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História Batidas de Molière! (Michaeng) - O dia do protesto


Escrita por: Damnw

Notas do Autor


😇

Capítulo 47 - O dia do protesto


47

 

Mina saiu para tomar banho enquanto eu fui para fora ver o que os outros separatistas estavam fazendo. 

Cheguei lá, andando com a ajuda da bengala, e fui até o grupo onde Jin e Hyun-Woo estavam. 

- Agora que você acordou precisamos conversar. – Falou Seungin se aproximando de mim. 

- O que você quer? – Perguntei.

- Você sabe que não podemos confiar na sua amiga Mina, não sabe? Ela é uma Myoi. 

- E daí se ela é uma Myoi? Ela não é como o senhor Myoi. Quando isso vai entrar nessa sua cabeça tapada? 

- Tapada? – Seungin questionou. Ele não sabia as ofensas do século vinte e um. 

- Você é burro, Seungin. Quando ficou tão patético? Eu sei o que você andou dizendo de mim e da Mina e presta atenção se da próxima vez você ousar falar alguma coisa contra Mina ou tentar usa-la como prisioneira e moeda de troca pode ter certeza que eu não vou deixar barato. – Avancei na direção de Seungin de vagar. O pobre garoto recuou um pouco intimidado. Ele era bem maior do que eu, mas havia ficado inquieto com minha ameaça. 

- Chaeyoung, deixe isso para lá. Depois que perdeu Hyuna ele nunca mais foi o mesmo. A raiva o consome, mas já disse para ele que a raiva não vai resolver nada e muito menos vai ajuda-lo a raciocinar direito. – Jin puxou Seungin para trás – Venha Chaeyoung, venha ouvir o que temos a dizer pois é importante estar entendida dos nossos planos, mesmo que você não vá poder participar. 

- E qual é o plano de vocês para hoje? – Perguntei. 

- Hoje haverá protesto. Vamos protestar na frente da sede da polícia. Já mandamos Kim e alguns outros separatistas para a cidade para chamar a população e organizar o movimento. – Jin explicou. 

- Vocês estão querendo se matar? – Questionei furiosa – Qual é o problema de vocês? Isso só vai nos expor ainda mais e vai por muitas vidas em riscos. De quem foi essa ideia idiota? 

- Idiota? – Hyun-Woo questionou – No caso, essa ideia foi minha, mas você quer ser tão pró ativa então nos diga sua melhor ideia. 

- Qualquer ideia que venha agora é melhor do que essa sua ideia idiota. Deveria haver algum tipo de votação. Somos um sistema democrático. – Falei. 

- E por quê deveríamos ouvi-la? Todos estão de acordo com o plano de Hyun-Woo. – Falou Seungin – É um bom plano e vamos mostrar para os japoneses que somos fortes. 

- Fortes como? Eles estão armados até os dentes e nós temos poucas armas. Atualmente o Japão possui o maior poder bélico da Ásia, ou seja, eles tem todos os tipos de armas que possamos imaginar, se eles quiserem jogar uma bomba em nós, eles podem fazer isso. E você vem me dizer que fazer protesto é um bom plano? Francamente. Vamos fazer a votação. 

- Se você quer votação então vamos fazer agora. – Hyun-Woo falou – Quem quer continuar com o plano do protesto levanta a mão. 

Todos, até Jin levantou a mão. Fiquei com raiva. 

- E agora Chaeyoung? – Hyun-Woo perguntou convencido. 

- Ótimo, querem morrer? Ótimo! Mas não envolva um dos meus nisso. – Sai antes que falasse algo que deixasse esses idiotas com mais raiva ainda de mim.

Voltei para o quarto e encontrei Mina penteando o cabelo. Me sentei na cama e suspirei cansada. 

- O que houve amor? – Perguntou Mina me encarando. 

- Aqueles idiotas estão se preparando para morrer. Eu tentei impedi-Los de todas as formas. Até votação eu exigi, mas são uns tontos. 

- Eu também acho que essa é uma péssima ideia, mas o que podemos fazer? Eu só vou pois quero entender o que eles pretendem com tudo isso. 

- Espera, você vai? Ah mas não vai mesmo. – Protestei.

- Qual é Chae? Não comece. 

- Não começa? Isso é perigoso demais. Aqueles caras são uns idiotas e se acontecer alguma coisa com você, como eu vou ficar? – Tentei me levantar, mas minhas pernas doía. 

- Não vai acontecer nada comigo. Querendo ou não papai ainda me quer viva. – Mina se aproximou de mim e segurou minhas mãos. 

- Eu preciso de você aqui cuidando de mim. Eu estou doente ainda. 

- Sem infantilidade, meu amor. – Mina advertiu. 

- Droga, o que eu posso fazer para convencer você a ficar? Eu estou com medo de que aconteça algo. 

Mina segurou meu rosto e me encarou sorrindo. 

- Não vai acontecer nada. Confie em mim. – Ela falou e me deu um selinho demorado. 

Fiquei pensando. Estava na hora de eu confiar mais em Mina e deixar ela tomar suas decisões. Cansei de brigar com ela por não concordar com suas ideias. 

- Eu confio em você, Mina. – Sorri. 

- Que bom, bebê. – Mina me abraçou. – Você promete que vai ficar aqui deitada se recuperando?

- Tá ok. – Eu não queria ficar em casa deitada. Eu queria ser útil. Eu estava pressentindo que isso não ia acabar bem, justamente por esse plano ser idiota, mas esse povo não entendia nada. Qual era o problema deles? A Mina ia com eles, mas ela ia saber qual era a intenção dos japoneses, o que era um bom plano, conhecer o inimigo, mas ainda sim eu não queria que ela fosse. Droga, se minhas pernas estivessem boa... tudo por causa da pancada que levei na nuca. Será que eu nunca iria me recuperar disso e ficar com essa sequela? 

Os separatistas receberam o recado de Kim, que havia ido para a cidade. Agora ela estava convocando a todos para se juntarem a ela. 

Eu fui até a porta ver o separatistas partindo a cavalo. Me despedi de Mina, apenas acenando para ela. Acenei também para Jin e Park. Pelo menos pessoas sensatas estavam indo, no caso Jin, que cuidaria de Mina e não deixaria nada de ruim acontecer com ela. Ele não poderia ser o traidor. Mas espera, por quê essa ideia veio a minha mente? Jin era meu amigo, amigo de Kwan e pai da Park. Ele estava há anos na causa e queria um futuro melhor para a filha, que era coreana. Ele não poderia ser o traidor sendo que os japoneses abominavam os coreanos. Balancei a cabeça, Mina estava em boas mãos junto de Jin. 

Voltei para o meu quarto e tentei dormir. Ficar apreensiva não iria me fazer melhorar e no momento eu precisava das minhas pernas boas. 

Fiquei olhando para o teto e tocando nas esmeraldas. Era só um protesto, eles não estavam fazendo nada tão grave. Myoi precisava erguer primeiramente um exército e lidar com o irmão imperador japonês, que era um problema e tanto. Isso precisava acontecer nessa ordem. Eu não sabia de nada, não sabia exatamente o que Myoi pretendia fazer e isso me deixava com raiva e com medo. 

Acabei dormindo, mas a julgar pelo tempo, acho que fora pouco, questão de duas horas. Me levantei e fui até lá fora e ninguém havia voltado ainda. Olhei para o horizonte e vi fumaça saindo de trás das árvores. A fumaça estava ao longe, o que indicava que estava vindo da cidade. 

- Não pode ser real. – Me desesperei e tentei faze algo. Olhei para os lados a procura de alguma coisa e avistei dois cavalos. Um deles era perfeito para mim. Tentei correr até um deles, mas cai. Minhas pernas ainda estavam muito fracas. – DROGA! 

Me levantei e andei o mais rápido que podia até os cavalos, me apoiei em um deles, tomei fôlego e tentei monta-lo. Demorei uns 10 minutos, mas eu consegui, então fiz o gesto para o cavalo sair em disparado. Agora eu cavalgava a toda velocidade pela floresta, me desviando de árvores e arbustos que tinha pelo caminho. O vento se chocava com toda a força contra o meu corpo e eu só pensava no que estava acontecendo na cidade. Se havia fumaça então havia fogo. O que os coreanos e japoneses pretendiam? Eles queriam se matar, era isso? Droga, como eles eram idiotas. Pra piorar eu sentia uma dor absurda nas pernas. Eu não deveria estar me esforçando tanto. 

Sai da floresta e finalmente cheguei na cidade e tomei um susto com a quantidade de pessoas que estavam nas ruas. O fogo que eu havia visto estava vindo do meio dessas pessoas, elas estavam queimando móveis velhos, na tentativa de chamar a atenção dos japoneses. 

Avancei mais, andando pela multidão, eu precisava encontrar Mina. 

No local onde eu estava acontecia uma discussão entre um grupo de coreanos e um grupo de civis japoneses. Era um gritando para o outro palavras de ódio. Desci do cavalo e o deixei no canto, não dava mais para avançar com ele. Comecei a andar com dificuldades pela multidão. Toda aquela gente deixava o ambiente claustrofóbico. Era uma gritaria e empurra-empurra que me dava desespero. 

De repente as pessoas começaram a correr e a empurrar mais ainda. Os grupos de japoneses e coreanos estavam agora brigando. Homens e mulheres se socando, esmurrando, rolando pelo chão. Estava uma confusão horrível. Nessa confusão ouvi o primeiro disparo. Fora um tiro para o alto. Cobri os ouvidos assustada. As pessoas começaram a correr. Eu tentei correr, mas não consegui. Quase ia caindo, mas me agarrei em alguém, que me empurrou e eu quase ia caindo de novo. Era muita gente e seria impossível encontrar Mina no meio disso tudo. 

Segui a multidão até chegar no Centro da cidade. Olhei para os lados preocupada, os coreanos começavam a quebrar tudo e os guardas japoneses já chegaram abrindo fogo contra os civis. Muitas pessoas que estavam na linha de frente foram atingidas. Eu não podia mais me entregar a dor, então fiz esforço para correr e me proteger. Fui para a calçada e avistei Jin, que agora entrava em um beco escuro. Era a única pessoa conhecida que eu havia visto, então andei rápido tentando o alcançar. Assim que entrei no beco, recuei, me escondendo. Jin estava conversando com alguém e ele estava nervoso. 

- EU NÃO VOU MAIS FAZER ISSO! 

- Mas estamos lhe pagando o suficiente. Falta pouco Jin. Nós vamos exterminar todos os separatistas e você vai poder viver em paz com sua filha no Japão e se livrar desse buraco. – Era a voz de Makoto?

- NÃO! PARA MIM JÁ CHEGA! EU NÃO CONSIGO MAIS VIVER ESSA MENTIRA. EU NÃO QUERO MAIS TRAIR OS MEUS COMPANHEIROS. EU NÃO SOU MAIS A DROGA DO SEU INFORMANTE. – Jin gritava descontroladamente e chorava. 

- Jin, meu amigo, lembre da sua pequena e adorável filha. Vale a pena ela viver sofrendo em meio a isso tudo? Basta você olhar para o outro lado e ver o caos e vê o que os aguardam. Só sofrimento. – Makoto se aproximou de Jin e eu pude ver seu rosto. 

- EU NÃO POSSO MAIS. EU QUERO SER UM HOMEM HONESTO PARA A MINHA FILHA. EU CANSEI DE SER O TRAIDOR! 

Quando Jin gritou a palavra traidor era como se eu tivesse tomado um golpe. Não poderia ser verdade...

Sai de onde estava escondida e me mostrei para eles. Jin se virou para mim surpreso. Ele estava chorando. 

- MAS COMO? VOCÊ TINHA MORRIDO! – Makoto gritou ao me ver. 

- Diga que não é verdade Jin. Diga que você não é o traidor. Diga... – Eu não conseguia prestar atenção nas palavras do Makoto. 

- Chaeyoung, eu... – Jin tentava falar em meio as lágrimas – Eu posso explicar...

Makoto Gargalhou. 

- Explique para ela Jin, fale que você era o nosso informante e que estávamos sempre um passo a frente dos separatistas graças a você. Diga a ela que a prisão do Kwan foi por sua causa e fale também sobre a esmeralda, que você me contou sobre, sobre a viagem no tempo e tudo. – Makoto se aproximou de Jin por trás e tocou seus ombros. – VAMOS, CONTE!

- É MENTIRA! – Gritei. 

- NÃO É MENTIRA. É VERDADE! ESSE RATO TRABALHAVA PARA NÓS. ELE NOS FORNECIA INFORMAÇÕES SOBRE VOCÊS EM TROCA DE MÍSEROS TROCADOS E A PAZ DE SUA QUERIDA FILHA. ESTE HOMEM AQUI, O SENHOR JIN, MINHA CARA INIMIGA, NÃO VALE NADA. – Makoto agora sorria como um desesperado. 

-Não... – Andei de um lado para o outro desesperada. – Jin, fale alguma coisa. Se defenda... SE DEFENDA, DROGA!

- Não dá! Eu trai meus amigos. Eu sou um verme traidor. – Jin continuava chorando. 

Minha mente havia parado para processar aquela informação. Tudo de ruim que nós havíamos passado fora por causa de Jin, que fingiu ser nosso amigo. 

- AAAAAAAAAAAH! – Gritei irrompendo em lágrimas, então corri na direção de Jin e o agarrei. Senti dores nas minhas pernas, fui ao chão levando ele comigo. – COMO PODE TER FEITO ISSO COMIGO? NÓS ERAMOS AMIGOS. 

- MINHA FILHA ERA MAIS IMPORTANTE PARA MIM. EU JAMAIS ABRIRIA MÃO DA PAZ DELA POR VOCÊS, MAS ISSO TUDO ESTAVA ME MATANDO. ESSA CULPA. EU IRIA ENCERRAR MINHAS ATIVIDADES E IRIA FUGIR HOJE COM PARK. 

- IDIOTA! – Gritei – VOCÊ É UM IDIOTA. 

Eu não conseguia julgar de fato Jin. Eu estava com raiva dele, mas no meio disso tudo tinha Park. 

- Pobre Jin, não sabe o problema que se meteu. – Falou Makoto. – Nós vamos ter nosso acerto de contas. Eu jamais deixarei barato toda essa sua traição. Você irá morrer. 

Ouvimos tiros e pessoas gritando. Olhamos para trás assustados. Pessoas começaram a correr. Nessa confusão Makoto aproveitou para escapar. 

- VOLTE AQUI! – Me levantei com dificuldades e fui atrás de Makoto. Era ele o motivo do meu ódio. Jin ainda iria me pagar. 

Sai do beco e fui esbarrando nas pessoas que corriam. Os disparos continuavam. Vi Makoto tentando fugir em meio a multidão. Ele abria caminho pelas pessoas de forma violenta e eu tentei segui-lo, mas já estava sem forças. Minhas pernas... droga! 

Avancei mais um pouco e ouvi um disparo perto de onde eu estava. As pessoas saíram do caminho e eu pude andar sem dificuldades. 

Avancei dois passos, ainda havia pessoas no caminho, mas poucas. Avistei Park no meio delas, de costas e de pé. Ela olhava para uma direção. O que ela estava fazendo nesse meio todo? Era perigoso. E se Makoto a pegasse por vingança? Me aproximei de Park. 

- Park? O que está fazendo aqui? É perigoso! – Olhei para o lado onde ela estava olhando e vi Makoto, com a arma em punho. Ele estava em um outro beco. Makoto então sorriu para mim e correu. – Park? 

Park se virou devagar para mim e quando ela fez isso pude ver que seu peito estava coberto de sangue. Havia um buraco nele. Suas pequenas mãos seguravam onde estava sangrando. Park tentava impedir o sangue de sair ainda mais. 

Makoto estava com a arma em punho e sorriu vitorioso para mim, além disso ele queria se vingar de Jin por não querer ser mais o informante. Makoto... 

- Não... não... Park... não...– Park caiu, mas antes que ela pudesse chegar ao chão eu a segurei. – Aguente firme Park, eu vou te salvar. Eu... Eu... Eu vou te levar a um hospital. 

- ChaeChae tá doendo... – Park sussurrou. 

- Eu sei, mas vai passar. – Olhei para os lados tentando encontrar ajuda ou alguém conhecido, mas não havia ninguém, então voltei minha atenção para Park, que estava com o olhar distante e paralisante. – Ei Park, aguente, ok? Park? Não brinque comigo Park, responda. – Balancei Park, mas ela já não me respondia. 

Comecei a chorar.

- Não Park, não me deixe! Não...! – Encostei minha testa na testa de Park. Ela não respondia mais, já estava morta. 

Fiquei sentada no meio da rua segurando Park em meus braços, quando um guarda japonês se aproximou de mim e me chutou e me ergueu a força, assim que ele fez isso eu em um ato de desespero tomei a arma dele, apontei para sua cabeça e descarreguei, dando vários tiros em sequência contra o japonês. Eu não estava mais conseguindo me controlar. A dor e a raiva havia me consumido e tudo o que eu queria fazer era exterminar meus inimigos um por um. 

Quando o guarda japonês caiu no chão eu também desabei. Já não tinha mais forças para se levantar. Voltei a segurar o corpo de Park. 

- Eu tenho que fazer alguma coisa para te salvar, Park. Tá me ouvindo? Nós vamos sair daqui e fazer várias coroas de flores juntas. - Falei no ouvido dela. 

Olhei para frente e vinham mais pessoas correndo em minha direção e guardas armados. 

Tentei me levantar com o corpo de Park, mas caímos. Eu não tinha mais forças para correr. As pessoas iriam passar e por cima de Park e eu não poderia deixar, então me deitei por cima dela, para proteger o seu corpo. Olhei para chão, mas fui erguida, alguém me puxou e começou a me carregar. Olhei para cima e era a separatista Kim, que me puxava como podia. 

- ESPERE! A PARK... NÃO PODEMOS DEIXA-LA! – Olhei para trás e vi o pequeno corpo frágil de Park no chão abandonado. 

- SINTO MUITO CHAEYOUNG, MAS NÃO TEM COMO LEVA-LA! PRECISAMOS SALVAR OS QUE AINDA ESTÃO VIVOS! SINTO MUITO, PARK! – Kim parecia que estava chorando. 

- NÃO! PARK! – Estiquei minhas mãos no intuito de tentar alcançar Park, mas ela ficava cada vez mais distante. 

Kim me colocou no cavalo e montou em seguida, então disparou floresta adentro. Eu olhava para trás em choque, pensando em Park, sem acreditar que ela havia me deixado para sempre. 


Notas Finais


Desculpa os erros 😊


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