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História Be a Good Boy, Harry - A quebra de uma alma


Escrita por: LittlebabyFoxy e Etoile_Filant

Notas do Autor


E ai? Não, não vou falar muito pq essa história ja foi excluida e eu modifiquei algumas coisas e vou repostar. Sim é minha e essa é minha conta secundária (ou 3ª)

AVISOS:
1- contem abuso fisico, sexual e psicológico.

2-Menções a pedofilia e abuso infantil grave.

3- Tomarry como casal principal, se não gosta não leia.

4 - Trabalharei com transtornos psiquiátricos como: depressão, ansiedade, infantlismo, masoquismo, raiva reprimida ( de maneira mais sutil TPA (sociopatia) e TDI (dupla personalidade).

5 - avisos dados... pelo amor se não gostam não leiam porque não aguento chatisse do: isso é errado, ai que eles não deviam fazer isso... ah mas não sei o que... ESSA PORRA É FICÇÃO E EU NÃO CONCORDO COM TUDO QUE ESCREVO.

E APROVEITAR AQUI: Se for problematizar qualquer coisa aqui... por favor NÃO leia, eu NÃO tenho saco pra aturar problematização, nem militancia e nem mimimi... eu trato todo mundo com carinho, mas se vier me encher o saco vai receber uma resposta a altura. EU DEIXO ESSES AVISOS ASSIM POR UM MOTIVO.

Capítulo 1 - A quebra de uma alma


Fanfic / Fanfiction Be a Good Boy, Harry - A quebra de uma alma

Harry estava no colo da tia, os fios castanhos revoltosos eram acariciados com carinho, os olhos verdes estavam cheios de lágrimas e um biquinho adorável adornava os lábios da criança. Petúnia o acalmava com palavras de conforto, o menino havia caído enquanto brincava e arranhou o joelho e o cotovelo, por isso chorava dolorosamente. Valter entrou na sala sendo seguido pelo filho, carregava em mãos uma maleta de primeiros socorros.

 

— Harry... pequeno — a tia chamou e os olhinhos chorosos encararam a tia, os cabelos loiros estavam arrumados e os olhos castanhos esverdeados dela eram preocupados — Você tem que ficar quietinho pra titia fazer um curativo ta bom?

 

Ele acenou afirmativamente com a cabeça. A mulher o sentou no sofá e se ajoelhou no chão. Pegou um algodão molhado com remédio que Valter estendia para ela. Passou no joelho da criança que tentava não chorar, queria ser forte como um rapaz grande. Depois que o arranhão foi limpo, ela passou um remédio que ardia um pouco e fez dois curativos cuidadosamente. A criança já não chorava, mas os olhos ainda estavam molhados.

Duda se aproximou do primo, estava preocupado. Ele e Harry estavam brincando na calçada com alguns amiguinhos da vizinhança, quando o menor caiu e começou a chorar. O loiro se desesperou e correu para casa pedindo ajuda para a mãe.

 

— Você... ta bem? — perguntou com a voz infantil.

 

— Tô shim... só... só dói um tiquinho — o menor respondeu com a voz ainda mais infantil, era mais novo afinal.

 

— Acho que pôr hoje já está bom de brincarem la fora, o sol vai se por logo. — Valter disse calmo e se sentou na poltrona.

 

— Oh com essas coisas acabei esquecendo os biscoitos no forno, espero que não tenham queimado — Petúnia correu para a cozinha apressada, o avental azul balançando com o seu andar.

 

Mal ouviram a palavra biscoitos e as crianças correram atrás da mulher. Valter sorriu, estava tudo bem. Harry havia caído, era uma criança normal, acontecia de caírem as vezes. Ainda tinha medo que a criança fosse esquisita como seus pais, mas à medida que ele crescia só parecia uma criança normal.

Na cozinha a matriarca da família tirava os biscoitos do forno e depositava alguns ainda mornos em um prato, não queimaram. Serviu dois copos de leite e deixou na mesa para as crianças que começaram a comer sorridentes.

Petúnia encarou o filho e o sobrinho, Duda era mais encorpado que Harry, mas sabia ser pela genética do marido, seu sobrinho era saudável. Harry tinha 5 anos, era tão meigo e sorridente, era uma criança normal, ao menos não herdou a bizarrice de sua irmã. Era normal, teria uma vida normal. Estava aliviada por isso.

Harry gostava dos tios, eram carinhosos. Ta que as vezes quando ele aprontava com o primo os dois ganhavam algumas palmadas no bumbum, mas era apenas isso. Sua tia fazia comidas gostosas e seu tio contava boas histórias, era feliz ali, bem cuidado. Também gostava do primo, ele era animado e inventava ótimas brincadeiras, as vezes era um pouco mimado e as vezes egoísta, mas ainda era seu amigo.

Os biscoitos da tia estavam gostosos e seus dodóis não doíam como antes. Era bom estar feliz.

 

Aquela lembrança... tão específica deixava Harry com os olhos mareados. Foi um pouco antes de sua vida passar a mudar. Estava tão feliz aquele dia, depois de comerem biscoitos deliciosos os 4 foram jogar um jogo de tabuleiro e com animação da vitória com o primo o tabuleiro flutuou na frente de todos... esse gesto, esse desejo involuntário, fez sua vida mudar drasticamente. Lembrava claramente do rosto de espanto da tia, da cara animada do primo e do olhar estranho do tio.

Depois disso passou a não ganhar cuidados, passou a ser machucado. A tia disse que ele deveria ajudar em casa a partir daquele momento, tio Valter a qualquer sinal de desobediência o batia, não eram mais os tapas no bumbum que mesmo doloridos não faziam tanto mal, eram surras de cinta, com galhos, chinelos. Ele aprendeu a cozinhar, mesmo que no começo os pratos ficavam meio queimados ou ruins, aprendeu a base de pressão e ameaças. Já não comia como antes, se tivesse uma refeição completa no dia era um luxo.

Tinha 8 anos agora, 3 anos se passaram e tudo que o moreno queria era voltar aos seus 5 anos e voltar a ser feliz. Não entendia o que aconteceu aquele dia, mas condenava o que quer que tenha feito aquela vez. Depois daquilo houve algumas coisas estranhas acontecendo consigo, muitas das quais não controlava e toda vez que acontecia apanhava até ficar dolorido no dia seguinte.

Tio e a Tia estavam agitados naquele dia, já era de tarde, Harry havia feito a faxina da casa como a tia mandou, lavou as roupas pesadas da família pela manhã e já tinha as recolhido secas pela tarde, Valter mandou que ele encerasse o chão da cozinha e ele tinha acabado de terminar.

Uma farpa entrou em seu dedo e latejava, mas se ele parasse seria pior. Trocou a toalha da mesa de jantar e já imaginava que alguém viria jantar em casa.

 

— Aberração! — o tio chamou e ele se pós de pé o mais rápido que o corpo dolorido permitiu — hoje um sócio da empresa vem jantar aqui, você vai ajudar petúnia no jantar e sabe que...

 

— Devo ficar no meu quarto fingindo que não existo — respondeu no automático, eram as regras e ele sabia.

 

— Ótimo.

 

A tia entrou pouco depois do tio sair, fez o menino cortar os legumes, seu polegar recebeu um corte da faca afiada, mas continuou em sua tarefa. Depois Petúnia colocou as panelas no fogo e mandou que ele vigiasse e mexesse o purê de batata para não empelotar, ela saiu da cozinha para ir se arrumar.

Concentrado na tarefa e desejando comer um pouco se perdeu em pensamentos e por isso quando o corpo gordo do primo se chocou com o seu, sua mão foi direto na panela procurando apoio. A queimadura foi feia, sua mão ficou vermelha e latejante, Duda saiu da cozinha rindo e Harry quis chorar, mas não podia, sabia que chorar era ruim, agora quando chorava ele apanhava. Tinha que ser um bom garoto. Engoliu o choro e continuou seu trabalho, mesmo que a mão latejasse como o inferno. Quando toda a comida estava pronta sua mão direita estava inchada e com bolhas, havia sido feio, mas não devia chorar, nem reclamar, tinha que sempre ser um bom garoto.

A tia voltou a cozinha perto da hora do jantar, tudo estava arrumado. Ela soltou um som de aprovação e Harry ficou feliz, ao menos não ia apanhar. A loira usava um vestido bonito, de um verde claro, que iam até seus joelhos, usava joias simples e sapatos sem salto. O tio entrou na cozinha depois de algum tempo, ele também estava arrumado, blusa social marrom e calças jeans escuras, sapatos lustrados (Harry havia engraxado eles mais cedo) e um relógio caro que ele tinha no pulso. Duda foi o último a descer, já não estavam na cozinha e sim na sala agora. O primo estava arrumado, mas Harry imaginou que a blusa estava apertada demais, já que os botões pareciam que iam sair voando a qualquer momento, a camisa de Duda era bege, ele usava jeans escuros com um cinto bonito e sapatos sociais. Harry logo soube, a pessoa que ia vir era muito importante.

O menino mais novo queria ir ao banheiro e aproveitar para jogar água fria na mão, que ainda latejava. Perguntou se eles desejavam mais alguma coisa e quando recebeu um não foi até o banheiro. Se aliviou o mais rápido que pôde, o que não foi muito rápido. Deu descarga como havia aprendido e foi lavar as mãos. Estava passando sabonete quando ouviu a campainha e gelou. A mão queimada não seria a maior dor da noite se saísse e fosse visto pelas visitas.

Se encolheu no banheiro, em um espacinho, ia fingir que não existia, como sempre fazia e com sorte o convidado não precisaria usar o banheiro.

Ouviu pelos passos que era apenas um convidado e pelas voz era um homem. Seu tio paparicava muito ele, o que reforçou a ideia que o homem era importante.

A criança estava com medo... estava com muito medo de apanhar. Se seus tios descobrissem que ele estava ali o que fariam? Bom seu tio sabia, ele viu que o pirralho entrou no banheiro e não teve tempo de sair, por isso torcia para seu convidado não querer usar o espaço.

A sorte não estava com Harry e ele duvidava que alguma vez estivesse... o homem levantou da mesa e disse precisar ir ao banheiro, Valter tentou dar uma desculpa que o banheiro de visitas estava com problemas, mas não foi convincente e o homem rumou ao lugar mesmo assim. Abriu a porta e logo encarou a criança sentada no chão. O menino olhava pra ele com medo e com olhos lacrimejados, quem era aquela criança? O homem não se importou muito, expulsou o garoto do banheiro e se aliviou de uma bexiga cheia.  O convidado do tio não parecia ser tão mal, ele usava terno com tons de marrom e bege, sapatos caros e relógio de, talvez ouro? Harry não saberia dizer. Os cabelos do convidado eram castanhos e bem penteados, com alguns fios grisalhos por entre eles, os olhos não mostravam nada, nem uma emoção que Harry poderia identificar. Não era um homem bonito, era velho, mais velho que seu tio. O homem por outro lado estava curioso sobre aquela criança.

Quando saiu queria uma conversa sobre aquele menino com Valter. Queria saber mais.

 

— Então ele é seu sobrinho... — o convidado falou depois do breve resumo que Valter deu a ele.

 

— É, mas ele é doente, maluco. Por isso que...

 

— Não precisa justificar, honestamente eu não ligo para como cuida de sua família. Mas como vejo seu desprezo total por ele não vejo problema em te contar por que esse interesse no menino.

 

— Eu não... — começou, mas desistiu no meio da frase — Tudo bem, qual seu interesse?

 

— Sei que você é um homem ambicioso Dursley, sei que quer dinheiro e prestígio. Por isso ofereço os dois. Falarei bem de você na empresa e, caso necessário, ajudarei em uma futura promoção, mas para isso quero seu sobrinho por dois dias.

 

— Como assim? O  quer por dois dias? De quanto estamos falando? — sua ambição gritante se mostrou por cima de qualquer princípio moral que ainda tinha. Se e que lhe restasse algum.

 

— Estamos falando de 3 mil libras por dois dias inteiros. Sinceramente Valter, posso te chamar assim, não é? — recebeu uma aceno afirmativo do homem mais gordo. — Achei ele bonito, mesmo desgrenhado e malcuidado ele tem olhos bonitos e aparência frágil. Quero tê-lo.

 

— Está dizendo... que...

 

— Acho que nenhum de nós é inocente aqui. Vamos fazer assim: por ele ser virgem e eu ser obviamente o primeiro a propor isso a você te dou 4 mil libras. O que me diz? Vai aceitar?

 

— Acho que... não, eu tenho certeza, eu aceito. — respondeu convicto e o convidado sorriu.

 

— Venho buscá-lo no sábado as 10 e o devolvo no domingo as 20 horas. Tudo bem?

 

— Sim, só não machuque demais aquele pirralho, se ficar muito ferido vamos ter que levar no hospital e farão perguntas. — Valter agora pensava como negociante e sorria largo pela ideia que gritava em sua mente.

 

— Com certeza, não se preocupe com isso. Deixo as 2 mil libras quando vier buscá-lo e o restante quando vier deixá-lo. De acordo?

 

— De acordo.

 

Harry lembrava de ouvir aquela conversa e não entender. O homem o queria, mas pra que? De seu minúsculo quarto abaixo da escada ouvia boa parte das conversas da casa, não era intenção espiar. Ao menos o tio parecia feliz com a conversa e se ele estava feliz Harry não ia apanhar.

O jantar com o homem estranho foi na quarta e no sábado de manhã Potter não lembrava muito da conversa esquisita. Ele foi acordado pela tia, era muito cedo, mas já havia se acostumado.

Petúnia o fez tomar um banho gelado e fez questão de esfregar seu corpo até que ficasse rosado pela força da mulher. Harry era um rapaz grande não precisava que dessem banho em si, mas não reclamou do cuidado, gostava de ser cuidado. A tia o vestiu com roupas que cabiam em si e ele pensou que seu pesadelo finalmente fosse acabar, que seus tios iam voltar a tratá-lo bem e que tudo ficaria bem.

Ledo engano. Eram 10 horas da manhã quando o homem chegou, Harry escutou o nome dele quando o Tio cumprimentou: Sr. Jholes. O homem entregou uma maleta para o tio e Harry ficou confuso, o homem o pegou pela mão e guiou o menino até um carro grande e preto.

Sr. Jholes não disse nada o caminho todo, mas olhava muito para a criança ao seu lado. Chegaram a uma casa grande, muito grande e bonita.

O pequeno quis explorar, mas não podia. Sua mão foi segurada pelo homem e foi guiado até um quarto no segundo andar. A porta era de madeira clara e quando entraram Potter admirou o quarto, era grande, tinha uma cama de casal com lençóis cinzas e tinha duas janelas que iluminavam o local, também no canto tinha uma mesinha para, talvez, estudos e uma porta.

 

— Harry, esse é seu nome, não é? — O mais velho perguntou, Harry viu o quanto mais velho era, estava na casa dos 50 com certeza.

 

— Sim senhor — respondeu com respeito, sabia que tinha que respeitar os mais velhos, se não iria apanhar. Tinha que ser um bom garoto.

 

— Você é tão fofo. Vou dizer como as coisas vão acontecer nesses dois dias tudo bem? — o menino assentiu e o homem sorriu de uma maneira que Harry não gostou — Você vai ficar nesse quarto, nós vamos jogar alguns jogos e você tem que me obedecer em tudo entendeu?

 

— Sim senhor — Respondeu temendo, se não fosse bom o que aquele faria consigo?

 

— Se me desobedecer vou te machucar muito. — Ele respondeu o pensamento de Harry e o menino temeu.  — Agora criança, já comeu? — perguntou e o menor negou.

 

Ele saiu e voltou com panquecas, Harry comeu feliz e o homem o observou sorrindo. Quando a criança terminou o homem o mandou tirar as roupas, o menino estranhou, mas obedeceu. O homem mandou que ele se deitasse na cama e ele assim o fez. Estava confuso e assustado, o que ele faria?

A cabeça do menor começou a pesar, se sentia tonto e grogue, enjoado e sonolento. Mas permaneceu acordado. Viu quando Sr. Jholes tirou a roupa, viu quando ele se aproximou da cama com passos pesados, sentiu a mão áspera em seu joelho esquerdo, não gostou do toque. Sentiu quando foi virado de bruços, sua cabeça rodou pelo movimento brusco. O homem derramou algo gelado no bumbum de Harry, que não gostou da sensação viscosa ali. Tremeu de medo, o que iria acontecer?

A voz da criança já estava rouca de tanto gritar, quando o homem gemeu mais alto e se retirou de dentro dele, arrastando sangue. Harry desmaiou assim que ele derramou algo quente e gosmento em suas costas, a dor foi demais. Seus pensamentos e sonhos eram de dor, pura dor. Sentia medo, não gostou daquilo, não queria aquilo, queria seus 5 anos de volta, queria voltar a quando era bem cuidado e era feliz, queria ter 5 anos de novo.


Notas Finais


Enfim foi isso... espero que tenham gostado, vou postar uns 6 caps ainda hoje então se divirtam. Caso essa bosta seja excluida de novo desse site, ela esta no Wattpad também. Link aí pra vcs:

https://my.w.tt/OKGLUoZUVbb


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