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História Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Visitas Inesperadas part. 03 - Passado vs. Presente


Escrita por: pseudojfilho

Notas do Autor


O que vocês acharam da volta surpreende de Steve? Esse capítulo é dedicado aos paradoxos e as dualidades dos personagens.

A liga está, diretamente, afetada. Todos ainda estão inconscientes de vários fatores.

Vamos fazendo esse vai e vem do presente para o passado para entendermos as razões.

Espero que gostem. Uns beijos.

Capítulo 15 - Visitas Inesperadas part. 03 - Passado vs. Presente


Fanfic / Fanfiction Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Visitas Inesperadas part. 03 - Passado vs. Presente


(Um dia antes)


(Na sala de reuniões da Liga)


Diana está confusa. Aquela repentina aparição de Steve somada a sua relação complexa e melindrosa - no momento, muito abalada por causa da sua conversa com Superman - com o cavaleiro das trevas a deixava insegura, inquieta e distraída. Flash não deixa passar a distração dela e a chama, como o Batman: -“Princesa” e ele continua: -“Alô? Tem alguém aí?” Ela levanta a cabeça e apenas diz: -“Flash, desculpe, estou com o pensamento a mil. E, nesse momento, eu só preciso ficar sozinha”. Clark, que também estava na liga, ouve com sua super audição e estranha, claro, mas respeita a fala de Diana e não a busca. Barry só concorda, sem entender: "Tá". E se retira, também. 


Nesse momento, Bruce chega à liga e busca por ela imediatamente. Clark diz a ele que ela está agindo esquisita e que minutos atrás disse ao Barry que gostaria de ficar sozinha. O homem de aço comenta: -"Pude ouvir quando ela disse ao Barry que precisava ficar sozinha".  Bruce ergue a sobrancelha e diz: -“De fato, um comportamento muito estranho de Diana. Afinal, ela sempre foi muito social. Vou falar com ela, mas não agora. Talvez mais tarde ela esteja mais disposta”. Clark concorda: -“É, vamos dar algum espaço a ela. Talvez seja só um estado de irritação”. Bruce assente com a cabeça.


A princesa segue para seu quarto. Uma vez no local, o celular começa a vibrar. Diana não atende, sabe que as paredes têm ouvidos e, mais que isso, superaudicão. Mas responde por mensagem. Ela manda um texto dizendo que não podia falar agora, pois alguém a poderia ouvir e ela não queria que ninguém se metesse em sua vida. Através da mensagem de texto, ela marca um local e horário com Steve, como eles haviam combinado de se encontrarem novamente. Enquanto ela digita, empolgada pela situação, alguém bate à porta. Ela diz que está ocupada: -"Estou ocupada. Pode ser daqui a pouco?" Mas o visitante insiste. Ela, então, abre a porta. Imediatamente, o coração de Diana dispara. Ela vê bruce, sem máscara, na liga, algo impensável até àquele momento. Ela diz: -“Bruce” e continua: -“Você não está usando sua máscara”. Ele faz uma cara de "é isso mesmo" e pergunta se pode entrar: -“Posso?” Fazendo o gesto de permissão para adentrar seu quarto. Diana balança a cabeça positivamente, mas nada diz.


Bruce começa, sutilmente: -“Princesa, todos estamos preocupados com sua forma de agir desde ontem. Tá tudo bem? “ Diana espanta o olhar e diz: -“Não sei porque, estou normal, apenas um pouco pensativa. Não posso?”. O batman insiste: -" Claro que sim. Eu só.. bem, quer conversar?” Para sua surpresa, ela recusa. Ela responde: -"Para ser sincera, não estou muito disposta agora. Podemos falar depois?" Bruce aceita a situação e se retira do quarto de Diana.


 O tempo vai passando e ela precisa sair para encontrar Steve. Mas ela não quer revelar nada a ninguém, menos ainda ao Batman. São muitos os porquês que a impedem. Ela entra numa distração profunda listando todas as razões para não contar nada.


Diana entra em parafuso na sua mente: “Não posso dizer. Além do mais, o que eu diria? Ainda mais para o Bruce. Esse cego e teimoso que tenho insistido para um relacionamento" ela sente seu sangue ferver de raiva por sentir que só ela tem tentado remover tantas pedras. Ela continua mergulhada em pensamento: "Ainda mais a ele que tenho revelado meus desejos, minhas vontades e meus anseios. De repente, tenho que dizer: Ah, meu ex voltou, estamos nos vendo. Espero que você entenda. Mesmo Bruce tendo se revelado tão - surpreendentemente - compreensivo e sendo o Batman que não se joga em relacionamento algum e não confia nem na sombra. Acho difícil que ele aceite uma situação como essa. Obviamente, se eu dissesse algo, eu fecharia toda e qualquer porta ali. E não sinto que meu coração está disposto a encerrar isso". Mas ela começa a pensar em outra perspectiva: "Ai, mas eu não sei o que eu quero. Afinal, até ontem eu tinha certeza do que eu queria. E eu amo Bruce, mas Steve...Steve é meu primeiro amor, meu amor de sempre. Tenho sentimentos fortíssimos por ele, também. Grande Hera, me ajude!" Ela decide: "Só sei que, por hora, não posso contar a ninguém sobre Steve”. 


Os devaneios são interrompidos por Bruce que a chama por várias vezes, inclusive de maneira muito incomum, ao final, quando ela, finalmente, recobra sua plena consciência: “Princesa… Princesa.... Princesa….. Diana” diz tocando sua mão. Diana se assusta e, sem perceber, evita o toque de Bruce. Ele estranha a rudeza de Diana. Ela nunca havia fugido a qualquer toque do cavaleiro das trevas

 Ela pede que ele vá embora, pois ela tem muito o que fazer. Ela diz: “Me...Me desculpe, mas eu, eu, realmente, preciso ficar sozinha. Estou muito cansada e tenho tanto o que fazer”. Bruce se assusta, mas aceita: “Tudo bem, Diana”. Ele se retira, preocupado.


Diana parte dali, da sede da liga, e vai ao encontro de seu querido recém chegado, Steve. Ela voava confusa, Bruce era um pensamento constante que martelava seus desejos, suas vontades. Ela se irritava com a constância e insistência desses pensamentos. Enfim, Steve e Diana haviam combinado de se encontrarem no apartamento de dela. Steve estava muito animado com o local. Era a oportunidade que ele queria e esperava. Talvez, num lugar mais reservado, ela pudesse ceder aos toques e carinhos tão fortes e intensos quanto antes. 


Steve chega eufórico, mas logo percebe que Diana não tem a mesma efusividade. Claramente, ela não tinha o ânimo ou o sorriso de ontem, ao revê-lo pela primeira vez. Talvez a euforia do primeiro encontro tenha se desintegrado, ele não faz ideia do por quê, mas ele não deixaria que isso acontecesse. Steve ainda não havia entrado, apenas passou a mão no cabelo de Diana, escondendo-o atrás da orelha, dizendo: -"Meu anjo, aconteceu alguma coisa? Você parece triste ou, se não triste, preocupada, distante. Precisa desabafar?". Ela respondeu, convidado-o para entrar: -"Oi Steve. Entra. Não, tá tudo bem. Eu apenas estou com muitas coisas para fazer".  Ele não se convence, mas busca, de alguma forma, trazer um sorriso e ânimo de volta. 


Steve trazia escondida, uma mão. Diana, logo, percebe e, curiosa, pergunta, mostrando um leve sorriso: -“O que você tem aí atrás, na sua mão”. Steve ri e diz: -“Na mão? Nada. Nada mesmo”. Diana aumenta o sorriso e insiste: -“Para, Steve, me mostra. O que você tem aí”? Steve, contente por conseguir um sorriso de seu anjo, revela, então, trazendo a mão de trás do corpo, revelando uma caixa pequena, mas embrulhada em papel de presente, um lindo papel de presente. Ele diz: -“Trouxe um pequeno obséquio para que nossos momentos se eternizem para além da memória”. Ele entrega a caixinha para ela. Diana sequer havia aberto o presente, mas já agradecia insistentemente a deferência. Ela revelava sua gratidão em sorrisos e palavras, tais como: -“Ai, Steve. Nem sei qual foi a última vez que recebi um presente. Muito obrigado. Você sempre me surpreende”. Steve sorri satisfeito.


Steve, logo, pergunta: -“Então, o que achou?” Diana segurava uma linda gargantilha diante de seus olhos, admirada e feliz. Em seguida, ela agradece mais uma vez: -“Steve, nem sei o que dizer. É linda (...) Você me ajuda?” Ela pergunta, enquanto estica o braço levando a gargantilha à mão do ex-piloto. Ele aceita, encantado. Diana se vira. Ele passa a mão, levemente, pelos ombros da princesa, jogando, delicadamente, seu cabelo para frente, sobre o ombro direito. Ela segura o cabelo para que ele pudesse colocar. Ele enrosca o feixe, passando mais uma vez as mãos nos ombros, partindo do pescoço às extremidades. Ele sentia um desejo incontrolável de beijá-la a nuca. Mas ele se segurou porque, estranhamente, Diana não havia dado o sinal de sempre, inclinando a cabeça para direita, esperando o beijo no lado nu, livre do cabelo, além de não ter arrepiado-se como antigamente.


Mesmo com o inconveniente, Steve seguia, à perfeição, o seu plano de reconquistar sua amada. Ele compreendia o receio e a distância, afinal, estavam separados há mais de quarenta anos. Ele não podia esperar que ela viesse correndo ao encontro de seus braços fortes e protetores, embora desejasse ou, algo além disso, sonhasse  profundamente com algo assim. Um encontro de amor banhado pela saudade, com os corpos castigados pela ausência e pela saudade. Não houve um instante durante sua miserável vida longe de Diana que ele não pensasse nesse regresso e quão amoroso ele gostaria que fosse, mesmo sabendo da possibilidade de ser algo oposto, também.


Sem conseguir, devidamente, ignorar tais pensamentos, Steve resolve escante-á-los por um tempo, a fim de conseguir uma conversa serena com sua amada Diana. Ele, então, sugere um almoço. Steve diz: -"Um almoço. É disso que precisamos. O que acha?" Ela, prontamente, aceita. Fica pendente apenas uma questão. Ela joga a dúvida e espera uma decisão: -“Vamos almoçar fora, ou fazemos aqui?” Steve retruca: -“Você não está sugerindo, descaradamente, que eu faça meu maravilhoso risoto de filé mignon pra você, está?” Diana sorri um sorriso largo, e começa a gargalhar ao balançar a cabeça num movimento afirmativo, logo depois, diz: -"Eu não diria descaradamente, mas não posso negar que esse foi o meu primeiro pensamento". Ele se aproxima dela, e ela o abraça com todo carinho. Um abraço grande, largo, doce e amoroso. Ele a beija no rosto, ela se solta, divertidamente, do abraço e corre para cozinha, dizendo: -“Anda! Temos muito a fazer! Pode começar!” Ele sorri e caminha vagarosamente até a cozinha, enquanto pensa: "Será que ela se soltou pela aproximação ou, simplesmente, pela diversão de cozinhamos juntos". Ele balança a cabeça, negativamente, tentando evitar o pensamento mais uma vez.


Os momentos são memoráveis. Eles se divertem a valer durante toda a produção culinária. Diana não cozinhava há anos, Steve, nem se fala. Diana perdera a noção do tempo e do espaço. Não se importava se já caia a noite. Estava distraída com um homem que já amou profundamente e que, nos dois dias que passaram juntos, esteve ali, inteiramente, para ela. Sem uma palavra amarga, nenhuma que a apartasse dele, nada que a fizesse se sentir triste, culpada, ou mesmo  arrependida de dizer ou sentir. 


Diana não pegou o comunicador, não respondeu nenhum chamado, sequer atendeu a qualquer telefonema. Como quisera, Diana sumira no dia e na noite. Eles cozinharam, comeram, lavaram a louça, andaram pelo parque, assistiram o pôr-do-sol. Eles viveram, intensamente, a companhia um do outro. Diana tivera um dia completo mas, mesmo assim, sentia um vazio no estômago. Como uma vontade imensa ou, além disso, uma necessidade de ter um certo alguém ali. A noite já era dominante, e Diana, preguiçosamente, estica seu corpo. E diz: -“Acho que meus olhos pesam toneladas. Daqui a pouco pego no sono aqui mesmo”. Steve, então, sentindo que não era o momento, sugere uma partida: -“Meu anjo, então, me vou para que você possa descansar. Amanhã, pela manhã passo aqui para passearmos um pouco mais. Sinto que minha saudade de você não tem um limite”. Diana sorri, aceita o convite e despede-se Trevor, dizendo: -“Muito Obrigado, Steve. Eu me diverti muito. Foi um dia maravilhoso. Você ter voltado é uma grande alegria para meu coração. Boa noite”. Ela dizia essas palavras passando a mão na gargantilha. Ele sorri, jogando o olhar para baixo, balança a cabeça vagarosamente concordando discretamente: -"Boa noite, meu anjo". 


Quando Steve se vai, Diana deita-se no sofá e se perde nos pensamentos: “E agora, princesa? O que você vai fazer?” Ela tem dois homens completamente diferentes na cabeça. Entre um grande amor do passado que retornou, ela ainda não sabe como, e fazendo os dias dela cheios e felizes.  E o amor do presente que a empurra para fora da sua vida. A escolha parece óbvia para ela. Mas o coração discorda. Seu pensamento abre as opções: "Por que meu coração tem que pertencer a você, Bruce? Seria tão fácil se você não existisse na minha vida. Seria justo com Steve? Ou comigo mesma? Não sei o que fazer. Minha cabeça parece a ponto explodir".  Entre tantos pensamentos, ela adormece, ali mesmo, no sofá.


Notas Finais


E aí, meus amores?

O que acham que vai acontecer a diante? O que Diana vai decidir? E as implicações futuras? Será que teremos mais surpresas?


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