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História Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Um espetáculo part. 2


Escrita por: pseudojfilho

Notas do Autor


Gente, antes de mais nada, gostaria de agradecer a cada um que tem acompanhado a história. Muito obrigado pelas palavras. Me deu muita emoção e vontade de continuar. Espero que vocês gostem.

Bruce e Diana vão ao teatro para chamar atenção das pessoas e, especialmente, de Luthor. Criando, assim, uma distração para que Barry pudesse vasculhar o local e encontrar pistas do que seria o plano de Lex e, caso estivesse envolvido, qual seria a função do Coringa. A noite estava mais agradável do que nossos heróis jamais imaginaram. O que vira a seguir?

Capítulo 8 - Um espetáculo part. 2


Fanfic / Fanfiction Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Um espetáculo part. 2

 

A noite segue maravilhosa. A fala de Bruce mexeu com Diana. Havia verdade em seus olhares. Um carinho e preocupação mútua que os arrebatava. Mas estavam em missão e, tanto Diana quanto Bruce, estavam cientes disso. Diana precisava mostrar a Bruce que um sentimento pode ser uma força, não uma distração. Enquanto Bruce se acostumava a ideia de abrir uma fresta do seu amargo coração.

A peça, finalmente, começa. Pontualidade britânica. Bruce abre um discreto sorriso e diz: -"Certamente, Alfred deve ser o diretor do espetáculo. Shakespeare e começando na hora"?. Diana sorri satisfeita. Ambos retornam a atenção a peça e sempre observantes do movimento ao redor. 

Flash reaparece pelo rádio, dizendo que já havia saído. Tudo havia ocorrido como o planejado para surpresa de todos. Flash sempre acabava pendendo ao improviso. Ele diz:

-"Por incrível que pareça, deu tudo certo. Entrei, vasculhei, encontrei algumas coisas que, se não são intrigantes, são ao menos suspeitas e curiosas. Alguns papéis que fotografei e um backup de  um computador que lá estava". Ele continua, já em tom de brincadeira: -"Aproveitem o espetáculo, afinal, a preocupação de você - eu - já tá são e salvo na liga".

Tanto Bruce quanto Diana elogiam o trabalho do colega. Diana diz, entusiasmada: 

-"Excelente, Flash. Você foi demais". Bruce emenda, um pouco mais contido: -"Bom trabalho". Após isso, eles desligam seus comunicadores e passam a assistir a peça integralmente. Bom, Bruce mantém os olhares atentos. 

Diana se emociona com a tragédia elisabetana. Como na peça, enxergava a vida ali, diante dela. Não entendia a crueldade do mundo dos homens, nem sua vilania. E, ao mesmo tempo, se espantava de como guerreiros valorosos, como Bruce, conseguiam sobreviver a esse mundo de horrores sem serem levados a loucura. Enquanto Diana se perde em pensamentos (...)

-"Gostou,. princesa"? Pergunta Bruce sem muita emoção. Diana responde: -"Sim, muito. Shakespeare é denso, triste, mas bastante inspirador. Mal posso esperar por outra peça". Deixando, no ar, uma porta escancarada para mais uma oportunidade, enquanto caminhava em direção a saída. Bruce a acompanha e esboça um sorriso que é, logo, captado pela princesa. 

Tudo indo de vento em popa, quando - de repente - um sentimento de preocupação envolve Bruce por inteiro, fazendo-o alertar seu comportamento vigilante. Um sentimento gélido que percorria todo seu corpo. Ele para de caminhar e segura Diana pela mão, com olhar preocupado. Antes que Diana perguntasse ou esboçasse qualquer reação, Bruce fala:

- "Boa noite, Lex. Tinha o pressentimento que o veria, mas não imaginei que nos encontrássemos". Virando-se para trás, voltando-se para Luthor. 

-"Bruce Wayne! Não pensei que a mais proeminente figura de nossa sociedade me desse a hornra de prestigiar meu teatro e minha peça, ainda mais acompanhado de uma princesa e não de três ou quatro garotas como de costume". Provoca Lex, tirando,. imediatamente, o sorriso de Diana. Ele continua: -"Diana, exuberante como sempre. Bruce me perdoará por invejá-lo". 

Quando Diana se prepara para responde Lex como ele merece. Bruce aperta, gentilmente, sua mão e, ignorando as provocações, responde bem sarcasticamente: -"Shakespeare, não é mesmo? E logo a 'peça maldita'. Não perderia por nada". 

Lex continua: -"De fato, quando se trata de Gotham tudo começa ou termina em tragédia, não é mesmo"? Lex observa o movimento ao redor e completa: -"Me perdoem essa indelicadeza, mas - como anfitrião do evento - necessito atender a muitas pessoas. Obrigado pelo prestígio. Sinto que nos veremos muito em breve". Conclui com um olhar aterrorizante. 

Bruce responde educadamente: -"A vontade". Por fim, se despedem apenas dizendo um o nome do outro e acenando com a cabeça. -"Senhor Luthor"! Diz Bruce. E Lex responde: -"Diana, Bruce". Seguem caminhos distintos. Diana e Bruce seguem para a limosine que já os espera. Enquanto Lex, ignorando a todos os presentes, entra para o backstage.

Bruce, imediatamente, imagina que Lex não fará o anfitrião da noite e que a presença dele e de Diana tem muito a ver com isso. Bruce pede para que Alfred arranque com a limosine, porém lentamente. Ele se vira para Diana e diz: -"Siga para a liga, eu vou logo em seguida". Ela não quer que ele vá sozinho e tenta argumentar: -"Não, Bruce! Vou com você". Bruce a segura pelas mãos dizendo: -"Princesa, apenas vou espionar, preciso me manter nas sombras para isso. Não se preocupe. Eu logo os alcanço na liga". 

Ele salta do carro em movimento e se dirige a uma das janelas da parte de trás do teatro. Diana está apreensiva. Ela não entende. Batman faz isso há muito tempo. Por que ela sente isso agora? A lista começa a se juntar: O tempo que se hospedou na mansão, o fato de ter passado tantos dias cuidando-o, todas as missões que cumpriam juntos, claro, tudo isso os havia aproximado sobremaneira. Mas nada, nada tão feliz como essa noite. O medo de Diana não era pela vulnerabilidade de Bruce, ela o conhecia, sabia de suas qualidades e capacidades. Diana estava triste pois aquela noite mágica tinha acabado. Toda a sua tristeza e apreensão se resumiam ao fim do encontro. 

-"Senhorita Prince, vejo que seus olhos estão perdidos. Devo seguir as orientações do Master Wayne, ou a senhorita tem um novo direcionamento?" Pergunta Alfred dando alguma confiança a Diana. Ela responde: 

-"Ai Alfred, não sei. Sei que Bruce falou para ir até a liga, mas lá não vou me aquietar". Com alguma insegurança nas palavras. 

-"Talvez você deva ir a outro lugar, para um lugar seu. Tomar um banho, descansar a mente, fechar os olhos. O que acha"? Sugere Alfred já desviando o caminho. Diana percebe que Alfred mudou a rota e segue para mansão. Ela diz:

-"Alfred, por que estamos voltando para a mansão"? Sem entender a situação. Mas ele, gentilmente, responde:

-"Muitos anos cuidado do Master Wayne, passei a entender olhares e ausência de palavras, senhorira Prince. E quando não sabemos o que fazer, a melhor saída é voltar para casa". 

Porém Diana insiste: -"Mas essa não é minha casa". Alfred sorri: -"Essa casa nunca foi de outra pessoa quanto é sua, senhorita. Moro aqui durante minha vida, e nunca a vi resplandecer e sorrir como quando você está. Culpe a mim quando master Wayne perguntar algo".  Diana sorri contente.

Ao entrarem, Diana segue para sua suíte e Alfred diz: -"Vou preparar-lhes o jantar". Ela não entende. Só havia ela e Alfred na casa. Alfred avisa a Bruce que levara Diana para a mansão. Bruce entende e agradece. 

Enquanto tudo isso acontecia, Bruce se enfiltrava no teatro na esperança de ouvir algo de Luthor que o pudesse ajudar a entender a situação. Ele avança sobre as estruturas metálicas chegando aos camarins. O hall de entrada seguia cheio, mas a área das cadeiras, do palco e do backstage estavam vazios e, praticamente, desertos. Na área externa dos camarins, Luthor se apresenta diante de um enorme espelho, reclinado, apoiando suas duas mãos num aparador lindo de madeira. Ele repetia a si mesmo: 

-"Preciso recuperar a confiança do país. Metropolis e Gotham são os terrenos mais difíceis. Ainda bem que o Coringa não se importa com nada e está disposto a me ajudar, contando que Batman seja, finamente, destruído. Ser humano insuportável é você, Bruce Wayne".  Ele finaliza. 

Luthor, então, manda seus capangas chamarem o Coringa que, logo, se apresenta dizendo: -"Olá meu carequinha favorito. Espero que ainda não tenha matado o Batman, afinal, ele é meu". Luthor, impaciente, responde:

-"Uma vez que seu plano de trazer aqueles patéticos para desestabilizarem o Batman não deu certo, espero que você se convença que sou sua melhor chance". Luthor exclama. 

-"Calminna, Luthorzinho, já estamos combinados". 

Bruce assiste aquela cena consternado. De fato, sua suposição estava correta sobre estarem trabalhando juntos. O que era algo assustador, até mesmo, para o cavaleiro das trevas. 

Lex continua sua conversa com Coringa dizendo: -"Serão 4 eventos beneficentes que farei para arrecadar fundos para os órgãos e para os veteranos de guerra, o que me levará, de alguma forma, a ser respeitado novamente depois do incidente no capitólio". Coringa ouve entendiado. Mas Lex diz mais: -"Nesse quarto, você entra e explode tudo. Eu estarei protegido, mas me certificarei que pensem que serei um sobrevivente do teu ataque. Ao final, serei alguém que buscava uma redenção e acabei me ferindo, ao ser herói".

Bruce não se espanta com o plano. Ele sabe do que a nova dupla é capaz separadamente, imagina unida. E já começa a ter uma ideia do que está por vir. Porém, ainda havia uma incógnita. Uma explosão é bem a cara do coringa, e num evento que parasse a cidade que era a cara do Luthor. O que ainda não estava claro era o porquê do coringa ter torturado e matado seis pessoas sem alarde. Bruce pensa que seria, talvez, um recado. Decidiu que analisaria os dados da pasta que flash havia levado para a liga no dia seguinte. 

-"Uma explosão? Várias pessoas afetadas e muitas mortes. Esse é o resultado da junção de um psicopata e um criminosos megalomaníaco". Diz Batman reflexivo. E continua: -"Mas preciso analisar as mortes que coringa fez em silêncio, isso é muito intrigante. Amanhã me debruço nisso. Agora que temos algumas informações, poderemos agir com mais consciência". 

Bruce deixa o teatro com muita informação. Mas já estava cansado. Decide voltar a mansão.  Para, no dia seguinte, continuar a jornada. Chegando a mansão Wayne, Alfred o convida a jantar após um banho. Bruce aceita. 

Quando Bruce desce, vê Diana sentada à mesa e prontamente sorri. Alfred diz: -"Perdão, master Wayne e senhorita Prince, mas tomei a liberdade de não encerrar a noite de vocês apenas com notícias de mais uma missão, mas sim com um jantar delicioso, que eu mesmo prepararei, afim de fechar essa noite agradavelmente. Espero que aceitem minhas escusas". Conclui Alfred satisfeito. Ambos sorriem agradecidos. 

Bruce e Diana conversam sobre a peça, sobre a noite. Finalmente, os astros parecem convergir para um dia de paz em meio a guerra. O casal se sente pleno, satisfeito, completo. Então, após um logo momento de recordação da noite, da peça, chega o momento de terem uma conversa. Aquela conversa que Bruce queria ter, juntamente com a outra conversa que Diana queria, e que ambos sabiam que precisavam. 





Notas Finais


A conversa vem. O que será que nossos heróis resolverão? O que a liga fará ao conhecer os planos de luthor? A equipe passará o recado de Selina?


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