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História Baila Conmigo? - Por favor diga que não é verdade


Escrita por: fanstalk

Notas do Autor


Entonces, dulzuras...

eu vou atualizar aqui até onde eu parei, se vocês puderem ir comentando onde dá, eu ficaria muito feliz <33

Capítulo 2 - Por favor diga que não é verdade


Reyna caminhava lentamente pelas ruas do Brooklyn, apenas sentindo a leve brisa fria contra seu casaco fino. Eles estavam no outono então era muito comum isso acontecer.

A dança era o único jeito de sair daquela realidade dura em que seu pai morrera quando tinha 3 anos, sua mãe teve que criar suas filhas sozinhas, a irmã era obrigada a trabalhar cerca de 10 horas por dia apenas para se sustentar enquanto cursava direito na faculdade, o pai da sua melhor amiga não aceitava o fato de a filha preferir dança a medicina e .... a sua mãe, aquela que sempre tinha sido boa com todos, agora não conseguia nem mesmo sair da cama por causa de uma falha no coração.

Reyna finalmente chegou ao seu destino, uma rua de prédios construídos provavelmente durante a Segunda Guerra Mundial. Se era errado gostar de uma rua cheia de prédios velhos de tijolo com basicamente mais nenhuma pintura e com um nível moderado de violência durante a noite, então Reyna poderia ser descrita como louca.

— Boa noite, dulzura. - falou um voz vinda das sombras.

— Quem é você? - seu tom de voz não havia sido alterado por nenhum instante. Provavelmente era apenas alguém perdido por ali ou que quisesse saber as horas.

— Pode me chamar de Leo, Leo Valdez. - falou o garoto saindo das sombras. Reyna meio que se controlou para não rir, o suspense que o garoto fazia era ridículo se levasse a sua aparência de elfo do Papai Noel que tomou sol demais. - E você?

— Reyna.

— Reyna do quê?

— Lamento, sem mais informações, agora se me dá licença eu realmente preciso ir.

Ok, ela havia sido dura demais com um garoto que ela mal conhecia, mas se pensasse bem, ela meio que fez o certo, afinal, vamos contar as variáveis.

Elfo do papai noel com um ar de suspense + rua escura e violenta a noite + garota indefesa que havia esquecido o spray de pimenta em casa = caindo fora o mais rápido possível.

Ela subiu as escadas do prédio em direção ao seu andar. Depois de chegar no 5º andar subindo escadas infinitas, Reyna parou e respirou profundamente antes de entrar em casa.

— Hylla! Hylla, eu cheguei! - ela gritou abrindo a porta com a sua chave e indo direto para a cozinha.

Geralmente quando Reyna chegava em casa, sua irmã Hylla também já havia chegado. Como Hylla estava de férias tanto no trabalho quanto na faculdade (coisa muito rara), ela ficava cuidando da mãe enquanto Reyna ia pra escola e para o trabalho de garçonete.

Reyna voltou da cozinha com um avental e uma caixa de miojo na mão.

— Hyll! A gente vai pedir comida ou eu posso fazer miojo de frango pra gente? - Reyna gritou. A situação estava estranha, Hylla sempre respondia as perguntas de Reyna na mesma hora. E ela sempre cumprimentava a irmã mais nova quando chegava, mesmo que estivesse do outro lado do apartamento.

"Isso está realmente estranho, mais do que o duende do papai noel fora de época." ela pensou.

Reyna passou por todo o apartamento, encontrando a irmã apenas dentro de seu quarto.

— Hyll, você tá legal?- Reyna perguntou ao olhar a irmã com a cabeça enfiada entre as duas pernas.

Hylla levantou a cabeça. As duas eram mais ou menos parecidas, porém Hylla preferia usar shorts e blusas largas com o cabelo negro e ondulado solto, enquanto Reyna preferia usar jeans ou calças de dança e blusas que não ficassem muito coladas em seu corpo com o cabelo sempre preso em um coque ou rabo de cavalo alto.

Algo realmente estranho estava acontecendo de fato. Hylla estava com os olhos vermelhos e a maquiagem borrada levemente, seu rosto estava inchado, o cabelo sempre solto estava preso com uma piranha qualquer, a blusa tinha marcas de lágrimas e no chão havia vários lenços de papel.

— Você acabou de chegar? - perguntou Hylla.

Reyna assentiu em silêncio.

— Tenho que lhe contar algo, mas antes me diga, você já comeu alguma coisa?

Negou com a cabeça e Hylla abriu um pequeno sorriso.

— Vamos pedir uma pizza. Eu escolho.

— O que aconteceu? - Reyna perguntou saindo do transe ao ver o estado da irmã.

— Te conto enquanto esperamos a pizza. - a irmã falou.

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A pizza havia sido encomendada pelo telefone há 5 minutos e Hylla ainda não havia contado a Reyna o motivo de sua aparência tão acabada e o jeito abatido.

— Comece. - pediu Reyna sentando-se no sofá com Aurum na mão e Argentum rodopiando pelo sofá. Mesmo que fosse proibido, ninguém se queixava de as garotas do 510 possuírem cachorros em casa.

Hylla voltou a olhar o nada tristemente.

— Nós duas sabemos que mamãe tem uma falha no coração e para isso precisa tomar remédios controlados.

— Claro.

— Bom, hoje à tarde.... - Hylla então perdeu a voz.

— Hoje à tarde.... - continuou Reyna pedindo implicitamente que a irmã continuasse.

— Hoje à tarde, mamãe e eu estávamos vendo fotos da família para um projeto da faculdade.

— E o que isso tem de tão importante, Hyll?

— Ela encontrou a foto DELE quando éramos pequena.

ELE era o pai de Reyna e Hylla. As garotas costumavam chamar ele assim desde que sua Bellona havia ficado enferma. Ela não poderia sofrer grandes emoções ou poderia ficar ainda pior e ver a foto do cara que você amou na juventude e com quem teve duas filhas e que sabe que agora seu está a 7 palmos da terra não era recomendado para ela, mesmo que falasse apenas o nome.

— O que aconteceu com ela? Diga, Hylla, o que aconteceu com a nossa mãe? - Reyna praticamente gritou enquanto pequenas lágrimas brotavam de seus olhos.

Hylla começou a chorar também.

— Ela.. Ela desmaiou, o coração dela parou de bater por 10 segundos. - Hylla contou - Graças aos deuses, o coração dela voltou a bater, porém a situação ficou mais crítica. Levei ela ao médico e parece que ela precisa de uma cirurgia em uma das artérias. Eles tem a tal artéria artificial, portanto ela não precisará entrar na fila da doação de orgãos. Mas a cirurgia em si é cara.

— Mas, tem como pagar, certo? Por favor me diga que podemos pagar! - dizia Reyna nervosamente enquanto soluçava por conta das lágrimas.

— Eu não sei, maninha. - Hylla falou.

Agora Reyna entendia o porquê de Hylla estar com aquela aparência, provavelmente ela estava com a mesma aparência agora.

Saiu correndo pala porta principal, Hylla não a impediu, provavelmente porque fez a mesma coisa. Reyna desceu as escadas e quando ia saindo do prédio esbarrou com alguém, as lágimas a impediam de ver quem era realmente.

— Você está bem? - perguntou a voz de ninguém mais e ninguém menos que Leo Valdez, o duende do papai noel.

— Na verdade, não. - Reyna conseguiu dizer.

— Como eu posso ajudar? - ele perguntou. Se algum outro garoto encontrasse Reyna chorando naquele bairro, provavelmente iria deixá-la em paz, coisa que Leo nem parecia sonhar em fazer.

— Por que está me ajudando? - ela perguntou - Eu fui grossa com você quando me cumprimentou ainda a pouco.

— E você fez o certo. Esqueceu em que bairro estamos? - ele perguntou irônico.

Reyna pela primeira vez deu uma gargalhada.

— Seu sorriso é lindo, sabia? - ele disse retoricamente.

Por favor, me diga que não é verdade! Me diga que minha mãe não desmaiou e que não está com a vida em risco. Me diga que o elfo latino me fez rir.

Mas por favor não me diga que não é verdade que ele acabou de me elogiar.


Notas Finais


Eu estou so so happy!

Então minhas lindezas... o capitulo ficou grande o suficiente?

Não teve dança, mas teve leyna e apesar de eu achar que não ficou lá grande coisa eu espero que tenham gostado.

Até semana que vem.

bjks de bolo de chocolate,

Laísm


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