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História Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - O duelo final part. 02 - Loucura e Lucidez


Escrita por: pseudojfilho

Notas do Autor


Olá leitores, leitoras, curiosos e curiosas, quero, como sempre, agradecer imensamente o carinho de vocês com nossa história. É uma aventura muito linda compartilhar algumas de minhas ideias com vocês. Por isso, o meu muito obrigado de sempre, mas sempre maior e mais sincero.

Beeeem, gente, no capítulo passado vimos a confusão que foi para resgatar o sups, todo o processo de busca pelo homem de aço, além da desventura que Lois se propôs e, obviamente, deu ruinzão. Bruce, então, teve aquela ideia tão genial quanto maluca de buscar Harley que estava sob custódia e Amanda Waller. Os diálogos sem nexo começaram no capítulo passado e.. spoiler: não mudam o tom agora.

Espero que vocês gostem. Cuidem-se muito, física e mentalmente. E nos vemos no próximo capítulo.

Capítulo 42 - O duelo final part. 02 - Loucura e Lucidez


Fanfic / Fanfiction Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - O duelo final part. 02 - Loucura e Lucidez

Após as conversas, mesmo que muito estranhas, com a psiquiatra, a Liga, através do Batman, convence Quinn a aceitar o trato. Então, Harley Quinn segue, com a liga, para sede da justiça. Eles, então, se reúnem a Flash e Cyborg que já, de alguma forma, traçavam ou tentavam traçar uma rota para que o resgate dos reféns se tornasse possível. Bruce, então, apresenta Quinn aos outros dois integrantes da liga. Visivelmente desconfortável, Batman diz:


-"Cyborg, Flash. Esta é Harley Quinn. Ela está aqui como parte do plano para captura do Coringa. Vocês já devem ter ouvido falar dela". Enquanto os dois jovens heróis acenam positivamente com a cabeça, nesse momento, Harley interrompe:


-"Sim. Acontece, muito frequentemente, de me conhecerem. E, espero, que não conheçam muito bem. Porque (...) Digamos que eu era uma espécie de anti-batgirl, ou uma bad batgirl. Não sei. Mas acho que era mesmo. Não é, morceguinho?” Ela diz isso virando-se para o Batman. Logo, ela continua, voltando a atenção aos rapazes e diz: 


-”Muito prazer, Harley Quinn". Ela finaliza sua apresentação da maneira de sempre, estendendo a mão para um cumprimento formal, mas inclinando-se levemente para frente. Distraindo, assim que digamos, os jovens rapazes. Enquanto Diana revira os olhos e os direcionando com um olhar furioso ao Batman, que a olha de volta, ainda visivelmente desconfortável. Ele apenas levanta levemente os ombros indicando que não há nada a se fazer. Flash é o primeiro a responder:


-"Oi. Eu sou o Flash (...) Muito praz (...) Espera. O que você quis dizer com bad batgirl?". Ele leva a mão à cabeça, confuso. Ele continua: -”Você era, tipo, uma vilã?” Harley vira-se olhando para Bruce, e solta um pequeno verso de reprovação:


-"Não acredito que você não contou a ninguém sobre nós, Batmam. Estou muito decepcionada com você, comedor de morcegos. Por que você esconde o que tivemos?" Ela retorna o olhar ao Flash, se aproxima do seu ouvido e diz sussurrando: -”Eu não era. Eu sou”. Voltando-se para seu lugar, ela volta também seu tom de voz ao normal, para fazer mais uma piada desconfortável:


-”Então, Flash, você é rápido, né? Espero que não em tudo, né?” Ela diz olhando para baixo. Nesse momento, Bruce se impacienta e diz:


-"Deixe de brincadeiras, Harley Quinn. E nós nunca tivemos nada. Não me faça mais arrependido do que já estou por ter te trazido. Agora, vamos. Muito menos conversa e mais ajuda. Para isso trouxemos você, e não para que você fique aqui contando dos teus delírios, ou vidas na sua realidade paralela". Ela faz uma feição mais séria e responde, imediatamente:


-"Claro, Batsy. Mas não se esqueça que (...) Também Pedro negou a Cristo. E olha que eu nem gosto das historinhas daquele livro lá, mas essa é boa". Enquanto diz, vai voltando ao seu semblante risonho e cínico natural. Batman ignora o último comentário e pergunta:


-”Terminou?” Mas Harley se volta à presença de Victor. Ela pergunta:


-”E você é quem?” Para esse momento, Cyborg, também, a cumprimenta. Ele, apenas, diz seu próprio nome:


-"Cyborg". Harley, como sempre, imprudente, desenfreada e, obviamente, folgada, pergunta:


-"Você é todo, todo, todinho de metal? Todinho mesmo?Assim: TUUUDO mesmo?" Ela pergunta olhando-o de cima a baixo. Ele não responde, apenas abaixa a cabeça um pouco envergonhado. Todos se espantam com a inesperada pergunta, por dentro, até acham um pouco de graça. Mas, obviamente, disfarçam e evitam qualquer tipo de prolongamento nesse momento pouco confortável. Bruce, então, muda o rumo e o tom da conversa. Ele diz::


-"Agora que todos já se conhecem, podemos finalmente começar os trabalhos. Mas antes, lhes conto porque ela está aqui. Bem, primeiramente, porque o Coringa não espera por isso. É nosso único movimento desconhecido. Segundo, porque ela o conhece melhor que ninguém, não que isso nos dê muita vantagem, mas talvez seja a única que temos contra ele. Terceiro, precisamos pará-lo o mais rápido possível. Ou seja, não temos tempo". O cavaleiro das trevas contínua:


-"E, finalmente, nada, absolutamente, nada lhe pode passar. Não enquanto estiver sob a tutela da liga". Harley o interrompe:


-"Viu? Vocês vão ter que cuidar de mim. Batsy, você vai cuidar de mim? Vem cuidar de mim (...) De novo". Ela diz, com um largo sorriso, se voltando a Diana, que apenas balança a cabeça. Bruce apenas ignora e continua:


-"Harley Quinn é prisioneira do governo e integrante de alguns projetos secretos e questionáveis do governo"..


A anti-heroína e, agora, vigilante ainda solta mais uma, antes que todos se voltassem aos planos. Ela olha para todos os integrantes da liga e diz:


-”Vai ser bizarro ter seis super babás. Mas tudo bem. As vozes sempre me dizendo que esse mundo estava uma loucura. E eu? Sem acreditar. Como fui inocente. Vocês são um bando de loucos, isso sim”. Todos fazem caras de desentendidos, uma vez que a louca é ela. E Bruce, então, pergunta:


-”Quem está falando isso? A doutora Harleen?” Mas Quinn responde imediatamente:


-”Claro que não. Eu não sou nem louca de ouví-la. Mas qualquer pessoa normal sabe que apenas um maluco saíria com roupa de halloween batendo nas pessoas por ai. Ainda mais em bando, como vocês”. 


Após esse momento muito estranho de apresentações, onde os heróis pareciam ter caído num poço de loucura, ou algo como um delírio coletivo, eles finalmente voltam suas inteiras atenções ao plano e à necessidade de salvarem os reféns, Lois,  derrotarem e capturarem, primeiro o Coringa, e depois o Lex - que estava desaparecido, no momento.  .   


Bruce faz um breve histórico, mesmo que resumido, das atividades do palhaço do crime até aquele momento. Harley, então, se coloca a pensar nessas últimas ações do coringa. Logo, ela solta um grito de animação, como se tivesse um insight e, logo, indica que, além dos reféns, o coringa certamente teria colocado bombas por toda a cidade. No meio de um momento raro de paz e silêncio,  ela solta um grito:


-"ISSO". Todos, obviamente, se assustam, menos Batman que já se vira impaciente. Harley leva a mão até a boca num gesto de arrependimento e com uma cara de desculpas, diz: -"Ops. Foi mal, galera". Logo continua indicando ter se lembrado de algo importante para o momento:


 -“Já não é segredo algum que o lil’ pudin tem um fetiche com essas coisas que podem causar danos irreparáveis. E que a sua única alegria é ver o Batman sofrer. Admito que também era a minha, hehe. Desculpa, Batsy (...) Enfim, por isso, ele se esforça tanto para conseguir isso. Ele adora, especialmente, quando o morceguinho falha, como já aconteceu em algumas oportunidades, não é mesmo Batsy? Claro, ele, às vezes, se decepciona com as cartilhas éticas do Batman”. Finaliza a palhaça.. 


 Bruce indica que precisam, então, de várias ações. Ele diz


-"Precisamos de ações devidamente coordenadas. Afinal, além de salvarmos os reféns dos prédios em chamas, temos também que desativar as bombas". Cyborg então projeta as duas cidades, Gotham City e Metrópolis para que todos visualizem os galpões e os locais das bombas. 


Ao visualizar o mapa e o plano, Quinn diz: 


-"Não". Todos viram pra ela com feições indicando curiosidade e temor, uma vez que imaginam que algo, no mínimo, diferente vem por aí. Mas ela completa:


-"Ah. Não é nada. É bem grande aqui, né? Será que tem um quarto pra mim aqui, batsy? Um que você também tenha a chave". Ela termina risonha e acaba arrancando risos discretos dos demais na sala, exceto Bruce e Diana. 


Enquanto os heróis se debruçam sobre o mapa gerado pior Victor e Harley se distrai com a grandeza da sala. Embora pareça desatenta, a ex-psiquiatra pontua para que eles não se esqueçam de locais estratégicos. Ela diz:

-"Aí gente, não se esqueçam aqui e aqui". Apontando dois potenciais locais para as bombas. Flash rapidamente vai aos locais e confirma a existência das bombas, quando ele retorna a base, ele pergunta:

-"Como?" Batman apenas responde: 


-"Acredite. Não queira saber. Vai se arrepender de perguntar". 


Todos imaginam saber o por quê de Harley Quinn estar ali. Bruce, mais uma vez explica: 


-"Sabemos o que Luthor quer e como fará. Sua megalomania, embora letal, também pode ser predita. Enquanto isso, do outro lado, a imprevisibilidade do Coringa só pode ser combatida com uma arma do mesmo porte, mesmo calibre. A única imprevisibilidade tão grande quanto a dele, que eu conheço, é a da Harley Quinn". 


Harley começa a aplaudir. E logo diz:


-"Eu sabia, Batsy, que cedo ou tarde você reconheceria meu valor. Ninguém nunca disse palavras tão bonitas sobre mim. Eu sabia que você estava se apaixonando por mim, mas não achei que fosse tão rápido. Cuidado, tá? Você tá me sufocando já". 

 

Ninguém questiona. Ela  ainda  brinca se virando para o Batman: 


-"E você achando que eles não gostariam de mim, né Batsy? Eles vão me amar, assim como você me ama. E não vão viver sem mim, como você não vive. Hehehe". Ela ainda acrescenta:


-"Uma membro temporária e por unanimidade? Quem diria que eu estaria ao lado dos bobões heróis". 


Ela, então, se apresenta mais uma vez a todos - dando pequenos sinais da sua loucura eminente e evidente - com seu costumeiro aperto de mão, enquanto diz: 


-"Muito prazer, Harley Quinn". Ela cumprimenta, novamente, a todos,  até mesmo para Alfred que acabará de chegar com chá para todos.


        Poucos minutos depois, quando Alfred termina de servir os chás a todos, ele vai se retirando. Antes, porém, de deixar a sala, Diana subitamente diz:


           -"Alfred! Te ajudo e acompanho". Mas o mordomo, sem jamais aceitar dividir tarefas indica que não precisa. Ele diz:


        -"Oh Miss Prince, por favor, não". Mas Diana o encara olhos nos olhos e fala:


         -"Alfred, eu insisto. Por favor". Ela diz isso e com os olhos indica que precisa falar com ele. Alfred, capta a mensagem e aceita, então a ajuda, dizendo:


-"Está bem, Miss Prince. Obrigado. Vamos a cozinha". Diana acena com a cabeça agradecendo. Ninguém na sala, diante das mesas e dos monitores percebe essa interação. Apenas Bruce estranha a saída de Diana no meio da reunião, mas nada diz. Enquanto Diana de dirige a.cozinha com Alfred, Batman, Flash, Cyborg, Superman e Harley Quinn discutem qual a sequência de ações e quem ficaria responsável pelo que. 


Na cozinha, Alfred percebe Diana desconsertada para começar o assunto, ele, gentilmente, toma a dianteira dizendo:


-"Muito obrigado, Miss Prince. Mas eu sei e você sabe que as bandejas não estavam tão pesadas assim. Me diga, o que precisa?". Ele diz isso, encarando-a a meia distância. A princesa de Themyscira, ainda sem jeito, tenta iniciar a conversa:


-"É (...) Ahn (...) Alfred, como você consegue?" 


O mordomo levanta o olhar até a princesa e, instintivamente, pergunta: 


-"Consigo o que, Miss Prince?" 


Ela continua:


-"Entendê-lo! Saber o que pensa. Decifrar o que diz, como diz e porquê diz". Alfred, divertidamenrte, sorri e responde simplesmente:


-"Eu não consigo isso, Miss Prince. Na verdade, nem faço muita questão. E você tampouco deveria fazê-lo". Diana arqueia a sobrancelha e pergunta:


-"Como assim? O que você quer dizer com nem tentar". Alfred, então, inicia uma breve fala:


-"Pelo pouco que sei, as Amazonas são um povo milenar. E imagino que ao terem lidado com muitos outros povos, inclusive os deuses, aprenderam muiito sobre diplomacia e compreensão. Por isso, creio que essa conversa está em desordem. O correto seria eu perguntar a você como, não o contrário". Diana sorri levemente, mas rebate:


-"Mas as Amazonas nunca lidaram com um Batman antes, e com homens não temos relações há mais de 5 mil anos". Ela finaliza. Mas o mordomo inglês a responde: 


-"Todo mundo é único e comum a sua maneira, Miss Prince". Ela responde: 


-"Certo, mas Bruce é (...) diferente. Estou aqui, na sociedade dos homens, há tempos. E ainda que isolada, de certa forma conseguia lidar com pessoas. Mas com ele (...)" Alfred comenta:


-"E a senhorita acha que não tem lidado com ele?" Diana abaixa a cabeça e diz: 


-"Não sei". Após essa resposta da Amazona, Alfred a responde:


-"Não importa quantas vidas, quão longeva, ou quão repetitiva a vida seja. É sempre a primeira vez. Alguns poucos afortunados conseguem repetir experiências, mas ainda que se faça de novo e de novo, nunca será igual". Diana o interrompe:


-"Mas não é a primeira vez que me sinto assim, e sei que ele também já viveu algo assim anteriormente". Alfred completa:


-"Ora, Miss Prince, se é exatamente isso que estou dizendo. Ter vivido antes, não quer dizer que viver de novo será igual. Ao contrário, a experiência se modifica a medida que mais experientes ficamos". Diana se interessa pela fala de Alfred, escorando os cotovelos na mesa e segurando seu rosto entre as mãos, ela o ouve dedicada, enquanto ele diz:


-"Já vi paixões, ilusões e até amores, Miss Prince. Mas é a primeira vez que vejo e sinto confiança da parte dele. Mais que respeitá-la por ser quem és, ele confia em você". Diana diz:


-"E por acaso, ele nunca confiou antes?" Alfred responde rápidamente:


-"Sim, claro. Por conveniência, por necessidade. Mas é, sim, a primeira vez que o faz espontaneamente". Diana sorri. Alfred continua:


-"Nossa singularidade é a coisa mais comum, porque todos somos diferentes. Até às mesmas pessoas reagem diferentemente as mesmas situações, depende de outros fatores também, Miss Prince". Ele finaliza:


-"Por algo há de ser, não acha? Conexão de alma, amizade sincera, verdadeira, um amor profundo. Todo mundo pode ter, e em cada um será só seu, único, exclusivo. O próximo passo é sempre o mais desafiador. Caminhe sem pressa, como sempre". Diana sorri ainda mais, demonstrando afeto e gratidão. Ela agradece, inesperadamente o abraça enquanto se despede:


-"Obrigado, Alfred. Preciso voltar". Alfred balança a cabeça e diz:


-"Não, Miss Prince. Eu agradeço. Durante a minha vida não consegui o que você conseguiu, por isso, eu agradeço". Ela pergunta:


-"O que, Alfred". Mas o mordomo responde evasivo:


-"Essa resposta, somente o tempo dará. Agora vá. Eles precisam de você". Após a conversa, Alfred eleva seus olhos até o teto da cozinha e pensa:


"Parece que o empurrão pra esses dois engrenarem vai ter que ser muito, mas muito mais forte". 


Nisso, Diana volta ao salão


Notas Finais


Muuuuuuitoooo obrigado por acompanharem até aqui. Esse nosso arco tá quase chegando ao final, por isso, meu fiel obrigado a Todos vocês.

Mas me digam, e aí, o que acharam? O que vai rolar daqui em diante? Algum palpite?


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