História Batgirl e Supergirl - Pareceria improvável - Protegendo Jim Gorgon

Com um sorriso no rosto Supergirl se aproxima de mim e fala:

- Você sabe que faço mais coisas da vida além de te salvar né?

- É fiquei sabendo que você também sai destruindo Metrópolis e causando prejuízos na cidade.

- Superman é quem destrói tudo, eu fui muito bem treinada e evito destruir qualquer coisa. - Kara responde fingindo estar ofendida com meu comentário.

Olho ao redor e vejo uma parede quebrada, prateleiras caídas e a bagunça parece estar por todo o prédio. Olho pra ela e falo:

- Percebi...

- A situação aqui era diferente, você estava em perigo e ninguém em Metrópolis precisa ficar sabendo disso.

- Kara, eu adoraria ficar conversando com você, mas meu pai pode estar em perigo, Poison Ivy descobriu minha identidade secreta, se não for muito incomodo você poderia voar até Gotham e garantir que ele fique bem?

- Tudo bem, mas dessa vez isso não vai sair de graça para você. – Ela sorriu para mim novamente e saiu voando e eu me dirigi até a sala onde deixei a doutora Cruz, precisava ter uma conversa com ela.

Cheguei à sala onde tinha deixado ela, mas estava vazia, sai à procura dela, não podia deixa-la fugir, o que ela injetou em mim era muito perigoso, ela e Poison Ivy poderiam controlar qualquer pessoa com isso. Os corredores estavam vazios, ainda tinha alguns guardas inconscientes provavelmente por onde Supergirl passou. Percebi uma movimentação, vários guardas correndo para uma saída do prédio, segui-os e vi um helicóptero onde estava a Dr. Cruz junto com um médico e mais alguns guardas para protegê-la. Não iria demorar para o helicóptero partir então corri e pulei para dentro dele, sabia que os guardas não iriam atirar em mim correndo risco de acertar a doutora.

Depois de muita luta no espaço apertado que era o helicóptero consegui vencer todos sobrando apenas à doutora e eu, eu estava extremamente cansada, amarrei ela e decidi sair com o helicóptero de lá para não correr riscos de encontrar outros guardas pelo caminho.

Pousei o helicóptero não muito longe, mas em um campo aberto onde consegui contatar Alfred e Tim que estavam na bat-caverna, expliquei de modo resumido o que tinha acontecido e pedi para me mandarem o jato para eu voltar para Gotham logo, precisava ir atrás da Ivy.

Cheguei finalmente na bat-caverna, eu não aguentava mais de tão cansada que eu estava, mas tinha que continuar, Tim ficou responsável de interrogar a doutora Cruz e levar ela pra prisão depois e eu fui para a DPGC onde meu pai ainda deveria estar trabalhando.

- Olá pai, tudo bem com o senhor, ninguém tentou de matar hoje? –Cheguei sem meu uniforme de Batgirl e tentei fingir que não sabia de nada e ser descontraída com ele para não o deixar preocupado.

- Olá, me matar ainda não tentaram, mas Supergirl apareceu aqui dizendo que eu estava correndo perigo e era pra ficar alerta, acredita que ela ainda está aqui? Supergirl me protegendo da para acreditar nisso?

- E onde exatamente ela está agora? Sempre quis ver ela de perto. – Meu pai me olhou com uma cara de quem suspeitava de alguma coisa, mas eu continuei fingindo inocência.

- Acho que ela está no telhado. – Dei as costas e estava pronta para me dirigir até o telhado. – Babs, tome cuidado, ela pode ser perigosa.

- Pai ela é a Supergirl, ela salva o mundo lembra.

- Eu não confio em super-heróis...

- Então porque tem um sinal para chamar o Batman no telhado do DPGC? – Não esperei resposta, sabia que a conversa iria se estender muito ainda, então sai o mais rápido de lá e fui para o telhado.

Cheguei ao telhado e não tinha ninguém lá, olhei em volta e não encontrei a Supergirl, resolvi sentar na beirada do prédio que me dava uma boa visão da cidade e esperar se algo iria acontecer. Passaram-se uns 5 minutos quando percebo Supergirl sentando do meu lado.

- Dei uma volta nas redondezas, nada de suspeito por perto, tem certeza que alguém vai vir atrás do seu pai? – Supergirl pergunta.

- Poison Ivy descobriu minha identidade secreta e sabe que ele é meu pai, não sei se ela vai tentar alguma coisa para se vingar do que aconteceu no laboratório.

- Em vez de esperar ela atacar por que a gente não vai atrás dela?

- Sinceramente, eu estou cansada demais para isso, a toxina que injetaram em mim me deixou muito fraca e com fome depois de tanto vomitar.

- Fome? Isso é fácil de resolver, não saia daqui. – Ao falar isso Supergirl saiu voando em uma velocidade surpreendente nem deu tempo de falar nada.

Algum tempo depois ela volta com uma pizza enorme, quando eu dei a primeira mordida percebi realmente o quanto eu estava com fome.

- É impressionante, quando você entra em uma pizzaria voando e com o uniforme da Supergirl a pizza fica pronta tão rápida, nunca mais peço pizza sem estar vestindo esse S enorme no meu peito.

Eu apenas ri e continuei comendo, alguns minutos depois Supergirl fala:

- Tem alguém subindo aqui para o telhado. – Ela se levanta e usa sua visão de raio X. – É o seu pai.

- Você pode deixar a gente um pouco sozinhos, vai ser estranho ele chegar aqui e ver nós duas comendo pizza. - Supergirl concorda pega o que restou da pizza e sai voando e nesse exato momento meu pai abre a porta e vem em minha direção.

- Então encontrou a Supergirl?

- Sim, ela esta vigiando as redondezas, procurando algo suspeito que possa querer te matar.

- Muitas pessoas tentam me matar e eu continuo aqui, vou para a casa você pretende ficar aqui ainda?

- Não, estou indo também. – Desço com meu pai ele me acompanha até meu apartamento e depois vai para a casa. Ao entrar em casa ouço barulho na sala.

- Ainda quer que eu fique vigiando seu pai? – Pergunta Supergirl

- Eu não posso pedir isso pra você, você tem sua própria vida para tomar conta, amanhã vou ir atrás da Ivy e ver o que o Tim conseguiu arrancar da Dr. Cruz.

- Okay, então acho que vou voltar para minha casa, amanhã eu trabalho.

- Você está trabalhando? – Deixei demostrar surpresa mais que o necessário, não que eu não achasse que ela fosse capaz de trabalhar, mas foi algo inesperado.

- Sim, e você parece que não tá acreditando muito nisso.

- Desculpa, mas eu ainda lembro de você quebrando tudo o que encostava, principalmente as minhas coisas ou as janelas do meu apartamento. – Falo para ela rindo.

- Eu ainda estou trabalhado nisso, mas posso garantir que estou bem mais cuidadosa agora, caso você não tenha notado sua janela ainda esta inteira. – Olhei em direção da janela e ela realmente estava inteira.

- Você ainda tem a chave daqui não tem? Você entrou pela porta antes de eu chegar. – Ela me encarou por um tempo antes de responder.

- As vezes esse seu lado detetive é irritante. – Ela disse com um sorriso no rosto. – Bom, eu vou indo se precisar de mim é só chamar, salvar você será sempre minha prioridade.

- Eu não preciso ser salva, eu poderia me virar muito bem hoje, apenas achei que sua ajuda facilitaria um pouco minha vida.

Kara apenas riu e eu também e saiu voando dessa vez pela janela, eu realmente sentia saudades dela, mas eu não podia voltar a me envolver com ela ainda mais agora com meu segredo correndo risco de ser exposto.