Escrita por: Yonggi
_Então se você for abraçada por alguém, isso fará seu coração bater? - Woojin falava consigo mesma enquanto lia um mangá de romance – Droga.. Eu já abracei tantas vezes o Seungwoo e isso definitivamente não fez meu coração bater mais rápido. - estava concentrada - Será que isso funcionará com o Junhee? - falou.
Então ela mandou uma mensagem para Junhee, para eles se encontrarem perto do rio, que ficava entre o bairro de ambos.
...
Já era noite e Woojin estava esperando Junhee.
_Por que diabos você me chamou aqui? – Junhee sentou na escada.
_Que mau humor. – ela o olhou.
_Queria que eu estivesse sorrindo quando você fica me perturbando? – a encarou.
_Você nem sabe pra que eu te chamei. – ela falou.
_Não me interessa. Só pelo fato de eu não gostar de você, eu estou irritado. – ele falou.
_Quanto ódio no coração. – ela levantou - Eu preciso que você me abrace. – estendeu os braços.
_Você tá de brincadeira não é? – ele a olhava perplexo.
_Não. – ela sorriu.
_Você tem o Seungwoo pra fazer isso.. pra que me chamar? – ele levantou irritado.
_Esse é o problema. Abraçar o Seungwoo não é nada demais. – ela falou.
_Você é pervertida por acaso? – ele falou sério.
_É apenas um abraço. – o encarava.
_Você gosta de mim? – ele perguntou.
_Não. – ela riu.
_Então por que quer que eu faça isso? – perguntou.
_Exatamente por não sentir nada. – ela falou.
_Eu não consigo entender. – ele se aproximou dela e então a puxou pra perto.
_Seja carinhoso. – ela falou.
_Como eu vou ser carinhoso com alguém que eu não gosto? – ele falou.
_Apenas finja. – ela sorriu.
Então ele ficou a encarando e se aproximou lentamente dela.
Ele colocou a mão nas costas dela a puxando pra perto dele, e juntando seus corpos.
_Pra quem não queria, você até que está fazendo isso muito bem. – ela falou.
_Fique quieta. – ele falou bravo.
_Tudo bem se eu também retribuir o abraço? – ela perguntou.
_Se eu tiver opção.. não. – ele falou.
Então ela retribuiu o abraço. Envolvendo os braços na cintura dele e apoiando a cabeça em seu peito.
“Sentir o calor do seu corpo e ouvir as batidas do seu coração... fez com que meu coração batesse no mesmo ritmo que o dele.
Era como se nossos corações estivessem conectados.”
_É o suficiente. – ele a afastou.
_Sim. – ela sorriu.
_Por que isso? – ele perguntou.
_Apenas... – ela não concluiu a frase.
_Posso ir embora agora? – ele perguntou.
_Eu não comi nada e estou com fome. Quer comer algo? – ela perguntou.
_Não.. eu não estou com fome. – ele falou e então o estômago dele fez barulho.
_Seu estômago não concorda com você. – ela riu – Vamos. Eu pago. Retribuir pelo abraço. – ela pegou sua bolsa e foi saindo de lá.
_Eu vim de carro. – ele a puxou para o outro lado.
Então eles foram para um restaurante.
...
_Seus pais sabem que você fica ameaçando os outros? – ele falou sério depois de pedirem a comida.
_Não. – ela respondeu.
_Tenho certeza que se descobrirem ficarão bem decepcionados. – ele falou.
_Eles não vão. – ela sorriu.
_E como pode ter tanta certeza? – ele perguntou.
_Por que eles estão mortos. – ela respondeu.
Então ele ficou a olhando em choque.
_Está tudo bem você falar disso assim? – ele perguntou.
_Eu me acostumei.. – ela respondeu.
_Faz quanto tempo? – ele perguntou.
_6 anos? Eu tinha 16 na época. – ela falou.
_Você mora com algum parente? – perguntou.
_Moro sozinha. – ela falou – Quando meus pais morreram eu morei até ficar maior de idade na casa do Seungwoo, com ele e os pais dele. – contou.
_Então vocês são bem amigos? – falou.
_Sim. Quando eu nasci ele tinha 4 anos. Então nós somos tecnicamente irmãos. Nossos pais eram amigos de infância. Então também somos. – ela sorriu.
_E por que eu e não o Seungwoo? – Junhee perguntou.
_Por que é o Seungwoo, eu não faria isso com ele. – ela riu.
_Você não gosta dele? – perguntou.
_Eu o amo. – ela respondeu.
_Romanticamente? – perguntou.
_Como minha família. – respondeu.
_E ele não sente nada por você? – perguntou.
Então ela riu.
_Nós somos mesmo como irmãos. Não só em palavras, mas ações, pensamentos e sentimentos. – pausa – Todo mundo sempre achou que a gente se gostava. Teve até mesmo uma época que eu achei que gostava dele. Ele me disse para parar de ser ridícula e que nós somos uma família. – ela riu – Eu levei um fora sem gostar dele de verdade. – falou.
_E não se sente mais a vontade de fazer isso com ele, já que são tão amigos? – perguntou.
_Me sentir a vontade eu até me sinto. Mas, eu quero descobrir sentimentos que eu nunca tive. Então.. Seungwoo não é a pessoa apta para isso. – ela falou.
_Então você é pervertida e não quer fazer isso com ele por que ele não te excita? – falou.
_Ya.. eu não sou pervertida e nem quero ficar excitada. Eu apenas quero experimentar sentimentos novos. E nada melhor que um estranho para fazer isso. – sorriu.
_Você é maluca. – ele falou e ela riu.
_Talvez. – ela falou.
Então as comidas chegaram.
...
Eles foram pra casar depois de comer. Quer dizer.. Junhee a levou pra casa.
_Junhee-ssi. – ela o chamou assim que saiu do carro.
_Sim? – ele a olhou.
_Vamos a um encontro no sábado? – perguntou.
_Encontro? – a encarava.
_Sim.. – respondeu.
_Eu tenho outra opção? – ele perguntou.
Então ela sorriu.
_Eu te encontro no sábado então. – ele falou e foi embora.
Ela foi pra casa e assim que chegou, começou escrever seu romance.
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