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História Be Alright - Fourteenth


Escrita por: BruMollinary

Notas do Autor


OLAAAAAAAAAAAAAA.
Demorei? Se sim desculpa, mas agora eu to aqui.

Boa leitura ♥

Capítulo 14 - Fourteenth


Fanfic / Fanfiction Be Alright - Fourteenth

​Justin Bieber

Só fazem 2 dias que voltamos a turnê, mas eu já sinto falta daquele resort.

Os 3 dias depois do beijo entre Cassie e eu foram uns dos melhores days off que já tive. Eu ainda não podia beijá-la sempre que quisesse, pois estávamos tentando manter isso em segredo, mas isso não me impedia de puxar ela para os cantos do resort, descobrimos muitos lugares escondidos.

Agora no ônibus da turnê fica mais complicado. Nós quase nunca estamos sozinhos, apenas quando eu me tranco com ela no meu quarto, mas Cassie raramente deixa isso acontecer. Ela diz que as pessoas podem desconfiar e ela quer manter em segredo. Eu, como um idiota, aceito em silencio porque não quero que ela acabe com o que temos.

Essa amizade colorida é provavelmente o máximo que eu vou conseguir com a Cassie, e mesmo que eu queira muito mais, eu não vou me arriscar a ficar sem nada. Por isso ela não pode nem desconfiar dos meus sentimentos. Isso ainda é novo pra mim e eu to aprendendo a lidar com isso, mas não posso deixar ela descobrir. 

Ouvi duas batidas na porta e gritei que poderia entrar. A porta se abriu revelando Cassie do outro lado. Ela me olhou com um sorriso no rosto e eu retribui.

— Oi – ele disse fechando a porta atrás de si.

— Oi – respondi a observando se aproximar.

— Ta tudo bem? Você ta um tempão ai no quarto – ela perguntou.

— Apenas pensando na vida.

— Hm. A gente vai parar pra comer, você não vai descer do ônibus?

— Eu prefiro ficar aqui e você podia ficar também né – falei acariciando a sua mão.

— Eu to realmente com fome.

— Tudo bem – respondi desanimado.

Senti o ônibus parar e ela disse que iria descer pra comer e me perguntou se eu queria alguma coisa. Disse pra ela trazer qualquer coisa e ela me dei um beijo rápido saindo do quarto.

Fiquei ali com a TV ligada afundado em pensamentos sobre Cassie. Mais especificamente sobre Cassie e eu. Ela tem uma atração por mim e isso não da pra negar, caso contrario ela nem estaria nessa amizade colorida. Mas eu fico me perguntando se algum dia ela poderia gostar de mim do jeito que eu gosto dela.

Eu não sei quando, como ou porque esse sentimento se despertou dentro de mim, mas eu sei que ele é forte. Mais forte do que eu gostaria que fosse.

Meu pensamento foi interrompido pelo barulho da porta se abrindo. Cassie entrou com duas sacolas na mão e me olhou com um sorriso sapeca.

— Pensei que estava com fome – falei a observando fechar a porta atrás de si.

— Eu estou, por isso trouxe comida pra nós dois.

Ela colocou as sacolas em cima do criado mudo e se sentou na cama de frente pra mim com um sorrisinho que não mostrava os dentes.

— E a gente não vai comer? – perguntei.

— Vamos, mas... – fez uma pausa – o pessoal ainda vai demorar um pouco e eu achei que a gente poderia aproveitar enquan...

Nem deixei ela terminar a frase. Apenas a puxei pra mais perto e colei nossos lábios. Ela se assustou um pouco, mas não demorou a ceder o beijo. Beijar Cassie era uma das sensações mais gostosas. A cada beijo que a gente dava parecia ser melhor que o anterior.

O beijo foi ficando cada vez mais quente. Puxei uma de suas pernas e a sentei no meu colo com uma perna de cada lado. O ar já se fazia necessário, mas eu não queria parar de beijá-la. Deslizei minhas mãos pelas suas pernas e parei na sua bunda dando um apertão que fez com que ela soltasse um gemido baixo e abafado. Isso foi o suficiente pra que eu ficasse com mais vontade ainda.

Desci os beijos para o seu pescoço enquanto invertia as posições deixando ela deitada por baixo de mim. Cassie era gostosa, muito gostosa e qualquer homem na minha situação ia querer transar com ela. Eu queria transar com ela. Queira isso mais que tudo naquele momento, já podia sentir meu penis endurecer enquanto ela aranhava as minhas costas e soltava pequenos gemidinhos no meu ouvido.

— Você me deixa louco – falei segundos antes de voltar a beijá-la.

O quarto parecia esta em chamas e era sempre assim quando a gente ficava. A tensão sexual entre nós dois era enorme. Eu pressionei minha intimidade na sua pra que ela percebesse o quão duro eu já estava. Esse era o momento em que ela normalmente dizia que deveríamos parar, mas em vez disso ela puxou minha camisa e a tirou.

Eu não estava acreditando no que estava prestes a acontecer. Passei a minha mão pela sua barriga levantando sua blusa, quando ela já estava na altura dos seus seios ouvimos vozes do lado de fora e uma batida na porta.

— Justin, a Cassie esta ai com você? – John perguntou do lado de fora.

Nós levantamos apresados e eu coloquei a minha camisa o mais rápido que pude pensando em alguma desculpa pra da, mas Cassie foi mais rápida.

— Oi John, estou sim – ela disse um pouco alto e se virou pra mim.

— Porque a porta esta trancada? – ele perguntou.

— Liga o videogame – ela disse baixo e foi ate a porta enquanto eu colocava um jogo qualquer.

— Sabe como o Justin é né? Ele tem essa mania de trancar a porta e acabou trancando quando voltou do banheiro – ela disse abrindo a porta

John olhou desconfiado para Cassie e depois virou seu olhar pra mim. Eu estava embaixo das cobertas pra esconder minha ereção e com o controle de videogame na mão.

— Vocês não comeram? – ele disse apontando pras sacolas – você disse que estavam morrendo de fome.

Cassie abriu a boca algumas vezes, mas nada saiu então eu resolvi falar.

— É, nós estamos. Mas quando a Cassie chegou eu estava no meio de uma partida e ela quis jogar também antes de comer e quando a gente viu já tinha perdido a noção do tempo. 

— Então vocês estavam aqui a mais de meia hora trancados jogando videogame? – ele perguntou desconfiado.

— O que mais estaríamos fazendo? – Cassie perguntou.

— Não sei – ele disse – bom, então comam agora. Já vamos pegar a estrada.

Ele disse e saiu do quarto. Não parecia nem um pouco convencido com a historia que contamos, mas não fez mais nenhum questionamento.

— Essa foi por pouco – Cassie disse se jogando na cama – temos que tomar mais cuidado.

— Porque ninguém pode saber que estamos ficando? – perguntei sem nem pensar.

Cassie me olhou com o cenho franzido por uns segundo.

— Como assim por que? – ela disse – Quer dizer, não estamos juntos ou algo do tipo não é?

Ela me olhou nos olhos. Parecia curiosa com a resposta e o que eu queria falar era que se ela quisesse nós estaríamos juntos sim, mas em vez disso eu falei o contrario.

— Não, claro que não. Somos apenas amigos que se pegam as vezes. Você esta certa, não tem porque ninguém saber.

Ela abaixou a cabeça e concordou com o que eu disse. O silencio tomou conta do local e dessa vez não era um silencio confortador. Era um silencio ensurdecedor.

— Vamos comer? – perguntei tentando mudar o clima do ambiente.

 

***

 

Mais tarde naquela noite Cassie me mandou uma mensagem perguntando se eu ainda tinha maconha. Eu resolvi nem abrir a mensagem pra não ter que responder. Tranquei a porta do meu quarto e fiquei deitado. Algum tempo depois ouvi as batidas dela na porta e a vi tentando abri-la sem sucesso. Cassie chamou meu nome baixinho algumas vezes, mas eu fiquei na minha pra que ela achasse que eu estava dormindo.

Eu não gostei nem um pouco de ignorar a Cassie, mas a verdade é que eu não quero dar maconha a ela, mas também não quero lhe dizer não.

Durante o pequeno período de férias no Resort nós dois fumamos bastante, não era novidade pra mim, nem pra ela. Desde a festa no inicio da turnê, Cassie e eu fumamos um baseado ou outro juntos, mas no resort devo admitir que passamos um pouco da conta.

Eu fiz isso por estar de férias e não ter nenhuma grande preocupação. Achei que esse era o motivo de Cassie estar exagerando comigo, apenas pra curtir as férias e esquecer um pouco os problemas, depois tudo voltaria ao normal. O problema é que só estamos na terceira noite de volta a turnê e ela já me chamou pra fumar umas 5 vezes.

Eu não sei como dizer a ela pra não exagerar tanto, mas eu preciso achar uma maneira. Eu não sei como ela vai reagir a isso, mas do jeito que Cassie é imprevisível não tem como saber. Talvez ela leve na boa e diminua ou talvez ela fique com raiva e pare de falar comigo. Quando se trata da Cassie, tudo é possível. Mas levando em consideração tudo que rolou com ela, o padrasto e a irmã no inicio das férias eu acredito que a segunda opção é a mais provável. Ela esta mal desde então e tenta aliviar isso fumando.

Eu já tive uma fase assim. Onde a minha vida não estava da forma que eu gostaria, a pressão em cima de mim era tanta que acabei exagerando demais no baseado, mas eu tive pessoas que me ajudaram a sair dessa e eu preciso ser essa pessoa para a Cassie. Preciso falar com ela o mais rápido possível. 

Acabei pegando no sono em meio a tantos pensamentos. Quando acordei percebi que o ônibus estava parado. Cocei os olhos e sai de la sem encontrar ninguém ali dentro. Voltei pro quarto procurando pelo meu celular e vi que tinha mensagem do Scooter.

“Justin, tentamos te acordar de todas as formas, mas sua porta esta trancada. Quando acordar me liga.”

Antes de ligar tomei um banho e fiz minha higiene. Depois disso um segurança veio me buscar e eu fui ensaiar com os bailarinos. Mandei varias mensagens pra Cassie, mas ela não respondeu a nenhuma.

 

Quando já estava próximo ao horário do show eu estava muito preocupado com a Cassie. Ninguém sabia onde ela estava e eu não conseguia falar com o John. Scooter disse que ele tinha saído, mas chegava antes do show e que Cassie provavelmente estava com ele, mas eu sentia que tinha algo errado.

Resolvi dar uma volta pelos bastidores pra esfriar a cabeça enquanto ligava mais uma vez pra Cassie sem sucesso. Ouvi algumas risadas e quando me virei ela estava vindo na minha direção junto com um garoto, nenhum deles tinha me visto ainda,

— Cassie – gritei chamando sua atenção.

— Oi Justin – ela disse sorrindo. Correu de forma engraçada e me abraçou – esse é o Connor, conhece ele? - ela disse apontando para o garoto que vinha atras dela. 

Olhei para o rapaz e então me lembrei, ele era um dos fotógrafos do John. Mas o que ele estava fazendo com a Cassie em vez de trabalhar?

— E ai Justin – ele disse e virou pra ela – eu tenho que arrumar minhas coisas, a gente se vê depois Cassie – ele deu um beijo no canto da boca dela e saiu.

Eu senti cada parte do meu corpo tencionar e minha vontade era de socar aquele babaca. Cassie estava claramente chapada e ele não parecia estar tão mal.

— Onde você estava com esse cara? – perguntei.

— A gente estava se divertindo – ela disse e começou a rir.

— Se divertindo? Você deveria estar trabalhando e ele também. Olha o seu estado.

— Não tem nada demais no meu estado, Justin – ela disse um pouco mais seria.

— Vem, vou te levar pro hotel – falei a puxando pelo braço, mas ela me parou.

— Eu não vou pro hotel, eu quero ficar aqui – ela falou e fez bico.

— Você vai pro hotel, vai tomar um banho e dormir. Amanha nós dois vamos ter uma conversa seria. Vem, ninguém pode te ver nesse estado, principalmente o John - tentei puxa-la novamente, mas ela me impediu.

— Não, Justin. Eu quero ficar - ela fez bico. Respirei fundo e a olhei no fundo dos olhos que estavam pequenininhos e vermelhos.

— Não aja feito uma criança, Cassie. Faz o que eu disse e amanha conversamos.

— Mas eu quero ficar aqui - ela soou como uma criança mimada.

— Não da Cassie - falei novamente.

— Eu posso esperar no seu camarim então e ir embora com você – ela falou se aproximando de mim.

Essa não me pareceu uma ma ideia. Na verdade era ate melhor que a ideia original, assim eu mesmo poderia cuidar dela e garantir que chegasse bem no hotel e descansasse até essa onda passar.

Levei ela até o meu camarim e já me avisaram que faltava pouco tempo pra subir o palco. Pedi um milhão de vezes a Cassie que não saísse dali. Ela poderia ouvir o show, comer um pouco e até dormir no sofá se quisesse. Ela me garantiu que ficaria ali e eu acreditei.

Fiz o show inteiro com o pensamento nela. Eu não via a hora de acabar e ir ver como ela estava. Assim que terminou a ultima musica fiz o caminho até o camarim, o problema é que fui parado diversas vezes. Algumas pessoas famosas estavam nos bastidores e eu tive que ser simpático com eles por alguns minutos antes de conseguir chegar no camarim.

Assim que abri a porta e não vi Cassie ali meu coração acelerou. Procurei por todo o lugar daquele cômodo e não a encontrei. Sai perguntando para todo até chegar no John.

— Ela saiu com o Connor, ele disse que iriam em uma festa - ele disse enquanto arrumava suas lentes, sem da muita importância, afinal Cassie sempre saia depois dos show, mas comigo. 

— E você pode me da o telefone dele? Cassie deve ter esquecido o dela.

— Você também vai nessa festa? – ele perguntou desconfiado e eu menti.

— É, eu combinei de encontrar eles lá, mas esqueci de pegar o endereço.

John assentiu e me passou o numero de Connor. Disquei e fui saindo de perto, logo ele atendeu.

— Alo – ele disse do outro lado da linha.

— Cade a Cassie? - fui direto.

— Justin? – ouvi uma tosse no fundo seguida por uma risada que eu logo reconheci.

— Pra onde você esta levando ela?

— Estamos indo em uma festa, Justin. Não se preocupe, eu cuido dela.

— Cuida enchendo ela de maconha né? Você não viu o estado que ela estava?

— Ela parecia ótima pra mim.

— Me fala onde vocês estão agora – exigi.

— Tenho que desligar, nós chegamos agora na festa, Justin. Eu vou te mando o endereço por mensagem e se você quiser aparece aqui. Você vai ver com seus próprios olhos que ela esta bem – ele respondeu e desligou.

Eu estava puto, morrendo de raiva. Soquei o sofá a minha frente e fui pro banheiro. Tomei um banho rápido, troquei de roupa e vi a mensagem de Connor com o endereço. Chamei o segurança e pedi que ele me levasse até lá. 

 


Notas Finais


Quem acha que vai da merda
O que vocês acham que vai acontecer?

Me contei o que estão achando da historia.
Beijinhos ♥


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