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História Batidas de Molière! (Michaeng) - Meus sentimentos por você florescem, mas eu quero ir embora!


Escrita por: Damnw

Notas do Autor


Desculpa a demora pra postar capítulos, eu estou tendo uma semana difícil de provas e sei que mal comecei a postar a história e já tem gente me acompanhando e eu agradeço tanto por isso 😢 fora que eu tô terminando outra fic. Vou dar o meu melhor, prometo.

Em relação ao sobrenome dos personagens, eu tô alterando para ficar próximo do real, mas não o real. Hausus

Capítulo 6 - Meus sentimentos por você florescem, mas eu quero ir embora!


Fanfic / Fanfiction Batidas de Molière! (Michaeng) - Meus sentimentos por você florescem, mas eu quero ir embora!

 

0.6

 

 

Já havia anoitecido e os Myois não  me liberarem para ir embora.  Se isso era mesmo um emprego  então  meu expediente uma hora iria acabar, certo?

Os Myois jantaram na sala de estar. Eles comiam várias comidas gostosas, o cheiro me deixava com água na boca e de estômago roncando.

Eu estava na cozinha com as outras criadas, que me encaravam com nojo. Idiotas!

- Que horas eu posso ir embora? - Perguntei como quem não queria nada.

A criada velha que que me bateu mais cedo soltou uma gargalhada sarcástica. Qual era o problema dessa velha?

- Agora que és criada não poderá deixar este lugar, a não ser que lhe mandem embora. Sugiro que espere até ficar velha ou morrer.  - A  velha falou passando por mim. 

Eu não estava acreditando nisso! Eu não poderia ficar nessa casa claustrofóbica com pessoas mau encaradas. Eu precisava ver alguém bom e que me deixasse Soft. A única pessoa legal era meu avô Kwan, por incrível que pareça eu estava com saudades dele. E só fazia horas que eu não o via. 

Depois que comi, uma comida quase que intragável, a velha me levou para o meu quarto  para dormir. Quando cheguei reparei que ele era pequeno , frio e escuro. Os criados não tinham o luxo de ter uma lamparina. Como se isso fosse grande coisa. No meu quarto eu tenho luz, energia... 

Me deitei em uma cama improvisada no chão, agarrei minha pedrinha e fiquei contemplando o escuro. Lembrei de mamãe, Kai e Solar. Eu queria estar com eles. Chorei. Se tivesse alguma chance de voltar para casa, eu queria que acontecesse agora. Segurei a pedrinha forte na minha mão e desejei voltar para a casa. Fechei os olhos e pensei em casa, pensei nos rostos das pessoas que gostava, de repente o rosto de Mina apareceu em minha mente. Abri os olhos surpresa. Eu havia esquecido que tinha que salvar Mina. Ela me conectava a esse mundo. 

Pensei em uma forma de salva-la e a única ideia que vinha em minha mente era matar Makoto. Ok, isso me tornaria em uma assassina, mas e daí? Eu me sujeitaria isso para salvar Mina.

Pensei em Mina por mais um tempo e depois dormi. Na manhã seguinte fui acordada pela velha chata, que chutava minha cabeça. 

- Desgraça! - Gritei para ela. 

- A senhorita Myoi já acordou. Vá fazer o seu trabalho. Incompetente.

Fui até o banheiro, tomei um banho rápido, vesti meu vestido de criada e fui ao encontro de Mina. 

Eu fui informada de que ela estava no Jardim. Corri para encontra-la. Quando eu estava no meio do caminho avistei Mina e junto dela estava Makoto e eles estavam quase se beijando. Eu parei e fiquei observando os dois surpresa. Um sentimento ruim passou em mim. Por que Mina tinha que estar com aquele cara? Fiquei nervosa. Eu não conseguia me mover, eu não queria ver aquela cena, mas eu não precisei me esconder pois Mina deu um passo para trás, fugindo do quase beijo. Mina olhou na minha direção e ficou surpresa. Makoto saiu de perto dela inconformado e passou por mim, me encarando como se eu fosse culpada por estragar o momento deles. 

Assim que Makoto saiu corri até Mina, que parecia envergonhada. 

- Mina, me desculpa. Eu não queria atrapalhar você em um momento tão íntimo. 

- Não tens por quê se desculpais. Digo até que chegartes no momento exato. - Disse Mina pensativa.

- O que se passa, Mina? Você está pensativa. - Eu a encarei preocupada.

Mina me encarou por um momento. Seu olhar transparência dúvida. Parecia que ela ia me perguntar algo, mas desistiu.

- O que foi? - Insisti. 

- És nova demais para entender sobre tal assunto. - Mina começou a andar, me ignorando completamente. Eu a segui afim de saber o que ela tinha para dizer. 

- Qual é Mina? Fala. Eu sou sua criada e não vou contar para ninguém. O que quer que seja. - Só tinha 3 dias que eu estava naquela época  e eu já era criada e amiga da Mina. Decadência. 

- Não contarei. - Falou Mina. 

- Não contarei. - Repeti.

Mina me olhou surpresa.

- O que estais a dizer com isso? 

- O que estais a dizer com isso? - Repeti novamente.

- Pare com isso! - Mina queria sorrir, mas estava séria.

- Pare com isso! - Eu Gargalhei. Era divertido tirar Mina do sério. 

- Basta, está bem? Eu contarei. - Mina parou na minha frente. Ela estava vermelha de vergonha. Eu a encarei quase sorrindo. 

- Pois bem, - Ela começou - você já beijastes alguém antes?

Então era isso que ela queria perguntar? Que bonitinha. Nem parecia que eu era a mais nova. 

- Ué, eu já. - Afirmei.

Mina cobriu a boca incrédula. Parecia que tinha descoberto algum pecado gravíssimo meu. 

- Então já fostes comprometida?

- Não! De onde eu venho é normal beijamos as pessoas, sabe? A gente beija pessoas que nunca vimos na vida. Beijamos uma vez e nunca mais as vemos. Podemos beijar quantas pessoas quisermos em um dia. Garotas podem beijar garotas e garotos beijar garotos se quiser, sabe? 

- Eu não posso crer! - Mina estava horrorizada. - E o amor onde fica nesta ocasião?

Boa pergunta! Eu não sabia onde entrava o amor nessa situação. 

- Bem, só ficamos por ficar. É algo parecido com o que você tem com o Makoto. Um relacionamento sem amor. - Ao dizer isso percebi a besteira. O semblante da Mina mudou, ficando sério. Ela estava prestes a despejar em mim.

- Por qual motivo sempre ataca Makoto? - Mina parecia que ia partir para cima de mim - Makoto é um senhor muito bom. Seja o que for Que tem contra espero que esteja errada. Estais sendo injusta. Eu quero ficar sozinha. Estais dispensada. - Mina saiu a passos largos. Fiquei remoendo a minha culpa. Como eu fui burra de provoca-la. 

Voltei para a mansão. Tentei voltar para o meu quarto, mas passei em frente a uma sala onde o senhor Myoi conversava com um outro homem. Fiquei de trás da porta para ouvir. 

- Mas senhor, acha mesmo que um golpe de governo resolveria o problema com os separatistas? Eles  Se quer existem. É o que dizem. - O homem estranho falou.

- De qualquer forma precisamos por o plano  em prática. Se apoiarmos o golpe, quaisquer resquício de revolução por parte dos coreanos. Todos serão dizimados. Precisamos mostrar a força da potência japonesa.  - Disse o senhor Myoi. 

Então quer dizer que eles querem tomar a Coreia para os japoneses? Os coreanos Já eram marginalizados pelos japoneses, imagine se esses mesmo conseguissem tomar a Coreia para si. Isso poderia afetar o meu futuro. 

Kwan precisava saber disso. O segredo dos separatistas ainda estava a salvo. Por mais que se falassem pouco deles, poucos acreditavam que o movimento existia. Menos mau. 

Quando fui sair sorrateiramente o irmãozinho de Mina apareceu, me dando um grande susto.

- Garoto! - Quase gritei. 

- O que a empregada está fazendo aqui? - O pequeno Endo falou alto. Ele tinha a voz aguda, que ecoou por todo o lado.

- Não. Não gri... tá! - Olhei para o lado e me deparei com o senhor Myoi saindo da sala e olhando de Endo para mim. 

Quando ele me viu foi como se tivesse vendo um ser desprezível.

- O que estais fazendo neste cômodo, criada? 

- E... Eu me perdi. - Falei assustada. 

- Não minta! - Myois se aproximou de mim e me deu um tapa. Eu virei o rosto e quase cai. A mão de Myois era pesada e seu tapa forte. 

Quando voltei a encara-lo Myoi pegou sua bengala e acertou meu rosto com ela. A pancada foi tão forte que eu cai no chão desnorteada.  Eu queria chorar, mas não daria esse gosto para esse monstro. Me levantei e quando fiz isso foi que começou a sessão tortura. Myoi me batia com aquele ferro por todo o meu corpo. Quando ele terminou de me bater eu já estava caída no chão sem forças. Eu não derramei uma lágrima se quer. Todos da casa haviam me visto apanhar, exceto Mina, que acabará de chegar e quando viu meu estado gritou. 

- O que fizestes, meu pai? - Mina estava aos prantos. 

- É isso o que acontece com bisbilhoteiros. Levante criada, eu a levarei para os aposentos de sua senhorita. - Myoi me puxou pelo colarinho  e saiu me arrastando até o quarto de Mina. Mina correu atrás de nós. Assim que Myoi me jogou no quarto dela, ele se virou para Mina e falou:

- Mina, a culpa de sua criada ser desobediente é sua. Você é uma desonra para sua família. Se me desobedecer vai acabar como sua criada. 

Myoi saiu do quarto batendo a porta e nos deixou a sós. Mina estava chorando, e eu odiava ve-la daquela forma. Eu não queria que as coisas fossem daquele jeito, eu gostaria de ajudar Mina, mas eu queria desesperadamente ir embora. Eu estava com medo.


Notas Finais


Desculpa os erros. Tá aí mais um Cap. Leiam, comentem e me amem kahajshsja /parei
passei o dia para escrever e imagino a 💩 que ficou.


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