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História Be Alright - Twenty-fiveth


Escrita por: BruMollinary

Notas do Autor


Ola mores
Desculpa a demora, estou com alguns problemas pra fechar novamente o cronograma já que eu meio que sai dele rs
Mas enfim, espero que gostem.

Capítulo 25 - Twenty-fiveth


Fanfic / Fanfiction Be Alright - Twenty-fiveth

Cassie Miller 

Saber que estaria perto do Justin e estar de fato perto dele são duas coisas completamente diferentes. Eu sabia que não estava preparada pra isso, mas eu não imaginava que ele mexeria dessa forma comigo. Sentir o perfume dele, ouvir sua voz no meu ouvido e sentir o seu toque no meu corpo fez com que cada pelo meu se arrepiasse e o meu coração batesse mais forte do que nunca. Cheguei a me questionar se o Justin conseguia ouvi-lo.  

Quando a música acabou eu percebi que ele iria querer conversar e eu não conseguiria lidar com isso então apenas falei que precisava ir e sai de perto dele o mais rápido que consegui indo até o Miles, que nos observava de longe.  

— Você pode me tirar daqui? - falei sentindo meus olhos se encherem de água. 

Miles olhou para o Justin travando a maxilar e me puxou até a saída. Passamos pelo painel onde os paparazzi estavam aguardando algum famoso sair atrás da grade e seguimos até perto da calçada.  

— O que aquele babaca fez? - ele perguntou se virando pra mim e fez carinho na minha bochecha. 

— Ele não fez nada, a gente só dançou - respondi com a voz mais valha do que eu gostaria.  

— Eu vou pegar o caro e te tirar daqui – ele me deu um selinho rápido e foi buscar o carro.  

Consegui segurar as minhas lagrimas. Eu nem ao menos sabia o porquê daquela vontade enorme de chorar. Eu estava tão distraída revivendo a dança que tive com Justin não percebi uma agitação dos paparazzi até ouvir a voz dele atrás de mim.  

— Cassie? 

Me virei e encontrei aqueles olhos cor de mel me encarando. Os flashs eram disparados em nós dois e todos gritavam pela atenção do Justin, mas tudo que eu conseguia prestar atenção era naquele par de olhos.   

— Ta fazendo o que aqui? - Perguntei e minha voz quase não saiu. 

— A gente precisa conversar, sobre a sua mensagem – ele disse se aproximando mais de mim.  

O desespero começou a tomar conta de mim. Ele queria conversar, mas eu não. Eu não queria falar sobre isso nunca. Esse foi o momento mais humilhante de toda a minha vida. Eu me declarei para o Justin e ele percebeu que o que sentia por mim era apenas atração, então foi atrás da Sofia. Eu já tinha percebido isso, não sou burra, mas não queria ouvir isso da boca dele, doeria muito mais.  

—Eu não quero conversar sobre isso - falei apressadamente.  

— Mas eu tenho que te explicar.... 

— Não Justin - falei um pouco mais alto o interrompendo – eu não me importo com o que você quer explicar, o que quer que tenha acontecido já foi a muito tempo, eu to com o Miles agora e estou muito bem assim – olhei para o lado e vi o carro parando – eu tenho que ir – falei pro Justin e caminhei o mais rápido que consegui até lá.  

Assim que entrei Miles deu a partida e em poucos minutos estávamos longe dali. Fomos em silencio o caminho inteiro e eu agradeci por isso. Não queria conversar com ninguém agora, eu precisava ficar sozinha. 

— Você quer que eu suba com você? - Miles perguntou assim que o carro parou em frente ao dormitório e eu neguei com a cabeça - nos vemos amanhã?  

— Não, eu quero ficar sozinha amanhã.

— Tem certeza? A gente pode sair pra você se distrair e esquecer seja lá o que aquele cara tenha feito. 

— Isso não tem nada a ver com o Justin. Eu só quero ficar sozinha amanhã. 

Ele pareceu não acreditar muito, mas era verdade. Me despedi dele e subi até o meu quarto. Mel não estava lá, ainda não tinha voltado do seu encontro. Tomei um banho e me deitei. 

Amanha se completariam 11 anos da morte do meu pai. E por mais que eu já tivesse passado por esse dia 10 vezes, a cada ano a dor aumentava um pouco mais. Já era 'tradição' eu ficar sozinha nessa data. A única vez que isso não aconteceu foi no ano passado, logo depois que eu conheci o Justin. E la estavam meus pensamentos nele novamente. Tentei ignorar e dormir, mas era difícil. 

Quando ouvi o barulho da porta se abrindo e a Mel chegando, fiquei quieta fingindo dormir. Eu não queria conversar com ninguém. Ela tomou um banho e também se deitou. Eu consegui tirar alguns cochilos entre lagrimas que caiam, mas não dormi mais que trinta minutos.  

Quando vi que o sol já estava prestes a nascer resolvi ir para o telhado. Eu queria passar o dia completamente sozinha e sem falar com ninguém. Sai com cuidado pra não acordar a Mel e subi de pijama mesmo sem levar nada além da chave. 

Arrumei as cobertas e travesseiros e fiquei ali sentada observando o sol nascer e admirando os prédios da cidade. Nova York é realmente muito linda.  

O tempo foi passando, algumas horas eu acho. E eu só conseguia chorar. Chorava de saudade do meu pai. Chorava de saudade do Justin. Chorava por estar sozinha, mesmo que essa tivesse sido uma ideia minha.  

Eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem ouvi o barulho da porta se abrindo, apenas senti que alguém se sentou ao meu lado. Eu estava com os braços apoiados no joelho e a cabeça abaixada, por isso não consegui ver quem era. Levantei o meu olhar e paralisei quando vi o Justin ali. Meu olhar de surpresa logo deu lugar a um de tristeza. 

— Eu sei princesa – ele disse me puxando pra um abraço. 

Não consegui pensar em mais nada. Eu sabia que o Justin era a única pessoa capaz de aliviar um pouquinho a dor que eu sentia nesse dia. E ele, além do John, era a única pessoa que sabia que dia era hoje. Fiquei chorando abraçada nele por alguns minutos, até que consegui parar e me afastei um pouco. 

— Como você sabia que eu estava aqui? - perguntei baixinho 

— Imaginei que ia querer ficar sozinha e que não tinha contado sobre hoje a ninguém – ele disse e um sorriso escapou dos meus lábios. Justin ainda me conhece muito bem – mas você sabe que eu não vou deixar isso acontecer né?  

— E o que você tem em mente?  

— Eu sei que seu aniversário foi a algumas semanas e eu realmente queria comemorar com você - ele disse meio sem graça - então eu preparei um dia cheio de surpresas pra você - um sorriso enorme invadiu o meu rosto e eu não consegui esconde-lo – vou considerar esse sorriso como um sim. Agora vamos descer pra você tomar um banho, tirar essa carinha de choro e colocar uma roupa que não seja um pijama – ele disse e eu ri.  

Nós descemos juntos e por sorte a Mel não estava no quarto. Eu não estava nem um pouco a fim de explicar o porque de ter dispensado o irmão dela e agora estar saindo com o Justin.  

Tomei um banho um pouco demorado pra tentar tirar a cara de choro. Coloquei uma roupa simples, jeans, regata e all star. Passei maquiagem pra disfarçar um pouco e estava pronta. Olhei para o Justin que esperava pacientemente sentado na cama e ele sorriu.  

— Podemos ir? - perguntou e eu assenti.  

Descemos e um carro preto já nos esperava. Tentei fazer o Justin me contar onde iriamos o caminho todo, mas ele apenas falava que eu já iria descobrir. Paramos em frente a um restaurante e logo que saímos alguns paparazzi tiraram fotos nossa, mas os flashs cessaram assim que entramos no local que era totalmente fechado. 

— Vamos tomar um brunch antes de qualquer coisa, vem – Justin disse e segurou a minha mão me levando até a mesa.  

O lugar era muito lindo. Tinha uma decoração dos anos 60 e era todo em tons pasteis. Nos sentamos em uma daquelas mesas com sofás e logo um garçom nos trouxe o cardápio. 

— Não estou com muita fome Justin – falei fechando o cardápio e colocando em cima da mesa. 

— Sem essa, deixa que eu peço pra você.  

Ele chamou o garçom e pediu varias coisas diferentes pra gente e eu achei que não conseguiríamos comer. O garçom se retirou e ele me olhou com um sorriso de lado. 

— Como está a faculdade? Tudo o que você sempre sonhou? 

— Esta incrível. A cada dia que passa eu tenho mais certeza de que é isso que eu quero fazer pro resto da minha vida. 

— Essa é uma ótima sensação. 

— Sim e também... Eu não sei explicar, mas eu me sinto mais próxima do meu pai, sabe? Estudando a mesma coisa que ele, seguindo os seus passos. Não sei. 

— Eu entendi. Isso é ótimo. Ele sempre vai estar com você, vocês estão conectados pra sempre e é muito bom que você o sinta assim pertinho de ti – ele disse e eu sorri de lado pensando nas suas palavras. 

As comidas começaram a chegar e nós fomos comendo e conversando sobre qualquer besteira, estava tudo muito gostoso e eu até me esqueci da magoa que estava sentindo pelo Justin. Ele me fazia bem só por estar ali e eu não tinha como negar isso. 

— Como foi trabalhar com o Ryan? Ele é um péssimo chefe? - Justin brincou e eu ri. 

— O Ry é ótimo. Nos aproximamos bastante trabalhando junto e ele não é ruim como chefe – falei e Justin riu – essa foi uma oportunidade incrível e eu sou muito grata a ele por isso. Espero poder trabalhar mais vezes com ele. 

— Que bom, o Ry é mesmo uma pessoa incrível - ele disse e eu assenti. O silencio tomou conta e nós dois ficamos nos encarando. A expressão dele mudou e eu não soube dizer o que era – Cassie, eu queria falar com você sobre... 

— Não Justin por favor – o cortei – eu aceitei sair com você, mas se a gente for falar disso eu volto pro meu dormitório agora mesmo. 

— Não, não. Me desculpe. Não ta mais aqui quem falou – ele disse e eu assenti, porem o clima ficou um pouco estranho depois disso - você quer comer mais alguma coisa? - ele perguntou tentando desviar o assunto.  

— Eu não aguento mais nada – falei rindo e ele me acompanhou. 

— Vamos pro próximo destino então.  

Justin pediu a conta e pagou tudo. Voltamos pro carro e seguimos novamente para um destino desconhecido por mim. Ele insistia que deveria ser surpresa todos os lugares que me levaria e como eu não conhecia muito bem Nova York, não sabia onde estávamos indo.  Parei de tentar descobri ou de prestar atenção no caminho. Me concentrei no meu celular e as vezes conversava com o Justin.  

Quando o carro parou eu olhei pela janela e logo reconheci o lugar. Era o Luna Park, eu sempre tive vontade de vim aqui, mas nunca dava tempo ou tinha companhia. Eu era completamente apaixonada por parques de diversão e esse era sem duvida um dos que eu mais tinha vontade de conhecer. 

— Não acredito. 

— Pode acreditar, vamos? - assenti e saímos do carro. 

O lugar estava um pouco cheio e quando as pessoas começaram a ver o Justin ali um grupo de pessoas começou a nos seguir. Só então percebi que haviam 4 seguranças com a gente. Entramos no parque e Justin me perguntou em qual brinquedo eu queria ir primeiro. Eram tantas opções incríveis que eu não soube escolher. 

— Vamos nesse que esta mais perto então - Justin disse me puxando. 

Nós passamos a tarde andando em todos os brinquedos e eu nunca me diverti tanto. Justin e eu sempre furávamos a fila por ele ser ele, então não perdíamos tempo esperando. Vez ou outra ele parava pra tirar foto com as fãs e a maioria pedia que eu tirasse também.  

— Chegou a hora dos brinquedos mais radicais – ele disse com um sorriso no rosto – qual nós vamos primeiro? 

— Slingshot  depois Thunderbolt porque eu sou louca pra ir nos dois. 

— Ta bom, vamos. 

(link do vídeo do brinquedo nas notas finais pra vocês terem uma noção melhor) 

Seguimos até o primeiro e assim como todas as outras vezes passamos da frente das pessoas que estavam na fila. O funcionário nos prendeu nas nossas cadeiras no Slingshot e se retirou. Eu estava com um frio enorme na barriga, mas muito empolgada. O brinquedo foi se abaixando aos pouquinho e logo depois fomos arremessados para o alto. Eu dei um grito e Justin apenas ria. Comecei a rir também e toda vez que virávamos de cabeça pra baixo meu ataque de risos aumentava, foi uma sensação única.  

Depois nós fomos até o Thunderbolt. Eu sou apaixonada por montanhas russas e essa era com certeza uma das que eu mais queria ir. Nos sentamos nos primeiros bancos e o percurso não demorou muito. Eu gritei na maior parte do tempo e Justin também deu uns gritinhos. Apesar do medo que senti essa foi uma das melhores experiências da minha vida. 

— Meu Deus eu quero ir de novo – Justin disse empolgado. 

— Eu também, vamos? - perguntei e ele assentiu sorrindo. 

E lá fomos nós mais uma vez naquele brinquedo. Depois disso resolvemos ir nos outros. O sol já  tinha se posta e estava esquecendo. Eu comecei a sentir fome e sugeri ao Justin que fossemos em uma das barraquinhas comer, mas ele disse que jantaríamos em um lugar especial então nós voltamos pro carro.  

O caminho de volta pra Manhattan não foi muito demorado, talvez porque Justin e eu tenhamos voltado o percurso inteiro comentando sobre todos os brinquedos que fomos. Paramos em frente ao prédio Empire State Building e eu não entendi porque estávamos ali.  

— A gente vai subir? Não íamos comer? - perguntei confusa. 

— Vamos ir la em cima e depois nós vamos comer. 

Eu estava com fome, mas não iria perder a chance de subir lá. Eu já estou aqui a mais de 6 meses e nunca tinha conseguido ir por falta de tempo ou pela fila que sempre era muito cheia. Estranhei o fato do local estar vazio, mas não falei nada.  

Pegamos o elevador e subimos até o ultimo andar. Quando as portas se abriram e eu dei alguns passos levei um susto com o que vi. O lugar estava todo decorado com velas, o chão estava repleto de pétalas vermelhas e no centro havia uma mesa de jantar para duas pessoas.  

— Nós vamos jantar aqui? - perguntei e Justin assentiu - Você fez tudo isso pra mim? Você fechou o Empire State pra nós jantarmos? - falei sem acreditar no que estava acontecendo. 

— Eu faria qualquer coisa por você - ele disse com um sorriso que fez as minhas pernas bambearem. 

 


Notas Finais


Awn, que fofo né gente?
Comentem o que estão achando, é importante pra mim <3

Deem uma olhadinhas nas minhas outras fanfics, eu ficaria muito feliz em ter vocês lá ♥

Luna park: https://i.ytimg.com/vi/WWkTNIk3sN8/maxresdefault.jpg
Slingshot: https://www.youtube.com/watch?v=bXxAX97SuFo
Thunderbolt: https://www.youtube.com/watch?v=tuaWr6TgmhA


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