.

— Eu juro que ela é mansinha comigo, a culpa é por ter interpretado errado as coisas com Hara. — Suspirei chateado, formando um biquinho nos lábios.

— E, você, por que não se explicou ainda ? — Deixando o jogo de lado, se pôs a me olhar.

— Acha que não tentei ? S/N não me deixa falar, parte logo para a violência.

— Isso que dá, gostar de garotas más. — Suspirou ele, bem babando o ovo de Angie.

— Chanyeol! Vem aqui!

Escutamos os gritos enjoados do meu irmão, juntos saímos do quarto, comigo ainda alisando a tatuagem, e assim que chegamos na sala, encontramos com Hara tentando ganhar meu irmão com doces, o mesmo deixava notável que ninguém roubará o lugar de S/N. Pela primeira vez, senti orgulho de Chan!

— O que veio fazer aqui ? — Usei um tom grosseiro, deixando claro que não estou contente com sua visita.

— Eu senti saudades da sua família. Cadê o pai ? — Cara, como eu nunca percebi, que sua voz é irritante?

— Nosso pai não é teu pai, é da S/N! — Berrou meu irmão, jogando os doces em Hara.

— O que aconteceu com vocês ? Essa garota fez uma lavagem cerebral ? — Insatisfeita, questionou, nos olhando furiosa.

— Foi você, quem largou meu irmão por um cara da China! Vá embora, garota!

Nada eu precisei fazer ou dizer, meu maninho cuidou de tudo sozinho, agarrando o braço de Hara levando-a para fora da nossa casa, sem piedade alguma deu, com a porta na cara dela.

— E o que faremos com esses doces ? — Baekhyun, olhou para os pacotes no chão, lambendo os lábios.

— Jogar no lixo!

— Chan! Garoto demoníaco, não se pode estragar coisas boas!

Fiquei rindo deles, Baekhyun estava desesperado tentando pegar os doces que meu irmão jogava no lixo.

(...)

— Dia de estreia, baby.

Dei dois tapinhas no volante, antes de sair do meu carro olhando em volta os diversões veículos, como carros e motos. O lugar parece bem mais frequentado do que antes, a música bem mais baladas e as corridas perigosas e rápidas, muitas pessoas dançando e bebendo. Sorri abertamente, empolgado para participar de alguma das corridas, querendo saber do que meu csrro é possível, já que foi montado por uma maluca de pedra.

Olhando em volta, avistei Jay escorado na lateral do meu antigo carro, sendo cercado por muitas mulheres, perto da largada para as motos. Entre aqueles motoqueiros, bati os olhos em quem me fez morder os lábios de tanta raiva, apressadamente segui em sua direção tentando chegar a tempo para tirar S/N de cima daquela moto, arriscando a vida naquela garupa sentada de costas, sendo presa em um cinto que a ligava com o dono daquela moto.

— S/N!

No instante, que seus olhos encontraram-se com os meus, ela passou a gritar pedindo a liberação da largada, rápido apressei meus passos, porém, os motores rugiram e em pisca de olhos, todos largaram me fazendo comer poeira.

Aish! Garota difícil de se lidar! — Resmungava, voltando para meu carro.

— Ainda não domou a garota, Chanyeol ? — Jay, entrou em minha frente, sorrindo debochado.

— S/N não é garota para se domar, ela não é um animal selvagem!

Passei direto, dando um escorada em seu ombro, tirando risadas daquele cretino que fez minha raiva subir mais ainda. E, hoje eu me perguntava onde estará meus amigos, pois todos furaram comigo e não vieram para o racha.

Entediado e puto da vida, fiquei escorado em meu carro bebendo vodca, esperando os motoqueiros cruzarem a linha de chegada, pronto para repreender S/N que submete, se arriscar nessas furadas das corridas de motos.

— Vai correr ? — Sorri contente, com a chegada de Suho que pegou minha bebida, dando um grande gole na mesma.

— Hoje não, apenas penso em colocar uma garota de castigo.

— Oh! Até imagino de que forma. — Brincou ele, me fazendo rir tristonho, dificilmente irei transar com minha bruxinha novamente.

— Ah! Como eu posso explicar algo a S/N, sem apanhar ? — Suho deve saber como, ele é minha última esperança.

— Não se explique.

— Quê ? Que estratégia estúpida é essa? — Juntei as sobrancelhas, não entendendo é nada.

— S/N não parece curtir palavras, e sim, atitudes. — Olhando o horizonte, percebi que faz todo o sentido mesmo.

— E, eu já sei como.

Sorrindo, assentindo com a cabeça soube a atitude que tomar para ter de volta minha bruxinha, porém, agora minha bruxinha de verdade, somente minha.

— Espero que saiba o que fazer, pois ela vem aí. — Avisou o baixinho, caindo fora, nos deixando sozinhos.

— Chanyeol, eu estou te odiando no momento, mas preciso dizer isso para alguém! — Sua euforia era tão intensa, que era de se assustar. — Eu quero correr em motos!

— O quê ?

(...)

— Você fica para fechar, querido ? — Perguntou mamãe, pretendo chegar mais cedo em casa.

— Fico sim, omma. Pode ir tranquila.

Deixando um selar em sua testa, voltei a organizar todas aquelas mesas do nosso restaurante, limpando e alinhando os móveis. Foi quando olhei em direção ao pequeno palco, sorrindo genial com a ideia a qual circulava por meus pensamentos há dias, desde aquele último racha onde S/N veio com novidades terríveis, tanto, que agora está montando a própria moto para corridas, sumida novamente do colégio.

— Baek ? Dê seu jeito para trazer S/N no restaurante! — Avisando por ligação, olhava tudo em volta do lugar.

Ficou doidão ? Ela me mata, se eu arrancar ela daquela oficina! — O medo em sua voz era notável, tanto que me abri na risada. — Isso, fique rindo do teu melhor amigo.

— Pare de besteira, e me faça logo esse favor. Prometo de dar todos os meus jogos, até meus bonecos miniaturas. — Negociar dessa forma, sempre ganho dele.

Está bem! Mas o que eu digo a ela ?

— Se vira com a desculpa!

Encerrando a ligação na cara dele, mandei uma mensagem para meu irmão trazer meu violão, que será o segundo principal no momento, pois a primeira coisa importante, é a presença de S/N.

— Você quer atitude, bruxinha ? Então, lhe darei a mais maluca de todas que já fiz por uma garota. — Murmurei apenas para mim, arrumando o que faltará para o que estou prestes a fazer.

Com muitas horas depois, mandei Chan embora, mesmo que ele quisesse ficar, curioso querendo saber o que irei aprontar. Escondido atrás da cortina, fiquei esperando por S/N que chegou carregando em mãos, uma imensa ferramenta como se estivesse vindo para a guerra.

— Chanyeol, melhor aparecer com Hara. Sei que estão transando aqui. Justo no restaurante da tua mãe, seu nojento ? — A vontade de rir era grande, mas a de morrer era maior ainda.

Ela estranhou, a cadeira localizada bem no centro do palco com os equipamentos ao lado, logo confusa ficou, ao me ver subindo carregando me mãos meu violão.

Okay. Você já deu as caras, agora cadê a Olívia palito ? — Deu passos próximos ao palco, prestes a me agredir com ela ferramenta.

Sentei, apressadamente, na cadeira colocada para mim, iniciando com a música que eu finalmente consegui finalizar para S/N, que hesitou, em me bater com aquilo ao ouvir minha voz e, meus olhos fixados somente nos dela, como se eu estivesse tocando sua alma com um simples gesto de carinho.

Nanana fui derretido, eu me apaixonei por você

Eu perdi minha mente para você

Você sabe disso, mas você ainda brinca comigo

Jogando jogos, garota má

S/N, recuou para trás como um bichinho indefeso, não sabendo o que se fazer no momento, além de manter seus olhos úmidos em mim.

Quem é essa doce menina má, eu preciso fugir

Doce, você é muito doce

Você é doce, seus olhos me desgastam

Quem é essa menina má, eu preciso parar

Doce, você é muito doce

Está doçura precisa acabar aqui, garota má, má

Logo, um sorriso brotou em seu rostinho que se encontrava brilhante, S/N se direcionou para detrás de mim, abraçando meu pescoço com seus braços.

Nanana, o seu coração está claro

É como um algodão doce desgastado

Eu te peguei em flagrante

Pare de jogar jogos, garota má

Minutos depois, encerrei a música largando o violão no chão, segurando em um dos braços de S/N trazendo ela para meu colo, acariciando sua face com uma das minhas mãos, enquanto mantinha minha atenção nela, que pela primeira vez, corou violentamente diante de mim.

— Desconheço essa tal de Hara, somente sei, que a garota que eu amo está na no meu colo. — Enfiando minha mão em seus cabelos, aproximando seu rosto do meu. — Você aceita namorar comigo, S/N ? 





Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, e da declaração fofa do postinho. Até mais <3

Meu perfil @Meiyeol


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