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História Bad Things - Recomeço


Escrita por: Koha

Notas do Autor


Capítulo dedicado a uma das minhas pessoas favoritas nesse site! @MillaSenpai, espero que tu aproveite os mimos rs

Capítulo 16 - Recomeço


Eu não sou uma pecadora, ele não era o cara certo. Não tinha ideia do que iríamos nos tornar, mas não há arrependimentos...


A mancha em seu olho direito estava começando a ficar escura e inchada. Sakura não tinha percebido o estrago que Sai fizera em seu rosto até chegarem no prédio abandonado e encarar seu reflexo num espelho quebrado.

— Está horrível.

— Está um pouco inchado. — Sasuke se aproximou, com uma pequena caixa de primeiros socorros. — Vou passar uma pomada para desinchar. Feche os olhos.

— Onde conseguiu isso? — questionou, fechando seus olhos. Os dedos dele estavam frios por conta da pomada, passando levemente em cima do machucado.

— Eu não sou exatamente o maior exemplo de paciência.

— Jura?

Ele riu levemente, ante ao sarcasmo na voz dela. Quando Sakura abriu os olhos de novo, ela percebeu que não havia qualquer sinal das covinhas.

— Se serve de consolo, não tenho brigado desde que te conheci. Você me deixa em paz. Não quando um cara soca seu rosto, claro. — ele sorriu, olhos na pequena caixa e dedos machucados. Sakura pegou a caixa da mão dele, pegando gases e álcool para fazer um curativo.

— O que você acha que vai acontecer com o Sai?

— Ele provavelmente vai inventar alguma história, dizer que foi um assalto ou algo assim.

— Acha que a polícia pode ir atrás de você?

— Não, não acho que chegaria a tanto. — ele a observou enquanto fazia o curativo, respirando fundo. — Ele sabe que há testemunhas. Com você, somos quatro. Ele não seria tão estúpido.

— Mas deveríamos contar o que houve. Se vocês não tivessem chegado, não sei o que aconteceria com a Ino.

— Ele é o típico garoto mimado, que levanta a mão para uma mulher mas não é capaz de bater de frente com alguém do tamanho dele. — Sakura podia sentir o desdém na voz de Sasuke, acompanhado por uma expressão enojada. — Eu nunca faria algo assim com você.

— Eu sei. — ela sorriu, finalizando o curativo nas duas mãos dele. — Obrigada, de novo. Eu sei que foi estúpido.

— Se fosse você lá, eu teria feito o mesmo. Mas sim, foi estúpido. — finalmente, Sakura pôde ver as covinhas no rosto dele os olhos dele estavam mais alegres. — Ainda acho que foi muito pouco, se você não tivesse pedido para eu parar, eu juro...

— Já acabou, sim? — ela deixou a caixa no chão, colocando as pernas em cada lado do corpo dele assim que sentou em seu colo. — A Ino está bem. Vou precisar conversar com ela depois. Acho que Gaara vai cuidar dela. No fim, nós o julgamos mal.

— Não vou me sentir culpado por isso. — murmurou, dando de ombros, quase a fazendo rir com o jeito emburrado. — Conheço Gaara, e ele não é exatamente uma pessoa confiável. Talvez ele tenha mudado, ou está mesmo interessado na sua amiga.

— Você acha?

— Bem, quem pode saber? Quando o encontrei e contei o que houve, tenho certeza que ele estava tão irritado e impaciente quanto eu.

— Sério?

— Eu estava preocupado com o que ele faria com Sai. Mas no fim… bem, acho que fui eu que acabei o preocupando.

— Não exatamente. — Sakura se lembrava de Gaara tentar impedi-la de parar Sasuke, e estava bem disposto a deixar que isso fosse mais além do que o preciso. — Espero que ele cuide da Ino.

Sorriu, ao olhar para o rosto dele. Sasuke ainda parecia ver apenas aquele hematoma em seu rosto, então ela o abraçou, sentindo o corpo quente dele em contato com o seu. Deixou seus lábios colados no pescoço dele, enquanto os dedos estavam se espreitando pelos fios negros.

— Eu te amo. — murmurou, com os lábios no ouvido dele. Sentiu o corpo de Sasuke se arrepiar, e se permitiu alimentar seu ego um pouco com isso. — Faz amor comigo?

— Sakura…

— Por favor?

— Seu rosto está machucado.

— O que têm? Está muito feio? Por isso você não quer?

— Até parece! — ele riu, segurando a cintura dela para que pudesse impulsionar o corpo para baixo. — Não está sentindo? Estou duro só de você estar sentada assim.

— Então, por que não?

— Não acho que seja o lugar adequado para isso.

— Para você? Porque pra mim, qualquer lugar é adequado. — fez um bico, arrancando um riso fraco dele. — Por favor, pare de me tratar como se eu fosse uma santa.

— É, talvez eu deva parar mesmo. — ele colocou a mão em sua nuca, a puxando para perto. — Você é uma pervertida de mão cheia.

Sakura não pôde corar, porque já estava enfrentando a sensação de ter os lábios dele nos seus. E então, tudo bem! Foi como se nada tivesse acontecido. O jantar, o desespero de Ino, o soco que levou no olho… foi como se nada pudesse mesmo alcançá-la, que não fosse a mão de Sasuke puxando sua camiseta por cima de seu pescoço.

As coisas pareciam um pouco mais intensas, as mãos mais desesperadas e impacientes. Aos poucos, Sakura começou a perceber que estavam fazendo mais do que o ato físico, ia muito além do emocional. Os sentimentos dela e de Sasuke se cruzavam na linha tênue que dividia o físico e o sentimental.

— Eu te amo, porra. — ele murmurou contra seu mamilo, apertando contra o sutiã bege que estava usando. Certamente, aquela palavra de baixo calão tornava a confissão dos sentimentos dele única.

Ninguém nunca falaria algo assim, da mesma forma que Sasuke.

Quando se levantou, para que as mãos dele puxassem o tênis e em seguida a calça, não pensou em qualquer constrangimento. Não tinha. Não mais. Queria apenas fazer aquilo, se unir a ele. Mesmo que com quase todas as roupas em seus corpos.

Sakura não esperou, realmente. Tinha pressa, desejos e ansiedades... Abriu o zíper da calça dele, puxando o suficiente para que pudesse liberar o membro dele e colocou sua calcinha de lado.

Lentamente, sentou, sendo preenchida por ele.

— Ahh…

— Com calma.

Sentiu uma pequena pontada de dor, o que Sasuke disse ser normal na primeira vez daquela posição. Aos poucos, no entanto, se tornou mais prazeroso, conforme ele subia e descia seu corpo segurando forte pela cintura.

Era bom. Mais do que bom. Naquela posição, com o corpo dele sentado no sofá, ela podia sentir muitas coisas. Desde os lábios dele indo de seu pescoço aos seios, ao seu corpo controlando tudo, depois que uma mão foi até outro seio.

Então, Sasuke puxou o sutiã até seu pescoço, abocanhando praticamente todo seu seio dentro da boca. Sakura estava fascinada, assistindo aquela cena, enquanto era apertada contra o corpo dele com as mãos em suas nádegas.

Ele a puxou para que pudessem se beijar. E nada podia ser tão íntimo quanto aquilo. Sentir a língua dele desesperadamente se enrolar na sua, enquanto seu corpo descia e subia cada vez mais rápido. Sakura queria gritar, sendo apertada dentre os braços dele e engolindo cada gemido rouco que ele soltava.

Sentiu as unhas dele arranhando suas costas do início de suas nádegas, até seus ombros, causando arrepios que fizeram o corpo de Sakura se inclinar para trás com arrepios. Aproveitando dessa posição, Sasuke a jogou contra o sofá, levando uma perna apoiada em seu ombro e a outra mão apertando um de seus seios.

— Você já quer gozar? — murmurou, gemendo roucamente. — Por que está me apertando assim? Ah, porra, isso é tão bom.

— Acho que eu… eu vou…

Seu corpo parecia querer se partir ao meio, enquanto seus dentes morderam dois de seus dedos. Apertou os olhos com força quando a onda do orgasmo bateu em seu corpo, se retorcendo contra o sofá.

Caindo em seu corpo, logo em seguida, sentiu Sasuke ter seu orgasmo se despejando dentro de sua intimidade, o que a deixou horrorizada.

— Eu não quero cortar esse clima…

— Hmm?

— Nós não usamos camisinha. — murmurou, de maneira sofrida e cansada.

— Merda. — xingou baixinho, encarando o rosto dela. — Tudo bem, nós podemos comprar uma pílula do dia seguinte amanhã. — e beijou levemente seu nariz, saindo de cima de seu corpo. — Não se preocupa com isso.

— Não estou preocupada. — sorriu, vendo ele levantar as calças e arrumá-la. Em seguida, foi até um dos armários e de lá tirou algumas toalhas. 

— Não temos banheiro aqui, mas eu posso dar um jeito nisso.

— Nisso?

Quando se sentou, deu um longo e molhado beijo em sua boca, mas Sakura não pôde deixar de sentir o pano seco passando entre suas pernas com certa força.

— Isso aqui.

— Idiota. — murmurou, ante ao sorriso dele, sentindo seu rosto queimar.

— Quer ir pra casa? — perguntou, tirando alguns fios de cabelo do rosto dela. — Nós podemos assistir um filme, comer alguma coisa e transar de novo…

— Por que você fala isso tão facilmente?

— Não fui eu que implorei para fazer amor aqui, sabe?

— E-Eu não implorei! — murmurou, irritada. No entanto, gostou de ver as covinhas no rosto divertido dele, se sentindo realmente feliz por saber que toda aquela bagunça se dissipou assim que eles se tocaram de novo.

Ele não estava mesmo imune. E Sakura sabia que caso fosse lembrar isso a ele, ele certamente acharia graça e diria algo sobre isso ser óbvio.

— Na minha casa?

— Seus pais não estão, então...

— Isso é estranho. — ela arrumou o sutiã e a calcinha, sentindo o vento frio bater contra seu corpo. Rapidamente, Sasuke pegou as roupas dela do chão, a entregando. — Você passar a noite comigo.

— Não preciso, se não quiser.

— Eu quero! — vendo o sorriso convencido dele, ela se retraiu em seu desespero. — Digo, não seria ruim...

— Eu sei que não. — ele a puxou, passando o dedo levemente na pomada escorregadia no olho inchado. — Está doendo?

— Não.

— Mentirosa. — ele murmurou, com os olhos estreitos no hematoma. — Quando chegarmos, precisamos colocar um pouco de gelo. E outra coisa…

— Hmm?

— Você me pediu para prometer algo a você, mas agora sou eu que peço: me prometa que não fará isso, nunca mais.

— Certo…

— É sério, Sakura. — o rosto numa expressão autoritária, fez com que Sakura acenasse como uma criança sendo punida. — Foi imprudente, sem noção e totalmente idiota. Você poderia ter mais que um olho roxo, sabia? E eu poderia estar na cadeia por assassinato.

— Eu prometo. — sorriu, levemente. — Podemos ir para casa, agora? Eu preciso de um banho...

— Não tente me dobrar com a promessa de um banho, tá? Ainda estou de olho em você.

Não era bem a ideia de Sakura, mas não se importava de ter que dividir um banheiro com ele. Na verdade, seu corpo acabado já estava se reacendendo com a expectativa. Parecia que tudo tinha facilmente voltado ao normal.

Ao menos, era assim que se sentia. Sasuke não parecia estar preocupado com a polícia e, uma vez que ele parecia estar acostumado a ter que lidar com ela, Sakura não deixou sua mente ficar pensando nisso.

Foi um pouco fácil demais. Quando chegaram em sua casa, tomaram banho juntos e fizeram sexo de novo, dessa vez no chuveiro. Descobriu que Sasuke tinha dotes de culinária, assim como o irmão. Enquanto ela acabou queimando o macarrão. Sasuke disse que ela tinha sorte em tê-lo, senão morreria de fome. Talvez Sakura tivesse puxado isso dá mãe, no fim.

Descobriu que tinha recebido mensagem dos pais, logo após conseguir ligar seu celular. Sua mãe disse que estava morrendo de saudade, enquanto seu pai estava aproveitando para pescar. Sakura sabia que ele devia estar muito feliz. E enquanto encarava Sasuke desfilar em seu quarto vestido apenas numa cueca box vermelha, ela se sentiu um pouco culpada por estar mentindo para os pais tão descaradamente.

Bem, pelo menos até ele a puxar para a cama e fazerem sexo de novo. E então, eles colocaram um filme, que ela não prestou a devida atenção, porque os lábios de Sasuke não saiam de seu pescoço e orelhas.

O filme continuou passando, mas não é tão difícil de adivinhar o motivo pelo qual ambos sequer sabiam no nome dele. Entre risos e corpos se esfregando, eles provavelmente tiveram a melhor noite da vida deles.



Notas Finais


Esse capítulo foi mais levinho, só para compensar mesmo. A verdade é que depois de ontem, da droga que foi esse primeiro turno, eu não tava muito disposta a postar um capítulo. Queria nem responder os comentários, para ser sincera.

Mas aí, vi que vocês são umas pessoas maravilhosas, que comentam cada coisa que eu fico toda me sentindo. Agradeço mesmo!

Amanhã tem uma nova surpresa. Essa é lindíssima hohohogoh


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