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História Be a good girl for daddy - T3ddy - A punição do Daddy


Escrita por: Yonguiine

Capítulo 3 - A punição do Daddy


Fanfic / Fanfiction Be a good girl for daddy - T3ddy - A punição do Daddy

Era segunda feira e o final de semana havia acabado.

Eu precisava voltar para Busan senão perderia a aula, mas mamãe não parecia se importar com isso, pois estava deitada em uma espreguiçadeira em frente a piscina.

Ela usava um biquíni azul escuro, o sol estava ótimo para se bronzear, era uma pena eu não ter tempo.

Já eram quase onze e meia da manhã, minhas aulas começavam as uma, eram uma hora de viajem até Busan, eu iria me atrasar com certeza.

E para piorar, eu tinha duas provas muito importantes hoje.

Ajeitei os dois livros em minhas mãos, eu havia acabado de sair da biblioteca. Depois do acontecimento com Daddy, tive que me sentar para me recompor.

Fora muito intenso, eu não esperava por aquilo.

Daddy tinha um gosto tão bom, eu ainda podia sentir em minha boca, era uma sensação maravilhosa.

Depois de vários minutos sentado, apenas repassando tudo o que havia acontecido, me levantei e fui olhar os livros, acabei achando dois maravilhosos.

Eu li um pouco dos dois, mas ainda faltava muito para acabar, por isso os peguei e sai da biblioteca, iria pedir eles emprestados para Daddy depois.

E agora eu estava aqui, na piscina olhando a luz brilhante do sol refletir contra a água azul.

Estava calor e eu realmente cogitava a ideia de colocar um biquíni e ir dar um mergulho na piscina, mas eu precisava voltar para Busan.

De qualquer forma, eu não podia ficar sem camisa na frente de mamãe, minha cintura estava cheia de marcas feitas por Lucas, se MinJi as visse era bem capaz de me deixar no sótão por dois anos.

Resolvi ir perguntar para mamãe que horas nós iríamos voltar para casa, eu tinha certeza que ela iria ser rude comigo, mas eu não tinha escolha.

Respirei fundo para tomar coragem e fui até a espreguiçadeira em que ela estava, parei em frente da cabeça de mamãe, tapando o sol, o que a fez levantar os óculos escuros e me olhar.

- Sai daí desgraçada- Me empurrou para o lado - Não vê que está tapando o sol?

Ela voltou a deitar a cabeça na espreguiçadeira, ignorando minha presença.

- M-mãe - Chamei baixo.

- O que você quer? - Ela era tão rude com as palavras.

- Eu tenho aula hoje.

- E daí? - Mamãe nem se deu ao trabalho de olhar pra mim.

- Eu não posso perder aula, tenho duas provas muito importantes hoje - Falei a verdade, se eu perdesse aquelas provas estaria totalmente ferrada.

- A estrada é por ali - Mamãe apontou para o enorme portão da mansão de Daddy - Você tem pernas, se vire, porque eu não estou nem aí.

Olhei triste para ela, mamãe iria mesmo deixar eu ir sozinha para Busan? A pé?

- Mas...

Tentei protestar,mas ela me ignorou, me dei por vencida, eu realmante teria de ir a pé para Busan, ia saindo de lá, mas a voz de Lucas me interrompeu.

- Não se preocupe Yongui, nos vamos voltar para Busan agora mesmo - Olhei para trás e lá estava ele, usando seu terno preto, não era o mesmo de mais cedo pois os retalhos eram diferentes.

- Mas Lucas- Ouvi mamãe falar surpresa - Achei que iríamos voltar só amanhã.

Agora mamãe estava em pé ao meu lado, ela havia colocado um roupão de seda para cobrir o corpo.

- Yongui não pode perder aula, tenho planos para o futuro dela, preciso que ela termine a escola o quanto antes.

Franzi as sobrancelhas, planos para o meu futuro?

- Planos? - Mamãe estava tão surpresa quanto eu, pela sua voz, posso dizer que até um pouco indignada.

- Sim – Lucas falou como se o assunto estivesse encerrado e olhou pra mim - Vá arrumar suas coisas, seja rápida e já fique arrumada para a escola, vamos direto para lá.

Assenti, estava começando a ir para dentro da mansão quando escutei mamãe falando para Daddy.

- O que você está fazendo? - Sorri de lado ao ouvir seu tom indignado.

- Vá se arrumar também MinJi - Meu sorriso só aumentou com o tom rude de Daddy.

Apenas continuei andando e fui para o quarto em que minhas coisas estavam.

...

Estava acabando de colocar meu uniforme de escola quando bateram na porta. Terminei de vestir minha blusa branca e falei para a pessoa que batia entrar.

Ainda bem que tenho mania de levar meu uniforme escolar comigo sempre quando vou para algum lugar.

Vi Daddy entrar pela porta, fechando-a logo em seguida.

- Já está pronto? - Assenti um pouco corado vendo Lucas me olhar dos pés a cabeça - Esse uniforme estraga a beleza do seu corpo.

Praticamente virei um tomate com o elogio, quero dizer, foi um elogio, certo?

- Você fica tão linda envergonhada - Abaixei a cabeça tentando esconder minha vermelhidão, era vergonhoso ficar tão vermelha com qualquer elogio vindo de Daddy.

- Obrigada - Falei orgulhoso de mim mesmo por não gaguejar.

Daddy soprou uma risada e veio até mim, era tão estranho ficar com o corpo vibrando em expectativa toda vez que ele se aproximava de mim com aquele olhar safado.

- Eu espero que você não se importe se eu mandar o meu motorista te levar para a escola todos dias – Lucas passou os braços pela minha cintura e me puxou contra si, coloquei minhas mãos em seu peito, sentindo seus músculos.

Motorista? Eu nunca tive um motorista, sempre fui para a escola a pé, não demora mais do que meia hora da minha casa até lá.

Olhei para os olhos de Daddy, ele parecia apenas querer me proteger, seus olhos diziam isso, um motorista podia ser um pouco desnecessário, mas se fosse para agradar Lucas, eu aceitaria sem problemas.

- Tudo bem - Sorri para ele, Daddy deu um sorriso tão lindo que eu fiquei orgulhosa por ser a causadora dele.

- Que bom, minha princesa – Lucas me deu um selinho, sorri mais ainda.

Pela primeira vez estávamos agindo como um casal, mesmo que por alguns minutos.

- Daddy - Falei envergonhada por perguntar aquilo - O que quis dizer quando falou que tinha planos para mim?

Eu precisava perguntar, aquela dúvida estava me corroendo por dentro.

- Termine a escola e você descobrirá – Lucas deu um sorriso misterioso, seus olhos praticamente sumiram e eu quase me esqueci do que falávamos.

Assenti um pouco contrariado, teria que aguentar aquela dúvida me corroendo por meses, só espero que seja alguma coisa boa.

- Tudo bem - Respirei fundo sentindo seu perfume, era tão maravilhoso.

- Ótimo – Lucas voltou a sua postura natural de homem sério e intimidante, me deu um último selinho e se separou de mim, senti falta do seu toque - Vamos logo para Busan senão você vai se atrasar.

Daddy, como o cavaleiro que era, pegou minhas malas, que estavam em cima da cama, e saiu do quarto as carregando.

O segui com um sorriso enorme no rosto.

...

- Tenha um bom dia de aula, meu bebê - E lá estava o falso amor de mamãe novamente, eu não entendia porque ela insistia em fingir que gosta de mim quando Daddy está presente.

- Obrigada - Me limitei a responder, afinal, eu ainda tinha educação.

- O motorista estará te esperando assim que você sair - Daddy me olhou por trás das lentes dos seus óculos escuros.

Assenti enquanto ajeitava a alça da minha mochila, nós havíamos passado rapidamente em casa para poder pegar os meus materiais.

Logo Lucas e mamãe já estavam indo para sabe-se lá onde, Daddy fez questão de acelerar o carro, fazendo um barulho alto, automaticamente todos os olhares caíram sobre mim.

Nunca fui de chamar muita atenção, na verdade as pessoas nem sabiam que eu existia, todos aqueles olhares estavam me deixando desconfortável.

Tentei ignorar e fui andando a passos rápidos para dentro da escola, mal passei pelos portões e uma criatura de cabelos loiros se jogou sobre mim.

- Guigui- Taehyung me apertava como se não me visse à anos.

- Oi Fe - O abracei de volta, mas não com tanta força igual ele fazia.

- Eu senti saudades - Ri do drama dele.

- Eu Também, Fe - Me separei do abraço e sorri para ele.

- Porque não respondeu minhas mensagens? - O Moreno fez um bico.

- Eu fiquei sem bateria, me desculpe - Falei a verdade, eu realmente havia ficado sem bateria.

- Tudo bem – Felipe deu de ombros e começou a me puxar em direção aos armários da escola - Nós temos que conversar.

Suspirei ao me lembrar da conversa que eu teria que ter com Fe, eu sabia que teria que abrir os meus mais íntimos sentimentos para ele. Não que eu não confiasse em Felipe, ele é a única pessoa para a qual eu posso falar tudo sobre mim, mas mesmo assim continua sendo muito embaraçoso falar sobre minha situação com Daddy para alguém.

- Pode ser depois? - Perguntei com a voz manhosa, eu realmente não queria ter aquela conversa no meio do corredor da escola.

- Nem pens...

Fe não pode terminar de falar pois alguém gritou no meio do corredor.

- Guigui- Me virei de encontro a voz conhecida, ficando surpresa ao sentir dois pares de braços me apertando.

- Finalmente te achamos - Namjoon falou animado enquanto me soltava.

- A gente te procurou pela escola inteira - Jin me soltou também, ficando ao lado de Nam em seguida.

Sorri para os dois, eu não havia tido a oportunidade de falar com eles quando ainda estava na mansão de Daddy, pois eles já tinham voltado para Busan quando acordei.

- Eu cheguei atrasado hoje - Sorri para o casal animado a minha frente.

- Ah sim - Namjoon iria continuar falando, mas uma tosse obviamente forçada chamou a nossa atenção.

Me virei e encontrei Fe nos olhando com um ciúme perseptivel no olhar.

- Eu ainda estou aqui - O moreno colocou as mãos na cintura, olhando para os dois de um jeito mortal.

- Fe - Pedi desculpas a ele com um biquinho e um olhar.

- Yongui- Naquela hora eu agradeci aos céus por Felp não poder lançar lazers com os olhos, porque se ele pudesse, teria me matado - Quem são?

Engoli em seco, eu havia me esquecido do quanto ciumento Felipe ficava quando eu conversava com outras pessoas e o deixava de lado.

- Fefe - Sorri para ele tentando o fazer ficar mais calmo - Esses são Namjoon e Jin, nos conhecemos na mansão de Dad-Lucas.

Me matei mentalmente por quase ter chamado Lucas de Daddy na frente deles.

- Oi Fe- Namjoon e Jin falaram ao mesmo tempo enquanto acenavam juntos para Felipe.

- Han... - O Moreno deu um pequeno aceno com a cabeça para o casal – Yongui será que podemos convers...

O barulho do sinal interrompeu a fala de Fe e eu suspirei aliviada, eu sabia muito bem o que ele iria falar.

- Depois Fe - Falei rápido o vendo revirar os olhos - Então, qual a sala de vocês?

Voltei meu olhar para o casal, os dois estavam rindo baixinho de algo.

- Nós estudamos na sala 4 - Jin falou apontando para a sala que estava perto de onde estávamos.

- Ah sim, eu e Fe estudamos na sala 11 - Falei por mim e por Felp, já que ele continuava de cara amarrada.

- Podemos nos encontrar no refeitório na hora do intervalo - Jin disse dando pulinhos.

- Tudo bem, nos vemos depois - Peguei no braço de Fe e acenei para o casal, puxando o moreno ciumento para a nossa sala.

...

- Vocês deveriam ter visto a cara que o Jin fez - Nam riu enquanto levava mais uma batata até a boca.

Jin, Nam, Fe e eu estávamos em uma lanchonete que ficava perto da escola, havíamos vindo para cá depois que as aulas acabaram.

Fe não queria vir, mas eu o convenci alegando que ele iria perder as maravilhosas batatinhas que só essa lanchonete fazia, eles tinham um molho secreto.

É claro que Felipe não recusou o convite diante essa hipótese.

Agora nós quatro estávamos aqui, eu tinha pedido para o motorista que Daddy havia mandado me buscar esperar por mim, ele não gostou muito da ideia, mas eu disse que me entenderia com Lucas depois.

Eu só espero que Daddy não fique muito bravo.

- Aquela professora é assustadora - Jin estava contando sobre a bronca que levou da assustadora professora de Biologia, todos os alunos da nossa escola tinham medo dela.

- É mesmo, uma vez ela mandou Fe para a diretoria por ele ter tido uma crise de tosse no meio da explicação dela. - Comecei a rir ao me lembrar daquele dia.

- Eu estava com uma gripe horrível - Fe falou com a boca cheira de batatas, nos fazendo rir mais ainda.

Em poucos minutos com os dois Ffe já havia se soltado, eu havia brigado com ele pelo modo como tratou o casal e até ele admitiu que havia sido um pouco rude demais.

Agora o moreno estava todo soltinho, rindo escandalosamente e sendo o Felipe brincalhão de sempre.

Ele havia tido uma crise de risos ao ouvir que os dois namoravam, foi engraçado e nojento ao mesmo tempo, porque ele estava tomando refrigerante e o líquido acabou saindo por seu nariz. Quando ele se acalmou disse entre lufadas de ar que não conseguia imaginar os dois em uma cama sem morrer de rir.

Eu fiquei confusa então mudei de assunto antes que ele começasse a falar sobre pornografia.

Felipe adorava falar sobre pornografia.

- Então Guigui- Nam disse assim que se acalmou das risadas - Você não nos disse onde o Senhor Olioti te levou naquele dia em que ele foi te buscar na cozinha.

Congelei ao ouvir o que ele havia falado, o que eu diria?

- A-ah - Sorri nervosa, minhas mãos suavam, eu só tinha uma alternativa: fugir daquela conversa - Eu... preciso ir ao banheiro, já voltou.

Não esperei ninguém falar mais nenhuma palavra, me levantei da cadeira em que estava sentado e fui até o banheiro.

Suspirei em alívio assim que tranquei a porta de uma das cabines que haviam no banheiro, eu não estava preparada para ter aquela conversa.

Como Namjoon e Jin reagiriam se soubessem? Será que ficariam com nojo de mim? E se contassem para MinJi?

Balancei a cabeça para aqueles pensamentos irem embora, eu vou contar a eles só quando eu estiver pronta.

Isso.

Destranquei a porta e fui até a pia para lavar as mãos, eu não havia feito nada mas minhas mãos estava um pouco gordurosas por causa das batatinhas.

Assim que terminei de enxugar as mãos ajeitei meus cabelos e fui até a porta do banheiro, voltando para a mesa logo em seguida.

...

Forcei uma tosse para chamar a atenção do motorista.

- Sim? - Ele perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- Como é o seu nome? - Perguntei casual, eu queria puxar assunto já que passaríamos a nos ver todos os dias, gosto de fazer novos amigos e além do mais, o motorista parecia ser um cara legal.

- Jung Hoseok, Senhora - Hoseok, era um belo nome para um belo homem.

- Oh, eu só tenho dezessete anos, me chame de Yongui, por favor - Sorri para o retrovisor do carro, por onde seus olhos me olhavam.

- Tudo bem, Yongui - Ele sorriu de volta, eu já havia simpatizado com ele.

O resto da viajem foi em silêncio, apesar de eu querer conversar mais com Hoseok, ele parecia tão concentrado na estrada que eu não quis interromper o seu momento, vai que ele é daquele tipo de pessoa que não consegue conversar e dirigir ao mesmo tempo.

Fiquei confusa ao ver que não estávamos em minha casa, Hoseok havia parado o carro em frente à uma grande mansão luxuosa, ela era muito maior do que a casa de verão de Daddy.

- Onde estamos, Hoseok? - Perguntei ainda observando o gramado verdinho que cobria todo o chão em frente a mansão.

- Estamos na casa do Senhor Olioti, Yongui- Senti os olhos de Hoseok sobre mim enquanto ele falava - Ele me deu ordens para a trazer para cá depois da escola, mas eu acho que ele deve estar muito bravo agora, pois as suas aulas acabaram a mais de uma hora.

Tirei meus olhos da janela do carro e os dirigi para o retrovisor, olhando para os olhos castanhos de Hoseok.

- Tudo bem, eu me entendo com ele - Minha voz saiu mais trêmula do que eu esperava, não fazia a mínima ideia de como lidar com Daddy irritado, em visto que o conheço a tão pouco tempo.

- Boa sorte - Hoseok riu um pouco, já deveria saber como Lucas era quando estava bravo, eu queria perguntar como eu poderia o acalmar caso ele estivesse muito estressado, mas Hoseok voltou a falar antes - Até amanhã, Yongui.

Sorri para ele e peguei minha mochila.

- Até amanhã, Hoseok - Abri a porta do carro e sai logo em seguida, comecei a caminhar lentamente até a porta da mansão.

Grandes muros com proteção em cima cercavam todo o grande local, na entrada tinha um grande portão de ferro, onde haviam dois seguranças parados com os braços cruzados sobre os peitorais fortes, carregavam expressões firmes e duras em suas faces másculas.

Parei em frente a porta branca da entrada, me perguntando se eu devia bater ou não.

Eu não morava ali, na verdade aquela era a primeira vez que eu colocava os meus pés na mansão de Daddy, onde ele morava.

Resolvi bater, era uma questão de educação, como mamãe gostava de dizer.

Dei três leves batidas sobre a porta e esperei, não demorou muito e Jisan, a simpática governanta de Daddy, abriu a porta para mim, dando um grande sorriso ao me ver.

- Menina Yongui, é um prazer rever você - Sorri com suas palavras e entrei pela porta, onde ela havia me dado um espaço para poder passar.

- Igualmente Jisan - Sorri mais ainda quando ela me abraçou, eu adorava ganhar abraços, ainda mais de uma pessoa tão carinhosa como a governanta de Lucas, a abracei de volta, ficando ali por alguns segundos, aproveitando o cheirinho de biscoitos de gengibre que ela emanava.

- Lucas me avisou que você viria, disse que queria te ver assim que chegasse - Ela disse assim que nos separamos do abraço, enquanto arrumava meus cabelos, que haviam acabado esvoaçando com o vento que fazia la fora.

- Tudo bem - Assenti e a deixei me puxar para onde Daddy estava.

A mansão de Lucas era incrivelmente cinco vezes maior do que a casa de verão, a decoração não era muito diferente, exceto pelos vários quadros pendurados na parede de um corredor pelo qual Jisan me arrastava.

Eram homens e mulheres vestidos elegantemente chiques, todos tinham traços muito parecidos com os de Lucas e eu deduzi que eram seus antepassados.

- Ele esta ai dentro - Jisan parou em frente a uma porta de madeira toda preta, estava fechada, não me permitindo ver o que tinha la dentro - Lucas está um pouco estressado, o que é estranho porque quando ele chegou do trabalho estava com um ótimo humor.

Engoli em seco, Daddy deveria estar bravo por eu ter demorado.

- Boa sorte - Jisan sorriu como se estivesse com dó de mim, aquilo me fez pensar o quando Lucas poderia ser ruim de se lidar quando estava estressado, pois seus funcionários pareciam estar com medo dele.

- Obrigada - Falei incerta, vendo a adorável senhora com cheiro de biscoitos se afastar lentamente de mim, logo sumindo de vista.

Respirei fundo e bati na porta, esperando uma resposta de Lucas.

- Entre - Tremi ao ouvir a voz irritada de Daddy, ele parecia realmente com raiva.

Acho que me fodi.

Girei a maçaneta da porta, a abrindo, e logo eu estava adentrando o que parecia ser o escritório de Daddy, era grande e tinha vários porta-arquivos ao lado de uma grande estante repleta de livros e apostilas de diferentes cores e tamanhos.

Logo ao centro tinha uma grande mesa preta, onde as mãos de Daddy estavam apoiadas enquanto ele analisava um papel com atenção.

Seu seblante era irritado e ele parecia com vontade de atirar aquele papel no chão e pisar em cima.

- Daddy - Chamei baixinho, eu estava com medo de ele explodir de raiva a qualquer momento, e o pior, eu estava com medo dele explodir comigo.

- Onde você estava? - Ele não levantou os olhos do papel enquanto falava, sua voz era fria e controlada.

Era agora que eu iria me foder legal.

- Eu f-fui até uma lanchonete com meu amigo Felipe. Jin e Namjoon também foram - Abaixei a cabeça e fechei os olhos com força, esperando uma reação explosiva vinda dele.

Me surpreendi ao sentir uma mão levantando o meu queixo, abri os olhos na hora, encontrando os olhos de Daddy me olhando com uma expressão nada boa.

- Você o que? - Ele falava lentamente, aproximando mais seu rosto do meu a cada palavra dita, sua mão se fechava cada vez com mais força em meu queixo, me fazendo gemer baixinho por causa da dor.

- Eu fui em uma lanchonete c-com Felipe, Jin e Namjoon - Fiquei assustada quando Daddy soltou meu rosto com força e me puxou pelo braço até a cadeira giratória que ficava atrás de sua grande mesa.

Ele se sentou e me puxou de forma rude para o seu colo, me deixando de bruços sobre suas pernas.

- D-Daddy - Gaguejei assustada, sentindo Lucas passar suas mãos por cima da minha bunda - O que e-está fazendo?

Escutei uma risadinha baixa vinda dele, virei um pouco o rosto para poder olhar para Lucas. Ele olhava para o que parecia ser a minha bunda com uma expressão estranha, algo como malícia e excitação, misturado com algo a mais que eu não consegui identificar.

- Eu vou te ensinar a não sair sem a minha permissão - Daddy levantou sua mão direita um pouco acima de sua cabeça, o que me deixou bastante confusa.

- O que...

Fui interrompida pelo barulho alto de um tapa, logo em seguida outro e outro, me assustei ao sentir uma ardência absurda em todo o meu corpo, principalmente em minha bunda.

Ele estava me batendo?

Daddy levantava sua mão la no alto e a descia com rapidez, batendo em minhas nádegas com força, elas deveriam estar quase roxas agora.

Soluços e gemidos dolorosos saiam do fundo da minha garganta, aquilo era doloroso, mas estranhamente eu não sentia a sensação horrível em meu peito, como quando mamãe me batia. Com Daddy era diferente, aqueles tapas fortes e rudes estavam me deixando excitada de algum jeito, eu só queria que ele não parasse de me bater.

- D-Daddy - Eu não sabia que aquilo era um gemido ou um murmúrio de dor, na verdade não importava, pois eu tinha certeza que Daddy não pararia nem se eu implorasse.

- Nunca mais se atrase assim - Lucas falou alto, acariciando minha bunda por um momento e logo voltando a estapeá-la com força.

- Eu p-prometo - Falei soluçando - Que não v-vou me atrasar outra v-vez.

Eu já havia perdido a conta de quantas vezes Daddy havia batido em minha bunda, estávamos ali a vários minutos e Lucas não parava de bater por nenhum momento.

Sentia o pau duro de Daddy logo abaixo da minha intimidade, que já estava molhada, eu sempre achei que era impossível alguém se excitar sentindo dor, mas eu estava sentindo a prova viva bem ali:

Deitada sobre o colo de Daddy, completamente exitada enquanto ele estapeava a minha bunda.

Me assustei quando Daddy parou de me bater e começou a puxar minha calça para fora do meu corpo, levando minha calçinha preta junto.

O ar frio do escritório bateu contra minhas nádegas feridas e eu gemi, sentindo todo o meu corpo se arrepiar com a sensação.

- Você gosta de apanhar? Hum? - Daddy falou malicioso, dando mais um forte tapa em uma das minhas nádegas.

Soltei um grito, agora com a pele exposta, aquilo estava doendo dez vezes mais e eu tinha certeza que deveria estar muito roxa.

- Hum - Gemi me contorcendo, senti todo o pau de Daddy em baixo de mim, me lembrando do dia em que o tive em minha boca.

- Responda - Ele gritou, me batendo mais quatro vezes, os tapas eram fortes e dolorosos, eu só sabia gritar de dor e prazer.

- S-sim - Mais tapas, dessa vez foi na parte de trás das minhas coxas, logo ficariam roxas também - Eu gosto de apanhar de você, Daddy.

Senti Lucas abrir as minhas pernas, soltando um suspiro forte em seguida, ele estava olhando para as minhas intimidades.

Só para provocar, me contrai com força, ouvindo um gemido sair do fundo de sua garganta.

- Sua putinha - Fechei os olhos ao sentir um de seus dedos rodear minha intimidade.

- D-Daddy - Gemi sôfrega ao que ele passou a esfregar o dedo ali com força, eu queria tanto que ele colocasse o dedo logo.

- Eu deveria te bater mais - Colou apenas a ponta do dedo para dentro, logo me torturando ao tirar de novo, gemi, completamente frustrada - Você é uma princesa tão má, Yongui.

Lucas tirou suas mãos da minha bunda e ergueu somente meu quadril, me deixando completamente empinada sobre o seu colo, praticamente gritei ao sentir algo molhado em minha entrada.

- Oh Daddy - Lucas enfiava e tirava sua língua de mim de um jeito tão gostoso, que eu achei que fosse desmaiar a qualquer momento.

- Hum, você é tão doce - Ele falava em meio as sugadas que dava em minha intimidade, que não parava de se contrair em busca de algo maior - Você enlouquece tanto o Daddy, meu amor.

Meu amor. Ouvir ele falando aquelas coisas estava me deixando completamente maluca, não só de prazer, mas de amor também.

Revirei os olhos de tanto tesão ao sentir seu dedo de volta em minha intimidade, dessa vez ele havia penetrado o dedo todo, foi bem incomodo, mas o prazer era muito maior.

Daddy colocou um segundo dedo, o que me fez gemer mais ainda, seus dedos eram tão ágeis que me faziam delirar com só alguns movimentos.

Senti meu orgasmo vindo e comecei a rebolar de encontro aos dedos de Lucas, os fazendo ir cada vez mais fundo dentro de mim.

- Que entradinha mais gulosa - Daddy falou com a voz rouca, me arrepiando da cabeça aos pés.

- DADDY - Gritei ao sentir ele tocar algo dentro de mim que me fez sentir o triplo do prazer que eu estava sentindo, o que, acredite, era muito para mim aguentar calada - a-ali de novo, p-por favor.

Lucas passou a estocar seus dedos ali repetidamente, eu só gemia pedindo por mais a cada dois segundos, gritando ao que ele levou sua outra mão até o meu clitóris e passou a me estimular.

- Goza pra mim, amor - Lucas falou em meu ouvido, sua voz foi o estopim para mim, era tão excitante.

Com um grito de prazer chamando por seu nome, gozei sobre sua mão, que ainda me estimulava, contraindo minha intimidade com força ao redor de seus dedos.

Eu ainda estava tendo solavancos de prazer quando ouvi uma voz que me fez gelar sobre o colo de Daddy.

- Lucas? Você está ai? Que gemidos são esses ai dentro?



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