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História Bad Wolf - Registros


Escrita por: Erika666

Capítulo 2 - Registros


Fanfic / Fanfiction Bad Wolf - Registros

-Eu não gosto de pistolas. -ela repetiu com firmeza
-Você não precisa gostar. É incoveniente usar uma  M134 no trabalho, e você sabe que precisa ser discreta.
-Sem problemas, quem me ver com a arma eu mato.
-Não saia matando inocentes, Chapeuzinho!
Era verão, e apesar do ventilador, o ar estava abafado na central da gangue, o que deixava Chapeuzinho irritada. Aparentemente o calor modificava o humor de qualquer um da Bad Wolf, e hoje era mais um daqueles dias em que brigar com Helane se tornava o foco. A briga entre as duas era bem comum. Helane era uma especialistas em armas, uma amante de pistolas que fabricava algumas para os membros da gangue, mas não conseguia convercer Chapeuzinho de usar uma. A teimosia de Chapeuzinho era incrivel: Quando ela decidia uma coisa ela não voltava atrás, o que era bastante ruim caso ela fosse notada facilmente numa missão pelo porte de arma e acabarem com ela antes mesmo que percebesse. Mas isso não era algo que Chapeuzinho se preocupava.
-Certo! Como quiser! -rosnou Helane pegando um maço de cigarro e pondo o na boca. -Você tem trabalho para hoje. -Helane pegou uma pasta e jogou sobre a mesa. Era uma ficha sobre um homem -O nome dele é Hadaward, ele possui um arquivo com informações valiosas para nós.
Chapeuzinho olhou melhor a ficha. Não havia nada que pudesse ajuda la a encontra-lo. Apenas coisas fúteis que mostravam que a missão não seria nada fácil. Ela leu cada detalhe conseguindo ter alguma informação e conseguiu uma única pista: sua localização era no Destrito 1. "Isso é loucura".
-E o que tem nesse arquivo? -Chapeuzinho olhou para Helane. -Lista de mortos? Armas? Drogas? Você só da importancia para isso.
Helane a encarou de volta. Chegou perto dela e soltou a fumaça de cigarro em seu rosto.
-É secreto. -ela disse
-Certo... Então você também não sabe.
Helane fez uma careta. Ela tentava ser misteriosa na tentativa de impressionar Chapeuzinho, mas não conseguia, e isso a tirava do sério.
-São ordens do Boss. -Helane disse séria.
-E como eu irei achar Hadaward? Batendo de porta em porta?
Helane tirou uma foto de seu bolso e mostrou para Chapeuzinho.
-Você já viu este homem? -ela perguntou
Na foto havia o rosto de um anão.
-Estou certa que já o vi antes... -comentou
-Sim... Você o matou. Todas nossas possiveis informações que poderiamos ter sobre Hadaward estavam com ele. -ela rosnou em quanto amassava a foto.
Elas permaneceram um minuto em silêncio quando Chapeuzinho finalmente disse:
-Estou certa que nunca o vi.
-Não tente disfarçar as coisas! -Helane levantou a voz.
Desanimada, Helane suspirou e se jogou em sua cadeira.
-Francamente... Me pergunto como irá cumprir esse trabalho.
-Você duvida de mim? -Chapeuzinho perguntou a ela com um tom desafiador.
Helane sorriu para ela
-Claro que não, querida.
Chapeuzinho saiu de perto da mesa e foi se preparar para a missão. Na sala de armas, escolheu algumas facas e as escondeu em sua bota e uma AK12. Ela viu também a pistola que Helane desenvolveu especialmente para ela. Ela se lembrou das palavras de Helane, dizendo o quanto tinha trabalhado nela, mas nada tinha a convencido. Chapeuzinho fez uma careta. "Odeio essas micro armas". E então ela saiu da sala.
Indo em direção a saída, ela foi parada por Helane a abraçando pelas suas costas.
-Talvez seja dificil demais ir nessa missão suicida... Não acha?
-Não exatamente. Eu irei atrás dos conhecidos dele.
-Sem mata-los?
-Eu vou me esforçar.
Helane soltou uma gargalhada
-Você sempre me surpreende, Chapeuzinho! -Helana a abraçou mais forte. -Ei... Depois que terminar, você poderia passar no meu quarto... -ela sussurrou.
-Quem sabe. -Chapeuzinho se soltou dela e saiu da central.
Feliz. Esse era o nome do homem que supostamente havia matado. Anteriormente ela havia recebido ordens de sequestra-lo e interroga-lo, mas não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, ela assassinou um anão qualquer deformando seu rosto com uma faca, o vestindo com as roupas de Feliz e forjou sua morte sendo dado como morto.
Ela foi até um prédio abandonado que ficava a alguns quilometros da central. Aquele prédio parecia que iria desabar a qualquer momento. Janelas quebradas, paredes esburacadas, ferrugem e sujeira. Entrando no prédio, cada passo que Chapeuzinho dava ouvia-se um barulho alto do piso se quebrando e a poeira subia  em seus olhos. Ela continuou andando no escuro até que achasse o que queria: a central da Poisoned Apple do destrito 7. Essa era a gangue de Feliz, mas não era a única: seus 6 irmãos criaram cada um uma central da Poisoned Apple em cada destrito, o que fazia a gangue uma das mais fortes do país.
Chegando na central da gangue o ambiente mudou. Era uma parte do prédio cheia de luz que havia sido reformada, sendo quase impossivel dizer que algum dia aquele lugar já esteve em ruinas. Chapeuzinho passou pelos capangas de Feliz sem nenhum problema. Por mais que a encarassem com um olhar cruel eles sabiam que ela era bem vinda, e assim ela entrou na sala de Feliz sendo bem recebida.
-Chapeuzinho! -Feliz a cumprimentou com um largo sorriso -Eu estava esperando por você. O que trouxe para mim hoje?
Ela sentou se em sua mesa.
-Sobre um homem, Hadaward. -Ela deu a ficha para Feliz. -Eu preciso do paradeiro dele.
Feliz franziu a testa pensando um pouco.
-Hadaward, não é? -ele pensava em quanto passava a mão por sua barba. -Sim, talvez eu saiba de alguma coisa.
-Diga o que quer em troca.
Feliz sorriu para ela.
-Sempre tão direta... -ele tirou uma foto do bolso de seu terno e deu a ela. Chapeuzinho observou a foto e viu uma mulher nela. Pelas vestimentas para se notar que era uma prostituta.
-Ela não me fez um bom serviço se é que me entende, e a infeliz ainda me roubou a carteira. Ela mora numa das minhas casas de felicidade, a do destrito 6. Quero que traga minha carteira de volta e a cabeça da desgraçada. -ele finalizou a frase com um sorriso maldoso.
Chapeuzinho olhou para a foto novamente e fez uma careta "Odeio matar mulheres" ela pensou.
-Hadaward é chefe de uma gangue poderosa que vive no sul do destrito 1. -disse Feliz -Dizem que ele fabrica uma droga milagrosa, mas são só boatos. Pessoalmente, creio que ele esteja procurando formas de substituir o petróleo com restos humanos.
-Entendo. -disse Chapeuzinho. E então saiu de cima da mesa indo embora da sala.
-Onde está indo? Eu sei que não é só isso o que quer. -Feliz a chamou
Chapeuzinho se virou para ele.
-Consiga mais informações, e depois me peça mais favores.
O grande sorriso que antes sempre estampado no rosto de Feliz se foi. Ele ficou sério e quieto por um tempo. Ele e Chapeuzinho trabalhavam juntos, mas ela não queria se envolver muito. Ela sabia bem qual é o tipo dele, e não era de se confiar tão facilmente.
-Você sabe que esta traindo sua gangue, não sabe? - Feliz perguntou a ele. Pela primeira vez ela viu seu rosto sério.
-Eu sei o que estou fazendo.
-Eles te matariam se descobrirem que você trabalha para mim. Trair as únicas pessoas que confiam em você... Esse é o preço que você quer pagar pra descobrir seu passado?
Chapeuzinho virou de costas e não disse nada. Saindo do prédio ela preparou sua arma e partiu em direção ao destrito 6.


Notas Finais


Se você chegou até aqui é porque leu e (provavelmente) gostou do capitulo. Muito obrigada por ler e se quiser mais deixe nos comentários o que achou pois me ajuda na auto estima para escrever. e.e tenham um ótimo dia.


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